Thursday, December 29, 2011

Retroespectiva 2011 : Novelas



Cordel Encantado foi a grande novela de 2011. Prova que, para fazer sucesso, não é preciso ser fiel a realidade e nem passar só violências e baixarias. Uma faixa de horário que Matou a pau foi o Vale a pena ver de novo que trouxe de volta duas grandes novelas: O Clone e Mulheres de Areia. Num raio xis do que aconteceu em 2011, temos:

Cordel Encantado – Um encanto de novela que a Globo, num lampejo de lucidez, resolveu exibir as 18 horas. Os duetos e duelos entre princesa e plebeu, nobres e foras da lei, bandidos agradaram em cheio. Foi gol de placa para um horario que, antes disso, vinha apresentando mesmices e historinhas chatas.

Morde e Assopra – No horário das 19horas, Walcyr Carrasco assinou a historia que trouxe um par romântico formado por Adriana Esteves e Marcos Pasquim, uma dupla que vem dando certo desde a divertidissima Kubanacan. Mas outros personagens roubaram a cena como o gay Aureo, o casal Zaza e Minerva, e o robô Zariguim alem da menina Tonica. Chata e forçada foi a participação de Cassia Kiss como a faxineira Dulce. Do meio pro fim da novela ficou cansativo.

Rebelde – Remake brasileiro do sucesso mexicano, a novela vem agradando a molecada com suas tramas ingênuas que lembram os primeiros tempos de Malhação. Os meninos são bonitinhos, a música simpática, mas o problema é que está se estendendo demais e falta alguma consistencia no texto. No mais, é tudo bonitinho, certinho e vai por ai.

Vidas em Jogo – quem tiver mais o que fazer, nem veja esta novela. Pura baixaria e violência que a Record apresenta 23 horas. ùnica ressalva para a atuação de Thais Ferçosa que acaba se sobressaindo mais do que a mocinha (chata, aliás) Juliane Trevisol.

Insensato Coração – Chata e com excesso de violência, é o tipo de historia a ser esquecida. Alias, que novela, heim? Acabou que os bandidos Norma e Leo se sobressairam mais do que os herois Marina e Pedro. Bom, não dá pra comparar Paola Oliviera com Gloria Pires, nem Eriberto Leão com Gabriel Braga Nunes (perfeito como o bandido quase psicopata que não mostrava emoções)

Wednesday, December 21, 2011

Bicho da vez - Polvo, presença no natal lusitano



Quem anda por que anda com vontade de comer um arroz de polvo nesse natal, pode ir tendo certeza de que não há nada de estranho em acrescentar esta iguaria ao peru, ao tender e ao bacalhau na mesa natalina. Os portugueses costumam servir polvo na ceia natalina. Pelo menos, foi o que o elenco portugues de uma das novelas da Globo mostrou no video show.

Mas que bicho é um piolvo? Em filmes e desenhos animados, é mostrado como um monstro assassino que mata com ventosas e uma tinta mortal. Em Bob Esponja, o mal humorado Lula Molusco é um polvo. Os polvos são moluscos marinhos da classe Cephalopoda e da ordem Octopoda, que significa "oito pés". Possuem oito braços com fortes ventosas dispostos à volta da boca. Como o resto dos cefalópodes, o polvo tem um corpo mole mas não tem esqueleto interno (como as lulas possuem) nem externo (como o nautilus). Como meios de defesa, o polvo possui a capacidade de largar tinta, camuflagem (conseguida através dos cromatóforos) e autotomia de seus braços.Os polvos não possuem tentáculos, mas sim 8 braços, ao contrário das lulas e sépias que, além dos 8 braços, possuem 2 tentáculos, que actuam na hora da reprodução. Dado que os seus membros são usados na locomoção, também se pode referir aos polvos como octópodes, que têm 8 pés à semelhança do argonauta.

Todos os polvos são predadores e alimentam-se de peixes, crustáceos e invertebrados, que caçam com os braços e matam com o bico quitinoso. Para auxiliar à caça, os polvos desenvolveram visão binocular e olhos com estrutura semelhante à do órgão de visão do ser humano, que têm percepção de cor.

Algumas Imagens


Olha o Sorvete - Faz tempo que eu não via um sorvete assim. Até os carrinhos da Kibon sumiram das ruas de Salvador. Antes, tinha a sorveteria primavera que vendia sorvetes em carros como esse da foto. Essa sorveteria ambulante é de St John, Ilhas Virgens Americanas, Caribe.


antes que vire predio - Esta casa ocupa uma colina na Ladeira da Barra e foi lá que morou o banqueiro Clemente Mariani. Do jeito que anda a especulação imobilizaria aqui em Salvador...


Cinque Terre - Um dos lugares mais interessantes da italia é o parque das Cinque Terre. São cinco pequenas cidades na Riviera da Liguria. De uma para outra, pode-se ir de trem, de barco ou mesmo a pé. Vale a pena.

Friday, December 09, 2011

programas de auditorio – tudo como antes…



Chega fim de semana e gritaria, mulheres histéricas afim de ganhar uns trocados, casais que não se importam de lavar roupa suja fora de casa, meninas querendo namorados, famosos posando de oessoas simples e normais, crianças prodigio e outras coisinhas comuns e incomuns tomam conta da televisão, especialmente nos canais abertos. São os programas de auditorio. Herança do rádio (talvez venham de antes, do circo, dos teatros de variedadas, mas eu não tenho certeza), eles persistem até hoje com as velhas formulas de sempre: show de talentos, quiz games, e muita pieguice em quadros que oferecem premios mirabolantes como dinheiro para abrir um negocio, viagem de volta pra casa, reforma em casa ou nos carros. Alguns não chegam a ser programas de auditorio propriamente ditos mas têm uma plateia ao vivo, como o CQC. A grande maioria, entretanto, não passa de uma grande cafonice. Mesmo que todas as emissoras tenham seus shows de auditorio, a campeã é o SBT que tem algumas das “pérolas” da cafonice com plateia como o Raul Gil e o Casos de Familia.

Raul Gil
– Nada mais cafona do que aquele microfone dourado e as menininhas com vestidos de frufru cantando musicas da Broadway. Chato e dispensável.

Casos de Familia
– Suprassumo da grosseria e da cafonice, uma apresentadora histerica conduz discussões que só faltam chegar as vias de fato entre as familias que vão lavar roupa suja ao vivo. Um horror que ninguem de bom senso aguenta.

Roda a Roda – Tambem do SBT, já se chamou Roletrando. Agora reune revendedor e consumidor dos cosméticos produzidos e comercializados por Silvio santos e seus familiares. Apesar da formula antiga, é interessante apesar das tentativas do apresentador em tentar advinhar as palavras antes dos concorrentes.

Caldeirão do Huck – Eis alguem que fez um caminho involutivo. Tinha um programa engraçado e irreverente na Bandeirantes e hoje copia formulas de outros programas como o de Gugu. È chato, abusa da pieguice em quadros como lar Doce Lar, mas tem gente que assiste.

Domingão do Faustão – Não é dos piores mas não nada de especial. Alguns quadros têm audiência record, como a Dança dos Famosos. Mas, o apresentador grita muito e tem a péssima mania de interromper os entrevistados.

Tudo é possivel - Apresentado por Ana Hickman aos domingos na Record no mesmo horário do programa de Eliana 9ex-Record) no SBT. Os dois programas (o de Ana e de Eliana) tem quadros semelhantes. No de Ana o melhor é a maratona do humor, mais dinâmica e divertida do que o “quem chega lá” do Faustão.

Um milhão na mesa – no SBT com Silvio Santos na apresentação. Um quiz game interessante. Mas irrita ver o apresentador as vezes deixando os nem sempre bem preparados participantes nervosos e atrabalhados. Uma opção ao futebol das quartas-feiras.

Xuxa - O programa de Xuxa, em relação aos outros, é legalzinho, divertido e esse ano apresentou um concurso de corais bem ao estilo da série Glee. desde que abandonou o posto de rainha dos baixinhos, trocou as maria=chiquinhas por um cabelo mais curto e óculos de ler, Xuxa ficou mais engraçada. Assistir não compromete.

Thursday, December 08, 2011

Que fim levou: algumas das atrizes sumidas de Mulheres de Areia


Exibida atualmente no horario da tarde dentro da programação Vale a pena ver de novo, a novela Mulheres de Areia, alem de ser uma oportunidade de rever grandes atores que já faleceram como Raul Cortez, Carlos Zara e Adriano Reyes, traz algumas carinhas que andavam sumidas do video. Por onde elas andam? Confiram:

Karina Perez – a socialite Andrea, de mulheres de Areia, deixou a carreira de atriz e vem se dedicando somente à família. Ela atuou bém em Tropicaliente, Malhação e Por Amor e em alguns episódios do Você Decide. Atualmente ela trabalha com artes plásticas.

Alexandra Marzo – (foto acima)  fez a Carola, irmã de Andrea. Filha de Betty Faria e Claudio Marzo, Estreou na Televisão na novela Hipertensão da Globo, onde já se destacou com a personsagem Taís. Sua capacidade de interpretação e a semelhança física com a mãe, ajudaram a alavancar sua carreira. Dentre suas personagens, destacou-se como a Sílvia em "O Salvador da Pátria", a Giulia em "Top Model", a Carola em "Mulheres de Areia", a Suzy em "Malhação" e Lili, em "Suave Veneno". No Cinema fez "Banana Split", "Jubiabá" e "Um Céu de Estrelas". Desde 2004 está afastada da T¨V.

Gabriela Alves – a Glorinha, irmã de Tonho da Lua, é filha da cantora e atriz Tania Alves. Começou cedo em televisão. Fez vários trabalhos, depois se afastou e ficou dez anos sem fazer novela. Voltou este ano no elenco de Amor e Revolução do SBT.

Eloiza Mafalda – Manuela, em Mulheres de Areia, uma atriz conhecidíssima do grande público. Na década de 1970 ela foi a Dona Nenê (Irene Silva), na primeira versão de A Grande Família, da TV Globo, ao lado de Jorge Dória, que fazia o Sr. Lineu. A atriz se destacou em várias novelas da Globo como a Maria Machadão em Gabriela (1975), a Maria Aparadeira em Saramandaia (1976), a Consolação em O Astro (1977), a dona Mariana em Paraíso (1982) e a Gioconda de Pedra sobre Pedra (1992). Mas sem dúvida seu maior sucesso foi a dona Pombinha Abelha em Roque Santeiro (1985). Atualmente, ela sofre de alzheimer. Além disso ela convive com as sequelas de uma fratura no fêmur, após um tombo em casa.

Wednesday, November 30, 2011

Bicho da vez – Peru, o enfeitado



Quem chama uma mulher com excesso de enfeite de perua comete um erro: não é a perua que anda com a cauda empinada fazendo estardalhaço. É justamente o macho que usa da cauda em leque e da voz (o famoso glu glu glu) para cortejar a fêmea. Originário das Américas, o peru é uma ave comestível e é bastante servido no final do ano, especialmente no Natal.
Peru é o nome que se dá as aves galiformes do gênero meleagris e existem tanto perus domésticos, criados em granjas, como espécies selvagens. Ele se alimenta de grãos e insetos. Tanto o macho como a fêmea tem a cabeça e o pescoço descoberto de penas. Geralmente suas penas tem coloração preta, castanha ou até mais clara. Somente o macho possui um apêndice carnoso sob o bico chamado carúnculas. Medem até 1,17 m de altura.
O Peru foi levado para a Europa no século XVI, mais precisamente em 1511 e passou a ser uma iguaria bastante apreciada. O peru selvagem foi domesticado pela primeira vez no México há mais de mil anos, mas, no começo do século XX, havia desaparecido em grande parte dos Estados Unidos. Nos últimos anos o peru começou a ser reintroduzido a seu lugar de origem com aparente sucesso.
Em estado selvagem vivem em grupos de até 20 aves em lugares próximos a árvores. Normalmente caminham mas também podem voar. Perus selvagens pesam de 8 a 10 kg o macho e de 4 a 5 a fêmea. Mas quando domesticados podem chegar a pesar mais de 15 kg. Isto se deve a processos de seleção e uma alimentação própria para aumentar o rendimento de carne para o consumo humano. Atualmente pouco se vê um peru ao vivo nas grandes cidades. Eles são criados em cativeiro e em escala industrial.
Fonte: site Recanto das Aves e Wikipedia

Tuesday, November 29, 2011

Temporada de férias


Para quem quer viajar pelo Brasil, pelo exterior, por mar, ar ou terra, está na hora de escolher alguns dos roteiros disponíveis nas agencias de viagem.
Reveillon em Natal – 5 dias - ......................... R$2510 (a partir de)
Curitiba com Ilha do Mel (dezembro e janeiro)..R$ 980,00 (a partir de)
Reveillon em Paris (8 dias)......................... R$ 5280,00 (a partir de)
Fortaleza – Carnaval – 5 dias................... R$ 1550,00 (a partir de)
Chapada Diamantina – 8 dias (dezembro)......R$ 1670,00 (a partir de)
Nordeste – 16 dias (dezembro)..................... R$ 3000,00 ( a partir de)
Londres e Paises Baixos – 9 dias – dezembro e janeiro- . R$ 1940,00 (a partir de)
Londres e Paris – dezembro – 10 dias......... R$ 5840,00 (a partir de)
Panamá – dezembro – 7 dias.................... R$ 3030.00 (a partir de)
Dubai – oito dias – janeiro..................... R$ 5770,00 (a partir de)
Esses preços podem ser parcelados
Fonte: CVC

Tuesday, November 08, 2011

Um lugar no mundo


Hoje estava me lembrando como o "um lugar no mundo" começou> Foi meio de brincadeira em um dos meus fotologs. Eu catava foto na net, colocava um titulo "tal lugar existe". Os primeiros foram assim até que um dia eu pensei: porque não acrescentar uma pequena pesquisa sobre o lugar. Fui fazendo assim, com lugares que eu conheço, que eu não conheço, etc.

Nos ultimos tempos vinha postando apenas fotos com textos-legenda curtinhos. As viagens e os lugares me inspiraram um blog vizinho o Meu Mundo e Tudo Mais (sim o titulo é uma homenagem à música de Guilherme Aranges), que eu ainda estou estruturando (mas podem visitar e seguir, sim0.

Enquanto isso, vamos continuar com a coluna Um Lugar no Mundo. Dessa vez, com um lugar pra lá de especial onde eu já estive TRES VEZES, e vou outras milhares de vezes. Adoro Veneza, um lugar mágico apesar de eternamente supoerlotado de turistas e visitantes.

Veneza (em italiano: Venezia, em vêneto: Venexia, AFI: [veˈnɛsja]) é uma cidade e comuna italiana da região do Vêneto, província de Veneza no nordeste de Itália. Tem cerca de 271 009 habitantes e é conhecida pela sua história, canais, museus e monumentos. A comuna de Veneza estende-se por uma área de 412 km², incluindo as ilhas de Murano, Burano e outras na lagoa de Veneza, tendo uma densidade populacional de 646 hab/km². Faz fronteira com Campagna Lupia, Cavallino-Treporti, Chioggia, Jesolo, Marcon, Martellago, Mira, Mogliano Veneto (TV), Musile di Piave, Quarto d'Altino, Scorzè, Spinea. A parte de Veneza em terra firme é a fracção comunal de Mestre.

A cidade foi formada num arquipélago da laguna de Veneza, no golfo de Veneza, no noroeste do mar Adriático. Tornou-se uma potência comercial a partir do século X, no qual sua frota já era uma das maiores da Europa. Foi uma das cidades mais importantes da Europa, com uma história rica e complexa e um império de influência mundial comandado pelos doges, os líderes da cidade. Como cidade comercial, tinha várias feitorias e controlava várias rotas comerciais no Levante. Eram suas feitorias cidades como Negroponto e Dyrrhachium (atual Durrës), assim como ilhas inteiras: Creta, Rodes, Cefalônia e Zante, por exemplo. O historiador Fernand Braudel classificou-a como a primeira capital econômica do Capitalismo.

O patrono da cidade é São Marcos (festa em 25 de abril). A festa do povo do Véneto é celebrada em 25 de março, data da fundação da cidade.

É classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. Dos muitos monumentos e locais turísticos existentes, destacam-se a imponente Basílica de São Marcos, na adjacente Praça de São Marcos, a famosa Ponte de Rialto sobre o Grande Canal, construída em 1588 segundo projeto de Antonio da Ponte, a Ca' d'Oro e numerosas igrejas e museus.

Veneza é ainda famosa pelos seus certames internacionais, como o Festival de Cinema e a Bienal de Artes, pela Regata Histórica, que ocorre no primeiro domingo de setembro, pelo fabrico de vidro, pelo Carnaval de Veneza, pelos casinos e pelos seus passeios românticos, levando muitos casais a passarem suas luas-de-mel.

Nesta cidade nasceram os Papas Gregório XII, Eugênio IV, Paulo II, Alexandre VIII, Clemente XIII e Pio X, além de numerosos artistas e arquitectos como Antonio Vivarini (1440-1480), Antonio da Ponte (1512-1595), Tintoretto (1518-1594) e Canaletto (1697-1768). No campo da música, foi aqui que nasceu e viveu Antonio Vivaldi (1678-1741).

(os datos historicos são do Wikipedia)


Na primeira vez, eu fiquei em Castelfranco, uma cidade próxima, tambem no Veneto, e muito simpatica. Passei o dia em Veneza e voltei no ultimo vaporeto. Na segunda, foi engraçado. Em vez dos dias ensolarados e de céu muito asul, chovia horrores, teve maté alta, e nevou em Veneza. Sim, Nevou. Alguem dizia "Puxa, não sabemos como isso pode acontecer. Veneza raramente neva". Mas nevou. E andar nas passarelas por casa da maré alta foi uma experiência única. Na terceira vez, ficamos num hotel bacaninha perto da Praça São Marcos, que é um programa obrigatório. Ou para ver as vitrines caríssimas, ou pra sentar num dos bares e cafés e tomar uma ou simplesmente ficar flanando por lá e ouvindo os músicos que se apresentam na área (oficialmente, nos bares, ou extraoficialmente fazendo performances no meio das ruas).




Saturday, November 05, 2011

Chuva sim, mas não fora de hora



Bastou ter um mês mais chuvoso e o povo fica dizendo que é “castigo de Deus” porque a Bahia adotou o horário de verão. Mas, o povo esquece que em Salvador chove o ano inteiro, inclusive no verão.
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Outra ilusão é dizer que as marés mais altas são as de março. Em setembro, segundo dados da marinha, ocorrem marés tão altas quanto as de março. Deve ser por causa das mudanças de estação.
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Com as chuvas e a temperatura mais fria, o povo mudou o figurino e em vez de bermuda e camiseta estão andando de jaquetas, pachminas e até suéteres e casacos (leves, claro) pois mesmo com a chuva as temperaturas ainda estão altas.
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Sobre a ponte ligando Salvador a Itaparica, pergunta-se: será que vale a pena? Entre a vantagem de ter uma viagem mais rápida e as desvantagens de desfigurar a paisagem, arriscar vidas de operários e trabalhadores, e agravar os problemas sociais da ilha o que pesa mais tem  que ser levado em conta.
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Enquanto isso, caminhões de carga continuam trabalhando livremente na Pituba, Itaigara, Orla e outros bairros da cidade. Bem verdade que alguns são de menor porte do que os de antes, mas mesmo assim param em cima de calçadas de pedestre.
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Mais leis de trânsito desrespeitadas: o velho habito de dirigir e falar ao celular, obrigar os pedestres a andar no meio da rua porque as calçadas ficam empestiadas de carros de peruas que não podem estacionar longe dos salões de beleza e butiques de luxo, entrar pela contra mão com a desculpa de “pouco movimento” ou que “não vem ninguém”.

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Algumas vitaminas, só porque levam a "griffe" de marcas famosas e porque são destinadas mais a estética do que outra coisa, estão custando verdadeiras fortunas. Pior para quem precisa tomar esses suplementos e evitar problemas de pele ou queda de cabelo.


Thursday, November 03, 2011


Fim de ano, época de comprar coisinhas novas para as festas de confraternização e para o verão que se aproxima, então, alguns preços de coisinhas básicas:
Sandalia com salto de plataforma ................... R$ 159,90
Bolsa carteira ............................................R$ 169,90
Cinto.............................................. R$ 99,90
Sandalia rasteira bordada a mão..................... R$ 179,90
Sandalia de salto com fios de couro........................R$ 259,90
Peep toe...............................R$ 169,90
Scarpin –................................................ R$169,90
Bolsa tiracolo colorida............................................ R$ 300,00
Fonte: Catalogo de verão da loja Shoestock, Sâo Paulo

Bicho da vez – Casuar, grandão e esquisito


Quem vê este animal no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, logo se pergunta “que bicho é esse?” Casuar, ave da Nova Guiné, tímido por um lado, agressivo por outro, uma das três maiores espécies de ave existentes na terra (as outras duas são a avestruz e a nossa Ema). O Casuar lembra um peru gigante, tem uma crista esquisita, patas enormes com um gancho metálico que o deixa capaz de matar alguém que lhe provoque (fora isso, dizem as pesquisas, ele é até tímido). O habitat preferencial do casuar são zonas florestais, onde haja um grande número de árvores disponíveis para produzir os frutos de que se alimentam. Neste ambiente o casuar desempenha a importante função ecológica de dispersar as sementes das árvores. O casuar tem papel importante na mitologia da Oceania representa geralmente uma figura maternal.
A plumagem do casuar é abundante e de cor acinzentada, com penas coloridas na base do pescoço. Estas aves têm uma crista encarnada no alto da cabeça, que cresce devagar durante os primeiros anos do animal e com função desconhecida. O casuar é uma ave ágil, que pode correr a cerca de 50 km/h e saltar 1,5 m sem qualquer balanço. São animais normalmente pacatos e tímidos que no entanto podem ser extremamente agressivos e perigosos para o Homem para proteger o ninho ou as suas crias.
Na época de reprodução os machos reclamam um território e procuram atrair uma fêmea, que permanece apenas, até pôr entre de 3 a 5 ovos. Após a postura a fêmea abandona o ninho e pode eventualmente acasalar noutro território. Os machos cuidam sozinhos dos ninhos e das crias durante os nove meses seguintes. Os juvenis são de cor acastanhada e só ganham a plumagem típica do adulto por volta dos três anos.
O casuar é uma ave importante para o Homem há centenas de anos como fonte de proteína através da carne e dos ovos. Algumas tribos nativas têm o hábito de assaltar os ninhos e criar os juvenis até à idade adulta, quando são vendidos ou mortos para consumo local; no entanto o casuar nunca foi completamente domesticado. È considerado “brabo” e uma placa no parque adverte aos incautos que uma simples patada pode matar alguém.
Fonte: Wikipedia

Tuesday, November 01, 2011

Baia de Todos os Santos - 510 anos - parte 3


Hoje, aniversario da Baia de todos os santos eu gostaria de só falar coisas boas. mas como baiana e como jornalista eu não posso. Essa mesma vista corre o risco de ser desfigurada por uma ponte (em nome da Copa do Mundo, talvez). Fora todos os otros problemas. Sente para tomar um sorvete ai perto do elevador e jure que não veio uma cigana encher seu saco querendo ler sua mão e eu vou perfuntar se voce foi na Cubana certa. Tem outra na Pituba, sem cigana, sem pivete, em lugar "seguro" mas sem a vista.
OBS: tem outra Cubana no Pelourinho


Nenhuma sequencia de fotos sobre a Baia seria completa sem alguma imagem do Yacht. Aqui, de noite, vazio, no silencio, quase dormindo. Durante muito tempo, o clube foi quase minha casa parte 2. Hoje vou pouco, mas reconheço a beleza do lugar. Que as novas gerações saibam apreciar e que o clube saiba preservar a Baia.

Mais Baia


Baia de todos os santos II - bem ao lado desse predio de lofts de luxo, mais precisamente entre os lofts e a Marina tambem chique, fica a praia da Preguiça. essa de águas plácidas e calmas. Essa praia é frequentada pelos moradores da favela próxima e dos bregas da Conceição da Praia. Então, de um lado, a nata da sociedade, de outro, o supra sumo da malandragem... Contrastes da Bahia que geralmente ficam escondidos pelas belezas naturais


essa é a vista do terraço do prédio da ABI, onde alguns dos andares são ocupados por orgãos da Prefeitura Municipal que deve horrores a Insituição e fica lá empatando não soimente a implatação de projetos importantes para a categoria dos jornalistas, como a recuperação do prédio, segundo Ernesto Marques, dirigente da associação. Pena que um patrimonio de onde se descortina um visual como esse esteja nesta situação. Culpa de um prefeito que não ama a sua cidade...

Baia de Todos os Santos - 510 anos


Baia de todos os Santos, niver hoje. Engraçado: o Rio comemorou com tudo que tinha direito o aniversario do Cristo Redentor. Os baianos simplesmente ignoram o dia em que foi descoberta a razão de ser do nome do Estado e do TIme, a Baia de Todos os Santos, a maior do Brasil e uma das mais belas

Saturday, October 22, 2011

Não se fazem mais novelas como Antigamente


Não se fazem mesmo novelas como antigamente e a maior prova disto é o remake de O Astro, sucesso de Janete Clair na década de 70, que a Globo vem exibindo por volta das 23 horas desde julho. Claro que os mais de 30 anos de distancia entre a primeira versão e hoje fazem diferença, mas a essencia da novela de Janele Clair foi embora com um excesso de violência, falsidade e maldade que não era preciso.

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Se o remake de O Astro não valer, então é só conferir Mulheres de Areia, de Ivani Ribeiro, que a emissora vem transmitindo no Vale a Pena ver de novo. esta novela realmente faz jus ao nome do programa. Vale a pena mesmo ver de noco e comparar com as duas novelas subsequentes: Malhação (mais maluca e sem pé nem cabeça do que nunca) e A Vida da Gente, esta ultima sendo chamada por ai de “Dramalhão das seis”. Depois de um mega sucesso como Cordel Encantado, realmente fica dificil. Ainda mais que nos ultimos dias vem concorrendo diretamente com Rebelde, o folhetim infanto-juvenil da Record.

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Rebelde acaba se saindo melhor do que Malhação e A Vda da Gente. É mais ingênua, os personagens são bonitinhos, tem humor, leveza e insere questões ligadas a juventude e adolescência de forma leve. Sem forçar barra ou dar liçõezinhas de moral muito baratas. Não tem o clima pesado e chato de Malhação que nesta temporada está pior do que nunca e prova que as novelas não são mais as mesmas. Dá saudade dos tempos de Mocotó e dos outros meninos dos primeiros anos da novelinha.

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Morde e Assopra terminou em clima de fantasia e cumprindo o papel de divertir. Entre tudo destaco Andre Gonçalves como Aureo. Estava engraçado e quebrou um pouco o ranço do politcamente correto que acaba se tornando chato quando algumas pessoas consideram que o engraçado é errado. Quanto a Aquele Beijo, o pouco que eu vi, não agradou, não. O problema maior é Grazi Massafera. Tanta atriz boa sem emprego…

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Fina Estampa merece ser deletada. Em Duas Caras, Agnaldo Silva já havia errado a mão e deixado a desejar. Dessa vez, nem parece o mesmo autor que encantou e prendeu o espectador com sua Senhora do Destino, em que contou o drama de Maria do Carmo e sua filha perdida e mostrou um pouco da vida na Baixada Fluminense. Resolveu mudar seu foco para a Barra da Tijuca e adjacencias e o resultado não tem sido dos melhores. pena que a Globo inista sempre com as mesmas formulas e os velhos autores. Que tal mudar?

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Vidas em Jogo segue a linha de outras novelas da Record: violência pura e algum histerismo. Para quem reclamou da violência que a personagem de Dira Paes vem sofrendo em Fina Estampa, tem o problema entre a personagem de Lucinha Lins e seu marido em Vidas em Jogo. Muito pior e mais violento, mas passando despercebido. Juliane Trevisol não está convencendo como a mocinha Rita. Mas, pontilhada de ex-globais, a novela não é melhor, nem pior do que as concorrentes. É apenas mais um folhetim. E pronto.

Retornando aos poucos



Choveu tres dias sem parar. Muitos transtornos na cidade, entre os quais, falta de luz. Um restaurante na Pituba ficou mais de 24 horas sem luz e somou prejuizos grandes.

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Brasil brilha no Pan. Segundo lugar no quadro de medalhas não só em esportes consagrados, como o volei feminino, medalha de ouro, como em modalidades que não são muito divulgadas como o tiro.

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A Record tem feito uma transmissão eficiente, até privilegiando a transmissão dos hjogos e competições em vez dos programas de sempre. Enquanto isso, a Globo se limita a um noticiario glacial sem imagens.

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Falando em TV, a TV Globinho até deu uma melhorada depois que mudaram os apresentadores. mas a Globo precisa definir que desenhos animados ela quer transmitir. Que tal tirar A Caverna do Dragão, eternamente reprisada, e colocar Os Padrinhos Mágicos.

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A Transalvador relaxou mesmo com a fiscalização do cumprimento da lei que proibe caminhões de grande porte fazendo carga e descarga nas ruas da Cidade. Ontem, no Itaigara, dois enormes caminhões burlavam a lei impunemente. Um deles, num hotel de cinco estrelas do bairro.

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Segundo uma funcionária do hotel “a proibição é só pra quem deixar os caminhões na rua. aqui ele entrou, olhe”. Nem tanto. Na verdade, o caminhão estava na entrada do estacionamento, tomando ainda uma parte da calçada de pedestre e uma da pista de automoveis.

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Hoje, 23h, no Restaurante Mariana, Rio Vermelho, acontece mais uma versão da festa Barrarosca Revival, pilotada por Moacy Melo e Mabel Dannemann, com músicas dos anos 80.

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Telefonema para uma empresa de doces e salgados: “Voces fazem torta vienense?:” resposta; “só a de chocolate”. “qual, a sacher torte”? “Não, a outra mesmo, só que não é de goiaba”. Pano rápido…

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Clientes da Vivo reclamam que a cada vez que entram no site da empresa, precisam fazer novo cadastro. Não dá para entender a complicação justo numa empresa tão conceituada.

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Filosofia de rede social: se alguem que você não conhece lhe solicitar amizade, isto, com certeza é Farmville (ou Cityville, ou Happy Pets, ou Ravenwood fair…etc).

Sunday, September 11, 2011

Não, eu não gosto de Roberto Carlos, e daí?

Fatima Dannemann

       Você sabe qual o titulo do último CD de Roberto Carlos? Você sabe cantar alguma música recente (não, não vale Emoções, e Como é grande meu amor por você é mais velha do que a Sé de Braga)? Aliás, em algum dos últimos shows que a Globo transmitiu o rei (?) cantou alguma música nova? Qual? Ah, não lembra. Então, não me venha com xurumelas. Você diz que gosta, diz que morre de amores por Roberto Carlos mas apenas segue uma tendência, a de que pra ser “sensível”, “bom”, “romântico” tem que gostar do cantor. Pois se for assim eu sou insensível, má e interesseira pois assumo: não, eu não gosto de Roberto Carlos. Acho o estilo de suas musicas cafona, e o que o separa de “astros” mais do que populares como Reginaldo Rossi é apenas o preço do ingresso dos shows, o público que se enfeita para ver e ser visto e o respaldo da Globo. Fora isso, merci beaucoup, mas entre ver um filme que eu já vi zilhares de vezes como um da série Batman SBT exibiu no ultimo sábado e o “inédito” e “superproduzido” show de Roberto Carlos em Jerusalem, eu preferi o Batman.

     Até dei uma olhada no show para ver aquele terninho que lembra farda de motorista (com todo respeito aos motoristas), aquele cabelinho de franja rala, o microfone virado de lado e toda a parafernália que cercam seus shows. Nada contra Roberto Carlos pessoa, que eu aliás nunca conheci, tudo contra o que ele se tornou. Onde anda o parceiro de Erasmo Carlos (aliás, o cabeça da dupla segundo tudo o que a historia revelou) em clássicos dos anos 1960 como Negro Gato, Sua Estupidez ou As curvas da Estrada de Santos? Dessas eu gosto, especialmente da última. Mas, me parece que chegando às décadas de 1970, 1980, 1990, Roberto Carlos resolveu seguir a trilha das músicas “românticas” (eu chamo de brega, mesmo, mas deixe o romântica entre aspas, porque é o rótulo nas lojas de disco). E então, formula pronta, RC começou a produzir discos e shows anuais e mais recentemente um cruzeiro marítimo que arrasta milhares de pessoas pelo litoral brasileiro e até gerou outros produtos semelhantes com duplas sertanejas e outros artistas.
Criou-se a imagem do ídolo “certinho”, tão politicamente correto que ninguém nunca soube sua opinião ou seu voto em nenhum momento da historia do pais, tão religioso que criou uma música que é tocada em todas as igrejas católicas no lugar da Ave Maria. Nunca vi entrevistas do Rei, nem coletivas nem exclusivas. Mas, também nunca vi Roberto Carlos em fotos de baladas de revista de fofoca. Até ai, tudo bem, o povo precisa de bons exemplos. Mas essa imagem dá também impressão de alguém inatingível, alguém que só pode ser visto ou no palco ou nas telas da TV, de longe, falando com aquela voz anasalada “são tantas as emoções”.
               Santas diferenças, Batman. O Roberto de hoje está longe do cantor da jovem guarda que junto com Erasmo Carlos, Vanderleia e outros que ninguém mais lembra o nome, eram os rebeldes dos anos 60. Rebeldes, sim. Mas até certo ponto. Eram os que andavam pelas estradas de santos a 320 km por hora, os que esnobavam carrões enormes, calças boca de sino mas pareciam ignorar que o Brasil vivia uma ditadura militar repressiva e das mais severas. Ou então, era a válvula de escape para isso, um modo de seguir a vida e apenas ser jovem, sabe-se lá. Ainda assim, era mais interessante e até mais rico musicalmente do que a baboseira em que a carreira de Roberto Carlos se tornou.
          Sim, baboseira. Talvez muitos pensem como eu, mas falte a coragem de assumir: Não, eu não gosto de Roberto Carlos. Tem gente que gosta, sim, que se descabela e até chora quando ver algumas cenas patéticas como Gloria Maria dançando valsa com o cantor. Bata-me um abacate e meio. Eu prefiro uma reprise do Batman. Pelo menos, Batman tem um conteúdo mais real como os conflitos humanos, a briga eterna entre bem e mal, a segurança e a violência em eterna guerra nas grandes cidades e em cada um de nós. No show de Roberto é tudo lindamente fake. Como quase tudo na Globo, aliás.

Thursday, September 01, 2011

Bicho da vez – Sariguê, o parente feio do canguru




- Você é homem ou sariguê? Algumas pessoas costumam perguntar isso aos meninos quando eles se defrontam com uma situação de medo tal como tomar injeção, fazer endoscopia ou ir ao dentista. Sariguê, para quem não sabe, é o nome “baianês” do animal conhecido em São Paulo, Rio e outros estados como Gambá, como Timbu, em Pernambuco ou ainda o opossum dos americanos. É praticamente o único marsupial das Américas e tem a fama de sujo por causa da glândula que secreta um liquido de tremendo mau cheiro. Pois este cheiro é a arma de sedução que as fêmeas usam para atrair os machos na época do cio.
Mamífero marsupial, as sarigueias guardam os filhotinhos na barriga tais como os cangurus, e a origem do nome gambá é justamente por causa disso (significa barriga aberta na linguagem indígena). Para escapar ao perigo, os gambás fingem-se de mortos. E eles têm um superpoder: são imunes ao veneno de serpentes tais como a jararaca e cascavel. Alem disso, são capazes de atacá-las e até ingeri-las inteiras pela cabeça. Existem sariguês (ou gambás) desde o Canadá até a Argentina. Há cinco espécies conhecidas e quatro delas podem ser encontradas no Brasil. Eles se reproduzem até três vezes por ano dando até 20 filhotes em cada gestação.

Monday, August 29, 2011

Será que eu deveria ter lido um manual de redação?

Fatima Dannemann

Eu nunca li um manual de redação. Nem os do jornal onde eu trabalhei. Nem daqueles famosos que são vendidos em livrarias ou banca de jornal. Em compensação, tinha uma moça num dos jornais que eu trabalhei que tinha todos e andava com eles para cima e para baixo. Eu me pergunto para que tanto manual se ela nem era repórter. O que ela escrevia? No máximo uma chamadinha de primeira página. E me pergunto: para que tanto manual? Nunca li nenhum deles porque sempre achei que as gramáticas já têm tudo. E nenhum deles, assim como nenhuma gramática, ensina a fazer um lead, a abrir um texto de modo atrativo, de uma maneira que conquiste o leitor logo na primeira frase e faça com que ele nunca mais lhe abandone (nas próximas matérias também).

A moça do manual (como era mesmo o nome dela, heim?) era uma dessas teóricas que pularam a janela da hierarquia e foi logo ser algo do tipo copydesk, subeditora. Nada contra os manuais, nem contra a pessoa. Nada também contra uma outra pessoa que dizia que não sabia como minhas matérias saiam boas porque eu não tinha técnica nenhuma. E eu pergunto: que técnica? Será que precisa técnica para pisar na lama de feira de São Joaquim com aquele insuportável cheiro de fruta podre e dar gritos de pavor quando uma enorme ratazana cruza seu caminho? E para que técnica para cobrir uma solenidade absolutamente desinteressante apenas porque o patrão pediu? O dia a dia de repórter de cidade se resume a mesmice. Não precisa de técnica, nem manual para transformar essa mesmice em algo interessante. E isso muitas vezes é difícil.

Tornei-me jornalista para concretizar um sonho. Realizei o sonho por um tempo, mas nunca passei de repórter: não me deram muita chance. Ouvia os editores nas reuniões dizendo: “podemos contar boas historias”. Concordo. Mas nem sempre é possível. As vezes é o tempo que conspira contra. Entre a hora que o repórter recebe a pauta, sai do jornal, chega no local da cobertura, a volta, o fechamento, não dá tempo. Bom, não dava. Hoje, com tablets, celulares, e todas as engenhocas que inventaram por ai dá tempo para colocar o texto no ar na internet até na hora que o fato acontece. Outras vezes dão três, quatro pautas e o repórter ainda sai acompanhado de fotografo com outras três, quatro pautas diferentes. E tem assunto que não rende muito mesmo. Então, contar boas historias como?

O jeito era esperar por uma pauta especial ou forçar a barra e transformar um assunto qualquer numa matéria melhorzinha. Mas nem para isso é preciso manual. O manual de redação para mim era algo chato que dizia o óbvio e que eu achava (e ainda acho) que não precisava ler. Quando me enrolava em alguma regra, ia para a gramática ou ao dicionário. Manual para que? Para pular janelas e chegar a redatora, pauteira, subeditora, editora? Eu achava que era possível chegar a tudo isso por talento. Mas não me deram muita chance, como a moça dos manuais deve ter tido (não sei pois ela nunca foi minha amiga). Em vez de manual preferia buscar outros leads, como uma matéria de policia que eu abri com uma poesia, ou contar as tais boas historias. Essas historias me renderam quase uma dúzia de prêmios jornalísticos. Mas eu me pergunto: pra que? Nunca passei de repórter. Será que eu deveria ter lido pelo menos um manual?
PS: na verdade, eu andava com dois manuais. O Manual do Peninha, nos tempos da faculdade, e o Manual do Manuel, um livrinho de piadas de português. Mas essas são outras historias.

Monday, July 18, 2011

Cesta Básica - Frutas e Legumes


Magali, da Truma da Mônica, iria se esbaldar com o preço da melancia. Em compensação, o preço do pimentão está estratosférico ainda que esteja mais barato do que um quilo de kiwi.
Aproveitamos para recomendar o uso de sacolas retornaveis. Embora o plástico seja inevitável, as sacolas são melhor de carregar e não lascam no caminho de volta pra casa. Ah, são feias? Nada que um lacinho não resolva...

Limão Taiti (quilo).................R$ 0,95
Pimentão verde (quilo)..............R$ 2,25
Uva Italia (quilo) .................R$ 4,75
Melancia (quilo)....................R$ 0,85
Banana da Terra (quilo).............R$ 1,65
Batata lisa (quilo).................R$ 1,80
Laranja pera (quilo)................R$ 1,20
Kiwi (quilO)........................R$ 3,15
Beterraba (quilo)...................R$ 1,95
Mamão formosa (quilo).............. R$ 0,95

fonte: folheto de preços do Bom Preço

Thursday, July 07, 2011

Bandidos de novela


Fatima Dannemann

Todo mundo se espanta com a frieza de Leonardo Brandão, o Leo de Insensato Coração, interpretado (ainda piores. Como  em  muitos romances e contos, o criminoso de novela quase nunca é sujo, maltrapilho ou fala gírias. Ao contrario, assim como Leo, muitas vezes o criminoso é rico, bonito, muito bem educado, e apesar de algumas atitudes e alguns pensamentos que lhe denunciam, poucos ou ninguem desconfia de seus instintos malvados. Leo é assim: disssimulado até a alma, ele é capaz de encantar as pessoas se fazendo de amigo solidário, mas na verdade é incapaz de ter emoções, e quando está s[o, apenas demonstra frieza, egoismo e desprezo por outras pessoas. Norma (Gloria Pires), em minha opinião, é tão bandida e tão incapaz de ter sentimentos nobres quanto Leo. Não há vingança que justifiique assassinato, casamento por interesse e outros crimes que ela vem cometendo
Voltando no tempo, uma lista de bandido de novela, incllui:

Laura Prudente da Costa - (Claudia Abreu em Celebridade) – Como Norma, Laura se dizia movida pela vingança e em nome dela faz tudo para  destruir Maria Clara Diniz (Malu Mader) inclusive roubar, matar, fraudar, e se prostituir. No final, Laura se revela a misteriosa assassina de Lineu Vasconcelos e morre assassinada na ex-casa de Maria Clara, um dos objetivos de sua vingança. Como Leo, Laura era fria e dissimulada, seu papel preferido era o da vítima e da amiga querida e fiel. Seu assassino foi o outro bandidão da novela, Renato Mendes.

Nazaré Tedesco – (Renata Sorrah em Senhora do Destino) – Essa eu tinha medo quando aparecia na telinha. Psicótica e chegada a um surto, Nazaré chegou a matar por esporte, sempre colocando a culpa na escada de sua casa. Mas nem foi  só isso, alguns dos crimes de Nazaré tinham requintes de crueldade como o taxista que ela matou em um motel  jogando um ventilador em curto circuito na banheira onde ele tomava banho. Alem de dois sequestros de incapazes, prostituição, falcatruas, Nazaré cometeu uns tres assassinatos. Acabou morrendo no Rio São Francisco.

Cesar Brandão(Roberto Maya em Final Feliz) – esse era o picareta tirado a bom pai e bom marido. Dá um golpe na própria familia, some e deixa mulher e duas filhas (Lilian Lemertz, Natalia do Vale e Lidia Brondi) quase que na mais completa miseria. Tempos depois, aparece na maior cara de pau, mas morre assassinado pelo comparsa França (José Augusto Branco).

Alexandre – (Guilherme Fontes em A Viagem) – Esse era o bandido do alem um fantasma que de camarada não tinha nem o lençol. Alexandre era ruim em vida, ficou pior depois de morto. Começa a novela ele envolvido em crimes, sempre acobertado pela irmã rica, Dinah, até que mata alguem e é condenado. Morre na cadeia e passa a infernizar a vida de Teo, seu ex-cunhado, Raul, seu irmão, Tato e de sua ex-noiva, Lisa. No final, é convencido a buscar a luz e acaba reencarnando para se redimir, de acordo com os principios da teoria Espirita.

Flora (Patricia Pillar em A Favorita) -  Uma das  piores bandidas da década de 2000. Flora era movida por um ciume e inveja doentio de Donatela. Detestava a filha, o ex-marido e se duvidar detestava até a si mesma ja que no final da novela, já presa e condenada, responde que seu nome é Donatela, quando lhe perguntam como ela se chama. Flora matou vários personagens, aplicou golpes, caluniou, pintou miserias como se diz no popular. Acabou meio lelé da cuca. Como Leo, era uma fingidora habilidosa e seu papel de vítima convencia quase todo mundo.

Clara(Mariana Ximenes – Passione) – Alem de serial killer, ladra, golpista, Clara ainda é aliada de outros bandidos como Saulo (Werner Schurnemann) e Fred (Reynaldo Gianechini). Clara aprontou todas mas no final em vez de ser punida, vai para um paraiso tropical cuidar de um velho.

Ivone – (Leticia Sabatela – Caminho das Indias) – Gloria Peres aproveitou a personagem e as cenas passadas em um hospital psiquiatrico para discorrer sobre a figura do psicopata, aquela pessoa fria, isenta de emoções, capaz de fingir, aplicar golpes e até matar em nome de seus interesses.

Felipe Barreto(Antonio Fagundes – O Dono do Mundo) – Sim, Painho já foi bandido. Antes de incorporar o papel de patriarca (visto não só agora mas em outras novelas), Antonio Fagundes fez o papel  do médico mau carater, interesseiro, sedutor de mulheres alheias, capaz de tudo por motivos futeis. Pior bandida ainda era sua mãe adotiva, Constância Eugenia (Natalia Thimberg).

Sinhozinho Malta, Max Martinez, Boneco, Major Bentes(personagens de Lima Duarte em varias novelas) – Lima fez bandidos dignos de nota. Sinhozinho era o coronel que se achava acima do bem e do mal em Roque Santeiro. Antes disso, ele viveu Zeca Diabo, o pistoleiro de O Bem Amado, Boneco, um meliante meio atrapalhado em O Rebu. Major Bentes foi um coronel ridiculo que chamava os capangas de animal e mandava matar  os inimigos. Com Max Martinez, Lima Duarte apenas repetiu os clichês.

Tuesday, July 05, 2011

Letras e imagens

Fatima Dannemann

Livros

Água para elefantes - de Sara Gruen – Alem da descrição da vida errante nos circos americanos durante a década de 30, logo após a quebra da bolsa de valores, a grande depressão e a lei seca, o livro dá uma pincelada na vida que os idosos levam em abrigos ou internatos: cercados de cuidados, imersos em lembranças e esperando a visita da familia que nunca chega para bucar. A obra alterna a vida de Jacob na velhice e nos tempos em que era veterinário em um circo.

A Casa Torta – de Agatha Christie – muito provavelmente, o leitor vai precisar recorrer a sebo, bibliotecas ou pedir emprestado aos amigos para travar conhecimento com um(a) dos(das) mais perversos(as) criminosas que a autora inglesa criou. E os motivos futeis que levam ao assassinato, chocam. Detalhe, Agatha considerava este seu melhor livro. Pode não ser, mas vale a pena.

Filmes

Meia-Noite em Paris – Woody Allen traz um pouco de fantasia com direito a homenagem aos artistas e escritores que viveram em Paris e formaram a geração perdida. Tudo embalado pela musica de Cole Porter, num dos melhores momentos do cinema até agora. Imperdivel.

Tuesday, June 28, 2011

Produtos de Informática que gostariamos de ver

Fatima Dannemann

Mouse ensinado - Que tal ummouse que você não precisa ficar clicando? Basta dizer "role" e ele rola a página. Ou dizer "clique". Melhor é que este mouse poderia ter nome como se fosse um cachorrinho, gato ou hamster de estimação com a vantagem de não precisar veterinário, ração e coisas parecidas.

Web Cam Perfumada - Suprasumo da conectividade, esta web cam permitirá que você sinta os cheiros de seus amigos virtuais. Excelente meio de descobrir se seu amigo virtual toma banho ou não.

MP33 - Aparelho vintage para saudosistas. Em formato de radiola miniatura, o mp33 toca música imitando os antigos discos de vinil comarronhões, repetições e outros defeitos.

Olivento Letra 22 - Exclusivo Laptop em formato de  máquina de escrever portatil com fita, zuada e teclas que quebram as unhas. Funciona igual a um computador mas ninguem mais reclamará quando faltar luz porque essa engenhoca funciona a pilha.




Friday, June 10, 2011

Literatura: Tres autoras

Fatima Dannemann

Há tres autoras que eu curto. Todas tres inglesas, de estilos e épocas diferentes, mas que eu recomendo ler:

Agatha Christie - Tem gente que torce o nariz. Diz que ela não é "literária". Mas uma pessoa que foi educada em casa, tinha dislexia e escreveu mais de 80 livros é no mínimo um gênio. A maioria de suas obras faz o gênero mistério policial. Ela escreveu romances, contos, peças de teatro, obras autobiograficas e livros não policiais (que eu ainda não li). Um dos charmes dos livros de Agatha é o cenário. Mansões campestres ou recantos a beira-mar em Devon e Cornualha, principalmente. A maioria dos crimes nos livros da autora se passa entre a nobreza, a alta sociedade ou mesmo familias ricas mostrando que a maldade está presente em qualquer lugar. Desde cidades cosmopolitas como Londres a tipicas aldeiazinhas como a St Mary Mead de Miss Marple, um de seus personagens mais conhecidos ao lado do detetive belga Hercule Poirot ou do casal de agentes secretos Tommy e Tuppence. Vale ler, os clássicos e transformados em filme: Assassinato no Expresso do Oriente, Morte no Nilo (um dos meus preferidos), Noite sem fim (tem um criminoso tão cruel que você acaba o livro querendo linchar ele), A Casa do Penhasco (um dos que eu mais gosto). Alem desses: Um gato entre pombos, Os crimes ABC, Convite para um homicidio, Tres ratos cegos (de contos e ótimo).

Daphne du Maurier - Quando se fala em Daphne du Maurier a pessoa logo lembra de Rebecca. Mas, a obra desta autora vai alem desse livro que foi imortalizado por Alfred Hitchcock na década de 40 com Joan Fontain no papel de Mrs de Winter (a personagem principal não tem nome). Pode ser tão dificil encontrar o filme em DVD quanto o livro em lojas de Salvador. Aliás, alguns dos livros de Daphne eu li apenas em ingles por falta de edições em portugues;  Jamaica Inn, My cousin Rachel, Os americanos estão chegando são os mais conhecidos, todos ambientados na Cornualha (região do litoral oeste da Inglaterra, cheia de lendas inclusive algumas do tempo do Rei Arthur). Rebecca, curiosamente, se passa em outra região. No entanto , alem de ser o melhor é o que tem mais charme. E mais mistério. Daphne du Maurier é uma dessas autoras que marcam tanto que até hoje os paises de lingua inglesa estão em busca de alguma nova autora do mesmo calibre. Não encontraram.

Jane Austen - Muito antes de Razão e Sentimento e Orgulho e Preconceito terem virado filmes ou mesmo de serem homenageados em outras obras ( não faltam referencias em O Diario de Bridget Jones) eu já tinha lido os dois livros. E gostado do clima romantico, agua com açúcar mas muito bem escrito por esta autora inglesa. Quem quiser um retrato do que era a vida na Inglaterra antigamente, leia seus livros. Uma boa noticias é que eu vi, nas prateleiras das livrarias, edições bilingues de vários deles. Versão em filme (não sei se tem em DVD) tem tambem Emma (que gerou o subproduto chinfrim As patricinhas de Beverly Hills) e Persuasion. Confiram.

Friday, May 20, 2011

Perua: toda novela que se preze tem pelo menos uma


Fátima Dannemann

  Exagerada, over, exuberante, as vezes sedutora, noutras, malvada, sempre de olho numa carteira recheada de “dinheiros de plástico” (cartão de crédito), a perua está presente nas novelas desde o principio dos tempos. Antes de existir o termo Perua que virou moda no final dos anos 80.
  De peruas “coroadas” como a Rainha Valentina (Tereza Rachel) de Que rei sou eu, a peruas pós-modernas como Natalie Lamour (Débora Secco) em Insensato Coração ou Clo (Irene Ravache). Algumas atrizes até já viveram o papel de peruas mais de uma vez como Elizabeth Savalla, que já foi uma “perua-melindrosa” em Chocolate com Pimenta (Jezebel), uma perua obcecada por juventude em Sete Pecados (Rebeca) e agora faz a perua-autoridade em Morde e Assopra (Minerva).
  Uma lista de peruas de novela inclui também:

Clo (Tereza Rachel – O Astro) – muito antes de alguém inventar chamar mulheres exageradas de peruas, Tereza Rachel apareceu na primeira versão de O Astro (década de 70) como a viúva do falecido Salomão Hayalla que depois se casa com o próprio cunhado.

Viúva Porcina (Regina Duarte – Roque Santeiro) – Tudo era muito exagerado naqueles tempos. Talvez porque nos anos 80 ainda havia censura e o jeito de extravazar era nas roupas e atitudes, Assim, alem de Porcina, tinham outras peruas na novela como as vedetes Ninon e Rosaly (Claudia Raia e Isis de Oliveira). Mas num universo de fantasia onde havia beatos, lobisomens e outro bichos, podia tudo.

Mary Montilla (Carmem Verônica – Belíssima) – OK, vedete pode tudo, inclusive exagerar e Mary Montilla era uma ex-vedete no folhetim. Guida Guevara (Iris Bruzzi) era outra. Exageradas e engraçadas, garantiram Ibope a novela. Carmem Verônica, aliás, fez outra perua de sucesso: Xena, na novela Deus nos Acuda.

Mary Matoso – (Patrícia Travassos – Vamp) – quem não se lembra das cenas dos auto-falantes tocando “Como uma deusa” gritada a plenos pulmões por Mary Matoso em Vamp? Na categoria peruas do alem, com certeza ela é a mais lembrada. Anos mais tarde, em O Beijo do Vampiro, Claudia Raia e Betty Goffman viveriam outras vampiras bem exageradas.

Leona – (Carolina Dieckman – Cobras e Lagartos) – perua jovem e vilã que passou boa parte da novela gritando numa das piores interpretações da atriz. Típica perua mesmo: roupas de marca, cabelo liso, pintado de louro. Quer mais?

Nazira – (Eliane Giardini – O Clone) – A perua-etnica vivida por Eliane pode ser revista atualmente no Vale a Pena ver de novo (nesse caso, vale mesmo porque a novela de Gloria Perez é ótima, alem de mostrar coisas diferentes como os costumes mulçumanos). Mas, há desculpas. As orientais são mesmo exageradas. Como Indira (de novo Eliane) em Caminho das Índias. A sogra-naja que não dava a chave da dispensa a qualquer nora e que criticava quem andava “arrastando o sári no mercado”.

Eva – (Adriana Garambone – Rebelde) – Até novelinhas infanto-juvenis têm suas peruas. A de Rebelde é Eva Messi, exagerada, histérica, sedutora, mas do bem. Sua filha é que é quase o oposto, Roberta.


Regeane e Goretti – (Viviane Passmanter e Regiane Alves – Tempos Modernos) – Enquanto a irmã mais nova Nelinha, vivia caçando estrelas no céu, as duas mais velhas eram peruíssimas. Filhas de um empresário emergentes, elas se cobriam de brilho e excesso de jóias e maquiagem por centímetro quadrado e sonhavam com “gente que interessa”.

Rubra Rosa – (Suzana Vieira – Fera Ferida) – Essa foi apenas uma das peruas dessa novela cheia de lendas e fantasias e foi apenas uma das peruas que Suzana Vieira viveu na vida. As outras exageradas da novela eram Salustiana (Joana Fomm, quase uma maníaca sexual e que dava em cima do delegado da cidade) e Ilka Tibiriçá (Cássia Kiss) que fazia o gênero perua romântica e suave com roupas inspiradas no filme Candelabro Italiano.

Laila – (Christiane Torloni – Um anjo caiu do céu) – La Torloni é uma das atrizes que já viveu mais de uma perua na vida. Uma delas foi Laila, que passou toda a novela gritando pelo mordomo “gildooooo”. Mais recente, ela viveu Melissa em Caminho das Índias. Uma perua que não aceitava a doença mental do filho e as traições do marido, essas, aliás, pagas com uma bela surra na amante dele.


Saturday, April 02, 2011

A mágica das fábricas de refrigerante

Fatima Dannemann


Hoje, eu não tomo mais refrigerantes. Mas houve um tempo em que eu não passava som eles. Quando eu era pequena, eu adorava passar por fabrica de refrigerantes. Achava engraçado ver as garrafinhas passando vazias, uma máquina enchendo cada uma delas com a bebida, outra colocando as tampinhas metálicas que depois invariavelmente iriam para coleções da meninada.

As fábricas, antigamente, ficavam nos limites urbanos de Salvador. Tempos em que, ecologia, meio ambiente nem existiam, eu acho, e "progresso" significava fábricas e prédios com elevador. A da Coca-Cola, por exemplo, se tornou um endereço tão marcante que até hoje ainda há quem chame a entrada da Avenida Vasco da Gama de “Rótula da Coca Cola”. Não sei se foi o primeiro endereço da Coca Cola da Bahia, mas foi o mais marcante pois estive lá visitando quando eu era adolescente e depois – oba! – tive direito a tomar refrigerante de graça.

Perto da Fonte Nova, na entrada da Rua Djalma Dutra onde funciona a Tribuna da Bahia que foi meu endereço de trabalho por mais de uma década, havia outra. Não lembro qual. Crush, Laranja Turva, um desses “guaranás” que já não são vistos por aqui. O prédio era bonito. Devia ser dos anos 40 ou 50, sei lá, depois virou outra fábrica. Agora, eu não sei.

A mágica das garrafinhas era a mesma. Eu ficava admirada com aquele exército de garrafas de vidro (que estão voltando depois de anos e anos de poluição das embalagem pet). Na Calçada, havia outra dessas casas mágicas, a fábrica da Fratelli Vita – marca que também virou lenda, mas que tinha um guaraná bem mais gostosinho do que os de certas marcas pós-modernas. A Fratelli tinha uma construção em forma de Castelo na entrada da cidade, o que era ainda mais mágico.

De repente, as coisas mudaram. Não sei onde as fábricas funcionam, quais os refrigerantes preferidos, os procurados, os extintos. Coca Cola, Pepsi e seus genéricos, Fanta, Kuat, Schin, Tubaina, Crush, o que ainda existe ou não? Será que os meninos ainda visitam suas fábricas como eu visitei um dia e fiquei sabendo um pouco sobre essa invenção que seduz crianças e adultos a ponto de ter quem esnobe água quando está com sede e prefira um refrigerante? Eu já nem tomo mais refrigerantes e visitei outras fábricas, de vinho, de whisky. Mas, ai, a magia das garrafas é diferente.

Tuesday, February 22, 2011

Primeira pessoa: coisas que eu vi, ouvi, ou que simplesmente me impressionaram

by Fatima Dannemann


Nota número 1 - Alguem precisa dizer a Rede Globo que a maioria das monarquias no mundo são vitalicias e hereditarias e que isso não pode nem deve ser confundido com ditadura. Exemplo claro: a Rainha Elizabeth II da Inglaterra está no poder há uns 60 anos e a Inglaterra é muito mais democracia do que Cuba, onde o poder passou de irmão pra irmão, sem eleição, sem nada, e lá nem tem rei, tem presidente. O problema do Marrocos, Bahrein e outros paises onde o povo está protestando é a FALTA DE LIBERDADE e as desigualdades sociais. Isso é que sufocou tanto o povo que chegou a hora de dizer basta. Mas a repórter da Globo ontem, no Jornal Nacional, insistia em comparar a Jordania e o Marrocos com a Libia. Dois pesos e duas medidas, santa...
Talvez o que não esteja dando certo seja o exagero do fanatismo.



Nota numero 2 - Pode ser que Cisne Negro não ganhe o Oscar. Pode ser que Natalie Portman perca para outra atriz que ande fazendo papel de "ooooh, coitadinha" ou que tenha se vestido de homem. Mas, Cisne Negro (Black Swan) é o melhor filme da temporada. Pelo menos, entre os filmes que eu vi nos ultimos tempos é o que mais me impressionou. È um filme que dá o que pensar, instiga, impressiona e para os psicologos junguianos é um prato cheio. Só está mal vendido: dizem que é um filme de ballet e não esclarece muito pouco. Por acaso, a historia se passa durante os ensaios do Lago dos Cisnes, mas poderia se passar numa faculdade de moda, num shopping center ou qualquer outro lugar. A alma humana é sempre a mesma.


Nota número 3 - A idiotice anda rondando a programação da Globo especialmente as novelas; Em Araguaia, ninguem se lembra de denunciar Max Martinez por todas as barbaridades tipo: carcere privado, invasão de privacidade, tentativa de assassinato e mais monte de coisas. Em Tititi, ninguem se lembra de conferir junto as autoridades a identidade da "titia" que na realidade é mãe de jaques Leclair. Sem falar no papel de idiota a que submetem a imprensa. Nenhum jornalista, mesmo os mais ávidos por fofocas, se prestam a certos papeis como de entrevistar uma Stefany absolutamente anonima para queimar fulano ou sicrano. Mais: com certeza os BONS jornalistas iriram ouvir os outros envolvidos na historia. Por fim, INSENCHATO Coração. Nenhuma mulher conseguiria ser tão idiota quanto Gloria Pires... A novela é tão ruim que eu me pergunto se não foi por isso que Ana Paula Arosio e Fabio Assunção tiraram o deles da reta.

E finalmente o BBB: Gente, tirem a Talula... Com urgencia. A mulher é mais trancinheira do que uma ordinária que eu tive o desprazer de conhecer em meus tempos de Trivuna da Bahia... è a que se faz de amiga, a que planta uma fofoca aqui, uma ideia ali, e faz ameaças disfarçadas. Pior que a besta da Paulinha acredita em tudo e podes, crer: antes do final de semana ela sai do BBB...

Wednesday, February 02, 2011

Gato, nem malandro, nem malvado


          Nos desenhos animados, o gato é o malandro ou o malvado. Malandro, quando usa a esperteza para se virar e se dar bem na vida. Malvado, quando persegue camundongos, passarinhos. Mas não é bem assim. É que o gato tem fama de independente daquele tipo de bicho mais ligado ao lugar do que aos donos. E tem a fama de saber “se virar”, de sair sozinho e voltar para casa quando a necessidade aperta. Outra fama é a de ser menos carinhoso do que os cachorros. Mas donos de gato garantem que os felinos domésticos são bichos adoráveis.
       A fama de “mal” é porque os gatos são pedradores de roedores, pássaros, largatixas e alguns insetos. Convivem com seres humanos há mais de 9 milênios. Existem cerca de 250 raças de gato-doméstico, cujo peso variável classifica a espécie como animal doméstico de pequeno a médio porte. Vivem cerca de 15 anos. De personalidade independente, tornou-se um animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, para pessoas dos mais variados estilos de vida.
          Existem cerca de 250 raças de gato-doméstico, cujo peso variável classifica a espécie como animal doméstico de pequeno a médio porte. Assim como cães com estas dimensões, vive entre quinze e vinte anos. De personalidade independente, tornou-se um animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, para pessoas dos mais variados estilos de vida. Na cultura humana, figura da mitologia às superstições, passando por personagens de desenhos animados, tiras de jornais, filmes e contos de fadas. Entre suas mais conhecidas representações, estão o gato Tom, Frajola, Gato Félix, Gato de Botas e Garfield.
Fonte : Wikipedia