Nunca a Globo apresentou especiais de fim de ano tão ruins. O pior deles, sem duvida nenhuma, foi o chatissimo Aline. Um show de mau comportamento com uma péssima interpretação da protagonista Maria Flor. Simplesmente horrível e dispensável.
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Bonita, ela é. Parecida com Maysa, ela é. Mas, nem chegou à metade da minissérie e a atriz Larissa Maciel já conseguiu cansar o público com suas caras, bocas, bicos e o batom cafonamente pintado em forma de coração.
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Pena, porque a minissérie, de fato, é boa apesar da falta de ordem cronológica confundir um pouco o espectador. Mas, mais do que tudo, Maysa resgata uma época que andava esquecida: a do samba-canção, bossa-nova, e a das grandes interpretes.
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Outros pontos altos da minissérie, dirigida pelo filho da cantora, Jayme Monjardim, é a ambientação e o figurino. Foi quase toda gravada em externas e não em estudio, e o figurino é simplesmente impecável com belos modelitos estilo new-look.
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Quanto a "vida louca vida/ vida breve" da cantora - dona de belissima voz, aliás - as opiniões se dividem. Uns têm dó. Outros a consideram "doida", Outros disparam "amy winehouse dos anos 50". Menos, galera, menos...
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Mudando para outra época mais recente, nada mais enfadonho do que as novelas da Globo das seis e das sete. Não se sabe dizer qual a mais chata: Negócio da China ou Três Irmãs. Para os atores, pura queimação de filme...
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A Favorita chega ao fim esta semana. Cheia de incoerências - o autor, João Emanuel Carneiro, é fraquíssimo. Salvou a novela a direção, equipe técnica e elenco com destaque, principalmente, para Mariana Ximenes - conseguiu ser menor pior que a anterior, Duas Caras.
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Janeiro começa e com ele a nova edição do Big Brother Brasil que traz como novidade quatro integrantes que ficarão confinados numa bolha de vidro instalada num shopping center. E só uma semana depois um deles (e só um deles) entra na casa.
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Outra novidade é a presença da "terceira idade". Nem tão terceira assim. Serão um candidato e uma candidata da faixa dos 60 anos que hoje em dia até deixou de ser sinônimo de velhice.