Tuesday, November 27, 2007
Da série conversas bizarras - fiscal da SET para transeunte quando reclamaram de carros sobre o passeio: “o que você quer que eu faça? que mande rebocar?”
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Mais conversas bizarras - ao telefone, uma atendenter de salão de beleza para uma pessoa em busca de informações: “olhe, nós não temos interesse em cliente novo não”.
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Honestidade - Consumidor esqueceu compras de outra loja na Riachuelo do Shopping Salvador. Foi procurar, estava lá, devidamente guardado e foi devidamente devolvido.
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Casamento, hora e meio de atraso na chegada da noiva, mais um tanto de demora na cerimônia. Um convidado segreda para o outro: “espero que no próximo casamento ela chegue no horário”.
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Encontro de peruas, uma abraça a outra na maior fechação, quando a outra nota que um chumaço generoso do cabelo falso da amiga ficou na mão. Mico!!!
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Sobre o assunto, gargalhadas sonoras numa mesa de bar e um dos rapazes presentes pediu a moça premiada com a mecha da amiga: me arranje para eu fazer um bigode de chinês.
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O professor de dança Roberto está agitando o aulão de seu grupo de dança, Suingue Raça, no bar Pra Começar. Na pauta, encontro de alunos de mais de 30 academias da cidade. No dia 8 próximo.
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Esse aulão, segundo explicou Roberto, pretende fortalecer a dança baiana. É algo comum no sudeste do pais e vai acontecer durante todo o verão.
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Falando em verão, o calor insuportável que tem feito na cidade já diz tudo: o verão chegou mais cedo e antes, mesmo, da trovoada de Santa Barbara chegar.
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Verão na porta e a yoga vai as ruas. O Espaço Mahatma Gandhi já está agendando aulas de hatha yoga em plena praia. Informações pelo telefone 3248-7533.
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E a festa do Bahia? Ninguem merecia um acidente daquele. Nem o time, nem os torcedores mortos e suas familias, nem a Bahia. Que os governantes tomem providências urgentes.
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Mudanças no mundo da estética: as meninas do Victoria Five está de mudança da Av. Paulo VI para a rua das Rosas. Mais espaço e mais estacionamento são os principais motivos.
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E os sequilhos da Blu K, heim? Além da coleção de roupas sempre renovada e com todas as numerações, é mais um motivo para ir visitar a loja do Shopping Salvador.
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Aliás, a Blu K é uma das poucas lojas que se preocupam em ter uma modelagem real voltada para qualquer pessoa e não apenas para modelos anoréxicas.
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Falando em moda, correm boatos por ai sobre uma famosa modelo brasileira. Ela estaria anorexica, magra demais e mais feia do que nunca. Só a Globo não mostra isso.
Saturday, November 17, 2007
Tá dando onda - Desenho ou documentário?
Fatima Dannemann
* De uns tempos para cá, os melhores filmes em cartaz na cidade têm sido os filmes de animação. A computação gráfica permitiu desenhos mais realísticos e como o filão agrada a gregões e troianinhos, os filmes têm ido além das férias escolares e se alternam nos cinemas o ano inteiro. O mais recente, é o bem bolado Tá Dando Onda, investida da Sony Pictures no setor que traz de novo a linguagem usada.
* Nada de narrativa linear, de bichinhos fofos cantando musiquinhas engraçadinhas ou até revisitando clássicos pop como aconteceu em happy feet com a bela Somebody to Love, do Queen, cantada por um coral de pinguins. Em Tá Dando Onda, a estrutura é de documentário com os pinguins - aves são sempre engraçadas e pinguins vêm fazendo sucesso desde sua aparição em Madagascar - dando entrevista sobre surf.
* O filme é “massa” mas é mais voltado para o público adolescente e jovem. Em meio a flashes backs com imagens em sépia ou tremidas, como filmes antigos, em meio a entrevistas - uma das quais com a mãe do personagem principal que sempre aparece na cozinha tratando peixe - acontece a história de Cadu que tem como ídolo um antigo surfista e sai da Antartida diretamente para os mares tropicais onde disputará o grande prêmio do esporte.
* Claro que os personagens “classicos” de todo filme que se preze estão presentes: o amigo meio bobo (um frango, por sinal engraçadissimo), alguem mais velho, mais experiente que ajuda o heroi, o vilão invejoso, a mocinha bonitinha. Mas o que torna Tá dando onda especial é o ar “realístico” que a linguagem de documentário deu ao filme. Ah, não é nenhum campeão de audiência, mas agrada em cheio. E além desses ingredientes, uma trilha sonora bem gostosinha embalam o espectador. Bom programa pro feriadão.
Finalmente a prefeitura se lembrou de pintar a faixa de pedestres em frente a casa das tias de João Henrique Carneiro, na Paulo VI.
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Agora só faltam os motoristas reaprenderem a respeitar o sinal. Até carros de empresas invadem e param na faixa na maior sem-cerimonia.
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Já começou a corrida pelos presentes de Natal. Pelo menos na TV, a campanha publicitária está a mil por hora.
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Este ano, reveillon e carnaval são no mesmo mes com diferença de menos de 30 dias. Os agentes de viagem estão enlouquecidos…
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Falando em viagens, turistas mais experientes que cansaram da mesmice têm uma novidade, uma expedição pelo Deserto do Saara, no Niger.
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Sem hotéis de cinco estrelas, com hospedagem em tenda e banhos racionados, esta viagem é anunciada como uma experiencia única e iniciática.
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Enquanto isso, os que preferem não se arriscar batalham um convite para uma festinha local. Preços salgados: 100 pila sem direito a nada no reveillon mais baratinho da cidade.
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Obvio da Rede Globo: programa ensina o que as nutricionistas já recomendam há anos, azeite extra-virgem para combater colesterol e gordura acumulada.
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Médicos partidarios de certo remédio que custa uma nota mas não adianta nada, estão danados. Claro, e as mordomias, heim? Melhor comer o rango certo…
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Falando em rango, para uma cidade a beira mar, Salvador tem peixes e mariscos caros e a qualidade nem é lá essas coisas.
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No começo de dezembro, no Ondina Apart Hotel, uma exposição reunirá os principais artistas em pintura em porcelana da Bahia.
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Professor de ginástica e animador em uma boate, Allan Azevedo está disputando uma vaga no Big Brother Brasil em voto direto no portal Globo.
Friday, November 02, 2007
O Halloween pegou mesmo. Esse ano, além das escolas de ingles, até as academias de ginástica comemoraram a data.
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Baianizaram, claro. Transformou-se o festival de tres dias do ano novo dos celtas em quase um carnaval.
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Nada contra, claro. O que continua sendo errado é um dia para celebrar os mortos e nenhum feriado no todos os santos.
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Aliás, Finados e Todos os Santos são “irmãos” do Halloween e muita gente nem desconfia. Coisas dos celtas.
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E o Quebra-Nozes com o Ballet Russo? Bem que que o TCA podia fazer mais algumas apresentações e baratear os ingressos.
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O povo precisa de cultura e até mesmo anti-tradicionalistas radicais iriam adorar o Quebra-Nozes.
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A música é de Tchaikowski, algumas peças, aliás, bem populares, e a história é uma fábula de Natal bonitinha.
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Falando em Natal começou a corrida do ouro nos Shoppings. O Barra anuncia uma mega decoração para comemorar seus 18 anos de fundação.
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Nem Ivete, nem Daniela, nem Chiclete: o sucesso deste pré-verão é um “arrocha” e versão de música em ingles.
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Moda cabelo: a era das chapinhas está praticamente aposentada. Os cabelões escorridos, também. Só dá Chanel…
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O visual já está sendo visto na novela das oito. Ah, e franja de todos os comprimentos está na moda também.
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A cantora Mabel Dannemann andou trocando figurinhas com a cantora Madeleine Peyroux durante sua passagem pela Bahia.
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Madeleine, que apesar do nome é americanissima, canta jazz e blues como ninguem mas rejeita o rótulo de nova Billie Holliday.
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Reclamações de todos os lados: o trânsito da cidade está entregue as baratas. Não adianta reclamar: a SET não fiscaliza.
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Palavras de um fiscal refastelado no carro em frente a uma farmacia da Pituba enquanto alguem denunciava abusos: “você quer o que? que eu fique em pé na rua fiscalizando?”
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Com a palavra o prefeito, que aliás não mandou pintar a faixa de pedestres da esquina da casa das tias dele, na Pituba.
Uma fantástica história de amor
Maria de Fatima Dannemann
Que os que gostam de realidade assistam o Jornal Nacional - ou outro telejornal qualquer. Num mundo de Tropas de Elites, é preciso um pouco de fantasia. E é isso o que A Casa do lago, do argentino Alejandro Agresti, com Sandra Bullock e Keanu Reeves oferece. Amor, fantasia, leveza e, de quebra, uma bela música cantada por Paul Mc Cartney.
A Casa do Lago passou batido nos cinemas mas virou sucesso absoluto nas locadoras. Ancorado no mesmo casal de Velocidade Máxima, Keanu Reeves, mais conhecido por filmes de ação, e Sandra Bullock, que além dos dois Miss Simpatia protagonizou outras comédias romanticas entre os quais o belo “Enquanto você dormia”, o filme tem tudo para agradar quem gosta de filmes de amor, com uma vantagem: a história do casal que se corresponde e até se encontra com dois anos de diferença (ela vive em 2006, ele em 2004) é interessante.
Enquanto a câmara desfila sobre Chicago e mostra a arquitetura americana desde os anos 30, os lagos, parques, centros comerciais, e até restaurantes da moda, fica a pergunta: será que Kate vai encontrar com Alex? E realmente eles se encontram sem saber, num aniversário de Kate em que Alex vai praticamente de penetra. E ai…
As coisas vão correndo normalmente em 2006 e 2004 até que em 2008 - sim, no futuro - um dos dois faz uma descoberta sobre o outro. Calma! Este filme não é uma tragédia. E vale cada centavo da locação. Mesmo quem acha que filme, para ser bom, precisa ter porrada, tiro, facada, falar do submundo e ter baiano no elenco, pode parar só um pouquinho para assistir A Casa do Lago. É um filme que faz sonhar. E a realidade exige um pouco de sonho, as vezes.
Maria de Fatima Dannemann
Que os que gostam de realidade assistam o Jornal Nacional - ou outro telejornal qualquer. Num mundo de Tropas de Elites, é preciso um pouco de fantasia. E é isso o que A Casa do lago, do argentino Alejandro Agresti, com Sandra Bullock e Keanu Reeves oferece. Amor, fantasia, leveza e, de quebra, uma bela música cantada por Paul Mc Cartney.
A Casa do Lago passou batido nos cinemas mas virou sucesso absoluto nas locadoras. Ancorado no mesmo casal de Velocidade Máxima, Keanu Reeves, mais conhecido por filmes de ação, e Sandra Bullock, que além dos dois Miss Simpatia protagonizou outras comédias romanticas entre os quais o belo “Enquanto você dormia”, o filme tem tudo para agradar quem gosta de filmes de amor, com uma vantagem: a história do casal que se corresponde e até se encontra com dois anos de diferença (ela vive em 2006, ele em 2004) é interessante.
Enquanto a câmara desfila sobre Chicago e mostra a arquitetura americana desde os anos 30, os lagos, parques, centros comerciais, e até restaurantes da moda, fica a pergunta: será que Kate vai encontrar com Alex? E realmente eles se encontram sem saber, num aniversário de Kate em que Alex vai praticamente de penetra. E ai…
As coisas vão correndo normalmente em 2006 e 2004 até que em 2008 - sim, no futuro - um dos dois faz uma descoberta sobre o outro. Calma! Este filme não é uma tragédia. E vale cada centavo da locação. Mesmo quem acha que filme, para ser bom, precisa ter porrada, tiro, facada, falar do submundo e ter baiano no elenco, pode parar só um pouquinho para assistir A Casa do Lago. É um filme que faz sonhar. E a realidade exige um pouco de sonho, as vezes.
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