Descobri Lucinda Riley por conta da capa de um de seus
livros que me impressionou muito, A luz através da janela. Comprei, gostei, fiquei
fã, comprei e li outros livros da mesma autora até chegar à saga As Sete Irmãs.
Segundo a autora, serão sete romances, cada um deles contando a historia de uma
das irmãs adotivas que ganharam nomes inspirados nas estrelas (e lendas) da
constelação das Pleiades. Em linhas gerais, um milionário identificado como Pa
Salt, cria seis meninas numa mansão às margens do Lac Leman, na Suiça, próximo
a Genebra. Um belo dia ele morre, as moças são convocadas à casa onde além da
herança recebem pistas de suas origens.
Então vão a luta para descobrir quem realmente são e de onde vieram.
Já saíram três volumes. O primeiro, é a historia de Maia – a
primeira a ser adotada – que se passa no Brasil e cujos ancestrais estão
ligados à construção do Cristo Redentor. “A irmã da tempestade”, o segundo
livro, se passa entre a Grecia e Londres atuais de Ally (Alcione), cujas
origens estão ligadas à Noruega e ao compositor Grieg. Em “A irmã das sombras”,
a protagonista é Estrela com participação de sua inseparável irmã Ceci. Se
passa na Inglaterra e novamente tem o aspecto fantasioso ao ligar sua historia
ao Rei da Inglaterra e a uma escritora de historias infantis.
Os livros de Lucinda Riley são bons de ler embora sigam
sempre uma mesma linha misturando passado e presente. No final é que tudo é
esclarecido embora seja possível até advinhar algumas coisas. São meio clichês
na medida em que as heroínas sofrem, sofrem, sofrem até chegarem ao sonhado
final feliz. Mas vale a leitura. Das sete irmãs, a historia da Ally foi o que
eu mais gostei. Principalmente pelo modo como ela narra o estilo de vida na
Noruega da virada dos séculos XIX e XX.
Mas de todos os livros de Riley, os que eu mais gostei realmente foram A
luz através da janela e A garota do Penhasco. Mas estes são outras historias. Lucinda Riley é irlandesa e seus livros são publicados pela Editora Arqueiro.
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