Saturday, January 26, 2008

Restaurantes de Salvador: points entre a Pituba e o Itaigara…

Fatima Dannemann

Incrivel o numero de novos bares no Parque N.S. da Luz, fim de linha da Pituba e Adjacencias. Entre o Doc, que ganhou o premio de melhor chop da Veja Salvador e o recem inaugurado Bartolomeu, a área está bombando. Para quem chorava o fim da Casa Amarela e To nem ai (este virou uma casa abandonada com um mato alto em volta, o que dá medo aos transeuntes), boa noticia.

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O Doc faz o gênero americano na linha gastronomia chic e rápida enquanto o Bartolomeu é completamente diferente, um bar aberto mais voltado para universitários, biriteiros, boêmios e todas as demais opções válidas. Perto dali, o Absoluto mistura crepe, pizza e bar com decoração transadinha e telões de LCD com clips moderninhos.

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Nessas mesmas imediações, quem faz a linha correta pero no mucho pode trocar o alcool pelo açúcar (a matéria prima - cana - é quase a mesma, e os beneficios e maleficios semelhantes com a atenuante de que ninguem vai preso por dirigir depois de comeer um doce) e tomar um chá das cinco. Duas opções legais: o Doce Sonhos (a versão original da casa de chá que hoje se espalha por outros pontos da cidade) e o Ganache.

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Há também o Frans Café, com serviço 24 horas e jornal para quem quiser ler. O Granulado (que nem é lá essas coisas, já que o serviço é pessimo). Voltando as biritas, por essa região mesmo (entre a Praça Ana Lucia Magalhaes, itaigara e Pituba) tem o Quintal de Casa, perto da clínica Multiclin.

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Ah, e os restaurantes orientais? nessa região tem chineses, como o Kirin, japoneses, Joia e Aice Zuchi além do Yakissoba, na Paulo VI perto do Colégio Militar. Mas, esse será tema de outro texto, em breve.

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Se você ama algo mais popular, caminhando até a Paulo VI, tem duas padarias legais, A Francesa e o Superpão. Ah, sem falar no bar, tabuleiro de acarajé, lanchonete que funciona anexo ao supermercado Bonus, do tipo baratinho mas que fica bombando na hora do happy hour. Para quem mora nessa região (ou até para quem mora mais longe e quer explorar novos horizontes) é um prato - literalmente - cheio.
Nenhuma mulher é toda boa em Duas Caras

Fatima Dannemann

Sou noveleira e assumo. Certo, errado, faz parte da cultura do Brasil e, como brasileira, apenas vou na onda e assisto. Critico, passo mal nas cenas de violência, ameaço nunca mais ver nada mas no outro dia, olha eu lá. Assim tem sido desde que começou Duas Caras, de Agnaldo Silva, uma novela que tinha tudo para ser diferente, legal, com a cara do país mas que está descambando para o clichê, para uma apologia ao conservadorismo e a violencia. Poderia até ser bem humorada, já que o mesmo Agnaldo é autor de algumas pérolas como Fera Ferida, Pedra sobre Pedra e da versão televisiva de Tieta. Poderia ser, inclusive, uma bela lição de vida. O brasileiro podia ter visto, numa novela passada num bairro popular, que é preciso pouco para ser feliz. Mas, deixa prá lá.

Enquanto o autor e a Globo continuam sem noção de nada, achando que estão agradando cem por cento, prefiro falar sobre as mulheres da novela. Justo no verão da “toda boa”, as mulheres em Duas Caras não são flor que se cheire. E eu nem falo de Amara, a mafiosa esposa de Bernardão, interpretada por Mara Manzan, ou Débora, a aprendiz de periguete interpretada por Juliana Knust (que está bem apesar do excesso de maquiagem dar impressão de ter posto massa corrida no rosto). Falo de todas. Ou quase todas.

Até a melhor das personagens femininas tem defeitos pois vive desmaiando, e até pouco tempo atrás tomava uma porção de comprimidos. Em meio a guerra dos mafiosos na Portelinha (sim, mafiosos, e Juvenal Antena é um deles…) Foi que ela acordou para a vida e descobriu a guerreira dentro de si. Isso mesmo. Gioconda, talvez pela força do talento de Marilia Pera, garantiu para si os holofotes da novela. Pior para Marjorie Estiano, uma das piores decepções da nova safra de atriz como uma protagonista que não faz falta na história. Gioconda, acho, deve brilhar ainda mais porque vai trabalhar na ong da Condessa e com certeza deve mostrar alguma garra e muita sensibilidade (pelo menos a da atriz Marilia) como aconteceu no discurso que fez durante as cenas violentas da guerra da Portelinha.

De enfermeira a dançarina de boite, ela vira professora e está prestes a se tornar estudante. Mãe devotada ou esposa dedicada a sustentar uma familia, isso é discutível. O fato é que Alzira (Flavia Alessandra) fez a brasileira comum e normal soltar a cachorra que existe dentro dela e popularizou uma nova modalidade, a pole-dance. Ela e as dançarinas da boite mostram que “massagistas” podem ser esposas, e mães amorosas (embora os filhos da “Outra” só apareçam sozinhos em casa), serem estudiosas (Vesga e Denise farão faculdade graças ao provão do professor Macieira). Elas sabem ser simpáticas e corajosas, quando o sufocador deixa.
E os clichês? Coisa chata, mas aquela coisa da pobre boazinha e da rica ruinzinha existe ainda nas novelas e está sendo protagonizada por Clarissa e Silvia, que aliás serão irmãs. Clarissa é dislexica, luta para estudar (mas sabe beijar na boca e seduzir o bonitinho Duda, pois há coisas que não se aprendem nos livros). Essa é a coitadinha da história. Mas faz parte do jogo. A figura do “coitado” é um ícone nos países cristãos. Pena que até num caso importante como a dislexia, a emissora prefira mostrar o lado do “oh, coitadinha” em vez de mostrar que é possivel dar a volta por cima e viver a vida normalmente.

Silvia, a personagem de Alinne Moraes, com mais botox do que nunca e modelitos maravilhosos, vivendo uma rebelde que pode até não ter causa, mas tem ainda menos caráter. Em contra-partida é cheia da grana e o alvo perfeito para Marconi Ferraço aplicar novo golpe (se conseguir, claro, já que a bandida prefere ser meliante que nem ele).

Branca, Suzana Vieira, não chega a ser o melhor papel da atriz. Mesmo com a rivalidade entre a dona da universidade e Celia Mara (Renata Sorrah), não deve se repetir a rixa Maria do Carmo X Nazaré de Senhora do Destino. Pelo menos não como em Senhora do Destino. Dessa vez, não há vilã e mocinha. Apenas duas mulheres que foram mal casadas, e se relacionaram com o mesmo homem (João Pedro, que morreu no inicio da trama) que no fundo era um cafajeste que enrolava as duas e não tinha coragem de tomar uma decisão.

Eas tchutchucas? Solange e Gislaine são bonitas, jovens, charmosas e querem mais do que viver na favela. Na de procurar um namorado bacanão quase se estrepam pois acabaram na mão de mauricinhos encrenqueiros. São inimigas intimas, claro, porque embora andem juntas e sejam “parceiras” já dá pra perceber que uma inveja a outra (porque não sei). Andreia Bijou: a atriz Débora Nascimento é linda, mas o que poderia ser um conflito interior intenso que até poderia dominar a novela - ser mãe de santo ou rainha de bateria? - com certeza vai morrer no vazio. Falta profundidade na interpretação e no texto. Preferiram apenas explorar a sexualidade e a violência e temas como esse, o sagrado, acabam perdido.

Ah, o sagrado… Vamos respeitar a fé de Gioconda na N.S. da Medalha Milagrosa (eu também acredito nela e garanto: move montanhas). Vamos também respeitar as belas cenas do terreiro de Mãe Bina (Chica Xavier) que infelizmente foram tiradas do ar, sabe-se lá por que (mas eu acredito em forças conservadoras…).

Quem seria a mais “cachorra” da novela? Amara? Débora? Gislaine, que chegou a fazer top less nos primeiros capitulos? Não, em minha opinião é Edivânia (Susana Ribeiro). Tá. Ela se veste com saias compridas, blusas de manga comprida, não usa maquiagem, não depila a sobrancelha, mas e daí? Vai disfarçada ao bar de Jojô e pior: tem a mente povoada dos piores pensamentos principalmente com relação a Ezequiel. Muitas das “maldades” humanas estão nas mentes poluidas das pessoas. E isso Edvania personifica muito bem.

Com Maria Eva, Leticia Spiller interpreta mais uma perua em sua carreira. Dessa vez, uma perua do bem. O que até faz sentido. Há peruas que embora andem com excesso de enfeites por metros quadrados são boas esposas e mães. Maria Eva é assim. Ela gosta de luxo mas não faz cara feia para pegar no batente e ajudar o marido com as despesas da casa.. Mas solta as frangas dançando no queijo em sessões privês. Ah, e adora holofote, confete, coluna social.

Hum, falta Julia… Nem sei o que dizer. Uma personagem que poderia explodir e está bem fraquinha. Hoje alguem comentou comigo no salão de beleza (claro, onde mais há mulheres reunidas com tempo para falar sobre novela): “se fosse Cleo Pires ia dar um banho”… Isso, se fosse. Mas Debora Falabela dá pena, coitadinha… Só ganha da Maria Paula, de Marjorie Estiano. Ah, esta é a protagonista da história? Você tem certeza?

Friday, January 18, 2008



TV: alguns filmes, novela e o Big Brother...

Ridículo, simplesmente ridículo matarem Juvenal Antena e depois ressucitarem. O clone de ACM merecia ficar descansando. Quem sabe por uns belos anos até o espectador esquecer o fiasco que tem sido Duas Caras.

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Falando em fiasco, nada pior do que o tal Festival de Sucessos que a Globo anda anunciando. Cada filme pior que o outro e o espectador se pergunta: sucesso? que sucesso? só se for na casa dos programadores de cinema da emissora.

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Como nem tudo está assim tão ruim, aplausos para quem resolveu reexibir Pocahontas na Sessão da Tarde. O desenho é um dos melhores da Disney e um belo e já saudosista momento em animação 2D.

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Big Brother: vai rolar baixaria. Ainda não rolou mas já está ensaiado entre os participantes da oitava edição do reality show. Foi-se a primeira chata, Jaqueline, mas outros ficaram...

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Há quem se pergunte quem será a Grazi da vez: a gaúcha e também miss Natalia, ou a santista Juliana que vem fazendo doce e fingindo ser moça de familia em vez de ceder aos encantos de Alexandre.

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Mui esquisito: Marcelo dizendo "em segredo" que é homossexual e Tatiana rejeitando a bela declaração de amor que Marcos lhe fez. Tem truta nisso.