E a blogueira cubana? Foi transformada em celebridade justamente por quem não queria que ela viesse ao Brasil. Talvez se o pessoal tivesse ficado quietinho, ela passaria despercebida. Bom, seja lá como for, a atitude de quem vaiou foi de intolerância alem de ferir a liberdade de expressão.
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Eis que o "buzu" de Terminal da França vinha a toda pela Avenida Paulo VI. Parou para deixar uma passageira (fora do ponto, aliás) arrancou com tudo. Um carro tambem ia saindo de qualquer jeito de uma oficina. Bateram. Culpa mais uma vez da intolerância e do desrespeito.
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E por falar em desrespeito, é bom que as autoridades vejam o que o Bom Preço da rua Pernambuco, Pittuba, vem fazendo com os consumidores. A ânsia e a usura de ganhar dinheiro impedem que eles atendam bem as pessoas. Dos 20 caixas, só uns cinco trabalham. Resultado: filas quilométricas.
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Ninguem reclama, ninguem fala nada e quando alguem reclama das filas, uma perua (sempre elas) dizem "ah, mas eu preciso daqui". Precisa? Como? Está recebendo alguma coisa de graça? Tem algo errado nisso. O consumidor esquece que nas redondezas tem mais tres mercados grandes, fora os pequenos.
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Outro desrepeito: a atitude de certos operadores de telemarketing ao ligar para as pessoas. Você não quer ouvir? Não precisa dos serviços? Se lascou: elas simplesmente não desligam o telefone. Ficam com a linha presa as vezes por mais de meia hora. Reclamar? Só se for para a Policia.
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O que essas criaturas não se lembram que ao punir o consumidor, prendendo a linha (não desligam e ninguem consegue ligar mais), derrubando a internet ou mexendo nos canais a cabo de sua TV é a mesma coisa que se elas estivessem na sinaleira, voce não quisesse receber o folheto e elas dessem uma pedrada no seu carro.
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Mais uma. Por falar em desrepeito, será que as escolas, neste ano letivo, pretende tomar alguma providência contra o bullying? Seria uma boa proibir celulares, tablets e I Pods no colegio. Isto evitaria uma cena ridicula que aconteceu no ano passado com alunos do Sartre COC , na doceria Granulado.
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Um menino lanchava pacificamente quando o local foi praticamente invadido por um grupo de colegas com celulares dizendo baixarias e filmando o menino que por todo o tempo permaneceu cabisbaixo. Ninguem fez nada. Ele disse depois "se eu brigasse, perdia a razão e é isso que eles querem".