Eis que Tempo de Amar começou logo depois de Novo Mundo (que eu não perdia um só capitulo) e eu fiquei desconfiada. Ai a novela engrenou e eu simplesmente não perdi mais nenhum capitulo. Com rarissimas excessões (Sete Vidas e Sol Nascente), as novelas das seis são realmente as que eu mais vejo porque tem tudo que uma boa novela tem que ter: fantasia, romance, belos figurinos, etc.
Tempo de Amar trouxe de bonus umas imagens em preto e branco do... Rio Antigo que eu adorei. Claro que teve pontos negativos. Uma Andrea Horta gasguita fazendo uma Lucinda desfigurada com uma cicatriz imperceptivel. Um Inácio abestalhado que não convenceu como protagonista e muito menos como par romantico de ninguem. Ah, e a chata da Paula Fernandes (ou uma clone, sabe-se lá) na trilha sonora. No resto, a novela foi praticamente impecavel.
Mas se o ultimo capitulo foi o do sábado eu ODIEI. Lucinda fugindo impune com o sacripanta do Fernão? O deputado fugindo impune? O Brasil pode ser o pais da impunidade mas a midia - e as novelas - precisam dar bons exemplos. Um deles é que o crime nao compensa, embora essa máxima seja dificil de acreditar.
Forçaram barra para transformar Inacio - abestalhado do começo ao fim da novela - em heroi e depois em megastar. E Vicente? Este sim foi tudo de bom. Ajudou Maria Vit: oria, salvou o sogro dos trombadinhas, fez do gremio cultural um centro de resistencia contra a republica velha, descobriu as falcatruas de Delfina. Enfim, foi o heroi que todas as mocinhas gostariam de ter ao seu lado. O fim de Vicente foi absurdamente ridiculo. Naqueles tempos não tinha GPS nem coisa e tal, mas tinham outros aparelhos. Ele podia ter dado meia volta no barco e chegado são e salvo. Tudo isso pra transformar um abestalhado que foi manipulado pela vilã e voltou pra Portugal com o rabo entre as pernas no heroi da trama.
Não deu. Se na segunda-feira a novela não terminar de outro jeito, vou considerar Tempo de Amar um dos piores erros que a Globo já cometeu. Inácio aliás foi interpretado por um ator, deus sabe o nome, que não convenceu. Lindo, um principe, mas canastrão. A competencia de Bruno Ferrari, o Vicente, foi maior. Ou o personagem mais bem escrito. Há outra mácula na novela: a trilha sonora. A Globo poderia colocar mais músicas da década de 20, ou fados, ou choros, sei lá. Qualquer coisa menos sertanejo. Ainda bem que não teve funk...
#365cronicasbymfd #cronicasbyFatima
Tempo de Amar trouxe de bonus umas imagens em preto e branco do... Rio Antigo que eu adorei. Claro que teve pontos negativos. Uma Andrea Horta gasguita fazendo uma Lucinda desfigurada com uma cicatriz imperceptivel. Um Inácio abestalhado que não convenceu como protagonista e muito menos como par romantico de ninguem. Ah, e a chata da Paula Fernandes (ou uma clone, sabe-se lá) na trilha sonora. No resto, a novela foi praticamente impecavel.
Mas se o ultimo capitulo foi o do sábado eu ODIEI. Lucinda fugindo impune com o sacripanta do Fernão? O deputado fugindo impune? O Brasil pode ser o pais da impunidade mas a midia - e as novelas - precisam dar bons exemplos. Um deles é que o crime nao compensa, embora essa máxima seja dificil de acreditar.
Forçaram barra para transformar Inacio - abestalhado do começo ao fim da novela - em heroi e depois em megastar. E Vicente? Este sim foi tudo de bom. Ajudou Maria Vit: oria, salvou o sogro dos trombadinhas, fez do gremio cultural um centro de resistencia contra a republica velha, descobriu as falcatruas de Delfina. Enfim, foi o heroi que todas as mocinhas gostariam de ter ao seu lado. O fim de Vicente foi absurdamente ridiculo. Naqueles tempos não tinha GPS nem coisa e tal, mas tinham outros aparelhos. Ele podia ter dado meia volta no barco e chegado são e salvo. Tudo isso pra transformar um abestalhado que foi manipulado pela vilã e voltou pra Portugal com o rabo entre as pernas no heroi da trama.
Não deu. Se na segunda-feira a novela não terminar de outro jeito, vou considerar Tempo de Amar um dos piores erros que a Globo já cometeu. Inácio aliás foi interpretado por um ator, deus sabe o nome, que não convenceu. Lindo, um principe, mas canastrão. A competencia de Bruno Ferrari, o Vicente, foi maior. Ou o personagem mais bem escrito. Há outra mácula na novela: a trilha sonora. A Globo poderia colocar mais músicas da década de 20, ou fados, ou choros, sei lá. Qualquer coisa menos sertanejo. Ainda bem que não teve funk...
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