Sunday, September 26, 2010
Nas estantes
A casa das lembranças perdidas – Kate Morton – a autora vem sendo comparada a Daphne Du Maurier pela atmosfera de mistério de seus livros. Uma velhinha, aos 99 anos, lembra os tempos em que trabalhou numa mansão campestre inglesa e o segredo que ronda o suicídio de um jovem poeta na década de 20.
O símbolo Perdido – Dan Brown – quem for realmente fã do autor até gosta do livro que completa a trilogia do expert em símbolos, Robert Langdon. Dessa vez, o alvo é a maçonaria. Mas falta ao romance a novidade de O Código da Vinci. O livro não é de todo ruim, mas tem passagens monótonas e pode cansar os menos curiosos.
Coco Chanel e Igor Stravinsky – Christine Greenhalg – Badalado pela mídia, o livro conta o encontro de Chanel e o compositor primeiro na estréia de Sagração da primavera e sete anos depois quando eles têm um affaire romântico.
Um certo verão na Sicilia – Marcela de Blasi – Marlena de Blasi e seu marido chegam a uma misteriosa Villa no interior da Sicilia e lá vivem uma experiência única que resulta num relato emocionante e vem conquistando leitores em todo o mundo.
Agenda Zen
Conectando-se ao curador interno – palestra de Lika Queiroz, psicóloga, professora do Instituto de Psicologia da UFBA, fundadora e diretora do Instituto de Gestalt Terapia da Bahia no dia 30 de setembro, 19h30min na Livraria Saraiva do Shopping Salvador.
Palestra É possível viver praticando a Não-violência e a Verdade? – proferida por Ludmilla Rohr, Psicóloga, Instrutora de yoga, Fundadora do Espaço Mahtama Gandhi. As 19h30min do dia 7 de outubro no Espaço Mahatma Gandhi, rua Rio de Janeiro, 694, Pituba
Outras cidades
Workshop Ho’oponopono – do básico ao avançado com Alexandre Chagas e Eliana Mathos dias 16 e 17 de outubro das 10 as 19 horas Trata-se de uma técnica milenar a qual possibilita a cura ao mesmo tempo em que o aplicador da técnica efetua uma auto-cura. O segredo dessa técnica reside na conexão pessoal com a presença divina interior, bastando que efetue a conexão de maneira adequada e entenda como a técnica funciona. Espaço de Terapias Vibracionais - Rua: Annes Dias 112 conj 142 - Centro - Porto Alegre - fone: (51) 3013 9600 e (51) 96875802
Cesta Básica - Miscelânea de compras
Travesseiro Nasa – R$ 40,00
Jogo de sobremesa inox com 12 peças – R$ 26,00
Escorredor de pratos inox (para 16 peças) – R4 140,00
Estojo Agua de Cheiro – R$ 60,00
Blusa de malha infantil com lacinhos – R$ 25,99
Bermuda infantil – R$ 36,00
Boneca Barbie Vida de Sereia- R$ 90,00
Máquina fotográfica dogotaç DSC - S2000 Siny – R$ 400,00
Fontes – Lojas Americanas, Jurandir Pires, Marisa e Agua de Cheiro
Friday, September 24, 2010
Italia em menos de três semanas e gosto de quero mais
Fatima Dannemann
Imagine percorrer, em pouco mais de 2 semanas, norte a sul da Italia, numa viagem em grupo mais do que heterogêneo. Pois foi o que eu fiz. Uma verdadeira corrida que me rendeu umas 750 fotos (as melhores), novas amizades, boas lembranças, mas muito cansaço e alguma intolerância com as mazelas da viagem. Claro que quem ganha são os operadores. Principalmente porque incluem no programa city-tours completamente dispensáveis como os de Veneza, Parma e Bologna (onde aliás nós não vimos a universidade, uma das mais antigas e mais importantes da Europa). Nem tudo é ruim, no entanto, numa viagem como esta. Conhecer lugares como as Cinque Terre ou Portofino é o must da viagem, mas a ida relâmpago a Ilha de Capri, onde você pensa que viu alguma coisa, mas na verdade não viu nada, faz você lamentar o preço pago pelo pacote (a viagem foi tão corrida que eu prefiro chamar de pacote. Na primeira vez, passei 22 dias na Italia, dessa vez, apenas 19. A operadora me deve pelo menos um dia em Capri e mais dois em Roma, no mínimo). Fazendo a ficha da viagem com as avaliações, vamos lá.
Grupo – Heterogêneo, com alguns idosos, duas jovens, algumas “malas”. Mas no geral, foi uma das melhores coisas da viagem. Faltou “gás” em alguns passageiros. Outras preferiam ficar em lojinhas comprando bugingangas. Mas tudo isso “faizz parte”...
Hoteis – A maioria foi da cadeia NH. O de Milão e Roma eram bons. Mas o de Florença era um horror com cortina despencando, ar condicionado quebrado (e um calor infernal) e discriminação no café da manhã. O de La Spezia não era ruim mas não merecia quatro estrelas. Em Assis, o hotel era o Dal Moro. Novo, simpático, com um restaurante excelente. Em Veneza, o Bonvecchiati fica muito bem localizado, e o hotel é maneiro. Sorrento prometia o melhor hotel com vista pro mar, piscina, etc. Mas, no Europa Palace, como descobrimos, tem um lado Palace, mais chique com varanda dando para o mar e banheiros enormes e um lado “pensão palácio”. Advinhe em que lado fomos colocados?
City tour e guias locais – Parma, Veneza, Bolonha e Roma, que city tours foram aqueles? Em Parma, tudo se resumiu a mostrar um parque, o palácio dos antigos reis, e a praça principal da cidade onde tem lojas de griffe e restaurantes chiques. Qualquer pessoa vê aquilo tudo sozinho. A guia de Bolonha chegou a dar um fora: “aqui são monumentos em homenagens póstumas a doutores em direito falecidos”. Perguntamos onde ficava a universidade. “Mais pra lá”. Em vez de faculdades, vimos uma loja de queijo e presunto. Mostrou a torre mais alta da cidade, disse que tinha elevador para ver “a vista da cidade em 360 graus” mas que “não vai dar tempo de subir porque não está incluída na visita”. Preferia tempo livre para fazer o que eu quisesse. Em Veneza, nova enrolação. A guia se limitou a mostrar a Praça de São Marcos e a Catedral (que qualquer pessoa vê sozinha e sem pagar). Roma foi corrida, a visita ao Vaticano superficial. Era domingo, a guia omitiu que no último domingo do mês a visita a Capela Sistina é gratuita na parte da manhã (fomos lá de tarde e apenas a Catedral de São Pedro) e ainda queria impor que almoçássemos num “self-service” no Vaticano para ganhar tempo (não sei que tempo...) depois de barrar as sugestões de almoço na Piazza Navona (mais animada e com muito mais opções). Meu único dia em Roma, então, só não foi um completo fracasso porque aproveitei a meia-hora (sim, meia hora) na Fontana de Trevi (que eu já conhecia) para fazer comprinhas na liquidação da Benetton.
No entanto, a pior atitude foi a da guia local de Florença (cidade e povo realmente antipáticos). A visita se resumiu a mostrar (por fora) a Catedral, o batistério, a Praça da Senhoria, o mercado da Palha e a Ponte Vecchio. Só. Santa Croce, onde estão enterrados muitos cidadãos ilustres da época do renascimento, Palazzo Pitti e até o Mercado de São Lourenço (um camelódromo famoso em Florença), foram solenemente ignorados. O pior, entretanto foi a atitude da guia de debochar do grupo com outros guias, camelôs e conhecidos dela que passavam pelo local. Um desrespeito a quem estava pagando por um passeio melhor e um pouco mais de simpatia, coisas que Florença ficou devendo.
Guias dignas de nota - Como nem tudo são espinhos, valeu a atuação de Elena, a guia dos Lagos Maggioni e Como, que além de bonita, simpática e muito bem informada, mostrou também vários pontos turísticos de Milão no caminho entre a entrada da cidade e o hotel. Nadia, a guia da Liguria, também teve uma ótima atuação, inclusive ficando responsável pelo grupo quando o guia brasileiro responsável precisou se ausentar opara socorrer uma pessoa da excursão que adoeceu. Claudia e Débora, guias, respectivamente, da Toscana e da Costa Amalfitana não decepcionaram. Mostraram tudo, deram indicações de restaurantes para almoçar e Débora ainda brindou as pessoas com canções italianas entoadas à capela com sua excelente voz.
Sugestões – em vez de ir pro sul (Milão – Liguria) e depois pro norte (Liguria-Veneza) uma sugestão é ir de Milão para Veneza e incluir duas visitas interessantes no programa: Verona, que foi a segunda cidade mais importante do Império Romano (salvo engano) e Sirmione, no Lago de Garda, um lugar lindo oferecido apenas como opcional, caríssimo e que ninguém quis por causa do preço.
Outra sugestão: mais um dia em Capri e mais uns dois dias em Roma. Da mesma forma, que tal incluir Pompeia no programa? E falando em Pompeia, uma crítica: ninguém viu o anfiteatro, a casa de Loreio Tiburtino, e a escola de gladiadores(que eu vi da primeira vez. Ainda bem). Mais uma sugestão, em vez de simulações de passeios guiados em Veneza, Parma e Bolonha, melhor dar tempo livre para atividades pessoais.
Guia responsável – Um dos méritos desta viagem ter dado certo (para mim e meus irmãos, pelo menos) foi a atuação do guia brasileiro responsável, Felix, que fez de tudo para compensar possíveis falhas (como a das guias de Veneza e Florença), mostrando o que ficou faltando ver (em Veneza, muita coisa, mas da próxima vez eu largo o grupo e vou passear sozinha, a pé ou de4 barco). Felix, também, foi pai, mãe, filho e avô para Dona Rosa e a sobrinha Suzana, no caso de saúde que resultou no internamento hospitalar da senhora em Genova.
Melhores passeios – Cinque Terre, claro. Punk, cansativo, com momentos radicais como o embarque na lancha de Vernazza para Monterosso em meio a uma quase ressaca, mas que me deixou com vontade de voltar. Portofino e Rapallo, lindíssimos. Região dos Lagos, fantástica e o primeiro passeio de barco pelo lago eu juro que eu jamais esquecerei.
Thursday, September 23, 2010
Cesta Básica – Para ficar tudo limpinho
Friday, September 17, 2010
Certo dia na janela do museu…
Veneza é única, emblemática, cinematografica, bela, admito. Estive lá por tres vezes, ainda não deu para ver tudo mas dessa vez, acho que é porque estava fazendo sol, o bicho pegou…
Estava no museu de arte da cidade quando de repente sobe um fedor descomunal. Vinha de uma janela. Era o canal que cerca o predio, na Praça São Marcos. Lindo. Mas fedorento. Como varios outros.
Apesar disso a cidade – que aliás não é barata – fervilha. Lojas cheias, bares cheios, museus cheios, tudo absolutamente lotado. Mesmo com o “perfume” do canal, Veneza é uma festa e vale a visita.
Flores para quem merece flores e espinho para quem precisa
Mundo Animal - Sagrada na India e no resto do mundo (por razões diferentes)
Na India, a vaca é sagrada, cultuada como divindade. Atrapalha o trânsito, em algumas horas, justo porque ninguém quer se arriscar a atropelar o animal e sofrer a fúria dos deuses. No resto do mundo, a vaca ocupa posição de destaque como fornecedora de leite, carne, couro e outros produtos, embora, para alguns radicais, é a criação do gado bovino uma das responsáveis pelo desmatamento em várias regiões já que florestas acabam transformadas em pastos alterando o ecossistema do planeta.
Injustiça com o animal que vive nos mais variados continentes e nas mais diferentes condições climáticas. A vaca é a fêmea do Bos taurus , o gado bovino, do qual existem duas subespécies, o bos taurus taurus, o gado taurino, originário da Europa, e o bos taurus indicus, o gado zebuíno, natural da India. Os cruzamentos entre os indivíduos de ambas as divisões é frequente tanto em programas de melhoramento genético dos rebanhos, quanto em propriedades onde a monta é natural e sem controle algum. Esses híbridos são muito usados para combinar a produtividade do gado taurino com a rusticidade e adaptabilidade a meios tropicais do gado zebu.
O boi é o macho castrado e o touro é o macho com aptidões reprodutivas. O gado bovino descende do auroque na Europa e do gauro, na Asia, e começou a ser domesticado há 6 mil anos. Servia como animal de carga e só era comido caso morresse. A carne bovina é largamente consumida em todo o mundo, principalmente nos países de origem latina, e é vendida em pedaços, bifes, moídas com as variantes de nomes dado a cada tipo de carne extraída de determinadas regiões do boi/vaca.
Fonte: wikipedia
Saturday, September 04, 2010
Parada no tempo, Florença morreu e não sabe
Fatima Dannemann
Não sei o que eu vi em Florença na primeira vez que estive lá. Nesta segunda vez na principal cidade da Toscana, que a Globo andou mostrando nos primeiros capítulos da novela das nove, Passione, minha reação foi de decepção e perplexidade. Não com as obras de arte, que são maravilhosas, não com o rio Arno que corre sereno sob as pontes, mas com o povo, que deve ter herdado dos Medici (que nunca foram flor que se cheire e a historia prova isso)arrogância, racismo, falsa superioridade e uma tremenda grosseria.
Sim, quem visita Florença deve se ater somente às obras de arte e esquecer que ali nas casas, lojas, ruas e até na Ponte Vecchio moram, trabalham e passeiam seres humanos. A antipatia e o esnobismo estão presentes até nos guias locais de turismo que vira e mexe, quando encontram camelôe, porteiros de museu, e outros guias, não poupam o veneno e debocham das pessoas que estão ali afim de novidades, fotos e se deliciam com detalhes da catedral ou as estatuas das praças da cidade.
No café da manhã, quem for sul-americano e viajar em grupo se prepare para ser discriminado. Não tente ir para o salão principal, pois será sumariamente posto para fora por um garçon deselegante que vai dizer "grupo é lá em cima". O café dos grupos será sempre num salão secundário, sujo, onde pairam sobras na mesa. E nem reclame, garçons e garçonetes são arrogantes e lhe tratarão como se eles fossem os Medici e você um reles escravo.
Pior é que a cidade nem é tão bonita como eu me lembrava. Suas ruas são escuras. No centro, faz calor porque os becos são estreitos, não há arvores e poucas sombras. Para comer, poucas opções. Os moradores de Pisa detestam Florença e seus habitantes e eu vi porque. A maldade dos Medici ficou em Florença (apesar da beleza das obras de arte). Depois de um "passeio" pela cidade mais falso do que nota de tres dólares, minha impressão é a de que Florença parou no Renascimento, morreu e não sabe. Melhor dar um giro en passant e seguir viagem. Menores, mas mais acolhedoras, Siena e San Gimignano dão de goleada em tudo: até na simpatia.
Stress? Não, Stressa!!! (com cinco estrelas e mordomias)
Como dizia Odete Roitman, "não há nada civilizado ao sul de Milão". Stressa, no entanto, fica ao norte de Milão, em pleno Piemonte e às margens do belíssimo Lago Maggiori. A cidade é pequena, mas acolhedora, chique e se orgulha de seus hoteis de cinco estrelas onde não faltam mordomias como sofás no jardim, coisa que no Brasil seria impensável (ainda mais em jardim sem muro como o da foto).
Jardins à beira do lago, ruas de pedestre cheia de lojinhas, parques, hoteis que guias mostram com orgulho são algumas das atrações da cidade. Ali perto, em meio ao lago ficam as Ilhas Borromei (tem um santo, Carlo Borromeu, que era dessa familia, poderosíssima, aliás, em eras mais remotas). Num passeio de barco de duas horas dá pra ver as ilhas e de quebra ainda conhecer outra cidade, Verbania, que fica na outra margem do lago.
O Lago Maggiori é enorme. Em dias claros, dá para ver a Suiça que fica lá no finalzinho, com as cidades de Locarno e Ancona, no cantão do Ticino. Mas, a Suiça é outra história...
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