Friday, November 19, 2010

Agenda Zen




Programa Florescer – Encontro de um dia para crianças de cinco a 12 anos com o objetivo de desenvolver a consciência ecológica. Será realizado na Escola Acalento, em Lauro de Freitas, nos dias 5 e 18 de dezembro das 9 as 17 horas, com yoga, harmonização, atividades criativas e ecológicas. Maiores informações pelo e-mail florescer20102011@gmail.com ou pelo telefone 82419797

II Corrida Noturna do Litoral Norte – Acontece no dia 11 de dezembro em Costa do Sauipe com percurso de 6,5km e desafio de 13km. Festa de encerramento com show de Jau. Inscrições abertas pelo telefone 2203-4244.

Que fim levou - Depois de um ano e meio em Portugal, Joana Balaguer volta a TV Brasileira em Sansão e Dalila



Na décima-segunda temporada de Malhação, uma atriz de 1,77m e enormes olhos claros chamou a atenção do público. Era Joana Balaguer que fez a Jaqueline na trama, fazendo o terceiro vértice de um triângulo amoroso que incluía os personagens dos atores Tiago Rodrigues e Fernanda Vasconcelos. A temporada acabou, Joana passou ainda pela Dança dos Famosos até que, no ano passado, mudou-se para Portugal onde passou um ano e meio e gravou uma novela, Lua Vermelha.
De volta ao Brasil, Joana Balaguer mudou o visual, e grava a série Sansão e Dalila que deve estrear em janeiro próximo na Record. Neste novo trabalho, ela será Yumet uma jovem cortesã que sonha se casar com Aron e mudar de vida. Ela é uma das aliadas da protagonista, Dalila, que será vivida por outra ex-global, Mel Lisboa. A atriz, que em 2009 foi internada com problemas de saúde (o que teria motivado, segundo revistas e sites de fofoca, o seu afastamento da dança de famosos), elogiou a preparação para a série da Record que incluiu aulas de história e de dança.
Joana Balaguer é apenas mais um exemplo de atores e atrizes “revelados” pela Globo que, depois de certo tempo, são colocados na geladeira em detrimento de “caras novas” e “darlings da vez”. Outros atores e atrizes tem deixado a Globo em busca de outros trabalhos inlcusive papeis de muito mais destaque do que o que a “Venus platinada” costumava oferecer.

Wednesday, October 13, 2010

Agenda Zen

Palestra Neurociência e a Dinâmica do Psiquismo - por Mônica Oliveira, Médica Clínica Geral, Homeopata, Especialista em Medicina Ortomolecular, Profa. da UFBA e da Faculdade Bahiana de Medicina – dia 21 de outubro, das 19h30 as 21h na Livraria Saraiva do Shopping Salvador.

II Corrida Noturna do Litoral Norte – Acontece no dia 11 de dezembro em Costa do Sauipe com percurso de 6,5km e desafio de 13km. Festa de encerramento com show de Jau. Inscrições abertas pelo telefone 2203-4244.

Aula de Yoga com Café da manhã – dia 16 de outubro a partir das 8h30 com a professora Ludmila Rorh. Pede-se levar um alimento para compartilhar (frutas, pão, etc) e o mat. Local: Espaço Mahatma Gandhi, rua Rio de Janeiro, 694, Pituba. Informações pelo telefone 3248-7533.

Palestras abertas – proferidas pela psicóloga e instrutora de yoga, Ludmila Rohr, dias
21/10 (quinta-feira) - 19:30h Tema: A mente Concentrada : (com prática de concentração). 27/10 (quinta-feira) - 19:30h Tema: Buscamos Felicidade ou Alegria?
03/11 (quarta-feira) 19:30h Roda de Vibração e Oração pelo Planeta e pela Humanidade. No Espaço Mahatma Gandhi, rua Rio de Janeiro, 694, telefone 3248-7533, Pituba. Ingresso: duas latas de leite em pó.

Mini retiro de meditação - Dia 17, das 8h30 às 16h30 -Sem o Lama Padma Samten. CEBB Salvador. 13h - Pratica de Oferendas. Quem desejar pode trazer oferendas de alimentos variados, flores, incenso tibetano; vela de 7 dias vermelha CEBB Salvador Rua General Labatut, n° 137, sala 12 – Barris Shopping Colonial, próximo a Biblioteca Central 71 9134.8455 / 71 8243.8842

outras cidades

Workshop Ho’oponopono – do básico ao avançado com Alexandre Chagas e Eliana Mathos dias 16 e 17 de outubro das 10 as 19 horas Trata-se de uma técnica milenar a qual possibilita a cura ao mesmo tempo em que o aplicador da técnica efetua uma auto-cura. O segredo dessa técnica reside na conexão pessoal com a presença divina interior, bastando que efetue a conexão de maneira adequada e entenda como a técnica funciona. Espaço de Terapias Vibracionais - Rua: Annes Dias 112 conj 142 - Centro - Porto Alegre - fone: (51) 3013 9600 e (51) 96875802

Sunday, September 26, 2010

Nas estantes



A casa das lembranças perdidas – Kate Morton – a autora vem sendo comparada a Daphne Du Maurier pela atmosfera de mistério de seus livros. Uma velhinha, aos 99 anos, lembra os tempos em que trabalhou numa mansão campestre inglesa e o segredo que ronda o suicídio de um jovem poeta na década de 20.

O símbolo Perdido – Dan Brown – quem for realmente fã do autor até gosta do livro que completa a trilogia do expert em símbolos, Robert Langdon. Dessa vez, o alvo é a maçonaria. Mas falta ao romance a novidade de O Código da Vinci. O livro não é de todo ruim, mas tem passagens monótonas e pode cansar os menos curiosos.

Coco Chanel e Igor Stravinsky – Christine Greenhalg – Badalado pela mídia, o livro conta o encontro de Chanel e o compositor primeiro na estréia de Sagração da primavera e sete anos depois quando eles têm um affaire romântico.

Um certo verão na Sicilia – Marcela de Blasi – Marlena de Blasi e seu marido chegam a uma misteriosa Villa no interior da Sicilia e lá vivem uma experiência única que resulta num relato emocionante e vem conquistando leitores em todo o mundo.

Agenda Zen



Conectando-se ao curador interno – palestra de Lika Queiroz, psicóloga, professora do Instituto de Psicologia da UFBA, fundadora e diretora do Instituto de Gestalt Terapia da Bahia no dia 30 de setembro, 19h30min na Livraria Saraiva do Shopping Salvador.

Palestra É possível viver praticando a Não-violência e a Verdade? – proferida por Ludmilla Rohr, Psicóloga, Instrutora de yoga, Fundadora do Espaço Mahtama Gandhi. As 19h30min do dia 7 de outubro no Espaço Mahatma Gandhi, rua Rio de Janeiro, 694, Pituba


Outras cidades

Workshop Ho’oponopono – do básico ao avançado com Alexandre Chagas e Eliana Mathos dias 16 e 17 de outubro das 10 as 19 horas Trata-se de uma técnica milenar a qual possibilita a cura ao mesmo tempo em que o aplicador da técnica efetua uma auto-cura. O segredo dessa técnica reside na conexão pessoal com a presença divina interior, bastando que efetue a conexão de maneira adequada e entenda como a técnica funciona. Espaço de Terapias Vibracionais - Rua: Annes Dias 112 conj 142 - Centro - Porto Alegre - fone: (51) 3013 9600 e (51) 96875802

Cesta Básica - Miscelânea de compras



Travesseiro Nasa – R$ 40,00

Jogo de sobremesa inox com 12 peças – R$ 26,00

Escorredor de pratos inox (para 16 peças) – R4 140,00

Estojo Agua de Cheiro – R$ 60,00

Blusa de malha infantil com lacinhos – R$ 25,99

Bermuda infantil – R$ 36,00

Boneca Barbie Vida de Sereia- R$ 90,00

Máquina fotográfica dogotaç DSC - S2000 Siny – R$ 400,00

Fontes – Lojas Americanas, Jurandir Pires, Marisa e Agua de Cheiro

Friday, September 24, 2010

Italia em menos de três semanas e gosto de quero mais





Fatima Dannemann

Imagine percorrer, em pouco mais de 2 semanas, norte a sul da Italia, numa viagem em grupo mais do que heterogêneo. Pois foi o que eu fiz. Uma verdadeira corrida que me rendeu umas 750 fotos (as melhores), novas amizades, boas lembranças, mas muito cansaço e alguma intolerância com as mazelas da viagem. Claro que quem ganha são os operadores. Principalmente porque incluem no programa city-tours completamente dispensáveis como os de Veneza, Parma e Bologna (onde aliás nós não vimos a universidade, uma das mais antigas e mais importantes da Europa). Nem tudo é ruim, no entanto, numa viagem como esta. Conhecer lugares como as Cinque Terre ou Portofino é o must da viagem, mas a ida relâmpago a Ilha de Capri, onde você pensa que viu alguma coisa, mas na verdade não viu nada, faz você lamentar o preço pago pelo pacote (a viagem foi tão corrida que eu prefiro chamar de pacote. Na primeira vez, passei 22 dias na Italia, dessa vez, apenas 19. A operadora me deve pelo menos um dia em Capri e mais dois em Roma, no mínimo). Fazendo a ficha da viagem com as avaliações, vamos lá.

Grupo – Heterogêneo, com alguns idosos, duas jovens, algumas “malas”. Mas no geral, foi uma das melhores coisas da viagem. Faltou “gás” em alguns passageiros. Outras preferiam ficar em lojinhas comprando bugingangas. Mas tudo isso “faizz parte”...

Hoteis – A maioria foi da cadeia NH. O de Milão e Roma eram bons. Mas o de Florença era um horror com cortina despencando, ar condicionado quebrado (e um calor infernal) e discriminação no café da manhã. O de La Spezia não era ruim mas não merecia quatro estrelas. Em Assis, o hotel era o Dal Moro. Novo, simpático, com um restaurante excelente. Em Veneza, o Bonvecchiati fica muito bem localizado, e o hotel é maneiro. Sorrento prometia o melhor hotel com vista pro mar, piscina, etc. Mas, no Europa Palace, como descobrimos, tem um lado Palace, mais chique com varanda dando para o mar e banheiros enormes e um lado “pensão palácio”. Advinhe em que lado fomos colocados?

City tour e guias locais – Parma, Veneza, Bolonha e Roma, que city tours foram aqueles? Em Parma, tudo se resumiu a mostrar um parque, o palácio dos antigos reis, e a praça principal da cidade onde tem lojas de griffe e restaurantes chiques. Qualquer pessoa vê aquilo tudo sozinho. A guia de Bolonha chegou a dar um fora: “aqui são monumentos em homenagens póstumas a doutores em direito falecidos”. Perguntamos onde ficava a universidade. “Mais pra lá”. Em vez de faculdades, vimos uma loja de queijo e presunto. Mostrou a torre mais alta da cidade, disse que tinha elevador para ver “a vista da cidade em 360 graus” mas que “não vai dar tempo de subir porque não está incluída na visita”. Preferia tempo livre para fazer o que eu quisesse. Em Veneza, nova enrolação. A guia se limitou a mostrar a Praça de São Marcos e a Catedral (que qualquer pessoa vê sozinha e sem pagar). Roma foi corrida, a visita ao Vaticano superficial. Era domingo, a guia omitiu que no último domingo do mês a visita a Capela Sistina é gratuita na parte da manhã (fomos lá de tarde e apenas a Catedral de São Pedro) e ainda queria impor que almoçássemos num “self-service” no Vaticano para ganhar tempo (não sei que tempo...) depois de barrar as sugestões de almoço na Piazza Navona (mais animada e com muito mais opções). Meu único dia em Roma, então, só não foi um completo fracasso porque aproveitei a meia-hora (sim, meia hora) na Fontana de Trevi (que eu já conhecia) para fazer comprinhas na liquidação da Benetton.
No entanto, a pior atitude foi a da guia local de Florença (cidade e povo realmente antipáticos). A visita se resumiu a mostrar (por fora) a Catedral, o batistério, a Praça da Senhoria, o mercado da Palha e a Ponte Vecchio. Só. Santa Croce, onde estão enterrados muitos cidadãos ilustres da época do renascimento, Palazzo Pitti e até o Mercado de São Lourenço (um camelódromo famoso em Florença), foram solenemente ignorados. O pior, entretanto foi a atitude da guia de debochar do grupo com outros guias, camelôs e conhecidos dela que passavam pelo local. Um desrespeito a quem estava pagando por um passeio melhor e um pouco mais de simpatia, coisas que Florença ficou devendo.

Guias dignas de nota - Como nem tudo são espinhos, valeu a atuação de Elena, a guia dos Lagos Maggioni e Como, que além de bonita, simpática e muito bem informada, mostrou também vários pontos turísticos de Milão no caminho entre a entrada da cidade e o hotel. Nadia, a guia da Liguria, também teve uma ótima atuação, inclusive ficando responsável pelo grupo quando o guia brasileiro responsável precisou se ausentar opara socorrer uma pessoa da excursão que adoeceu. Claudia e Débora, guias, respectivamente, da Toscana e da Costa Amalfitana não decepcionaram. Mostraram tudo, deram indicações de restaurantes para almoçar e Débora ainda brindou as pessoas com canções italianas entoadas à capela com sua excelente voz.

Sugestões – em vez de ir pro sul (Milão – Liguria) e depois pro norte (Liguria-Veneza) uma sugestão é ir de Milão para Veneza e incluir duas visitas interessantes no programa: Verona, que foi a segunda cidade mais importante do Império Romano (salvo engano) e Sirmione, no Lago de Garda, um lugar lindo oferecido apenas como opcional, caríssimo e que ninguém quis por causa do preço.

Outra sugestão: mais um dia em Capri e mais uns dois dias em Roma. Da mesma forma, que tal incluir Pompeia no programa? E falando em Pompeia, uma crítica: ninguém viu o anfiteatro, a casa de Loreio Tiburtino, e a escola de gladiadores(que eu vi da primeira vez. Ainda bem). Mais uma sugestão, em vez de simulações de passeios guiados em Veneza, Parma e Bolonha, melhor dar tempo livre para atividades pessoais.

Guia responsável – Um dos méritos desta viagem ter dado certo (para mim e meus irmãos, pelo menos) foi a atuação do guia brasileiro responsável, Felix, que fez de tudo para compensar possíveis falhas (como a das guias de Veneza e Florença), mostrando o que ficou faltando ver (em Veneza, muita coisa, mas da próxima vez eu largo o grupo e vou passear sozinha, a pé ou de4 barco). Felix, também, foi pai, mãe, filho e avô para Dona Rosa e a sobrinha Suzana, no caso de saúde que resultou no internamento hospitalar da senhora em Genova.

Melhores passeios – Cinque Terre, claro. Punk, cansativo, com momentos radicais como o embarque na lancha de Vernazza para Monterosso em meio a uma quase ressaca, mas que me deixou com vontade de voltar. Portofino e Rapallo, lindíssimos. Região dos Lagos, fantástica e o primeiro passeio de barco pelo lago eu juro que eu jamais esquecerei.

Thursday, September 23, 2010

Cesta Básica – Para ficar tudo limpinho




amaciante comfort – 2 litros – R$ 6,68

Lava roupas líquidos ola – 500 ml – R$ 4,98

Detergente líquido Atol – 500 ml – R$ 0,88

Desinfetante Pinho Sol – 500 ml – R$ 2,38

Esponja multiuso – R$ 2,88 ( pacote com tres unidades)

Alvejante Vanish – R$ 3,28

Fonte: jornal de ofertas do Bom Preço

Friday, September 17, 2010

Certo dia na janela do museu…


Veneza é única, emblemática, cinematografica, bela, admito. Estive lá por tres vezes, ainda não deu para ver tudo mas dessa vez, acho que é porque estava fazendo sol, o bicho pegou…

Estava no museu de arte da cidade quando de repente sobe um fedor descomunal. Vinha de uma janela. Era o canal que cerca o predio, na Praça São Marcos. Lindo. Mas fedorento. Como varios outros.

Apesar disso a cidade – que aliás não é barata – fervilha. Lojas cheias, bares cheios, museus cheios, tudo absolutamente lotado. Mesmo com o “perfume” do canal, Veneza é uma festa e vale a visita.

Flores para quem merece flores e espinho para quem precisa


Flores para

Psirico

José Serra

Dr. Erivaldo Alves

Espinhos para

Neymar

Erenice Guerra

Ana Maria Braga

Mundo Animal - Sagrada na India e no resto do mundo (por razões diferentes)



Na India, a vaca é sagrada, cultuada como divindade. Atrapalha o trânsito, em algumas horas, justo porque ninguém quer se arriscar a atropelar o animal e sofrer a fúria dos deuses. No resto do mundo, a vaca ocupa posição de destaque como fornecedora de leite, carne, couro e outros produtos, embora, para alguns radicais, é a criação do gado bovino uma das responsáveis pelo desmatamento em várias regiões já que florestas acabam transformadas em pastos alterando o ecossistema do planeta.
Injustiça com o animal que vive nos mais variados continentes e nas mais diferentes condições climáticas. A vaca é a fêmea do Bos taurus , o gado bovino, do qual existem duas subespécies, o bos taurus taurus, o gado taurino, originário da Europa, e o bos taurus indicus, o gado zebuíno, natural da India. Os cruzamentos entre os indivíduos de ambas as divisões é frequente tanto em programas de melhoramento genético dos rebanhos, quanto em propriedades onde a monta é natural e sem controle algum. Esses híbridos são muito usados para combinar a produtividade do gado taurino com a rusticidade e adaptabilidade a meios tropicais do gado zebu.
O boi é o macho castrado e o touro é o macho com aptidões reprodutivas. O gado bovino descende do auroque na Europa e do gauro, na Asia, e começou a ser domesticado há 6 mil anos. Servia como animal de carga e só era comido caso morresse. A carne bovina é largamente consumida em todo o mundo, principalmente nos países de origem latina, e é vendida em pedaços, bifes, moídas com as variantes de nomes dado a cada tipo de carne extraída de determinadas regiões do boi/vaca.
Fonte: wikipedia

Saturday, September 04, 2010

Parada no tempo, Florença morreu e não sabe



Fatima Dannemann

Não sei o que eu vi em Florença na primeira vez que estive lá. Nesta segunda vez na principal cidade da Toscana, que a Globo andou mostrando nos primeiros capítulos da novela das nove, Passione, minha reação foi de decepção e perplexidade. Não com as obras de arte, que são maravilhosas, não com o rio Arno que corre sereno sob as pontes, mas com o povo, que deve ter herdado dos Medici (que nunca foram flor que se cheire e a historia prova isso)arrogância, racismo, falsa superioridade e uma tremenda grosseria.
Sim, quem visita Florença deve se ater somente às obras de arte e esquecer que ali nas casas, lojas, ruas e até na Ponte Vecchio moram, trabalham e passeiam seres humanos. A antipatia e o esnobismo estão presentes até nos guias locais de turismo que vira e mexe, quando encontram camelôe, porteiros de museu, e outros guias, não poupam o veneno e debocham das pessoas que estão ali afim de novidades, fotos e se deliciam com detalhes da catedral ou as estatuas das praças da cidade.
No café da manhã, quem for sul-americano e viajar em grupo se prepare para ser discriminado. Não tente ir para o salão principal, pois será sumariamente posto para fora por um garçon deselegante que vai dizer "grupo é lá em cima". O café dos grupos será sempre num salão secundário, sujo, onde pairam sobras na mesa. E nem reclame, garçons e garçonetes são arrogantes e lhe tratarão como se eles fossem os Medici e você um reles escravo.
Pior é que a cidade nem é tão bonita como eu me lembrava. Suas ruas são escuras. No centro, faz calor porque os becos são estreitos, não há arvores e poucas sombras. Para comer, poucas opções. Os moradores de Pisa detestam Florença e seus habitantes e eu vi porque. A maldade dos Medici ficou em Florença (apesar da beleza das obras de arte). Depois de um "passeio" pela cidade mais falso do que nota de tres dólares, minha impressão é a de que Florença parou no Renascimento, morreu e não sabe. Melhor dar um giro en passant e seguir viagem. Menores, mas mais acolhedoras, Siena e San Gimignano dão de goleada em tudo: até na simpatia.

Stress? Não, Stressa!!! (com cinco estrelas e mordomias)



Como dizia Odete Roitman, "não há nada civilizado ao sul de Milão". Stressa, no entanto, fica ao norte de Milão, em pleno Piemonte e às margens do belíssimo Lago Maggiori. A cidade é pequena, mas acolhedora, chique e se orgulha de seus hoteis de cinco estrelas onde não faltam mordomias como sofás no jardim, coisa que no Brasil seria impensável (ainda mais em jardim sem muro como o da foto).

Jardins à beira do lago, ruas de pedestre cheia de lojinhas, parques, hoteis que guias mostram com orgulho são algumas das atrações da cidade. Ali perto, em meio ao lago ficam as Ilhas Borromei (tem um santo, Carlo Borromeu, que era dessa familia, poderosíssima, aliás, em eras mais remotas). Num passeio de barco de duas horas dá pra ver as ilhas e de quebra ainda conhecer outra cidade, Verbania, que fica na outra margem do lago.

O Lago Maggiori é enorme. Em dias claros, dá para ver a Suiça que fica lá no finalzinho, com as cidades de Locarno e Ancona, no cantão do Ticino. Mas, a Suiça é outra história...

Monday, August 09, 2010

Salve-se quem puder, já que a Transalvador nunca pode fazer nada




Se você estiver na Pituba e precisar atravessar a rua, fuja da sinaleira que fica na esquina da Paulo VI com a Território do Guaporé que se tornou um mero acessorio e é solenemente ignorada pelos motoristas.
***
Chega a um ponto que é preciso andar mais de um quarteirão para ir à farmacia que fica exatamente do outro lado da rua porque é impossivel atravessar a pista. E esse nem é o único problema da Avenida que é uma das principais do bairro.
***
Outro problema sério são os carros parados em cima do passeio. Muitas peruas quando vão a salões, boutiques e centros de estéticas da rua sobem o passeio em alta velocidade para “garantir a vaga” sem se importar que aquele espaço é do pedestre.
***
Manobreiros ainda impedem a passagem com sombreiros e cadeiras. Se a pessoa pede licença eles mandam descer para o asfalto (onde já aconteceram vários atropelamentos) e reclamar nas lojas e boutiques da área é impossivel: vendedorinhas debocham de sua cara.
***
O mais grave desses e outros problemas da Avenida Paulo VI é que isso acontece bem em frente da casa das tias do prefeito João Henrique que aliás mora ali bem pertinho, no Pitubaville. Mas parece que ninguem vê nada.
***
Só para concluir: e a insegurança na área? Uma farmácia de uma rede muito conhecida em Salvador já foi assaltada trocentas milhares de vezes. Uma loja de depilação foi assaltada numa hora de pique, saiu até na TV.
***
Falando em insegurança, melhor não passar pelo Parque da Cidade em hora de engarrafamento: na última sexta-feira, um ladrão quebrou o vidro de um carro, fez a festa nos pertences da dona do veículo e saiu na maior cara-dura.
***
Polícia? Isso existe em Salvador? Se existe deve estar em férias coletivas. Melhor o governador ficar atento ao problema ou então desistir de seus planos de reeleição já que a população está sem o mais básico de seus requisitors, a segurança publica.

***
Os shoppings de Salvador devem ficar atentos aos estacionamentos: várias vezes procura-se vaga logo nas primeiras horas do funcionamento e não se acha. Especula-se se não seriam pessoas que vão a outros prédios próximos onde o estacionamento é pago.

***
Grita geral nos consultórios médicos: ninguem aguenta mais tomar chá de cadeira. Que tal o governo estabelecer multa pelos atrasos? Há quem diga que isto não ia adiantar e ia tornar o atendimento ainda mais precário.

Thursday, May 20, 2010

Um ponto no mapa: Farol da Barra

O Farol da Barra é a extensão mais famosa do Forte de Santo Antonio bem na
entrada da Baía de Todos os Santos. É um dos marcos mais famosos da cidade
de Salvador, e um dos points mais concorridos da cidade. Até os anos 70,
começo dos anos 80, era chic, e nos fins de semana "bombava" de adolescentes
e jovens desfilando roupas novas, carros novos, e outras coisinhas mais. Com
a cultura axé levando o carnaval até a Barra, o cenário mudou. Hoje, a Barra
não é mais a mesma, mas existe um movimento de revitalização do Bairro. No
ano passado, o forte foi abraçado por pessoas vestindo branco pedindo as
autoridades que salvem o bairro da decadência.
Mas, o monumento é bonito, no forte funciona um museu de oceanografia, em
frente fica um dos primeiros prédios residenciais da Orla de Salvador, o
Oceania, datado dos anos 40 e uma pérola da arquitetura da primeira metade
do século XX. No carnaval fica tudo tomado por camarotes, engenhocas para
televisão, e praticamente intransitável até para foliões pipoca.

Sunday, May 16, 2010

Na onda da Copa do Mundo

 

De quatro em quatro anos, todos os cantos do país ficam verde e amarelo por conta da Copa do Mundo. Na onda da torcida, as lojas já estão oferecendo produtos para fazer a festa. Antes eram só camisas, agora, tem de tudo, até perucas soutien e calcinhas com as cores do Brasil.

 

Corneta com bandeira – R$ 4,99

Cartola – R$ 24,99

Peruca Chanel – R$ 24,99

Camiseta adulto masculina – R$ 14,99

Camiseta adulto feminino – R$ 16,99

Camisetas intantis – R$ 9,99

Óculos grande – R$ 5,99

Bandeira do Brasil – R$ 14,99

Soutien – R$ 24,99

Calcinha – R$ 12,99

Sacola reutilizável – R$ 1,99

Havaiana teams – R$ 22,99

Taça para cerveja – R$ 2,99

Kit torcedor (bandeja e acessórios) – R$ 29,99

Almofada Brasil – R$ 16,99

Kit de esmaltes de unha – R$ 6,99

 

Fonte:  Lojas Americanas


Sunday, May 02, 2010

desrespeito

eis ai porque quando eu reclamo com a Transalvador ouço o velho e péssimo
"não podemos fazer nada". Não adianta reclamar que carros invadem o sinal e
param na faixa de pedestre, eles respondem que "tem pedestre que atravessa
fora da faixa". Pior, esses ai estavam com criança, a caminho da Parada
Disney

ao encontro do Mickey Mouse

a faixa em frente daqui de casa ficou assim hoje com a Parada Disney

Wednesday, April 28, 2010

Um ponto no mapa - Ilha da Trindade, o começo do Brasil nos confins do Oceano

 

Maria de Fatima Dannemann

 

       Trindade é um desses lugares que a maioria das pessoas nunca vai conhecer a não ser por fotos ou documentário da televisão. A 1200 km do litoral capixaba, a Ilha da Trindade é vulcânica, tem vegetação escassa, animais que só vivem lá e é local de desova de tartarugas marinhas. A ilha foi descoberta em 1502 por João da Nova. Foi explorada por navegadores espanhóis, franceses, pertenceu a Inglaterra. Apesar de ser de difícil acesso, a ilha foi visitada por gente famosa como Edmund Halley, o do cometa. No século XIX, o Brasil finalmente tomou posse do território.

       A ilha abriga um posto de observação oceanográfico da marinha composto de 32 oficiais que se revezam de dois em dois meses. A ilha tem inúmeros centros vulcânicos e em dias de bom tempo pode-se enxergar a "vizinha" Martin Vaz, outra ilhota oceânica brasileira. Quem esteve lá garante que o lugar é paradisíaco. Possui 12 praias, a maioria formadas por solo de pedra e corais, e cada enseada possui uma característica diferente, como um pico, uma vegetação rasteira, uma piscina natural, solo de terra vermelha, túnel e costões íngremes. As temperaturas na ilha são estáveis, mas o tempo muda constantemente em poucos minutos. O sol escaldante, diversas vezes, é ocultado por chuvas torrenciais, conhecidas como "pirajás", traduzidas como "que passam rápido". Nestas ocasiões é possível observar a formação de arco-íris de forte coloração. A ilha foi presídio político durante algum tempo.

 

Fontes: Wikipedia e Folha on Line

Mundo Animal - Ganso, a ave e não o jogador de futebol...

Fatima Dannemann

 

            Nos jogos do campeonato paulista, um destaque do Santos tem o curioso nome de uma ave, Ganso. Valente, capaz de atacar sem medir conseqüências alem de fazer algazarras, o Ganso parece um pato, mas só parece. É maior, mais pomposo e pode ser encontrado em mais de 40 espécies na natureza. O Ganso do Egito, por exemplo, é meio esquisito. Os gansos-do-egipto evitam zonas densamente arborizadas, e podem ser normalmente encontrados em prados, relvados e em campos agrícolas. Passam a maioria do tempo em rios, lagos e terras alagadas. Podem ser encontrados até altitudes elevadas de cerca de 4000 m.

                     O ganso é um defensor da propriedade, e apesar de ser uma ave, faz frente a qualquer intruso que apareça, independentemente de seu tamanho.
Os humanos não estão imunes aos ataques destes animais, que grasnam furiosamente enquanto não repelirem o intruso. A carne destes animais é muito apreciada na Europa, principalmente em França, onde o paté de ganso é apreciado há muitos anos, e de onde é exportado para todo o mundo. Os ovos, de grandes dimensões, são muito apreciados em receitas culinárias, embora na quinta quase todos sejam aproveitados para reprodução, já que o principal objectivo é criar estes animais para abate e aproveitamento da sua saborosa e característica carne. Um ganso comum em jardins brasileiros é o sinaleiro chinês, barulhento mas bonito, é usado não só como ave ornamental como por animal de guarda.

Wednesday, April 21, 2010

Como a primavera renasce todos os anos (ou algumas notas sobre a Polônia)

Fátima Dannemann

- Ali a esquerda fica a faculdade de comunicação... Ninguém leu errado. Faculdade de comunicação, sim. E melhor: um ponto turístico em Varsóvia, capital da Polônia, país que há 15 anos se libertou do ultimo "grilhão" e vem fazendo uma nova história. Nova, sim, totalmente, porque se tornou um dos raros países europeus onde a população é predominantemente
jovem. Pois é. Pouca gente sabe maiores detalhes, mas a Polônia é um país jovem, bonito e alegre apesar das feridas do passado ainda não terem cicatrizado totalmente. A pior delas? A dominação soviética. Há poloneses que se mostram capazes de perdoar os alemães, "porque o mundo estava em guerra e nem todos eram nazistas", mas de não perdoar os russos, "eles ficaram aqui por 40 anos. Mataram mais". Das mazelas, sobraram enormes caixotes cinzas chamados de prédios de apartamentos que vão sendo modernizados pelos moradores. Antes não tinham elevador, nem banheiro, muitos não tinham nem janelas. Agora, alem de tudo isso, ainda ganham cores e jardins. Coisas de uma Polônia que nasce (ou renasce) para o mundo.

Essa é a maior surpresa que o brasileiro tem quando chega ao país lá no norte da Europa, à beira do Mar do Norte. As tristezas estão ali em forma de museus de horrores como Auschwitz, mas a alegria é maior. Ninguém esquece o passado. Mas, os milhares de estudantes que moram e freqüentam as universidades de Cracóvia são pura alegria ao saírem às ruas vestidos de Branca de Neve e os Sete Anões, sem medo de ser feliz. Nas ruas largas da capital, presença de griffes famosas denunciam que tempos de cafonices e roupas escuras ficaram em algum canto dos livros de história. Guias mostram detalhadamente o castelo do rei Poniatowski, lembranças de uma
era muito mais gloriosa em que amantes do rei eram presenteadas com castelos em um parque maravilhosamente verde que em muito lembra os trianons de Versailles, com uma diferença: os reis poloneses amavam o povo, a democracia e a liberdade. Estavam tão à frente de seu tempo, no século XVIII, que a monarquia acabou não dando certo.

O país ama a liberdade, sempre teve artes e ciências avançadas, uma religiosidade a toda prova e talvez por isso tenha sido escravizado e seu povo sofrido horrores. Na segunda guerra mundial, havia mais de 40 campos de concentração onde morriam não somente judeus, mas
poloneses e, já no final da guerra, gente de todo o continente europeu. Auschwitz, Bierkenau, Treblinka, nomes que são mais que dados a serem decorados por estudantes de história. São palcos de terror. Trabalhar como guia em Auschwitz onde ainda se sente cheiro de corpos queimados é tão penoso que as equipes trabalham dois meses e descansam um. No máximo. Do gueto de Varsóvia, onde milhares de pessoas foram trancafiadas dentro de um
muro e depois incendiadas, sobrou um memorial com muitas fotos e um monumento.

Apesar disso, o país não perde o pique e vem se refazendo. Já aderiu à Comunidade Européia, vem fazendo uma série de obras e melhorando toda a infra-estrutura que andou uns 40 anos atrasada (é impossível ligar direto ou a cobrar para o Brasil, entre outros detalhes). Como boa parte da população morreu durante as dominações nazistas e comunistas, o país vem refazendo seu povo que é jovem, bonito, alegre, bem vestido, e criativo e culto como dois de seus maiores expoentes, o compositor Chopin e o astrônomo Nicolau Copérnico, sem falar no mais famoso deles, o papa João Paulo II. Longe das mazelas históricas, os bares e restaurantes, muitos deles com decoração primorosa, fervilham de pessoas que aproveitam o dia que se estende, no verão, até mais tarde. A cozinha é um primor. Em lugares como o I Fuskiero, na Stare Miasto (cidade antiga) de Varsóvia, restaurante visitado por chefes de estado e celebridades do mundo artístico, come-se muito bem e bebe-se melhor ainda, principalmente vodka e cerveja. As especialidades variam entre os Pierogis, espécie de empadinhas cozida, aos Zhurak, sopa que mistura queijo, presunto, batata, gratinada no forno e servida num pão. Sem falar nos doces e sorvetes. A Polônia é uma festa. Depois de uma era de dominações, o pais respira liberdade e transforma tudo isso em juventude e alegria. Uma grata surpresa, como a primavera que volta todos os anos depois dos rigores do inverno...

(republicada em homenagem póstuma ao presidente da Polonia)

Wednesday, April 14, 2010

Nada de novo na Tela da Globo (ou pelo menos, nada que valha a pena)



A Globo anunciou com estardalhaço sua nova programação só para o espectador ter uma certeza: os mesmos programas, os mesmos repetecos, as mesmas coisas de sempre. Só aumentou a "breguização" da emissora que, há priscas eras, se destacou justamente pelo bom gosto. Nada! O requinte ficou só na técnica.

***

As novas sit-cons são de dar sono. SOS Emergencia, Vida Alheia, Separação, se somar, multiplicar, dividir não sobra nada além de bons talentos desperdiçados como o de Maria Pera, Marisa Orth, e tantos outros. Pena maior é ver a emissora tirar do ar um campeão de audiência, o Toma Lá da Cá, e deixar o repetitivo A Grande Familia.

***

Tudo bem que a concorrência - de modo geral - não coopera. Quem não tiver TV por assinatura em casa, só tem duas escolhas: desligar a TV ou arriscar mudar o canal o que nem sempre dá certo. Mas, quando nada, tem o game 1x100, no SBT quarta-feira, o CQC, na Band segunda feira, que já significam duas alternativas.

***

O pior é ficarem todas as TV esperando a Globo acabar de exibir suas tres novelas da vez (qual a pior, diga rápido?). Os programas começam tarde e, depois se se entediar com os bicos de Helena ou com o tom falso de Mia comemorando os sucessos de Luciana, ninguem vai conseguir ficar acordado: a programação da Globo virou um sonifero.

***

Pela manhã é facil trocar o Mais Você, com a apresentadora cada vez mais sem noção, pelos desenhos animados da Band. Ai, sim, tem coisas ótimas como Os Castores Pirados. Depois disso vale a pena sintonizar na TV Globinho, esquecer a artificialidade dos apresentadores e encarar os desenhos (é o melhor da Globo, atualmente).

***

No mais, a coisa de sempre, a chatice do Video Game, as mesmices de Luciano Huck com aquele vale de lágrimas nas promoções piegas do Lar doce Lar e do Lata Velha, e a dança dos famosos do Faustão. Nada de novo. Nem no visual cheio de biquinhos de Patricia Poeta ou Fatima Bernardes. Ressalvas: o Globo Mar e Gloria Maria no Globo Reporter. Pena que sejam exibidos tão tarde, e depois da overdose de novelas chatas, ninguem aguente ficar acordado para conferir.

Sunday, March 07, 2010

Amanhecer

Em frente a meu prédio, tem um boteco (ou lanchonete?) 24h. A PM e a SET
lancham lá de madrugada. Mas, quando elas não aparecem, surgem arruaceiros
pra fazer pega. Eu acordo assustada. Foi o que aconteceu hoje. O dia estava
amanhecendo assim...

Wednesday, March 03, 2010

Mundo Animal - O melhor amigo do homem

 

Fatima Dannemann

 

            Junior, um yorkshire terrier, é daqueles que, quando chega visita em casa, ele late, pinota, pula até que o visitante diga "oi, cachorrinho". Assim como Junior, outros cães de varias raças estão tão incorporados à família que mais parece gente. A palavra "cachorro" (e seu feminino cachorra) podem até ser consideradas ofensivas, mas isto não tira o mérito do cachorro ou cão ser considerado o melhor amigo do homem.

           Descendente do Lobo, o cachorro foi um dos primeiros animais a ser domesticado pelo homem. Da seleção por sua aptidão, foram sendo criadas as mais diversas raças e hoje são mais de 400 em todo mundo, além do vira-lata ou mestiços sem raça definida. O cão é um animal social que na maioria das vezes aceita o seu dono como o "chefe da matilha" e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o ser humano. Possui excelente olfato e audição, é bom caçador, corredor, obediente e pode executar um sem número de tarefas.

           De acordo com a Confederação Brasileira de cinofilia, as raças podem ser dividas em 11 diferentes grupos: cães de pastoreio e boiadeiros, pinscher e schnauzer, terrier, daschunds, spitz, sabujos, pointers, retrievers, cães de companhia, galgos, além das raças não reconhecidas como american pit Bull, dogue brasileiro entre outros.

           Por conta de sua convivência com o ser humano, os cães têm sido personagens de filmes e desenhos animados como Rintintin, Lassie, A dama e o vagabundo, Os 101 dalmatas, Marley e eu, Snoopy, Scooby Doo, Floquinho, Monicão, personagens da mitologia como Cérbero, o cão do inferno, e Argos, cão de Ulisses, entre outros

Mundo Animal - O melhor amigo do homem

 

Monday, March 01, 2010

Parabens, Rio



Fatima Dannemann

Uma cidade especial, um dos lugares mais bonitos do mundo, a cidade do Rio de Janeiro só poderia ser pisciana. Fundada em 1 de março de 1565 por Estácio de Sá, a Cidade Maravilhosa continua cheia de encantos mil apesar da violência e de outras mazelas. Segunda maior cidade brasileira, principal destino turístico da América do Sul, o Rio pode nem ser mais a capital do Brasil mas continua imbatível em beleza, charme, criatividade, e no mix entre o natural e o que foi construído pelo ser humano, montanha e mar, antigo e moderno, ousado e tradicional.
Com 160 bairros, situada entre a margem ocidental da Baia de Guanabara, banhada pelo Oceano Atlântico, várias lagoas, pontilhada de montanhas, o Rio de Janeiro é uma das cidades mais cantadas em verso e em prosa no Brasil. Cidade Maravilhosa, Aquele Abraço, Corcovado, Samba do Avião, foi lá que surgiu a bossa-nova, movimento musical brasileiro cultuado em todo mundo.
A cidade é linda e ao mesmo tempo cheia de contrastes. Vai de altíssimos edifícios de luxo na Barra da Tijuca, as favelas que traçam no morro o quadro triste do lado pobre carioca que, aliás, é muito semelhante aos das demais grandes cidades brasileiras. Nos museus, na arquitetura, na arte, e nos parques o antigo e o moderno. A ultramoderna Catedral Metropolitana de um lado, igrejas antigas como a Candelária, de outro. Prédios imponentes do tempo do império como a Biblioteca Nacional, o Museu Nacional de Belas Artes e o moderno Aterro do Flamengo com um cartão postal mais recente mas igualmente importante, o Museu de Arte Moderna.
Ao lado de tudo isso, um povo bem humorado, que sabe viver, o carioca. É ele quem trabalha e impulsiona um dos maiores centros financeiros do pais e ao mesmo tempo senta na mesa dos botequins para discutir duas paixões nacionais do carioca: samba e futebol. Foi essa mistura de irreverência com responsabilidade ao longo de quase 200 km de Orla Marítima que fizeram do Rio sede de eventos importantes como a Eco-92, o Pan e as esperadas Olimpíadas de 2016. Uma cidade pisciana, intensa, linda que aos 445 anos se mostra eternamente jovem.

Sunday, February 21, 2010

Sobre a novela Viver a Vida: nada mais que páginas em branco

Fatima Dannemann

Helena nunca foi “mocinha-familia”. Modelo, viajada, chegou a abortar para abocanhar um contrato. Conheceu Marcos, foi direto pro rala e rola. Casou não convenceu nem a si mesma como dona de casa. Foi pra Jordânia, implicou com Luciana que acabou tetraplégica porque a ma-drasta não queria a enteada no mesmo carro que ela. Voltou, nunca se importou com sogra, enteadas nem com os amigos do marido, cai de charme quando encontra Bruno. Então, aquele medo absurdo que Helena sente ao ver Rafaela, a insuportável garotinha filha de Dora a amiga traira que ela abrigou em casa, não convence ninguém. Nem Helena com caras, bocas, gritos. Aliás, nem a novela Viver a Vida convence ninguém. Salvam-se o drama de Luciana com a paralisia e as tentativas de superação.
Nem é preciso falar da interpretação de Tais Araújo que passa boa parte do tempo chorando (sem borrar maquiagem, diga-se de passagem), berrando (o tom de voz da moça é estridente) ou fazendo bicos. Helena não convenceu, não tem bala na agulha pra sustentar uma novela. Se não fossem os personagens secundários, Viver a vida poderia se chamar Páginas em branco. Vida de modelo ou ex-modelo já foi retratada melhor até em novela das sete. Médicos que passam mais tempo na cantina do hospital. Uma “devoradora de homens” que só “pegou” até o momento o namorado de Clarisse, a personagem de Cecília Dassi, aliás, uma grande jovem atriz que está sendo relegada ao ultimo dos planos nesse folhetim.
Dá saudade de Caminho das Índias com Maya, Raj, Komal, o pessoal da Lapa, Norminha, Abel, Tarso. Havia historia no Caminho das Índias. E histórias das boas. Intensas cheias de elementos que deixam os espectadores com vontade de saber mais. Até os dramas de Luciana se arrastam: ela dispensou o gêmeo-chato, Jorge e até hoje não se declarou ao gêmeo-legal, Miguel. E podem ler nos resumos dos próximos capítulos do site da Globo: até março, tudo que vamos ver será um reme-reme que não vai dar em nada. Pior, nem a escandalosa Renata, que está caracterizada como um clone de Amy Winehouse bastante piorado, deu escândalo. Nem vai dar. Ela já encontrou Felipe pra conter seus revertérios e por conta disso o ex-aventureiro se transformou em modelo fotográfico. Muito simples. O que até poderia resultar em eventos interessantes acaba devidamente sufocado pelo clichê dos estúdios. Se o Rio não fosse uma cidade de beleza impar, e alem disso cheia de opções para divertir, praticar esportes radicais ou não, daria para acreditar que Felipe e Bruno resolveram se render as facilidades e deixar de lado a vida de aventura. Ah, e que novela de modelos é essa que não há desfiles só uma foto ou outra?
Outros detalhes são que Manoel Carlos não repete apenas o nome de sua protagonista, mas repete também nomes de outros personagens. Havia um Jorge em Páginas da Vida. Na mesma novela também tinha uma Alice, um Leandro e uma Lívia. Camila Pitanga também se chamava Luciana em Mulheres Apaixonadas. E de novo havia um Leandro. Em Laços de Família, Tony Ramos foi Miguel, Lilia Cabral foi Ingrid. Em Baila Comigo, os personagens principais eram gêmeos. Médicos aparecem em quase todas as tramas do autor. Nas três últimas novelas, muitas cenas aconteceram em hospital e mais: já deu pra notar que bastou uma “maquiagem” para transformar o hospital de Páginas da Vida no local de trabalho de Miguel, Ariane, Ricardo e Ellen. Certo: médicos e hospitais sempre rendem histórias. Mas, em três novelas seguidas há um toque de falta de imaginação. Isto, entretanto, é apenas um detalhe. Pior foi o drama de Sandrinha, irmã de Helena, casada com bandido e morando na favela, cair no esquecimento. Talvez a culpa seja dos atores que nem dão o toque de drama necessário. Seja como for, Páginas em Brancos, oops, er... Viver a Vida, passa do meio ao fim sem dizer a que veio. Ainda bem que só faltam uns dois meses...

Sunday, February 14, 2010

sobre Lobo mau e outras coistas

Fatima Dannemann
 
Vira e mexe, o Carnaval baiano se vê envolvido em polêmicas. A polêmica deste ano começou no Festival de Verão com Ivete Sangalo e Marcio Victor, do Psirico cantando em dueto Lobo mau, um pagode meio safado mas muito engraçado que remete a famosa história de Chapeuzinho Vermelho e seu momento mais importante quando o Lobo sai atras da menininha gritando "eu vou te comer".
 
A música - independente de bom ou mau gosto - caiu no gosto do povo. Ivete Sangalo adotou. Canta em todas as apresentações não achando nada demais. Ela até exemplificou sua posição com a velha bossa de Carlinhos Lyra e Ronaldo Bôscoli: "era uma vez/ um lobo mau/ que resolveu jantar alguem". A polêmica se deve ao fato de que alguns artistas se recusaram a tocar a música afirmando que é um incentivo a pedofilia. E tome polêmica na mídia.
 
Eu acho que superdimensionaram uma coisa boba. Não acho que Lobo mau incentive pedofilia, não.
Sendo assim, a historinha de Chapeuzinho incentiva não somente pedofilia como abuso sexual de velhinhas indefesas (a avó que o Lobo ia comer primeiro),,, E os tres porquinhos? E o Lobo e os sete cabritinhos?
 
Bom, continuando, o que dizer do nariz de Pinóquio, a maçã envenenada de branca de neve, o sapatinho de Cinderela, a Bela Adormecida que caiu no sono depois de furar o dedo numa roca de fiar? Há maldade nisso tudo? Não, mas que pode haver duplo sentido, pode é só dar tratos a bola. Porque Cinderela mesma não calçou o sapatinho precisou o principe encaixar o danado do sapato no pé da menina? E a furada sangrenta da Bela Adormecida? Tem mais: o que o principe ia fazer com Rapunzel na Torre escondido da bruxa? Ah, e o velho classico da baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha poderia até ser acusada de incentivar casamento por interesse e golpe do bau...
 
A maldade, acho, está na cabeça das pessoas. E certas polêmicas só farão alimentar o dragão da maldade que deveria ficar adormecido.´Houve o tempo do "ele não monta na lambreta", do "rala o pinto", do "eu vou botar uma uva no céu da sua boca/ e ai chupa toda", boquinha da garrafa, segura o tchan e tudo isso passou. Houve celeuma também com "um tapinha não doi", Passou.
 
Incrivel é que outras músicas mais explícitas que o Lobo Mau passam ou passaram em branco como "ela sai de saia e biciletinha" gravada pelo Psirico e tocada abertamente nas aulas de suingue baiano. Quanto ao incentivo disso e daquilo, pior era no tempo em que mulher era considerada o pior dos seres. Como se todos os homens tivessem nascido de chocadeira e os críticos de costumes - bom, esses críticos... será que eles ouvem música?