Tuesday, December 26, 2006
melhores e piores de 2007
Pior tortura chinesa: começar e acabar o ano com uma novela das sete chata estrelada pela chata da Fernanda Lima.
Pior resultado óbvio: Mara ganhar o BBB6...
Melhor paisagem vista no ano: Montes Carpatos, na Polonia, Rio Danubio, Budapeste, Chapada Diamantina, Bahia, enfim, a terra é bela.
Melhor piada: a da redação de Joãozinho na versão Rainha e Mistério.
Melhor quadro do Casseta e Planeta: Cafofo do Osama
Pior repetição (troféu papagaio): "isso não lhe pertence mais. já deu..."
Melhor iniciativa da mídia: novela Páginas da Vida que finalmente mostra as várias facetas do preconceito e da discriminação. mesmo de leve, já é um começo.
Pior candidato da eleição: DR X, ninguem votou nele.
Sunday, December 10, 2006
Novatas e novatas
Grazi Massafera, ex-miss, ex-BBB, e atriz estreante, não está mal em Páginas da Vida. Tá fazendo direitinho o papel que mandaram de caipira e simplória. O mesmo, aliás, que ela desempenhou no BBB e deu certo...
Bom, comparando-se a Fernanda Lima, Grazi está dando de mil. Como se não bastasse a overdose de FL no primeiro semestre, a Globo resolveu impor a mesma loura insossa e atriz peba na novela PÉ NO SACO... uma chatice.
Outra novata que está tão ruim que a Globo resolveu dar um gelo é a irmã de Zezé de Camargo filha em Paginas da Vida de Ana Botafogo. Além de velha para interpretar uma adolescente, a Camila, a menina trabalha mal e não convence.
Falando nisso, Ana Botafogo só não está pior porque aparece como ela mesmo. Ou seja: bailarina e professora de ballet. Nada de mais, e nem de menos...
Monday, December 04, 2006
LENDA E POESIA, SEU NOME É IRLANDA
Fatima Dannemann *
Cena um: entrada da Trinity College em Dublin. Monte de bicicletas estacionadas e perto dali um mural anunciando coisas diferentes como assembléia feminista, um show de rock e estudantes fazendo bico dando aulas particulares. Cena dois: Dingle Bay, no condado de Kerry. Barcos de pescas aguardam bom tempo enquanto pescadores papeiam malemolentes no pub mais perto. Cena três: um cinema em Killarney exibe o ultimo filme de Spielberg, na porta, charretes em fila fazem às vezes de taxi. Cena quatro: Temple Bar, Dublin. Irlandesas meio clubber cantam e dançam ao som de um vídeo clip. E enquanto tudo isso acontece turistas se dependuram de cabeça para baixo num castelo beijando a pedra que lhe fará voltar a esse país ainda pouco conhecido dos Brasileiros.
Diferente do que muita gente imagina, a Irlanda, ou República da Irlanda é um país de jovens, um país alegre, pulsante, cheio de cultura, literatura e muita magia. Tudo isso é Irlanda, passado, presente, futuro, magia, cultura, lazer, musica, poesia, campos verdes onde pastam ovelhas e cresce a batata, base da alimentação do país, que no século XIX perdeu mais da metade de sua população de fome. Eles tinham a terra, não sabiam cultivar nem preparar a comida. Quem não morreu, foi seduzido por uma vida melhor na América. Mas, a Irlanda tem, também, milênios de história, apesar de só ter conseguido a sua independência nos anos 50. Hoje, como parte da Comunidade Européia, tenta sair do prejuízo melhorando sobretudo as habitações e transportes.
Até muito pouco tempo, as casas da Irlanda eram toscos chalés cobertos de palha quase sem nenhum conforto. "Eu morei toda a minha infância numa casa assim", confidencia uma irlandesa em visita ao Bunratty Folk Park, um parque temático diferente do mundo fake da Disney. Nesse parque, tudo é autêntico, castelo, chalés, fazenda, movéis, foi apenas preservado e é visitado pelas pessoas que descobrem que a Irlanda é mais que discos do U2 ou livros do James Joyce e nada tem a ver com o mundo sombrio de alguns filmes dirigidos por irlandeses.
Um fenômeno natural ajuda o país a ganhar o apelido de Pais do Arco Íris. Quem anda pelas estradas irlandesas, ainda muito estreitas, mas sendo modernizadas com ajuda da Comunidade Européia, pode presenciar seqüências de arco-íris, um após o outro. Muito recortado por baias, pontas, cliffs, o litoral da Irlanda. Em meio a simpáticas fazendas, remanescentes dos celtas, e um dos mais antigos templos cristãos do mundo: o Oratório de Gallarus, construído em pedra imitando um barco emborcado, centro de visitas, estudos e peregrinação.
Oscar Wilde, Bernard Shaw, Bram Stocker, William B. Yeats, Thomas Moore. Alguns desses nomes, os brasileiros já ouviram falar muito. Outros menos. Embora alguns desses nomes reneguem o berço, todos nasceram na Irlanda, pais onde ter cultura é ter prestígio, e nas livrarias, uma grata surpresa: um mesmo livro de autores como James Joyce é encontrado em edições distintas. Com preços para todos os bolsos e alguns com explicações e notas para estudantes. As livrarias são do tamanho de alguns supermercados brasileiros e lá se compra livro por menos de três libras irlandesas (que vale um pouco menos que a libra esterlina).
Livros a mão cheia e muitos deles conta a história do país que vem de muitos milênios. Tudo começou com os proto-celtas. Depois, chegaram os celtas, grandes navegadores, vindos de Portugal e Espanha, principalmente, não só explorando o mundo como tentando escapar do domínio romano. Nessa pré-história irlandesa, os povos viviam em clãs. Eram considerados chefes ou tido como ricos quem tivesse mais terra, mais gado e mais mulher, embora não houvesse distinção tão acentuada entre homens e mulheres: quem chegava primeiro e dominasse a área, era o líder, e se um rei saqueava e tomava a terra de outro, nada demais. Coisas da disputa entre os clãs, muitas delas violentíssimas.
A arte irlandesa nasceu ai. Os bardos (poetas ou cantores) eram tidos em altas contas na sociedade irlandesa (especialmente no período proto-celta) e eram os responsáveis por contar os feitos de seus amos. Com o advento do cristianismo, com a queda do império romano e a invasão dos bárbaros, muita gente foi se refugiar na Irlanda. Tentou-se a conversão daquele povo "pagão", que seguia especialmente o druidismo. Pelas vias normais, não deu. A ética irlandesa era um tanto distinta e começou-se a misturar alhos e bugalhos. Os irlandeses foram alfabetizados e descobriram algo tão interessante quanto formar clãs, criar mosteiros e abadias. E tanto fazia ser homem ou mulher. Tanto São Patrício como Santa Brígida eram chefes de suas comunidades religiosas, algumas das quais se tornaram atuais cidades, e celebravam seus cultos.
De invasor em invasor, a Irlanda sofreu várias dominações e ficou subordinada a coroa inglesa até o século passado (século XX). Hoje, independente, governado por uma presidente, já se moderniza, aceita o divórcio e melhora sua infra-estrutura querendo abrir um novo mercado, o turismo.
Fatima Dannemann *
Cena um: entrada da Trinity College em Dublin. Monte de bicicletas estacionadas e perto dali um mural anunciando coisas diferentes como assembléia feminista, um show de rock e estudantes fazendo bico dando aulas particulares. Cena dois: Dingle Bay, no condado de Kerry. Barcos de pescas aguardam bom tempo enquanto pescadores papeiam malemolentes no pub mais perto. Cena três: um cinema em Killarney exibe o ultimo filme de Spielberg, na porta, charretes em fila fazem às vezes de taxi. Cena quatro: Temple Bar, Dublin. Irlandesas meio clubber cantam e dançam ao som de um vídeo clip. E enquanto tudo isso acontece turistas se dependuram de cabeça para baixo num castelo beijando a pedra que lhe fará voltar a esse país ainda pouco conhecido dos Brasileiros.
Diferente do que muita gente imagina, a Irlanda, ou República da Irlanda é um país de jovens, um país alegre, pulsante, cheio de cultura, literatura e muita magia. Tudo isso é Irlanda, passado, presente, futuro, magia, cultura, lazer, musica, poesia, campos verdes onde pastam ovelhas e cresce a batata, base da alimentação do país, que no século XIX perdeu mais da metade de sua população de fome. Eles tinham a terra, não sabiam cultivar nem preparar a comida. Quem não morreu, foi seduzido por uma vida melhor na América. Mas, a Irlanda tem, também, milênios de história, apesar de só ter conseguido a sua independência nos anos 50. Hoje, como parte da Comunidade Européia, tenta sair do prejuízo melhorando sobretudo as habitações e transportes.
Até muito pouco tempo, as casas da Irlanda eram toscos chalés cobertos de palha quase sem nenhum conforto. "Eu morei toda a minha infância numa casa assim", confidencia uma irlandesa em visita ao Bunratty Folk Park, um parque temático diferente do mundo fake da Disney. Nesse parque, tudo é autêntico, castelo, chalés, fazenda, movéis, foi apenas preservado e é visitado pelas pessoas que descobrem que a Irlanda é mais que discos do U2 ou livros do James Joyce e nada tem a ver com o mundo sombrio de alguns filmes dirigidos por irlandeses.
Um fenômeno natural ajuda o país a ganhar o apelido de Pais do Arco Íris. Quem anda pelas estradas irlandesas, ainda muito estreitas, mas sendo modernizadas com ajuda da Comunidade Européia, pode presenciar seqüências de arco-íris, um após o outro. Muito recortado por baias, pontas, cliffs, o litoral da Irlanda. Em meio a simpáticas fazendas, remanescentes dos celtas, e um dos mais antigos templos cristãos do mundo: o Oratório de Gallarus, construído em pedra imitando um barco emborcado, centro de visitas, estudos e peregrinação.
Oscar Wilde, Bernard Shaw, Bram Stocker, William B. Yeats, Thomas Moore. Alguns desses nomes, os brasileiros já ouviram falar muito. Outros menos. Embora alguns desses nomes reneguem o berço, todos nasceram na Irlanda, pais onde ter cultura é ter prestígio, e nas livrarias, uma grata surpresa: um mesmo livro de autores como James Joyce é encontrado em edições distintas. Com preços para todos os bolsos e alguns com explicações e notas para estudantes. As livrarias são do tamanho de alguns supermercados brasileiros e lá se compra livro por menos de três libras irlandesas (que vale um pouco menos que a libra esterlina).
Livros a mão cheia e muitos deles conta a história do país que vem de muitos milênios. Tudo começou com os proto-celtas. Depois, chegaram os celtas, grandes navegadores, vindos de Portugal e Espanha, principalmente, não só explorando o mundo como tentando escapar do domínio romano. Nessa pré-história irlandesa, os povos viviam em clãs. Eram considerados chefes ou tido como ricos quem tivesse mais terra, mais gado e mais mulher, embora não houvesse distinção tão acentuada entre homens e mulheres: quem chegava primeiro e dominasse a área, era o líder, e se um rei saqueava e tomava a terra de outro, nada demais. Coisas da disputa entre os clãs, muitas delas violentíssimas.
A arte irlandesa nasceu ai. Os bardos (poetas ou cantores) eram tidos em altas contas na sociedade irlandesa (especialmente no período proto-celta) e eram os responsáveis por contar os feitos de seus amos. Com o advento do cristianismo, com a queda do império romano e a invasão dos bárbaros, muita gente foi se refugiar na Irlanda. Tentou-se a conversão daquele povo "pagão", que seguia especialmente o druidismo. Pelas vias normais, não deu. A ética irlandesa era um tanto distinta e começou-se a misturar alhos e bugalhos. Os irlandeses foram alfabetizados e descobriram algo tão interessante quanto formar clãs, criar mosteiros e abadias. E tanto fazia ser homem ou mulher. Tanto São Patrício como Santa Brígida eram chefes de suas comunidades religiosas, algumas das quais se tornaram atuais cidades, e celebravam seus cultos.
De invasor em invasor, a Irlanda sofreu várias dominações e ficou subordinada a coroa inglesa até o século passado (século XX). Hoje, independente, governado por uma presidente, já se moderniza, aceita o divórcio e melhora sua infra-estrutura querendo abrir um novo mercado, o turismo.
Wednesday, November 22, 2006
Certo fim de tarde, no bonde Cinco
Fatima Dannemann
Do sexto andar, ali da esquina, dá para ver a estação. Ônibus vão, vem, dão a volta. Os bondes param num terminal próximo. As passagens são vendidas na lojinha de um Sikh ali mesmo no terminal. E num fim de tarde, tomar o Bonde numero 5 e ir explorar Viena parece um programa interessante. Andar por ruas nunca dantes visitadas, sair do circuito dos Castelos e ver a cidade por outros prismas. Interessante. È a vida normal dos austríacos que vão para casa, depois do trabalho ou da escola. Ou algumas moças que vão para a “batalha” de bota e minissaia parecendo mais a noiva do cowboy do que alguém do centro da Europa.
No cinco, enquanto Apolo despeja os últimos raios de sol nos canais do Danúbio, uma Viena diferente se abre aos que vêm de fora. Não... Schonbrunn, o Palácio, é apenas um sonho distante do city-tour da manhã. Catedral, Igreja Votiva, Hofburg, desses, se vêem apenas as torres. As elegantes ruas de pedestres com lojas de griffes, chamarizes para os consumistas de todas as nacionalidades, são apenas evidencias em sacolas abarrotadas de compras das mulheres que voltam para casa. No bonde, outros caminhos se abrem. “Primas” indo fazer “ponto” perto das rodas gigantes do Pratter, no final de linha, casais de namorados, cachorros, bebês no carrinho, esudantes, pessoas idosas, meninos, imigrantes, gente de todo tipo e do tipo que os guias de turismo escondem.
Quase ninguém se olha nos olhos. Cada um em seu espaço, vivem-se os direitos humanos que a Áustria garante a todos os seus habitantes (cidadãos ou emigrantes). Ir, vir, morar, trabalhar, comprar, beber cerveja em uma das cervejarias repletas, comer torta de chocolate, aproveitar a liquidação de sombrinhas oportuna num momento de chuva de verão. Vaguear pelos parques que rodeiam os castelos e museus. Viena é uma festa para seus habitantes e descobre-se um lado moderno e audaz nas lojas de informática, eletrônica, decoração e joalherias. Valsas, brilho, purpurina? Muito lindo mas chamariz para turista. Tudo longe dos olhos dos passageiros do “5”, que, como todos os mortais do resto do mundo, aproveitam a viagem para namorar, conversar, ou apenas ler revistas de fofoca.
O bonde nem leva tanto tempo para ir da Ost Haupt-Banhof (deve ser este o nome, mas o que importa o nome) ao Pratter (com certeza é esse o nome do famoso, mas agora decadente, parque de diversões repleto de rodas gigantes que já não são as maiores do mundo). Vai passando por ruas de todos os tipos. Umas largas, outras tortuosas. Umas de comércio mais chique, outras mais populares e residenciais. Passa por restaurantes e cafés onde pessoas bem arrumadas vão jantar, e por algo parecido com botecos onde homens tomam algo parecido com pinga antes do jantar. Tinha que ser assim, afinal, a Áustria se preocupa com o cidadão. Dá a ele trabalho, bons salários, assistência de todo o tipo. Por isso, perto do final de linha, um único “pivete” pedindo esmolas na sinaleira corre de medo ao ver a Policia. A mesma Policia que, minutos antes, revistou bagagem e conferiu documentos de punks que vagavam pela rua. Ameaçar a segurança alheia? Pedir o que é dos outros? Não pode não...
O "cinco" vai e volta da viagem praticamente lotado. Vê-se de longe a Praça da Catedral onde uma mulher insiste em assistir a ultima missa do dia. A essa altura anoiteceu mas o bonde tem mais algumas viagens antes de parar para “descansar” até o dia seguinte. Turistas, imigrantes, curiosos, nativos, gente a caminho do trabalho, da escola ou mesmo de canto nenhum, passará por ele. No caminho, uma Viena, longe dos Palácios, museus e das valsas, que muita gente até vê, mas será que alguém repara?
Fatima Dannemann
Do sexto andar, ali da esquina, dá para ver a estação. Ônibus vão, vem, dão a volta. Os bondes param num terminal próximo. As passagens são vendidas na lojinha de um Sikh ali mesmo no terminal. E num fim de tarde, tomar o Bonde numero 5 e ir explorar Viena parece um programa interessante. Andar por ruas nunca dantes visitadas, sair do circuito dos Castelos e ver a cidade por outros prismas. Interessante. È a vida normal dos austríacos que vão para casa, depois do trabalho ou da escola. Ou algumas moças que vão para a “batalha” de bota e minissaia parecendo mais a noiva do cowboy do que alguém do centro da Europa.
No cinco, enquanto Apolo despeja os últimos raios de sol nos canais do Danúbio, uma Viena diferente se abre aos que vêm de fora. Não... Schonbrunn, o Palácio, é apenas um sonho distante do city-tour da manhã. Catedral, Igreja Votiva, Hofburg, desses, se vêem apenas as torres. As elegantes ruas de pedestres com lojas de griffes, chamarizes para os consumistas de todas as nacionalidades, são apenas evidencias em sacolas abarrotadas de compras das mulheres que voltam para casa. No bonde, outros caminhos se abrem. “Primas” indo fazer “ponto” perto das rodas gigantes do Pratter, no final de linha, casais de namorados, cachorros, bebês no carrinho, esudantes, pessoas idosas, meninos, imigrantes, gente de todo tipo e do tipo que os guias de turismo escondem.
Quase ninguém se olha nos olhos. Cada um em seu espaço, vivem-se os direitos humanos que a Áustria garante a todos os seus habitantes (cidadãos ou emigrantes). Ir, vir, morar, trabalhar, comprar, beber cerveja em uma das cervejarias repletas, comer torta de chocolate, aproveitar a liquidação de sombrinhas oportuna num momento de chuva de verão. Vaguear pelos parques que rodeiam os castelos e museus. Viena é uma festa para seus habitantes e descobre-se um lado moderno e audaz nas lojas de informática, eletrônica, decoração e joalherias. Valsas, brilho, purpurina? Muito lindo mas chamariz para turista. Tudo longe dos olhos dos passageiros do “5”, que, como todos os mortais do resto do mundo, aproveitam a viagem para namorar, conversar, ou apenas ler revistas de fofoca.
O bonde nem leva tanto tempo para ir da Ost Haupt-Banhof (deve ser este o nome, mas o que importa o nome) ao Pratter (com certeza é esse o nome do famoso, mas agora decadente, parque de diversões repleto de rodas gigantes que já não são as maiores do mundo). Vai passando por ruas de todos os tipos. Umas largas, outras tortuosas. Umas de comércio mais chique, outras mais populares e residenciais. Passa por restaurantes e cafés onde pessoas bem arrumadas vão jantar, e por algo parecido com botecos onde homens tomam algo parecido com pinga antes do jantar. Tinha que ser assim, afinal, a Áustria se preocupa com o cidadão. Dá a ele trabalho, bons salários, assistência de todo o tipo. Por isso, perto do final de linha, um único “pivete” pedindo esmolas na sinaleira corre de medo ao ver a Policia. A mesma Policia que, minutos antes, revistou bagagem e conferiu documentos de punks que vagavam pela rua. Ameaçar a segurança alheia? Pedir o que é dos outros? Não pode não...
O "cinco" vai e volta da viagem praticamente lotado. Vê-se de longe a Praça da Catedral onde uma mulher insiste em assistir a ultima missa do dia. A essa altura anoiteceu mas o bonde tem mais algumas viagens antes de parar para “descansar” até o dia seguinte. Turistas, imigrantes, curiosos, nativos, gente a caminho do trabalho, da escola ou mesmo de canto nenhum, passará por ele. No caminho, uma Viena, longe dos Palácios, museus e das valsas, que muita gente até vê, mas será que alguém repara?
Flores para quem merece flores
e espinho para quem precisa
flores para
- equipe de Casseta e Planeta - pelo programa da semana
- elenco jovem de Páginas da Vida - em especial os que fazem Daniele e Luciano
- Daniela Mercury
espinhos para:
- Fernanda Lima - pela falta de se mancol em voltar a participar de novelas como atriz (podre)
- Debora Secco - não está convencendo como freira
- Leticia Sabatella - tambem não convence como freira
Tuesday, November 14, 2006
Pau puro: Enquanto Grazi Massafera mostra humildade num papel secundário, falta simancol em Fernanda Lima a quem o telespectador precisará aturar em Pé na Jaca...
* * *
Outra que Pé na Jaca reserva para os espectadores: Debora Secco, com aquela boca aberta, vestida de freira. Haja, viu...
* * *
Pior é que Murilo Benício estará na trama e pelo que se nota a Globo insiste num par romantico que não deu certo desde América (Tião e Sol deu em eclipse...)
* * *
A história deve ser interessante. Carlos Lombardi é um autor eficiente que sempre dá asas a imaginação (vide Kubanacan e Uga-Uga). Mas aguentar este elenco, não dá...
Thursday, November 09, 2006
Orkut, Gazzag, Multiply, seja lá qual for o grupo, a rapaziada aproveita para soltar a criatividade e a imaginação no nome das comunidades. De uma inusitada "girafas não existem", ao saudosismo dos leitores de fotonovela, dá absolutamente de tudo. Confira, aqui, algumas:
sua inveja faz a minha fama
apaixonados por perfumes
fera é meu pai eu sou ferinha
eu pareço metida mas sou legal
panela sem tampa
morro de sono depois do almoço
eu já li muito grande hotel
Salvador é um ovo
adoro homens cheirosos
irmão mais velho sofre mais
Girafas não existem
O acre não existe
Tuesday, November 07, 2006
Vale uma visita ao site da novela O Profeta
as vinhetas com ícones e visual dos anos 50
estão impecaveis. A novela, aliás, é a menos
pior de todas que estão em cartaz no momento.
Para visitar o site, clique aqui
acabei de ler no Globo.com
RODRIGO SANTORO VAI ESTRELAR FILME AO LADO DE SHAKIRA
Depois de integrar elenco de “Lost”, ator brasileiro encarna a lenda do tango Carlos Gardel em musical de HollywoodImprimir Enviar por e-mail Receber Newsletter
Carla Meneghini, do G1, no Rio
entre em contato
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Que “Lost ” que nada! Quem pensava que Rodrigo Santoro tinha atingido o auge de sua carreira internacional ao integrar o elenco fixo da série da moda, estava errado. Nosso galã do tipo exportação acaba de fechar contrato para protagonizar o filme “Dare to love me” ("Ouse me amar"), em que fará par romântico com a cantora colombiana Shakira . Segundo o site Production Weekly, as filmagens começam no início de 2007.
Dirigido pelo mexicano Alfonso Arau (de “Como água para chocolate”), o longa é uma biografia musical da lenda do tango Carlos Gardel , e Santoro encarnará ninguém menos que o próprio músico argentino. A atriz espanhola Paz Vega (de “Lucia e o Sexo”) também está no elenco.
Ambientada na Buenos Aires nos anos 20, a trama conta a história de amor entre Gardel e uma prostituta que acaba brutalmente assassinada. A dor da perda leva o músico de mudança para Paris, onde conquista um grande público e conhece uma mulher misteriosa que transforma seu sofrimento em sucesso.
RODRIGO SANTORO VAI ESTRELAR FILME AO LADO DE SHAKIRA
Depois de integrar elenco de “Lost”, ator brasileiro encarna a lenda do tango Carlos Gardel em musical de HollywoodImprimir Enviar por e-mail Receber Newsletter
Carla Meneghini, do G1, no Rio
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Que “Lost ” que nada! Quem pensava que Rodrigo Santoro tinha atingido o auge de sua carreira internacional ao integrar o elenco fixo da série da moda, estava errado. Nosso galã do tipo exportação acaba de fechar contrato para protagonizar o filme “Dare to love me” ("Ouse me amar"), em que fará par romântico com a cantora colombiana Shakira . Segundo o site Production Weekly, as filmagens começam no início de 2007.
Dirigido pelo mexicano Alfonso Arau (de “Como água para chocolate”), o longa é uma biografia musical da lenda do tango Carlos Gardel , e Santoro encarnará ninguém menos que o próprio músico argentino. A atriz espanhola Paz Vega (de “Lucia e o Sexo”) também está no elenco.
Ambientada na Buenos Aires nos anos 20, a trama conta a história de amor entre Gardel e uma prostituta que acaba brutalmente assassinada. A dor da perda leva o músico de mudança para Paris, onde conquista um grande público e conhece uma mulher misteriosa que transforma seu sofrimento em sucesso.
Tuesday, October 31, 2006
Para quem precisa compartilhar ou mesmo guardar arquivos economizando uma grana em CDs, DVDs e disquetes, uma solução são os sites para upload de arquivo. Algumas opções:
http://www.yousendit.com - esse tem que logar e enviar por e-mail. dá apenas 30 dias gratis e uma semana de armazenamento
http://www.4shared.com - muito bom, com página de gerenciamento, mensagens, acompanhamento de quantas pessoas baixaram, etc
http://www.upload.sc/ - mesmo formato dos anteriores
http://www.sendspace.com/ - facinho, tipo o bestsharing
http://www.putfile.com/ - para video, filmes e fotos principalmente, facinho de usar
http://www.filefactory.com/ - semelhante aos demais
http://www.ripway.com/ - possui outros recursos como blog
http://www.dropload.com/ - semelhante aos anteriores, mas só armazena por sete dias
http://www.rapidshare.com - o mais conhecido, mas muito complicado
http://www.megaupload.com/ - facil de usar e em portugues
http://mooload.com/new/ - tb facil de usar
http://www.bestsharing.com/ - um dos darlings do setor, tem a vantagem de mostrar quantas vezes seu arquivo foi visto. facilimo de usar
http://www.filesupload.com/ - mais outra opção
Monday, October 23, 2006
perfil dos malas do orkut:
1 - nunca deixam recados pessoais
2 - não tem foto recente no perfil. só desenhos ou fotos antigas
3 - não lê suas mensagens reclamando dos scraps
4 - quando você reclama direto no scrap, em vez de pedir desculpas, lhe exclui
5 - como se não bastasse um, tem vários profiles
7 - não lhe dá parabens no seu aniversário
8 - mensagens de páscoa e natal vem assinadas por outra pessoa porque eles não tiram o nome da pessoa de quem repassou...
...
aceito contribuições vamos definir e deletar essa tchurma...
beijos
Fatima
1 - nunca deixam recados pessoais
2 - não tem foto recente no perfil. só desenhos ou fotos antigas
3 - não lê suas mensagens reclamando dos scraps
4 - quando você reclama direto no scrap, em vez de pedir desculpas, lhe exclui
5 - como se não bastasse um, tem vários profiles
7 - não lhe dá parabens no seu aniversário
8 - mensagens de páscoa e natal vem assinadas por outra pessoa porque eles não tiram o nome da pessoa de quem repassou...
...
aceito contribuições vamos definir e deletar essa tchurma...
beijos
Fatima
Tuesday, October 17, 2006
Venenosamente, Jane Fonda
Fatima Dannemann
Às quartas-feiras, cinema é mais barato em Salvador. Ir ao cinema neste dia, durante uma voltinha pelos shoppings da cidade, já se tornou programa tradicional. Mas, as ultimas quartas-feiras têm sido especiais. No cinema do shopping Itaigara, um dos mais novos e mais modernos cinemas da cidade, um punhado de mulheres aproveitava a promoção de meio de semana para conferir a volta às telas de uma das últimas das grandes damas do cinema, Jane Fonda, em A Sogra, uma comédia rasgada, engraçada (apesar dos toques piegas e dispensáveis do final do filme) dirigida por Robert Luketic, o mesmo de Legalmente Loira, com roteiro de Anya Kochoff contando ainda com Jennifer Lopez a nora que Jane vai atormentar, vigiar, investigar nos 93 minutos de filme, ou quase isso.
Jane estava afastada há 15 anos do cinema. Mas mostrou que uma vez rainha, sempre majestade. Ela rouba todas as cenas em que aparece apesar de Jennifer ser uma das melhores artistas de sua geração e inegavelmente bonita principalmente porque foge do padrão Barbie. A atriz mostra suas curvas, sua latinidade, seu jeito de vestir com estilo e atitude dispensando griffes, cores e padrões ditados pela mídia ou pelos chiques e dá um charme especial ao filme. Mas, Jane, que praticamente nasceu e cresceu nos sets de filmagem, é simplesmente show de bola, e a curiosidade em torno de sua volta ao cinema acaba sendo o principal toque do filme.
Tão bela quanto em qualquer outra fase de sua carreira (embora o filme não esconda as inevitáveis marcas de seus quase 70 anos). Filha do ator Henri Fonda, irmã de Peter Fonda co-protagonista do mais famoso de todos os road-movies “Easy Rider” (Sem Destino), tia da atriz Bridget Fonda, Jane faz parte de um clã que também já levou mais de um Oscar para casa. Jane ganhou duas vezes na década de 70, em 71, por Klute, e em 78 por Coming Home. Contracenou com seu pai em Num Lago Dourado, o ultimo filme de Henri, e o ultimo Oscar do patriarca recebido por Jane.
Claro que a historia do filme em si, nada traz de novo. É o mesmo blábláblá lido em historinhas de princesas, fotonovelas, novelas de televisão e outras comédias. Mas esta é especial. Alem de Jane que está engraçadíssima e rouba a cena todas as vezes que aparece, tem Jennifer, que está se tornando especialista no gênero das comédias românticas, e o diretor Luketic tem no seu currículo um dos maiores sucessos da comédia moderna Legalmente Loira. Há momentos impagáveis, como o que Viola Field (Jane, a sogra) em sua última aparição na TV antes de ser demitida, quer esganar sua jovem (loira e burra) entrevistada que mal consegue responder a algumas perguntas óbvias.
Ai que o filme começa a esquentar. Antes disso, tudo é xarope. Charlotte (Jennifer), uma artista plástica que não acredita no próprio talento e sobrevive fazendo mil trabalhos temporários, está passeando com cachorros na praia quando conhece Kevin (Michael Vartan) um belo e bem sucedido médico, filho único de Viola, que a essa altura, depois do surto quase psicótico no programa, está internada numa clínica psiquiátrica. É quando ela deixa a clínica e que Kevin vai apresentar Charlotte a Viola que a história esquenta. Em alguns momentos ela lembra Odete Roitman e outras sogras megeras de novela.
Há quem tenha falado mal do filme. Mas, criou-se um “modelo” de que comédia não é “coisa séria”, que rir não é “intelectual” e muito menos “inteligente” e assim os críticos de carteirinha nunca dão o braço a torcer. Preferem se reprimir e se sujeitar a um problema na vesícula do que liberar a gargalhada e desopilar o fígado em situações verdadeiramente estapafúrdias como as que Viola e Charlotte vão criando no filme. Só Kevin fica meio apagado, não aparece em boa parte da história e, é preciso admitir, nem faz muita falta, já que Jane e Jennifer dominam a cena.
Pode ser que Mrs Fonda não ganhe nenhum Oscar com este filme. Mas, com certeza será lembrado com carinho. Que nem Descalços no Parque, uma comedia light e cabeça, que ela estreou em 1967, ao lado de Robert Redford. E é ai que lembramos do que falta no filme: um nome masculino de peso. Alguem Al Pacino ou Jack Nicholson, que já estrelaram comédias românticas com bastante competência conseguissem dar o charme que faltou em Michael Vartan, um Kevin certinho demais e por isso sem graça.
Fatima Dannemann
Às quartas-feiras, cinema é mais barato em Salvador. Ir ao cinema neste dia, durante uma voltinha pelos shoppings da cidade, já se tornou programa tradicional. Mas, as ultimas quartas-feiras têm sido especiais. No cinema do shopping Itaigara, um dos mais novos e mais modernos cinemas da cidade, um punhado de mulheres aproveitava a promoção de meio de semana para conferir a volta às telas de uma das últimas das grandes damas do cinema, Jane Fonda, em A Sogra, uma comédia rasgada, engraçada (apesar dos toques piegas e dispensáveis do final do filme) dirigida por Robert Luketic, o mesmo de Legalmente Loira, com roteiro de Anya Kochoff contando ainda com Jennifer Lopez a nora que Jane vai atormentar, vigiar, investigar nos 93 minutos de filme, ou quase isso.
Jane estava afastada há 15 anos do cinema. Mas mostrou que uma vez rainha, sempre majestade. Ela rouba todas as cenas em que aparece apesar de Jennifer ser uma das melhores artistas de sua geração e inegavelmente bonita principalmente porque foge do padrão Barbie. A atriz mostra suas curvas, sua latinidade, seu jeito de vestir com estilo e atitude dispensando griffes, cores e padrões ditados pela mídia ou pelos chiques e dá um charme especial ao filme. Mas, Jane, que praticamente nasceu e cresceu nos sets de filmagem, é simplesmente show de bola, e a curiosidade em torno de sua volta ao cinema acaba sendo o principal toque do filme.
Tão bela quanto em qualquer outra fase de sua carreira (embora o filme não esconda as inevitáveis marcas de seus quase 70 anos). Filha do ator Henri Fonda, irmã de Peter Fonda co-protagonista do mais famoso de todos os road-movies “Easy Rider” (Sem Destino), tia da atriz Bridget Fonda, Jane faz parte de um clã que também já levou mais de um Oscar para casa. Jane ganhou duas vezes na década de 70, em 71, por Klute, e em 78 por Coming Home. Contracenou com seu pai em Num Lago Dourado, o ultimo filme de Henri, e o ultimo Oscar do patriarca recebido por Jane.
Claro que a historia do filme em si, nada traz de novo. É o mesmo blábláblá lido em historinhas de princesas, fotonovelas, novelas de televisão e outras comédias. Mas esta é especial. Alem de Jane que está engraçadíssima e rouba a cena todas as vezes que aparece, tem Jennifer, que está se tornando especialista no gênero das comédias românticas, e o diretor Luketic tem no seu currículo um dos maiores sucessos da comédia moderna Legalmente Loira. Há momentos impagáveis, como o que Viola Field (Jane, a sogra) em sua última aparição na TV antes de ser demitida, quer esganar sua jovem (loira e burra) entrevistada que mal consegue responder a algumas perguntas óbvias.
Ai que o filme começa a esquentar. Antes disso, tudo é xarope. Charlotte (Jennifer), uma artista plástica que não acredita no próprio talento e sobrevive fazendo mil trabalhos temporários, está passeando com cachorros na praia quando conhece Kevin (Michael Vartan) um belo e bem sucedido médico, filho único de Viola, que a essa altura, depois do surto quase psicótico no programa, está internada numa clínica psiquiátrica. É quando ela deixa a clínica e que Kevin vai apresentar Charlotte a Viola que a história esquenta. Em alguns momentos ela lembra Odete Roitman e outras sogras megeras de novela.
Há quem tenha falado mal do filme. Mas, criou-se um “modelo” de que comédia não é “coisa séria”, que rir não é “intelectual” e muito menos “inteligente” e assim os críticos de carteirinha nunca dão o braço a torcer. Preferem se reprimir e se sujeitar a um problema na vesícula do que liberar a gargalhada e desopilar o fígado em situações verdadeiramente estapafúrdias como as que Viola e Charlotte vão criando no filme. Só Kevin fica meio apagado, não aparece em boa parte da história e, é preciso admitir, nem faz muita falta, já que Jane e Jennifer dominam a cena.
Pode ser que Mrs Fonda não ganhe nenhum Oscar com este filme. Mas, com certeza será lembrado com carinho. Que nem Descalços no Parque, uma comedia light e cabeça, que ela estreou em 1967, ao lado de Robert Redford. E é ai que lembramos do que falta no filme: um nome masculino de peso. Alguem Al Pacino ou Jack Nicholson, que já estrelaram comédias românticas com bastante competência conseguissem dar o charme que faltou em Michael Vartan, um Kevin certinho demais e por isso sem graça.
Saturday, September 23, 2006
Tutorial como uma onda
Fatima Dannemann
inspirado na novela mas ao mesmo tempo não tem nada a ver
e pode ser feito com qualquer figura. não precisa ser do mar, não.
1 - abra a figura ou tube redimensione se necessário
2 - duplique duas vezes (feche o original pois se der zebra vc não perde)
3 - numa delas vá em effect/image/ seamless tile - minimize e deixe quieto
4 - escolha duas cores da outra copia e faça um gradient
5 - abra uma imagem de 1024x320 ou 800 x300 e pinte com o gradient
6 - configure o gradient como quiser, claro mas eu botei com repeats 4 pra ficar bem "ondulado"
7 - nova layer e pinte com a cor mais clara do gradient
8 - redimensione entre 70 a 80 por cento com all layer desmarcado
9 - plugin/dragon fly/sinedots
10 - clique com a varinha FORA do desenho e delete - note que tem que ficar assim (ou quase isso) - para isso pressione a tecla shift e mantenha pressionada enquanto estiver selecionando.
11 - deformation e estique as layers para os lados até encostar nas bordas
12 - acrescente uma layer nova ENTRE as layers 1 e 2
13 - pinte com o pattern criado no inicio do tutorial
14 - ative a layer 2 (a do sinedots)
15 - selecione as partes de cima e de baixo da layer
16 - deixe selecionado ative a layer do meio (a layer 3) e clique delete no seu teclado
17 - volte a layer 2 e reduza a opacidade para 50 a 60 por cento a gosto. se quiser, selecione algumas áreas do sinedtos e de drop shadow
18 - abra a figura, aplique uma mask a seu gosto (se for tube não precisa) cole no top assine e salve (eu usei uma mask que tem umas ondinhas bonitinha)
Fatima Dannemann
inspirado na novela mas ao mesmo tempo não tem nada a ver
e pode ser feito com qualquer figura. não precisa ser do mar, não.
1 - abra a figura ou tube redimensione se necessário
2 - duplique duas vezes (feche o original pois se der zebra vc não perde)
3 - numa delas vá em effect/image/ seamless tile - minimize e deixe quieto
4 - escolha duas cores da outra copia e faça um gradient
5 - abra uma imagem de 1024x320 ou 800 x300 e pinte com o gradient
6 - configure o gradient como quiser, claro mas eu botei com repeats 4 pra ficar bem "ondulado"
7 - nova layer e pinte com a cor mais clara do gradient
8 - redimensione entre 70 a 80 por cento com all layer desmarcado
9 - plugin/dragon fly/sinedots
10 - clique com a varinha FORA do desenho e delete - note que tem que ficar assim (ou quase isso) - para isso pressione a tecla shift e mantenha pressionada enquanto estiver selecionando.
11 - deformation e estique as layers para os lados até encostar nas bordas
12 - acrescente uma layer nova ENTRE as layers 1 e 2
13 - pinte com o pattern criado no inicio do tutorial
14 - ative a layer 2 (a do sinedots)
15 - selecione as partes de cima e de baixo da layer
16 - deixe selecionado ative a layer do meio (a layer 3) e clique delete no seu teclado
17 - volte a layer 2 e reduza a opacidade para 50 a 60 por cento a gosto. se quiser, selecione algumas áreas do sinedtos e de drop shadow
18 - abra a figura, aplique uma mask a seu gosto (se for tube não precisa) cole no top assine e salve (eu usei uma mask que tem umas ondinhas bonitinha)
Memória
Vinte anos depois de sua morte, a escritora de novelas Janete Clair ganha biografia em livro
Símbolo da cultura de massa latino-americana, a telenovela tem seus ícones. Um deles a escritora Janete Clair cujos 20 anos de morte foram marcados com o lançamento do livro Nossa Senhora das Oito – Janete Clair e a Evolução da Telenovela no Brasil, escrito pelo jornalista Mauro Ferreira, com pesquisa e reportagem do jornalista Cleodon Coelho (roteirista do programa Vídeo Show). Autora de 21 novelas na Globo, Janete Clair ganhou homenagem póstuma na sisuda Academia Brasileira de Letras que, finalmente, se rende a realidade da teledramaturgia.
Fatima Dannemann
O ano, 1978. A grande questão nacional: quem matou Salomão Hayala? Mal davam 20h nos relógios e Paulinho da Viola começava a cantar: “minha pedra é ametista/ minha cor o amarelo/ mas sou sincero/ eu preciso ir urgente ao dentista/ tenho alma de artista”... e até os rapazes desafiavam quem dizia que novela era coisa de mulher e sentavam-se em frente a TV para ver a mania do momento, O Astro. Nos papeis principais Dina Sfat e Francisco Cuoco. Vilão especialmente convidado, Rubens de Falco que, como caiu nas graças do público como o marido de Tereza Rachel (no papel da viúva do falecido Salomão), foi inocentado do assassinato que acabou caindo nas mãos de outro personagem qualquer. Tecendo o destino desses personagens e calando o pais por uma hora todos os dias por quase seis meses, estava Janete Clair.
Mesmo que ela não tivesse escrito uma linha de novela sequer, Janete seria no mínimo primeira dama da teledramaturgia. Seu marido, Dias Gomes, assinou sucessos como O Bem Amado, Roque Santeiro e vários oturos. Mas, enquanto Dias reinava no horário, hoje extinto, das 22h, Janete Clair era a toda poderosa que brilhava as 20h. Por duas décadas, entre 1964 e 1983, ela fez mocinhas suspirarem, namorados atrasarem o encontro em uma hora para que eles não perdessem a novela, ela ditou moda, fez adolescentes e jovens cantarem alguns hits como “rock and roll lulluby”. E durante os piores anos da ditadura, a autora aliviou o carma dos brasileiros que por pelo menos uma hora podiam pensar que o destino de Cristiano e Simone, protagonistas de Selva de Pedra, era a coisa mais importante do mundo. Mais, até, que o próprio futuro do país.
Censura
Se seu pique de atividades se deu entre os piores anos da ditadura militar, 1967 até 1983 quando morreu de câncer em 16 de novembro aos 58 anos, não significa que Janete Clair tenha passado ao largo das tesouras dos falsos-moralistas que ditavam a censura do país na época. Polêmica, falando de temas como aborto, Janete Stocco Emmer, seu nome verdadeiro (o Clair era uma homenagem a música Clair de Lune de Debussy), várias vezes foi alvo de censura. Precisou reescrever capítulos inteiros de suas novelas, modificar personagens, trocar falas e alterar algumas tramas paralelas. Claro que isso tudo é “fichinha” perto do que aconteceu com seu marido, Dias Gomes, que teve Roque Santeiro totalmente censurada faltando poucos dias para a estréia..
A autora chegou a Globo em 1967 depois de uma passagem pela Rede Tupy onde escreveu O Acusador, com Jardel Filho. Sua primeira novela na Globo foi Véu de Noiva que inaugurou um novo jeito de fazer folhetins eletrônicos. Antes, predominavam novelas de época, transposição de clássicos da literatura, ou dramalhões cubanos e mexicanos traduzidos para o português estilo O Direito de Nascer. Véu de Noiva, com Cláudio Marzo e Regina Duarte, trouxe um estilo mais brasileiro e mais natural. Aproximou ficção de realidade e os artistas de seu público.
Dado o pontapé inicial viria uma série de sucessos. Irmãos Coragem, de 1970, misturava faroeste, dramas, romance. Depois foi a vez de Selva de Pedra. Regina Duarte, então namoradinha do Brasil, vivia a Simone perdidamente apaixonada por Cristiano, vivido pelo mesmo Francisco Cuoco que estaria presente em O Astro, Pecado Capital, ah, e em Eu Prometo, o ultimo trabalho de Janete, deixado inconcluso com suas morte, terminado por Dias Gomes.
Opinião
Minha novela preferida
Que novela teria marcado a carreira de Janete? O Astro, cuja identidade do assassino de Salomão Hayala ela não revelou sequer ao presidente Geisel? Selva de Pedra, que chegou a dar 100 por cento no Ibope? Irmãos Coragem, que como Selva de Pedra teve direito a remake? Ou seria Pecado Capital que começava com – de novo!- Paulinho da Viola cantando “dinheiro na mão é vendaval/ é vendaval...”, enquanto eram desvendadas as tramas de Lucinha, Carlão e Salviano Lisboa? Não sei o que pensam os outros, mas a minha preferida é Sétimo Sentido.
Lembro bem, chegava do ballet esbaforida, tomava banho, jantava em tempo recorde e sentava para ver Luana Câmara alternando-se a Priscila Capricce revelando Regina Duarte como uma senhora atriz, uma verdadeira lady com maturidade e talento, e Janete Clair reinando absoluta em uma novela que fugia a mesmice de todas as outras especialmente a da mocinha boba, chorosa, sofredora e mala da maioria das tramas anteriores. Estávamos no começo da década de 80, os anos que mudaram tudo: nos devolveram a liberdade, acabou-se a democracia, Gabeira desfilando com sunga de crochê e as mulheres mais ousadas desnudando os peitos em topless na praia. Não, mocinhas quase cretinas como a Simone de Selva de Pedra estavam fora do contexto.
Com estréia em março de 82, Sétimo sentido trazia Guel Arraes, Jorge Fernando e Roberto Talma na direção de um elenco com nomes de primeira grandeza, encabeçados pelo mesmo par que viveu Cristiano e Simone, mas de uma forma muito mais legal, diga-se de passagem. Francisco Cuoco era Tião Bento, Regina Duarte era Luana Câmara e Priscila Caprice. Enquanto Luana lutava para reaver a fortuna que havia sido roubada pela família Rivoredo, Priscila aprontava e desfilava no áudio uma trilha sonora com musica de primeira linha. Esotérica, com Gilberto Gil, Disse Alguém, com João Gilberto, Charmes do Mundo, com Marina, ah, e o tema da abertura não foi com Paulinho da Viola. Era Chico Buarque quem entoava a belíssima Vitrines na abertura de Sétimo Sentido.
Sétimo Sentido também deu uma virada na teledramaturgia, sim. Trouxe coisas novas e a principal dela foi mostrar que Regina Duarte tinha potencial para papeis mais trabalhados. Talvez por isso, dois anos depois, quando a censura resolveu liberar Roque Santeiro e a novela foi reescrita, foi Regina que abocanhou o papel da viúva Porcina e não Betty Faria (outra heroína dos folhetins e protagonista de Pecado Capital e Duas Vidas, entre outras) que tinha sido a escolhida da primeira versão e que, anos mais tarde, viria protagonizar Tieta. Mas foram outros tempos, outros autores, e outras protagonistas escrachadas e visualmente cafonas. Um caminho que Regina Duarte, revezando Priscila Caprice com Luana Câmara, abriu em Sétimo Sentido.
Vinte anos depois de sua morte, a escritora de novelas Janete Clair ganha biografia em livro
Símbolo da cultura de massa latino-americana, a telenovela tem seus ícones. Um deles a escritora Janete Clair cujos 20 anos de morte foram marcados com o lançamento do livro Nossa Senhora das Oito – Janete Clair e a Evolução da Telenovela no Brasil, escrito pelo jornalista Mauro Ferreira, com pesquisa e reportagem do jornalista Cleodon Coelho (roteirista do programa Vídeo Show). Autora de 21 novelas na Globo, Janete Clair ganhou homenagem póstuma na sisuda Academia Brasileira de Letras que, finalmente, se rende a realidade da teledramaturgia.
Fatima Dannemann
O ano, 1978. A grande questão nacional: quem matou Salomão Hayala? Mal davam 20h nos relógios e Paulinho da Viola começava a cantar: “minha pedra é ametista/ minha cor o amarelo/ mas sou sincero/ eu preciso ir urgente ao dentista/ tenho alma de artista”... e até os rapazes desafiavam quem dizia que novela era coisa de mulher e sentavam-se em frente a TV para ver a mania do momento, O Astro. Nos papeis principais Dina Sfat e Francisco Cuoco. Vilão especialmente convidado, Rubens de Falco que, como caiu nas graças do público como o marido de Tereza Rachel (no papel da viúva do falecido Salomão), foi inocentado do assassinato que acabou caindo nas mãos de outro personagem qualquer. Tecendo o destino desses personagens e calando o pais por uma hora todos os dias por quase seis meses, estava Janete Clair.
Mesmo que ela não tivesse escrito uma linha de novela sequer, Janete seria no mínimo primeira dama da teledramaturgia. Seu marido, Dias Gomes, assinou sucessos como O Bem Amado, Roque Santeiro e vários oturos. Mas, enquanto Dias reinava no horário, hoje extinto, das 22h, Janete Clair era a toda poderosa que brilhava as 20h. Por duas décadas, entre 1964 e 1983, ela fez mocinhas suspirarem, namorados atrasarem o encontro em uma hora para que eles não perdessem a novela, ela ditou moda, fez adolescentes e jovens cantarem alguns hits como “rock and roll lulluby”. E durante os piores anos da ditadura, a autora aliviou o carma dos brasileiros que por pelo menos uma hora podiam pensar que o destino de Cristiano e Simone, protagonistas de Selva de Pedra, era a coisa mais importante do mundo. Mais, até, que o próprio futuro do país.
Censura
Se seu pique de atividades se deu entre os piores anos da ditadura militar, 1967 até 1983 quando morreu de câncer em 16 de novembro aos 58 anos, não significa que Janete Clair tenha passado ao largo das tesouras dos falsos-moralistas que ditavam a censura do país na época. Polêmica, falando de temas como aborto, Janete Stocco Emmer, seu nome verdadeiro (o Clair era uma homenagem a música Clair de Lune de Debussy), várias vezes foi alvo de censura. Precisou reescrever capítulos inteiros de suas novelas, modificar personagens, trocar falas e alterar algumas tramas paralelas. Claro que isso tudo é “fichinha” perto do que aconteceu com seu marido, Dias Gomes, que teve Roque Santeiro totalmente censurada faltando poucos dias para a estréia..
A autora chegou a Globo em 1967 depois de uma passagem pela Rede Tupy onde escreveu O Acusador, com Jardel Filho. Sua primeira novela na Globo foi Véu de Noiva que inaugurou um novo jeito de fazer folhetins eletrônicos. Antes, predominavam novelas de época, transposição de clássicos da literatura, ou dramalhões cubanos e mexicanos traduzidos para o português estilo O Direito de Nascer. Véu de Noiva, com Cláudio Marzo e Regina Duarte, trouxe um estilo mais brasileiro e mais natural. Aproximou ficção de realidade e os artistas de seu público.
Dado o pontapé inicial viria uma série de sucessos. Irmãos Coragem, de 1970, misturava faroeste, dramas, romance. Depois foi a vez de Selva de Pedra. Regina Duarte, então namoradinha do Brasil, vivia a Simone perdidamente apaixonada por Cristiano, vivido pelo mesmo Francisco Cuoco que estaria presente em O Astro, Pecado Capital, ah, e em Eu Prometo, o ultimo trabalho de Janete, deixado inconcluso com suas morte, terminado por Dias Gomes.
Opinião
Minha novela preferida
Que novela teria marcado a carreira de Janete? O Astro, cuja identidade do assassino de Salomão Hayala ela não revelou sequer ao presidente Geisel? Selva de Pedra, que chegou a dar 100 por cento no Ibope? Irmãos Coragem, que como Selva de Pedra teve direito a remake? Ou seria Pecado Capital que começava com – de novo!- Paulinho da Viola cantando “dinheiro na mão é vendaval/ é vendaval...”, enquanto eram desvendadas as tramas de Lucinha, Carlão e Salviano Lisboa? Não sei o que pensam os outros, mas a minha preferida é Sétimo Sentido.
Lembro bem, chegava do ballet esbaforida, tomava banho, jantava em tempo recorde e sentava para ver Luana Câmara alternando-se a Priscila Capricce revelando Regina Duarte como uma senhora atriz, uma verdadeira lady com maturidade e talento, e Janete Clair reinando absoluta em uma novela que fugia a mesmice de todas as outras especialmente a da mocinha boba, chorosa, sofredora e mala da maioria das tramas anteriores. Estávamos no começo da década de 80, os anos que mudaram tudo: nos devolveram a liberdade, acabou-se a democracia, Gabeira desfilando com sunga de crochê e as mulheres mais ousadas desnudando os peitos em topless na praia. Não, mocinhas quase cretinas como a Simone de Selva de Pedra estavam fora do contexto.
Com estréia em março de 82, Sétimo sentido trazia Guel Arraes, Jorge Fernando e Roberto Talma na direção de um elenco com nomes de primeira grandeza, encabeçados pelo mesmo par que viveu Cristiano e Simone, mas de uma forma muito mais legal, diga-se de passagem. Francisco Cuoco era Tião Bento, Regina Duarte era Luana Câmara e Priscila Caprice. Enquanto Luana lutava para reaver a fortuna que havia sido roubada pela família Rivoredo, Priscila aprontava e desfilava no áudio uma trilha sonora com musica de primeira linha. Esotérica, com Gilberto Gil, Disse Alguém, com João Gilberto, Charmes do Mundo, com Marina, ah, e o tema da abertura não foi com Paulinho da Viola. Era Chico Buarque quem entoava a belíssima Vitrines na abertura de Sétimo Sentido.
Sétimo Sentido também deu uma virada na teledramaturgia, sim. Trouxe coisas novas e a principal dela foi mostrar que Regina Duarte tinha potencial para papeis mais trabalhados. Talvez por isso, dois anos depois, quando a censura resolveu liberar Roque Santeiro e a novela foi reescrita, foi Regina que abocanhou o papel da viúva Porcina e não Betty Faria (outra heroína dos folhetins e protagonista de Pecado Capital e Duas Vidas, entre outras) que tinha sido a escolhida da primeira versão e que, anos mais tarde, viria protagonizar Tieta. Mas foram outros tempos, outros autores, e outras protagonistas escrachadas e visualmente cafonas. Um caminho que Regina Duarte, revezando Priscila Caprice com Luana Câmara, abriu em Sétimo Sentido.
Friday, July 21, 2006
Não aceite imitações, exija um jornalista.
Fatima Dannemann
Até que enfim, luz no fim do túnel para minha profissão. A Fenaj, Federação Nacional dos Jornalistas, está lutando para aprovar a lei que regulamentará definitivamente a profissão. Assim, não só as funções clássicas de repórter, editor, diagramador, fotógrafo como também de professor de jornalismo e assessor de imprensa deverão ser atribuições exclusivas dos jornalistas formados em jornalismo e com registro profissional. Claro que isso ainda não “limpa” a categoria, gente que tem direito adquirido continuará exercendo a profissão. Mas, com a aprovação da lei, somente quem for formado em comunicação com habilitação para jornalismo poderá trabalhar na área. Já era tempo. Ainda assim, a categoria conta com o pior de todas as oposições: os patrões. Os grupos empresariais de comunicação estão querendo fazer a cabeça do povo dizendo que isto é “volta da censura”. Muito pelo contrário. Agora é que a liberdade de imprensa fica garantida e mais teremos um jornalismo de melhor qualidade exercido e praticado por pessoas habilitadas.
É apenas um pequeno passo, mas já é uma grande conquista. Eu via meninos e meninas em 9 ou 10 faculdades de jornalismo existentes aqui em Salvador se formarem sem grandes perspectivas profissionais. Se a lei for aprovada, como eu tenho certeza que será, eles já podem fazer planos, pois nas redações e nas salas de aula, somente jornalistas. E nada demais: eu não faço exames se não for com médico (ajudante ou técnico nem pensar); para dietas alimentares, só nutricionista; terapia só com psicólogo formado; e mais, deixei a yoga porque a professora tem formação em yoga, mas não é formada em educação física e garanto que um profissional habilitado em qualquer área faz a diferença. Ah, esqueci de fisioterapia. Os fisioterapeutas lutam para deixar de serem subordinados aos médicos que insistem em querer saber mais sobre fisioterapia do que quem estudou quatro ou cinco anos para isso.
Os profissionais de educação física se mobilizaram, criaram o conselho da classe e com isso as academias de ginástica, clubes, etc, vêm se moralizando. Meio que por força da lei, mas se moralizam. Quem não se enquadrou, dançou e assim academias famosas da cidade simplesmente fecharam as portas, mas professor leigo – graças a deus para quem vai se ver livre do risco de lesões graves e sem cura – nunca mais. Agora, no mínimo os técnicos e professores estão estudando educação física ou dança. Isso garante que as academias e clubes de boa qualidade fervilhem de alunos e todos façam as aulas e saiam felizes e satisfeitos sem risco de ficar com problemas na coluna ou com o joelho “bichado” por exercícios mal ministrados.
Pois com jornalistas formados, a coisa será a mesma – não entro aqui no mérito da seriedade profissional, pois em todas as áreas, até na medicina, existem descarados e picaretas que estão se lixando para a honestidade ou para a qualidade dos serviços prestados. Gente que sabe que o jornalista tem que formar a opinião deixando que o leitor pense e tire suas conclusões e não induzindo o cara a pensar de tal e tal forma (como as TVs fazem). Ver peruas ou garotinhos dando uma de “repórter” é coisa que as TVs terão que repensar. Entrevistadores como Faustão, que interrompe os entrevistados, botam palavras não ditas na boca de seus convidados, ou ele mesmo responde a perguntas não feitas numa total falta de profissionalismo e ética, terão seus dias contados.
Já era tempo. Poucos se tocam, mas jornalismo é uma das profissões mais antigas que existem. Se formos analisar, vêm desde os tempos dos contadores de histórias, das actas diurnas de Julio César, dos escribas egípcios, dos menestréis medievais, e muitas outras coisas. Importante e indispensável não só para saciar a eterna curiosidade do ser humano, como para informar sobre o que acontece ao seu redor – ninguém é uma ilha. É uma ciência irmã da história (sim jornalismo é ciência) e uma arte irmã da poesia (sim é uma arte também) pois bebem da mesma fonte: a vida e o dia a dia. Pois está na hora de quem precisa de jornalista exigir um jornalista formado. Como diria a propaganda: recuse imitações. Um jornalista formado faz a diferença.
Fatima Dannemann
Até que enfim, luz no fim do túnel para minha profissão. A Fenaj, Federação Nacional dos Jornalistas, está lutando para aprovar a lei que regulamentará definitivamente a profissão. Assim, não só as funções clássicas de repórter, editor, diagramador, fotógrafo como também de professor de jornalismo e assessor de imprensa deverão ser atribuições exclusivas dos jornalistas formados em jornalismo e com registro profissional. Claro que isso ainda não “limpa” a categoria, gente que tem direito adquirido continuará exercendo a profissão. Mas, com a aprovação da lei, somente quem for formado em comunicação com habilitação para jornalismo poderá trabalhar na área. Já era tempo. Ainda assim, a categoria conta com o pior de todas as oposições: os patrões. Os grupos empresariais de comunicação estão querendo fazer a cabeça do povo dizendo que isto é “volta da censura”. Muito pelo contrário. Agora é que a liberdade de imprensa fica garantida e mais teremos um jornalismo de melhor qualidade exercido e praticado por pessoas habilitadas.
É apenas um pequeno passo, mas já é uma grande conquista. Eu via meninos e meninas em 9 ou 10 faculdades de jornalismo existentes aqui em Salvador se formarem sem grandes perspectivas profissionais. Se a lei for aprovada, como eu tenho certeza que será, eles já podem fazer planos, pois nas redações e nas salas de aula, somente jornalistas. E nada demais: eu não faço exames se não for com médico (ajudante ou técnico nem pensar); para dietas alimentares, só nutricionista; terapia só com psicólogo formado; e mais, deixei a yoga porque a professora tem formação em yoga, mas não é formada em educação física e garanto que um profissional habilitado em qualquer área faz a diferença. Ah, esqueci de fisioterapia. Os fisioterapeutas lutam para deixar de serem subordinados aos médicos que insistem em querer saber mais sobre fisioterapia do que quem estudou quatro ou cinco anos para isso.
Os profissionais de educação física se mobilizaram, criaram o conselho da classe e com isso as academias de ginástica, clubes, etc, vêm se moralizando. Meio que por força da lei, mas se moralizam. Quem não se enquadrou, dançou e assim academias famosas da cidade simplesmente fecharam as portas, mas professor leigo – graças a deus para quem vai se ver livre do risco de lesões graves e sem cura – nunca mais. Agora, no mínimo os técnicos e professores estão estudando educação física ou dança. Isso garante que as academias e clubes de boa qualidade fervilhem de alunos e todos façam as aulas e saiam felizes e satisfeitos sem risco de ficar com problemas na coluna ou com o joelho “bichado” por exercícios mal ministrados.
Pois com jornalistas formados, a coisa será a mesma – não entro aqui no mérito da seriedade profissional, pois em todas as áreas, até na medicina, existem descarados e picaretas que estão se lixando para a honestidade ou para a qualidade dos serviços prestados. Gente que sabe que o jornalista tem que formar a opinião deixando que o leitor pense e tire suas conclusões e não induzindo o cara a pensar de tal e tal forma (como as TVs fazem). Ver peruas ou garotinhos dando uma de “repórter” é coisa que as TVs terão que repensar. Entrevistadores como Faustão, que interrompe os entrevistados, botam palavras não ditas na boca de seus convidados, ou ele mesmo responde a perguntas não feitas numa total falta de profissionalismo e ética, terão seus dias contados.
Já era tempo. Poucos se tocam, mas jornalismo é uma das profissões mais antigas que existem. Se formos analisar, vêm desde os tempos dos contadores de histórias, das actas diurnas de Julio César, dos escribas egípcios, dos menestréis medievais, e muitas outras coisas. Importante e indispensável não só para saciar a eterna curiosidade do ser humano, como para informar sobre o que acontece ao seu redor – ninguém é uma ilha. É uma ciência irmã da história (sim jornalismo é ciência) e uma arte irmã da poesia (sim é uma arte também) pois bebem da mesma fonte: a vida e o dia a dia. Pois está na hora de quem precisa de jornalista exigir um jornalista formado. Como diria a propaganda: recuse imitações. Um jornalista formado faz a diferença.
Sunday, May 28, 2006
Laura Prudente da Costa toma o que faltava de Maria Clara Diniz: o marido
Eis que tres novelas depois, reencarnada como Victoria Assunção em Belissima, Laura Prudente da Costa, conhecida fora do projac por sua identidade secreta Claudia Abreu, toma o marido de Maria Clara Diniz, sua arquirival em Celebridade. Para isso, foi preciso o ator Marco Palmeira aparecer na novela como o delegado Gilberto que alem de tudo vai descobrir quem foi o culpado das mortes e falcatruas de Belissima.
- olha, eu é que não fui, diz Victoria Assunção que desde que reencarnou começou a se redimir dos pecados de Laura sendo boa mãe de familia e empresária modelo, já chega ter matado o Lineu Vashconchelos na outra novela, completou com seu inconfundivel sotaque de quem andou faltando as sessões de fonoaudiologia.
Eis que tres novelas depois, reencarnada como Victoria Assunção em Belissima, Laura Prudente da Costa, conhecida fora do projac por sua identidade secreta Claudia Abreu, toma o marido de Maria Clara Diniz, sua arquirival em Celebridade. Para isso, foi preciso o ator Marco Palmeira aparecer na novela como o delegado Gilberto que alem de tudo vai descobrir quem foi o culpado das mortes e falcatruas de Belissima.
- olha, eu é que não fui, diz Victoria Assunção que desde que reencarnou começou a se redimir dos pecados de Laura sendo boa mãe de familia e empresária modelo, já chega ter matado o Lineu Vashconchelos na outra novela, completou com seu inconfundivel sotaque de quem andou faltando as sessões de fonoaudiologia.
Monday, May 01, 2006
*** A Globo investiu em elenco, mas não investiu em história e já se viu que Cobras e Lagartos será mais um fracasso da emissora
***Carolina Dieckman, alem de horrorosa loirissima, está péssima num papel de malvada. Histérica e soando falso.
***Ponto positivo: Cleo Pires parece que vai repetir o sucesso de Lurdinha, dessa vez com a rebelde Leticia.
***Trilha sonora da novela: a música de abertura é simplesmente um saco. Será que ao invés de revival de Elis a Globo não poderia lançar alguem novo?
*** A programação das TVs ao domingo está um verdadeiro esgoto. Por conta disso nem é preciso falar do nivel da programação.
***Resultado: tem gente sofisticada e inteligente assistindo Raul Gil, na Bandeirantes. Bom, concorrer com Gugu, Eliana e Faustão e ganhar é a maior moleza. Até pra Raul Gil.
***E tem gente perguntando: com tanto ator e atriz no mundo, porque a Globo anda cansando o espectador com as mesmas caras de sempre?
***Finalizando: Malhação é o tipo de programinha chato, que já deu, já cansou. Mas a Globo se acha e entope o ralo das tvs com porcarias como essa...
Thursday, April 20, 2006
Munição fraca e pontaria errada
Fatima Dannemann
Bang-Bang vai embora marcada como uma das piores novelas do horário das 19h (o mesmo de tramas inesquecíveis como A Viagem, Elas por Elas, Vamp, Top Model, e tantas outras que marcaram época). A Globo mirou errado. Tinha como alvo o plebiscito do desarmamento (deu que ficou tudo como antes) e a munição que ela usou não passou de uns traques de massa desses que não abala nem criancinha. A novela, que começou com autoria de Mario Prata e terminou com outras pessoas esticando uma história que poderia até ter dado certo em outras circunstâncias, não passou de uma colcha de retalhos de equívocos que começa da escolha da protagonista e se espalha por todos os detalhes da trama com excessão da abertura: sim, a abertura, com os bonequinhos, foi a unica coisa que se salvou.
A Globo jogou fora uma idéia que até poderia ter sido interessante. Passada no Novo México, oeste americano, entre as cidades de Santa Fé e Albuquerque em plena época de expansão dos Estados Unidos. Poderia ter mostrado, de verdade, o que foi o velho oeste. Preferiu maquiar, criou uma trama absurda protagonizada por atores fracos, sem carisma e uma delas completamente forçada, Fernanda Lima, que desbancou atrizes profissionais mais tarimbadas só Deus (e a cúpula da Globo) sabem com que requisitos porque nem ao menos bonita ela é, tem péssima dicção, nenhuma expressão
(triste ou feliz a cara insossa de Diana Bullock foi sempre a mesma).
No meio tempo em que lançou a novela - fraquíssima, a pior do horário das sete desde Uga Uga (tão ridicula quanto, mas pelo menos com melhor elenco) - a Globo se viu as voltas com algo que há tempos ela havia esquecido que existia: concorrência. O povo vem aprendendo a mudar de canal desde que a Record relançou Escrava Isaura (que está sendo reprisada aliás). Junte-se a uma novela concorrente com velhos rostos conhecidos do povão a fraquíssima trama cheia de nomes complicados de Bang Bang e o resultado foi o fracasso. Primeiro falou-se que a novela ia ser encurtada em 30 capítulos. Para desespero das pessoas que deixaram de ver novela, não foi. Mudou o autor. Enxertaram novos personagens com atores mais carismáticos como Marcos
Pasquim e Murilo Rosa. Não deu.
Fernanda Lima não foi a única amadora na história. Outros artistas de outras especialidades entraram no elenco. O problema é que Fernanda, inegavelmente, não tem talento mas foi escalada pro papel principal. Enquanto isso, Sidney Magal deu show como Zorroh. Carinhas bonitinhas como Alinne Moraes e Fernanda de Freitas (essa não passa de um clone, tamanho reduzido, de Deborah Secco, sem maiores expressividades) também passaram despercebidas. Evandro Mesquita, vestido de mulher, conseguiu ficar ainda mais chato do que o normal. Aliás, nada mais ridiculo do que transformar
Billy the Kid e Jesse James em travecos.
O fato é que na sexta-feira, quando aparecer a palavra fim encerrando definitivamente a novela (que ninguem tenha a idéia de jerico de reprisá-la no V ale a Pena ver de novo), a sensação do público será "já vai tarde". E já foi mesmo. Com esta novela, a Globo afastou de si uma fatia de público que passou a fazer outras coisas no horário das 19 (quase 20h, aliás, já que todo dia a novela começa mais tarde e termina mais cedo). Culpa de quem? Está na hora da Globo pensar que o povo não é burro, sabe escolher e é o publico quem manda na emissora. Se todo mundo preferir desligar a TV do que
assistir porcaria...
Fatima Dannemann
Bang-Bang vai embora marcada como uma das piores novelas do horário das 19h (o mesmo de tramas inesquecíveis como A Viagem, Elas por Elas, Vamp, Top Model, e tantas outras que marcaram época). A Globo mirou errado. Tinha como alvo o plebiscito do desarmamento (deu que ficou tudo como antes) e a munição que ela usou não passou de uns traques de massa desses que não abala nem criancinha. A novela, que começou com autoria de Mario Prata e terminou com outras pessoas esticando uma história que poderia até ter dado certo em outras circunstâncias, não passou de uma colcha de retalhos de equívocos que começa da escolha da protagonista e se espalha por todos os detalhes da trama com excessão da abertura: sim, a abertura, com os bonequinhos, foi a unica coisa que se salvou.
A Globo jogou fora uma idéia que até poderia ter sido interessante. Passada no Novo México, oeste americano, entre as cidades de Santa Fé e Albuquerque em plena época de expansão dos Estados Unidos. Poderia ter mostrado, de verdade, o que foi o velho oeste. Preferiu maquiar, criou uma trama absurda protagonizada por atores fracos, sem carisma e uma delas completamente forçada, Fernanda Lima, que desbancou atrizes profissionais mais tarimbadas só Deus (e a cúpula da Globo) sabem com que requisitos porque nem ao menos bonita ela é, tem péssima dicção, nenhuma expressão
(triste ou feliz a cara insossa de Diana Bullock foi sempre a mesma).
No meio tempo em que lançou a novela - fraquíssima, a pior do horário das sete desde Uga Uga (tão ridicula quanto, mas pelo menos com melhor elenco) - a Globo se viu as voltas com algo que há tempos ela havia esquecido que existia: concorrência. O povo vem aprendendo a mudar de canal desde que a Record relançou Escrava Isaura (que está sendo reprisada aliás). Junte-se a uma novela concorrente com velhos rostos conhecidos do povão a fraquíssima trama cheia de nomes complicados de Bang Bang e o resultado foi o fracasso. Primeiro falou-se que a novela ia ser encurtada em 30 capítulos. Para desespero das pessoas que deixaram de ver novela, não foi. Mudou o autor. Enxertaram novos personagens com atores mais carismáticos como Marcos
Pasquim e Murilo Rosa. Não deu.
Fernanda Lima não foi a única amadora na história. Outros artistas de outras especialidades entraram no elenco. O problema é que Fernanda, inegavelmente, não tem talento mas foi escalada pro papel principal. Enquanto isso, Sidney Magal deu show como Zorroh. Carinhas bonitinhas como Alinne Moraes e Fernanda de Freitas (essa não passa de um clone, tamanho reduzido, de Deborah Secco, sem maiores expressividades) também passaram despercebidas. Evandro Mesquita, vestido de mulher, conseguiu ficar ainda mais chato do que o normal. Aliás, nada mais ridiculo do que transformar
Billy the Kid e Jesse James em travecos.
O fato é que na sexta-feira, quando aparecer a palavra fim encerrando definitivamente a novela (que ninguem tenha a idéia de jerico de reprisá-la no V ale a Pena ver de novo), a sensação do público será "já vai tarde". E já foi mesmo. Com esta novela, a Globo afastou de si uma fatia de público que passou a fazer outras coisas no horário das 19 (quase 20h, aliás, já que todo dia a novela começa mais tarde e termina mais cedo). Culpa de quem? Está na hora da Globo pensar que o povo não é burro, sabe escolher e é o publico quem manda na emissora. Se todo mundo preferir desligar a TV do que
assistir porcaria...
Thursday, April 13, 2006
EXTRAAAAAAAA
Julia Assunção paga os pecados de Fatima Roitmann
Julia Assunção, personagem principal da novela Belíssima e mãe de uma psicótica-ninfomaniaca-narcisista chamada Erica, vem pagando os pecados que cometeu em sua encarnação anterior como Fatima Roitmann da novela Vale Tudo.
Justamente quando se viu livre de Bia Falcão (que conseguiu ser muito pior que Odete Roitmann a falecida sogra da mesma Gloria Pires na novela anterior), Julia descobre que sua filha Erica consegue ser um misto de cobra jararaca, dragão de Komodo, tubarão-branco e jacaré ainda sobrando troco.
Depois de pegar seu (ex)marido, André, lhe dando corno justo com sua filha, e ter toda sua fortuna roubada pela dupla, Julia se lembrou que em sua encarnação anterior ela fez pior e vendeu a casa em que morava com a mãe, Raquel Acioly, só para vir atrás de um cara chamado Cesar, um michê muito pior que o Mateus de Cauã Raymond porque conseguiu ter coragem de faturar Odete Roitman o que nem o Jamanta merecia...
Julia Assunção paga os pecados de Fatima Roitmann
Julia Assunção, personagem principal da novela Belíssima e mãe de uma psicótica-ninfomaniaca-narcisista chamada Erica, vem pagando os pecados que cometeu em sua encarnação anterior como Fatima Roitmann da novela Vale Tudo.
Justamente quando se viu livre de Bia Falcão (que conseguiu ser muito pior que Odete Roitmann a falecida sogra da mesma Gloria Pires na novela anterior), Julia descobre que sua filha Erica consegue ser um misto de cobra jararaca, dragão de Komodo, tubarão-branco e jacaré ainda sobrando troco.
Depois de pegar seu (ex)marido, André, lhe dando corno justo com sua filha, e ter toda sua fortuna roubada pela dupla, Julia se lembrou que em sua encarnação anterior ela fez pior e vendeu a casa em que morava com a mãe, Raquel Acioly, só para vir atrás de um cara chamado Cesar, um michê muito pior que o Mateus de Cauã Raymond porque conseguiu ter coragem de faturar Odete Roitman o que nem o Jamanta merecia...
Flores para quem merece flores, espinho para quem precisa
Flores para
- minha sobrinha Julia Goes de Araujo
- Manuela, professora de pilates
- Ludmila Rohr, do Espaço Mahatma Gandhi
espinhos
- Conselho Regional de Farmácia - pela intolerância com Kardé Mourão, presidente do sindicato dos jornalistas
- Suzane que matou os pais
- Fatima Bernardes
Monday, April 03, 2006
Extraaaaaaaaa!!!
Pedro, que já foi Jorge Junqueira, vai reencarnar. Dessa vez sem barba, sem bigode, sem cavanhaque e sem roupa de hippie na novela das sete, Cobras e Lagartos. Alem de Henri Castelli, vão estar lá duas extraditadas de AMÉRICA: Raissa e Lurdinha. Pra completar o trio, a ex-filha de Maria do Carmo, a Senhora do Destino, Isabel botou megahair, exagerou nas tintas e aparece de vilã. É só conferir.
A partir do dia 24 quando (FINALMENTE) vamos ficar livres de Bang Bang para quase todo o sempre (pelo menos até a globo empurrar a novela no vale a pena ver de novo. ecaaaaa).
Pedro, que já foi Jorge Junqueira, vai reencarnar. Dessa vez sem barba, sem bigode, sem cavanhaque e sem roupa de hippie na novela das sete, Cobras e Lagartos. Alem de Henri Castelli, vão estar lá duas extraditadas de AMÉRICA: Raissa e Lurdinha. Pra completar o trio, a ex-filha de Maria do Carmo, a Senhora do Destino, Isabel botou megahair, exagerou nas tintas e aparece de vilã. É só conferir.
A partir do dia 24 quando (FINALMENTE) vamos ficar livres de Bang Bang para quase todo o sempre (pelo menos até a globo empurrar a novela no vale a pena ver de novo. ecaaaaa).
Mariana deveria ter sido a vencedora do Big Brother. Ela, sim, engoliu cobras e largatos, sofreu traição, ouviu desaforo e carregou Mara nas costas. Mas o Brasil assistiu estarrecido a vitória de Mara. Pior: na própria Globo, no site do Video Show, está lá a enquete pra quem quiser ver: a maioria queria Mariana para ganhar o milhão de reais...
Saturday, March 25, 2006
Minhas impressões sobre o Oscar 2006
- Modelitos das estrelas: Charlise Theron jogou duro na elegancia. Lindo o vestido. Mas, se não tivesse apresentado um prêmio teria apenas assistido a cerimônia em grande estilo.
- A Globo não dá para transmitir uma cerimônia do peso do Oscar ao vivo. Começou horas mais tarde, suprimiu alguns premios, não mostrou o desfile pelo tapete vermelho na entrada.
- Sem falar nos palpites dos comentaristas e na tradução simultanea que matou de vez as já sem graça piadas que os americanos fazem durante a festa.
- Legal a "divisão" entre os premios. Tres para cada... Pior que é quase que completamente aleatória. Pode haver especulações, mas ninguem sabe ao certo quem vai vencer.
- Pelo segundo ano consecutivo, os "apostadores" e "críticos" perderam feio. O Segredo de Brokeback Mountain até levou algumas estatuetas, mas não a de melhor filme.
- Crash, do mesmo roteirista de Menina de Ouro, vencedor do ano passado, foi o grande vencedor deste ano do premio de melhor filme.
- A cerimônia foi pobre, chata, sem nada de novo. Os numeros musicais um tédio só e a homenagem a Robert Altman não teve a mesma empolgação da homenagem recebida por outros diretores.
- Spielberg saiu esnobado. George Clooney teve seu "Boa Noite e Boa sorte" esquecidos mas levou o premio de melhor ator coadjuvante por Syriana e não ficou no prejuizo.
Friday, February 03, 2006
abusivo e absurdo: cambistas chegam a ser agressivos em sua tentativa de vender ingresso do Festival de Verão no estacionamento do Aeroclube Plaza Show
encostam-se nos carros e não dão passagem para os motoristas que desejam apenas ir embora de lá. Pior: dizem gracinhas e palavras ameaçadoras às mulheres.
Uma academia classe A A da Pituba está fechando as portas. Segundo funcionários mau humorados que recusam novas matriculas, os donos vão se mudar pros EUA. Não colou muito.
Na verdade, a academia é grande demais para o que oferece. De qualquer jeito, é uma pena. Com a mania de corpos perfeitos, uma academia a menos sempre faz falta.
Pior é a recepcionista mau humorada. Precisa-se perguntar tres vezes a mesma coisa para que ela se digne a resmungar qualquer resposta.
E ainda assim, a empáfia com que ela retruca quando alguem levanta a possibilidade de desemprego: "nós vamos trabalhar na outra academia, em Vilas do Atlantico".
Insuportável o calor e o sol. Torna-se inviavel passear no Aeroclube no periodo da tarde. As lojas estão as moscas.
Voltando ao assunto aparencia, culto ao corpo, etc, ficou dificil buscar uma vida mais espiritualizada em Salvador: quase não existe mais meditação.
Há uns cinco anos, o que mais tinha na cidade eram grupos de meditação, de raja yoga e até de estudos mais "cabeça". Agora, parece tudo provado que o que vale é o que se mostra...
Uma pena. Mas como diria o Louro José, num desses programas da Ana Maria Braga, "a beleza vem do interior, só que eu moro na capital". Então... Vamos a luta que o verão dura apenas tres meses.
flores para quem merece flores:
Claudia Abreu - que promete dar uma virada na idiota e chorosa Vitória e quem sabe assim salvar Belissima
Daniela Mercury - pode até aparecer menos que a Sangalo, mas indiscutivelmente é muito melhor e está numa ótima fase profissional
Gilberto Braga - quem vê Força de um desejo, no Vale a Pena ver de novo, sabe o que é uma novela bem amarrada
espinhos para quem precisa:
Leticia Bierkhauer - será assim o nome dela?...
Fernanda Lima - conseguiu naufragar uma novela que tinha tudo para ser engraçada
Gisele Bundchen - por causa dela, muitas mulheres perderam a auto-estima...
Claudia Abreu - que promete dar uma virada na idiota e chorosa Vitória e quem sabe assim salvar Belissima
Daniela Mercury - pode até aparecer menos que a Sangalo, mas indiscutivelmente é muito melhor e está numa ótima fase profissional
Gilberto Braga - quem vê Força de um desejo, no Vale a Pena ver de novo, sabe o que é uma novela bem amarrada
espinhos para quem precisa:
Leticia Bierkhauer - será assim o nome dela?...
Fernanda Lima - conseguiu naufragar uma novela que tinha tudo para ser engraçada
Gisele Bundchen - por causa dela, muitas mulheres perderam a auto-estima...
Thursday, January 05, 2006
Supermercado também é point cultural... ou menos... Mas Luis Caldas fazia compras no principal supermercado da Pituba.
O cantor não foi molestado pelos fãs, se mostrou simpático, mas discretos olheiros meio que guardavam a entrada dos corredores por onde ele passava.
E já que o assunto é axé, mais novidades: a turma que criou a axé music promete voltar com força total este ano. Praticamente certa a volta de Ademar, da Banda Furta Cor.
Enquanto isso, Laura Arantes, a famosa e boa Laurinha Furacão, grava seu primeiro CD com o pop-azeitado, um ritimo novo, invenção sua.
Voltando ao supermercado: fazia compras no mesmo estabelecimento a ex-assessora de imprensa da Federação Baiana de Futebol, Cleusa Duarte.
Passagem de ano: Genipabu, no litoral norte baiano, ferveu com o Scar Reef e show de Daniela Mercury, Cidade Negra e outras bandas.
O reveillon foi tão bom que até a informática teve ressaca. Velox, e-mails, sistemas bancários piraram de vez na segunda-feira, primeiro dia util de 2006.
Salgadinho da moda e politicamente correto e saudável: soja torrada e salgada que nem amendoim. Até nas mesas mais chiques está sendo servido.
Da India, a professora de yoga e terapeuta Ludmila Rorh manda dizer que andou de elefante, tomou massagem ayuvédica e participou de ritual no Ganges. Para quem pode.
Falando em yoga, baixando a bola dos que acham que podem transformar tudo em moda, ficam as pessoas que levam o yoga a sério.
Mesmo com todo mau gosto das letras, parece mesmo que Tati Quebra Barraco e o funk vão ser a mania do verão. Culpa, ainda, de Raissa de Celebridade.
E André (Marcelo Antony) é mau caráter ou não é? Ao que tudo indica, Julia Assunção (Gloria Pires) começa a desconfiar do marido. Em Belíssima. As 21h na Globo.
O cantor não foi molestado pelos fãs, se mostrou simpático, mas discretos olheiros meio que guardavam a entrada dos corredores por onde ele passava.
E já que o assunto é axé, mais novidades: a turma que criou a axé music promete voltar com força total este ano. Praticamente certa a volta de Ademar, da Banda Furta Cor.
Enquanto isso, Laura Arantes, a famosa e boa Laurinha Furacão, grava seu primeiro CD com o pop-azeitado, um ritimo novo, invenção sua.
Voltando ao supermercado: fazia compras no mesmo estabelecimento a ex-assessora de imprensa da Federação Baiana de Futebol, Cleusa Duarte.
Passagem de ano: Genipabu, no litoral norte baiano, ferveu com o Scar Reef e show de Daniela Mercury, Cidade Negra e outras bandas.
O reveillon foi tão bom que até a informática teve ressaca. Velox, e-mails, sistemas bancários piraram de vez na segunda-feira, primeiro dia util de 2006.
Salgadinho da moda e politicamente correto e saudável: soja torrada e salgada que nem amendoim. Até nas mesas mais chiques está sendo servido.
Da India, a professora de yoga e terapeuta Ludmila Rorh manda dizer que andou de elefante, tomou massagem ayuvédica e participou de ritual no Ganges. Para quem pode.
Falando em yoga, baixando a bola dos que acham que podem transformar tudo em moda, ficam as pessoas que levam o yoga a sério.
Mesmo com todo mau gosto das letras, parece mesmo que Tati Quebra Barraco e o funk vão ser a mania do verão. Culpa, ainda, de Raissa de Celebridade.
E André (Marcelo Antony) é mau caráter ou não é? Ao que tudo indica, Julia Assunção (Gloria Pires) começa a desconfiar do marido. Em Belíssima. As 21h na Globo.
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