Tuesday, August 25, 2009

Ornitorrinco, o mamífero-ave-reptil



Um desenho de um ornitorrinco pode sugerir aos completamente ingenuos e/ou desinformados vão achar que é um pokemon, digimon. Mas... Podem parar, pegar um livro para ler, perguntar a um professor de biologia ou até pesquisar em algum site. A estranheza do animal fica por conta da genética e dos elementos de várias espécies que ele incorpora mas para por ai. Ao mesmo tempo, um réptil, um pássaro e um mamífero, segundo relatório publicado pela revista Nature há pouco mais de um ano, o ornitorrinco é um bichinho de 40 cm de comprimento com bico de pato, rabo de castor, pele, patas com membrana, tem fêmeas que amamentam seus filhotes mas, em vez de dar a luz elas botam ovos como aves e répteis.

O ornitorrinco vive na Austrália e na Tasmânia. É um animal de hábitos noturnos, excelente nadador graças aos pés palmados e rabo que funciona como remo podendo ficar submerso por até cinco minutos, mas locomove-se muito bem na terra. Para botar e chocar seus ovos, de um a três de cada vez, a fêmea cava um túnel que pode chegar a 1,8 m de profundidade, sendo que geralmente a entrada principal desse “ninho” fica embaixo da água. Os ovos medem de 2 a 2,5 cm, são moles, e parecidos com os ovos de tartarugas e cobras. Todos os quatro pés do ornitorrinco têm garras, e cada pata tem cinco dedos. Os machos apresentam um sexto dedo nas patas traseiras, no qual existem esporões venenosos, que o animal usa para sua defesa.

O ornitorrinco alimenta-se de vermes, girinos, moluscos, crustáceos, peixinhos e insetos que captura no fundo dos rios e córregos. Quando adultos, os ornitorrincos não tem dentes, por isso, usa as placas córneas das maxilas para a mastigação. Pouco se sabe a respeito da reprodução dos ornitorrincos. O que se sabe é que ele só esta preparado para a reprodução após os sete anos. Na época de reprodução, normalmente nos meses de julho e agosto, seus orgãos reprodutores, tanto dos machos quanto das fêmeas aumentam de tamanho.

Fontes: wikipedia, infoescola, saúde animal
Pesquisa e texto: Maria de Fatima Dannemann



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