Monday, November 19, 2012

Best sellers de 50 tons que gostariamos de ver

Depois da trilogia dos 50 tons de cinza, mais escuro e de liberdade, começaram a aparecer outros titulos "coloridos" nas livrarias. Que tal umas sugestões para os próximos?

50 TONS DE ROSA - um verdadeiro manual de sobrevivencia para barbies pós-modernas. Em vez de letras com frases incompreensiveis tipo IVO VÊ A UVA, ou mesmo de páginas em branco, o livro traz paginas em rosa para acertar na escolha do próximo vestido.

50 TONS DE GLITTER - perua que é perua quer mais um livro brilhante em todos os aspectos. Escrito em ingles numa linguagem do tipo "the book is on the table" o livro tem mais figutras e fotos do que as revistas da moda e é tão brilhoso que se faltar luz, ninguem mais precisará de lanterna. Ideal para combinar com joias, bolsas e sapatos.

50 TONS DE CAQUI - Volume inteiramente dedicado aos que acham que Hitler não morreu, que ser ditador é o máximo e totalmente contrário as máximas do politicamente correto que, aliás, muita gente acha politicamente chato.

50 TONS DE VERDE - escrito especialmente para ecologistas radicais traz a linda estoria de amor entre uma traça e alguns volumes de uma enciclopedia sacriticados por dois moticos: 1 - com os sites de busca, ninguem pesquisa mais nada em enciclopedia, 2 - traça tambem é ser vivo e ninguem tem direito de extermina-las.

50 TONS DE PIZZA - escrito em Brasilia nos corredores do governo conta as artimanhas de como fazer falcatruas e permanecer impune.

Thursday, April 19, 2012

Bahia goleia Remo no pituaçu e avança para as oitavas da Copa do Brasil

Remo x Bahia (Foto: Tarso Sarraf / Ag. Estado)
Após primeiro tempo dramático, o Bahia goleia o Remo por 4 a 0 e avança para as oitavas de final da Copa do Brasil.
O time do Bahia, que havia perdido em Belém por 2 a 1, fez um primeiro tempo razoável em Pituaçu. O tricolor fez o que pôde contra a equipe paraense na primeira etapa, porém, a defesa do Remo estava extremamente organizada e deu poucos espaços ao tricolor. Com destaque para o zagueiro Edinho e o líbero uruguaio Sosa, que foram muito seguros nos primeiros 45 minutos da partida. A equipe tricolor insistia nas jogadas com o centroavante Júnior, que desperdiçou duas boas chances na primeira metade da partida.
O torcedor baiano foi para o segundo tempo aflito, imaginando se a equipe conseguiria a classificação. Mas a aflição durou pouco. 20 minutos para ser mais preciso. Foi o tempo que Morais precisou para efetuar um lindo lançamento para Mádson, que ganhou do defensor remista na corrida e cruzou rasteiro para a área, Júnior passou da bola, mas Lulinha não perdoou. 1 a 0 para o Bahia, e a aflição caía aos poucos. Três minutos mais tarde, o técnico Flávio Lopes fez uma substituição ousada, tirou o lateral Aldivan e colocou o atacante Marciano. Não funcionou. E logo depois, numa bela cobrança de escanteio de Gabriel, Rafael Donato subiu sozinho e efetuou uma cabeçada certeira, sem chances para o goleiro Adriano. 2 a 0 para o Bahia, e com a bela atuação da equipe, o torcedor já tinha certeza da classificação. Foi quando a certeza aumentou, e num novo escanteio cobrado por Gabriel, Júnior subiu livre, cabeceando no chão, tirando as chances do goleiro remista. Aos 32 minutos, o treinador Falcão ousou. Tirou o autou do terceiro, que vinha muito bem, Júnior, e colocou o meia Vander, que um minuto mais tarde, após chutão de Titi, disputou no alto com o capitão remista Diego Barros, driblou o goleiro e, em duas tentativas, fez o quarto gol tricolor. 4 a 0. E os 15 mil torcedores presentes viram uma linda atuação tricolor na segunda etapa. Ao fim do jogo, vieram as provocações: 'Olé, Olé' e 'Adeus Remo, adeus Remo'. Mas, o Bahia ainda levou um susto aos 40. Em falha da zaga, Fábio Oliveira ficou cara a cara com o goleiro Marcelo Lomba, que fez uma defesa sensacional, à queima roupa, sacramentando a belíssima atuação do tricolor e a classificação mais que merecida para as oitavas de final da Copa do Brasil, onde vai jogar contra a Portuguesa de Desportos.

Tuesday, February 14, 2012

Viocê Sabia sobre o carnaval da Bahia?

1 - voce sabia que muitos bons artistas baianos estão fora ou vão tocar na periferia da cidade e da festa porque "quem manipula e não pula o carnaval"?
Muita gente pensa que tudo se resume a Ivete, Claudia Leitte, Daniela, coisa e tal. Tem muito mais sonoridades e artistas fazendo o carnaval baiano. Só que muitos não aparecem na midia. Sabe-se lá porque.

2 - voce sabia que a primeira cantora a animar um bloco de trio em Salvador foi Laurinha Arantes no Cheiro de Amor na primeira metade da década de 1980?
Laurinha era vocalista da então Banda Pimenta de Cheiro que virou banda Cheiro de Amor e hoje nem sei que nome tem. essa banda lançou outras grandes cantoras como Marcia Freire e Carla Visi.
O bloco, nos primeiros tempos, foi um marco na cidade. Desfilava de macacão (depois mudou pra mortalha e depois aderiu ao abadá) distribuia rosas na avenida (sim, flores mesmo, naturais) e o trio tinha um dispositivo que exalava perfume.
Depois encurtaram o nome para CHEIRO - que eu não gosto, porque Cheiro pode ser furtum, catinga, nhaca e outras coisas desagradáveis...
Hoje não sei se as flores e o perfume continuam.
Ah, outro detalhe: o nome foi inspirado num jingle de motel que Maria Bethania gravou "de repente a gente fica rindo a toa sem saber porque................." cujo titulo era Cheiro de Amor...
- como eu sei disso? apois eu não fui colunista de carnaval por muitos anos na Tribuna da Bahia e não fiz exaustivas materias com blocos, cantores, etc? mas isso foram em outros tempos. Não tinha camarote, não tinha abadá, não tinha estrela...

3 - voce sabia que o circuito oficial da folia é o da Avenida? pois é. A Barra ganhou força nos ultimos tempos por conta dos camarotes. No centro, na verdade, nem tem como construir aquelas megaestruturas da Orla.
O circuito era meio caotico. Bloco vinha de um lado, vinha de outro e virava e mexia rolava porrada. Ai organizaram mais ou menos no mesmo sentido do transito normal: vai pela Avenida Sete, volta pela Carlos Gomes. Eu já peguei o carnaval assim.
Quando não tinha trio, estrela, midia, camarote, o bloco (com banda de corneta) passava, ai parava nas barracas e o povo ia ficando. Muitas entidades acabaram por conta disso, Na segunda parada, havia falta de quorum de foliões e a banda estava desfalcada.
Ah, os blocos saiam de onde queriam pelo que me contaram... O carnaval de rua era mais povão mesmo. Mas, dois blocos levaram a society e os famosos para a rua: O broco do jacu, do compositor Walter Queiroz e seus amigos, e o Bloco Amigos do Barão, formado por associados do Baiano de Tenis (falo mais sobre eles depois). Por enquanto, vamos ao circuito.
Tinha tambem blocos só de homens Internacionais (que encurtaram para o ridiculo termo Inter) e Corujas (hoje misto e pilotado por ivete), os de indio, etc. Falo disso depois...
Bom, com esses blocos todos, começaram a fazer fila para a saida dos blocos e o Campo Grande tinha mais espaço. Tiraram o palanque da Praça Municipal (um palanque mesmo, tosco que dava dó) colocaram no Campo Grande e inventaram uma ordem de saida de acordo com a idade dos blocos.
Depois disso, começaram a fazer arquibancadas, camarotes, a televisão resolveu mostrar o carnaval da bahia cheio de artistas doidos para aparecer e o resto já se sabe...

4 - Voce sabia que o primeiro bloco a usar abadá foi o EVA?
O nome do bloco é uma homenagem a Estrada Velha do Aeroporto onde um dos fundadores tinha um sitio (estou escrevendo "de cabeça" então perdoem os erros).
Pelo Eva passaram varios artistas hoje famosos como Ricardo Chaves (pra mim um dos top de linha da musica pra pular baiana), Durval lelis, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Emanuele Araujo (hoje atriz de novela, o que ela faz melhor do que cantar, desculpem) e vai por ai.
Bom, até o Eva inventar o abadá, todo mundo saia de mortalha. Só que faz um calor retado aqui no carnaval e todo mundo pegava aquele trambolho e amarrava na cintura. Foi um belo saque: encurtaram a mortalha, transformando numa túnica, e acrescentou-se uma bermuda amarrada na cintura. O nome abadá, segundo me informaram numa entrevista que eu fiz na época, era inspirado na capoeira.
Hoje é só uma blusinha que custa caro pra caramba. E a pessoa nem distingue mais um bloco do outro.

5 - Voce sabia sobre o carnaval da Bahia que tinha uma categoria de blocos chamada Bloco de Indio?
Pois tinha. Commanches, Tupys, Apaches do Tororo, Os destemidos, Os desajustados e sei lá quantos outros. Na verdade, eu confundia os indios com os blocos de percussão (tinha banda só de percussão, sem corneta).
Os trios com seu som de 400 mil decibeis mataram esses blocos.
Tinha gente, a bem da verdade, que levava a "indigenice" ao pé da letra e ia pra rua barbarizar. Uma vez, um desses blocos se envolveu numa porrada sem fim com os mauricinhos do Bloco do Barão (amigos do barão). Acabaram na delegacia.
O Commanches, coitado, se envolveu num dos piores acidentes da historia do carnaval. O carro de som (especie de trio elétrico pre historico sem banda em cima) faltou freio na Ladeira de São bento, quase praça Castro Alves. Atropelou gente, entre mortos e feridos, foi uma das coberturas de carnaval mais tristes que a imprensa baiana fez.
O Apaches do Tororo era (não sei se ainda existe) o mais famoso. Tinha uma vasta programação cultural que incluia um festival de musica.
Uma música que lembra a época mais indigena do carnaval da Bahia ia matar os polticamente corretos do coração e diz assim "eu vi um indio, enrolando a pamonha, fumando cachimbo a que fumaça sem vergonha"

Tuesday, February 07, 2012

Que fim levou: Rouge - dez anos depois, as meninas do Ragatanga foram trabalhar no Hair



Quem diria, mas depois de uma carreira meteorica que rendeu indicação para o Grammy, participação em vários programas de TV e pelo menos um mega sucesso, a música Ragatanga, o grupo Rouge, descoberto nos estudios do SBT no começo deste século XXI, cairia no limbo do esquecimento. Pois é. O fenômeno de 2002 e 2003 acabou, suas participantes seguem carreira solo, algumas delas se dedicando a músicais, como Aline Silva e Karin Hills que trabalharam na nova versão do musical Hair.
A memória do povo com relação a certos idolos é muito curta. Ragatanga, Rouge e mesmo o programa Pop Star se tornaram apenas verbetes em sites de busca. O grupo foi extinto em 2005 após quatro CDs, o último dele com 100 mil cópias vendidas, um número timido e menos de dez por cento dos 1,8 milhão vendidos pelo primeiro disco. Elas chegaram a aparecer na novela Dance Dance Dance, em 2007, mas foi tudo.
O grupo, formado por Luciana Andrade, Patrícia Lissa (posteriormente chamada Lissah Martins), Aline Silva, Fantine Thó e Karin Hils lotou centenas de shows, estrelou comerciais e programas de TV, além de terem comercializado milhares de produtos licenciados como álbum de figurinhas, sandálias, bonecas, entre outros. Em quatro anos de carreira o grupo, considerado a maior girl band do país, vendeu em torno de três milhões de cópias com quatro álbuns de estúdio, um álbum remix e três DVDs lançados. O grupo recebeu ao todo um disco de diamante, um de platina duplo, dois discos de platina e dois de ouro, pela ABPD, a Associação Brasileira dos Produtores de Discos. Além disso o grupo ainda recebeu certificado de disco de diamante pelo DVD A Festa dos Seus Sonhos e de platina por O Sonho de Ser Popstar.
Onde elas andam hoje? Luciana, a primeira a anunciar sua saida, em 2004, participou de CDs dos artistas Marcelo Yuka (O Rappa) e do ex-Titã Ciro Pessoa, do qual faz parte da banda. Também participou do musical "Into The Woods… Era Uma Vez", como Cinderella. Após ter-se desligado do Rouge, seguiu estudando e trabalhando com música. A cantora tem como influências Beatles, Tom Waits e Sarah McLachlan.
Aline resolveu seguir carreira solo mas foi para os palcos de Hair ao lado de Karin.
Fantine trabalhou em um estúdio e fez shows em bares de São Paulo acompanhada pelo irmão, o guitarrista John Thó. Tornou-se mãe em 2007.
Karin está no elenco de Aquele Beijo como Bernadete. Lissah, como é chamada agora Patricia, vem se dedicando especialmente aos musicais e foi protagonista em Miss Saigon eme A Bela e a Fera, casou-se com um músico e pretende fazer faculdade.

Friday, February 03, 2012

Paz no céu, mas na terra, homens sem boa vontade


Fatima Dannemann

Fazem dois dias que parecem que todos os santos deixaram a Bahia. Fazem dois dias que saques, roubos e até homicidios tomaram conta de alguns bairros da cidade. Uma parte da corporação de Policiais Militares baianos entrou em greve e com o movimento, acabou a paz no estado. Boatos, protestos, arrastões, tudo isso trouxe não só para Salvador como para outras cidades baianas, um clima de medo que culminou com uma noite de sexta-feira silenciosa, quase triste.
Não, eu nem poso cobrir a greve. Não dariam informações a uma jornalista reduzida a condição de blogueira. Mas eu posso traduzir o clima que me cerca. A principio, eu nem acreditei na greve. Ontem pela manhã, no cabelereiro, achei que era brincadeira. Encontrei a academia de ginástica praticamente vazia. Um dos professores atrasou mais de meia hora. "Por causa do Rio Vermelho?" Não, por causa das manifestações. Na TV, um desses programas sensacionalistas que eu abomino mostrava a situação da policia baiana, desaparelhada e ganhando uma merreca.
O síndico pediu ao porteiro atenção redobrada. No Facebook, encontrei opiniões divididas. Algumas pessoas pediam calma. Outras mostravam fotos dos ônibus atravessados na Paralela. Mas eu ainda achei que a situação parava por ai. Não parava. No supermercado, hoje de manhã, um vazio. Em vez de filas enormes, caixas ociosos e atendentes doidos para cortar presunto e queijo ou colocar salada nas quentinhas para passar o tempo. O povo estava recolhido em casa.
Os jornais sérios revelaram a verdade. Lojas arrombadas na Liberdade. Onde deveriam estar penduradas TVs de Led e dezenas de polegadas, não havia nem parafusos. O numero de homicidios aumentou em alguns bairros. Soldados do exercito, marinha, aeronautica chegaram para patrulhar a cidade. Uma imagem que deu medo: lembrou guerra com os "milicos" armados até os dentes. Alguem postou no Facebook: até os bares do Rio Vermelho cerraram suas portas.
Agora a noite, parece sexta-feira santa. Aqui, na Pituba, nem na sexta feira santa é tão parado. Uma butique de luxo fechou cedinho, a loja de whisky, idem.O caminhão de lixo veio recolher mais cedo. ônibus, só de caju em caju. Helicopteros deram voo rasante no Pitubaville, depois pararam. Tirando uns meninos jogando bola num prédio vizinho, está tudo parado. Só a birosca onde a policia e os motoristas de ambulância se misturam aos mauricinhos e patricinhas lanchando de madrugada esta aberta. E nem são 21h. Parece 2, 3 da manhã. Uma tristeza.
Ai, vi uma imagem da chegada em Salvador, de avião. Quem passa sobre a cidade vê apenas o lado belo do planeta. azul, com toques de branco. quando transcendemos os problemas sobra isso, uma visão de paz, serendade... quem dera fosse verdade, são dois ou tres dias de inferno. Fim de semana com festas canceladas. Onde estão os todos os santos da Baía?
Bom, espero que tudo isso passe; Encontrei Atenas em meio a protesto de estudantes sirios e ainda enfrentamos um arrastão que nem os que ocorreram aqui. Em Buenos Aires tinham sem terra fazendo protesto na principal praça. Vi pivetes numa sinaleira de Viena, ciganos numa praça de Cracovia, protestos que paralisaram a principal avenida de Paris. Ah, e estive em São Paulo quando teve um apagão dois dias depois do comicio das diretas. Nem por isso vou deixar de voltar a nenhuma dessas cidades... Prefiro lembrar as coisas boas. Assim como nossa cidade tem coisas lindas e ótimas apesar do PT, do governador, do prefeito, das igrejas de crente, dos politcamente chatos, dos provlemas e de tudo mais... Prefiro acreditar que tudo isso vai mudar MESMO depois de outubro. Que venha um novo prefeito. Quero que Salvador volte a brilhar como sempre brilhou. QUE NOSSOS TODOS OS SANTOS NOS ABENÇOEM.


Wednesday, January 04, 2012

Um lugar no mundo - Cinque Terre


Na terceira vez que fui a Italia, o programa da viagem incluia as Cinque Terre, cinco pequenos lugarejos a beira mar, na Costa da Liguria. Quando vi as fotos na internet, tomei susto: Parece a Contorno. Nada a ver. As cidades foram construidas sobre encostas, sim, até as plantações de uva são enladeiradas. Mas os lugares, pouco tem a ver com as favelas brasileiras. Proximo a Levanto, Rapallo, Genova e Sta Margarida da Liguria, o trecho de 8 km de litoral, hoje um parque nacional, engloba Monterosso, Rio Maggiori, Corniglia, Vernazza e Manarola.

As cidades se parecem pois têm casinhas pintadas em tons de terra, rosa, amarelo, e janelinhas verdes. Estas localidades, que junto com Porto Venere e as ilhas de Palmaria, ilha de Tino e Tinetto foram declaradas em 1997 Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, são caracterizadas pelo relevo montanhoso próximo ao mar.

De um lugarejo para outro, dá até para ir andando. São trilhas bem sinalizadas que contornam penhascos e pedras onde os banhistas passam horas e horas tomando sol. Quase nenhum carro anda pelas ruas das cinco cidadezinhas. De uma para outra, pode-se ir, tambem, de trem ou de barco apesar do mar ficar meio agitado em certas horas do dia.

Cinque Terre é uma região lindissima, com mar bastante preservado e muito procurado principalmente durante os meses de julho e agosto, o alto verão italiano. As praias, nessa época ficam literalmente entupidas de gente. Nos vilarejos, muitos barzinhos, restaurantes, principalmente de frutos do mar, e muitas lojas vendendo lembrancinhas e artesanato (se não quiser bugingangas, vá a Genova ou La Spezia, maiores e melhores).

Pedagio, supermercado e Fina Estampa


Engarrafamento de alguns quilômetros na Estrada do Côco fez a ida e a volta do reveillon se prolongarem por algumas horas. Motivo: o pedágio se torna insuficiente para atender a demanda nessas ocasiões. Aquilo lá precisa ser repensado.

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O baiano amanheceu com a despensa vazia na segunda-feira, dois de janeiro. Só isso explica as enormes filas em alguns supermercados da cidade. Principalmente no final da tarde, na hora em que todo mundo vai comprar pão e coisinhas para o lanche.

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As revistas de fofoca apelam mesmo. Dessa vez, uma delas anuncia que Marcela, da novela Fina Estampa, está viva e que vai voltar para atormentar Tereza Cristina, cujo segredo seria o de ser pobre e conseguir fortuna cometendo alguns assassinatos.

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Falando nisso, que mal feita a cena do incêndio na casa de Pereirão. Ferdinand deu todas as bandeiras de que ele foi o autor do atentado e ninguem reparou. Pior foi o tal do Antenor mais preocupado com os livros de medicina do que salvar a irmã. Realmente, um horror.

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Lamentavel e muito chata a repercussão negativa de um certo evento que levava o nome (ou o apoio, sei lá) do sindicato dos jornalistas. Aconteceu tudo na surdina como se fosse uma reunião clandestina dos tempos da ditadura e o povo se retou. Com toda razão. Pior que nesses eventos de jornalista o que rola de bicão se fazendo passar por um de nós.

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Boa noticia: Gloria Perez já está escrevendo a próxima novela das nove. Ainda bem, porque Fina estampa está dificil de engolir. Dessa vez, segundo informações, Gloria deverá ambientar sua historia na Turquia, um pais belissimo, rico em tradições e com uma culinária fantastica. Promete.

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A pracinha em frente ao Colégio N.S. da Luz virou um favelão a ceu aberto. Alias a Pituba inteira está infestada de gente que tem onde morar, tem trabalho, mas resolve se aproveitar da industria da esmola e de presente de natal acampando na rua.

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O pior programa que a Globo podia inventar: Bem Estar. Uma sessão futilidade pública sem pé nem cabeça apresentada por uma dupla que vou te contar. O cara é meio gordo, barrigudo, tirado a engraçado. A moça interrompe os entrevistados. E os temas? Com tanto problema de saude e eles falam em cabelo e unha.

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A Transalvador devia fiscalizar as ruas da Pituba. Tem mais PERUA falando no celular enquanto dirige do que malandro no porto da Barra. Os carros sobem na calçada de pedestre em alta velocidade e algumas PERUAS (sempre essa raça ordinária) ainda mandam os pedestres andar pelo asfalto.

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Os carros invadem os sinais, param nas faixas de pedestres, quando a gente reclama com os raros fiscais que aparecem ouvimos “NÃO PODEMOS FAZER NADA”… e coisa e tal. Sem falar na CARGA E DESCARGA feita por caminhões gigantescos 24 horas por dia, 30 dias no mes…

Bicho da vez - Bacalhau, o rei das mesas


Bacalhau existe? Segundo alguns estudiosos, não. Bacalhau não existe. É apenas o jeito de salgar alguns peixes do gênero gadus. A origem do termo não é clara mas há quem aposte que vem do basco bakailaoa ou do frances cab(e)liau ou cabillaud. Seja lá como for, essa delicia das mesas, ligada principalmente a culinária portuguesa, existe nos cardápios como Bacalhau a Bras, a Gomes de Sá, Zé do pipo, nas natas, e muitas outras receitas.
Brincadeiras a parte, Bacalhau é, na verdade, o peixe encontrado nos mares da Noruega principalmente. Seu nome científico é Gadus Morhua, mas é conhecido internacionalmente como Cod. Pertence à família dos gadídeos e é o mais conhecido dos peixes de águas frias do mar Atlântico Norte, no Círculo Polar Ártico. Dele se aproveita tudo: sua carne é consumida em todo o mundo (seja fresco, defumado ou salgado e seco ), do fígado se extrai óleo e da bexiga se faz cola.

Cresce rápido e a fertilidade das fêmeas é excepcional: põem de 2 a 8 milhões de ovos por ano - os que sobrevivem alcançam 40 cm em dois anos, 1m aos vinte. Nesta idade, o peso é de aproximadamente 50 kg. Por ser estenoterno - habituado a uma determinada temperatura - o bacalhau viaja constantemente, a fim de permanecer em águas propícias. Por isso, ele é encontrado nos mares da Noruega, Rússia, Islândia, Canadá e Alaska. È no Mar da Noruega, entretanto, que se dá a pescaria do bacalhau.
Outros peixes, no entanto, também são transformados em bacalhau ou algo parecido: o Saithe, o Ling e o Zarbo, que também são peixes salgados e secos. O quinto peixe é o Cod Gadus Macrocephalus , o Bacalhau do Pacífico ou do Alaska. Já em Moçambique e na Guiné-Bissau, chama-se bacalhau ao Rachycentron canadum (Beijupirá). No rio Amazonas encontra-se o Arapaima Gigas (pirarucu), que é conhecido também como "bacalhau-da-amazônia. O bacalhau foi introduzido na alimentação inicialmente pelos portugueses, que durante as grandes pescarias, já realizavam o processo comum de salga do pescado desde o século XIV, época das grandes navegações.

fonte: wikipedia e site O mundo do bacalhau