Uma jovem inglesa casa com um viúvo cheio de segredos e vai
morar numa casa na área rural. Rebecca? Nada, pode esquecer. Até porque
qualquer semelhança do romance de Daphne du Maurier com O perfume da Folha de
Chá, de Dinah Jeffries, começa e acaba no fato de Gwen, assim como a heroína de
Rebecca, casa com um viúvo cuja primeira esposa morreu afogada e envolta em
segredos. Enquanto Rebecca era fútil, dissimulada e adultera, Caroline, a
primeira mulher de Laurence, era doce, suave e todos gostavam dela.
O Perfume da Folha de Chá é ambientado na área rural do Sri
Lanka quando o pais ainda era uma colônia inglesa chamada Ceilão. É para lá que
Gwen segue recém casada e passa a viver numa bela fazenda de chá, sem
compreender as brigas entre etnias, o preconceito dos ingleses para com os
criados cingaleses e tâmeis. Ou seja, bem diferente do clima dark de Rebecca.
Aliás, Gwen nem precisa enfrentar uma governanta chata. Para “atentar seu juízo”
tem sua cunhada mimada e desonesta além de uma banqueira americana que era
apaixonada por seu marido.
Em meio a vida na fazenda, as tramoias da cunhada e a
presença de um cingalês charmoso, Gwen tem seus filhos gêmeos, é obrigada a
fazer uma escolha drástica e aos poucos vai desvendando o mistério que cerca a
morte de Caroline, a primeira esposa de seu marido, pouco tempo depois de ter
tido seu primeiro filho. É o segundo
romance de Dinnah Jeffries, que nasceu na Malasia e foi criada na Inglaterra.
Publicado pela Editora Paralela, vale a leitura.
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