Wednesday, January 04, 2012

Um lugar no mundo - Cinque Terre


Na terceira vez que fui a Italia, o programa da viagem incluia as Cinque Terre, cinco pequenos lugarejos a beira mar, na Costa da Liguria. Quando vi as fotos na internet, tomei susto: Parece a Contorno. Nada a ver. As cidades foram construidas sobre encostas, sim, até as plantações de uva são enladeiradas. Mas os lugares, pouco tem a ver com as favelas brasileiras. Proximo a Levanto, Rapallo, Genova e Sta Margarida da Liguria, o trecho de 8 km de litoral, hoje um parque nacional, engloba Monterosso, Rio Maggiori, Corniglia, Vernazza e Manarola.

As cidades se parecem pois têm casinhas pintadas em tons de terra, rosa, amarelo, e janelinhas verdes. Estas localidades, que junto com Porto Venere e as ilhas de Palmaria, ilha de Tino e Tinetto foram declaradas em 1997 Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, são caracterizadas pelo relevo montanhoso próximo ao mar.

De um lugarejo para outro, dá até para ir andando. São trilhas bem sinalizadas que contornam penhascos e pedras onde os banhistas passam horas e horas tomando sol. Quase nenhum carro anda pelas ruas das cinco cidadezinhas. De uma para outra, pode-se ir, tambem, de trem ou de barco apesar do mar ficar meio agitado em certas horas do dia.

Cinque Terre é uma região lindissima, com mar bastante preservado e muito procurado principalmente durante os meses de julho e agosto, o alto verão italiano. As praias, nessa época ficam literalmente entupidas de gente. Nos vilarejos, muitos barzinhos, restaurantes, principalmente de frutos do mar, e muitas lojas vendendo lembrancinhas e artesanato (se não quiser bugingangas, vá a Genova ou La Spezia, maiores e melhores).

Pedagio, supermercado e Fina Estampa


Engarrafamento de alguns quilômetros na Estrada do Côco fez a ida e a volta do reveillon se prolongarem por algumas horas. Motivo: o pedágio se torna insuficiente para atender a demanda nessas ocasiões. Aquilo lá precisa ser repensado.

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O baiano amanheceu com a despensa vazia na segunda-feira, dois de janeiro. Só isso explica as enormes filas em alguns supermercados da cidade. Principalmente no final da tarde, na hora em que todo mundo vai comprar pão e coisinhas para o lanche.

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As revistas de fofoca apelam mesmo. Dessa vez, uma delas anuncia que Marcela, da novela Fina Estampa, está viva e que vai voltar para atormentar Tereza Cristina, cujo segredo seria o de ser pobre e conseguir fortuna cometendo alguns assassinatos.

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Falando nisso, que mal feita a cena do incêndio na casa de Pereirão. Ferdinand deu todas as bandeiras de que ele foi o autor do atentado e ninguem reparou. Pior foi o tal do Antenor mais preocupado com os livros de medicina do que salvar a irmã. Realmente, um horror.

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Lamentavel e muito chata a repercussão negativa de um certo evento que levava o nome (ou o apoio, sei lá) do sindicato dos jornalistas. Aconteceu tudo na surdina como se fosse uma reunião clandestina dos tempos da ditadura e o povo se retou. Com toda razão. Pior que nesses eventos de jornalista o que rola de bicão se fazendo passar por um de nós.

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Boa noticia: Gloria Perez já está escrevendo a próxima novela das nove. Ainda bem, porque Fina estampa está dificil de engolir. Dessa vez, segundo informações, Gloria deverá ambientar sua historia na Turquia, um pais belissimo, rico em tradições e com uma culinária fantastica. Promete.

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A pracinha em frente ao Colégio N.S. da Luz virou um favelão a ceu aberto. Alias a Pituba inteira está infestada de gente que tem onde morar, tem trabalho, mas resolve se aproveitar da industria da esmola e de presente de natal acampando na rua.

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O pior programa que a Globo podia inventar: Bem Estar. Uma sessão futilidade pública sem pé nem cabeça apresentada por uma dupla que vou te contar. O cara é meio gordo, barrigudo, tirado a engraçado. A moça interrompe os entrevistados. E os temas? Com tanto problema de saude e eles falam em cabelo e unha.

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A Transalvador devia fiscalizar as ruas da Pituba. Tem mais PERUA falando no celular enquanto dirige do que malandro no porto da Barra. Os carros sobem na calçada de pedestre em alta velocidade e algumas PERUAS (sempre essa raça ordinária) ainda mandam os pedestres andar pelo asfalto.

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Os carros invadem os sinais, param nas faixas de pedestres, quando a gente reclama com os raros fiscais que aparecem ouvimos “NÃO PODEMOS FAZER NADA”… e coisa e tal. Sem falar na CARGA E DESCARGA feita por caminhões gigantescos 24 horas por dia, 30 dias no mes…

Bicho da vez - Bacalhau, o rei das mesas


Bacalhau existe? Segundo alguns estudiosos, não. Bacalhau não existe. É apenas o jeito de salgar alguns peixes do gênero gadus. A origem do termo não é clara mas há quem aposte que vem do basco bakailaoa ou do frances cab(e)liau ou cabillaud. Seja lá como for, essa delicia das mesas, ligada principalmente a culinária portuguesa, existe nos cardápios como Bacalhau a Bras, a Gomes de Sá, Zé do pipo, nas natas, e muitas outras receitas.
Brincadeiras a parte, Bacalhau é, na verdade, o peixe encontrado nos mares da Noruega principalmente. Seu nome científico é Gadus Morhua, mas é conhecido internacionalmente como Cod. Pertence à família dos gadídeos e é o mais conhecido dos peixes de águas frias do mar Atlântico Norte, no Círculo Polar Ártico. Dele se aproveita tudo: sua carne é consumida em todo o mundo (seja fresco, defumado ou salgado e seco ), do fígado se extrai óleo e da bexiga se faz cola.

Cresce rápido e a fertilidade das fêmeas é excepcional: põem de 2 a 8 milhões de ovos por ano - os que sobrevivem alcançam 40 cm em dois anos, 1m aos vinte. Nesta idade, o peso é de aproximadamente 50 kg. Por ser estenoterno - habituado a uma determinada temperatura - o bacalhau viaja constantemente, a fim de permanecer em águas propícias. Por isso, ele é encontrado nos mares da Noruega, Rússia, Islândia, Canadá e Alaska. È no Mar da Noruega, entretanto, que se dá a pescaria do bacalhau.
Outros peixes, no entanto, também são transformados em bacalhau ou algo parecido: o Saithe, o Ling e o Zarbo, que também são peixes salgados e secos. O quinto peixe é o Cod Gadus Macrocephalus , o Bacalhau do Pacífico ou do Alaska. Já em Moçambique e na Guiné-Bissau, chama-se bacalhau ao Rachycentron canadum (Beijupirá). No rio Amazonas encontra-se o Arapaima Gigas (pirarucu), que é conhecido também como "bacalhau-da-amazônia. O bacalhau foi introduzido na alimentação inicialmente pelos portugueses, que durante as grandes pescarias, já realizavam o processo comum de salga do pescado desde o século XIV, época das grandes navegações.

fonte: wikipedia e site O mundo do bacalhau