Thursday, April 20, 2006

Munição fraca e pontaria errada

Fatima Dannemann

Bang-Bang vai embora marcada como uma das piores novelas do horário das 19h (o mesmo de tramas inesquecíveis como A Viagem, Elas por Elas, Vamp, Top Model, e tantas outras que marcaram época). A Globo mirou errado. Tinha como alvo o plebiscito do desarmamento (deu que ficou tudo como antes) e a munição que ela usou não passou de uns traques de massa desses que não abala nem criancinha. A novela, que começou com autoria de Mario Prata e terminou com outras pessoas esticando uma história que poderia até ter dado certo em outras circunstâncias, não passou de uma colcha de retalhos de equívocos que começa da escolha da protagonista e se espalha por todos os detalhes da trama com excessão da abertura: sim, a abertura, com os bonequinhos, foi a unica coisa que se salvou.
A Globo jogou fora uma idéia que até poderia ter sido interessante. Passada no Novo México, oeste americano, entre as cidades de Santa Fé e Albuquerque em plena época de expansão dos Estados Unidos. Poderia ter mostrado, de verdade, o que foi o velho oeste. Preferiu maquiar, criou uma trama absurda protagonizada por atores fracos, sem carisma e uma delas completamente forçada, Fernanda Lima, que desbancou atrizes profissionais mais tarimbadas só Deus (e a cúpula da Globo) sabem com que requisitos porque nem ao menos bonita ela é, tem péssima dicção, nenhuma expressão
(triste ou feliz a cara insossa de Diana Bullock foi sempre a mesma).
No meio tempo em que lançou a novela - fraquíssima, a pior do horário das sete desde Uga Uga (tão ridicula quanto, mas pelo menos com melhor elenco) - a Globo se viu as voltas com algo que há tempos ela havia esquecido que existia: concorrência. O povo vem aprendendo a mudar de canal desde que a Record relançou Escrava Isaura (que está sendo reprisada aliás). Junte-se a uma novela concorrente com velhos rostos conhecidos do povão a fraquíssima trama cheia de nomes complicados de Bang Bang e o resultado foi o fracasso. Primeiro falou-se que a novela ia ser encurtada em 30 capítulos. Para desespero das pessoas que deixaram de ver novela, não foi. Mudou o autor. Enxertaram novos personagens com atores mais carismáticos como Marcos
Pasquim e Murilo Rosa. Não deu.
Fernanda Lima não foi a única amadora na história. Outros artistas de outras especialidades entraram no elenco. O problema é que Fernanda, inegavelmente, não tem talento mas foi escalada pro papel principal. Enquanto isso, Sidney Magal deu show como Zorroh. Carinhas bonitinhas como Alinne Moraes e Fernanda de Freitas (essa não passa de um clone, tamanho reduzido, de Deborah Secco, sem maiores expressividades) também passaram despercebidas. Evandro Mesquita, vestido de mulher, conseguiu ficar ainda mais chato do que o normal. Aliás, nada mais ridiculo do que transformar
Billy the Kid e Jesse James em travecos.
O fato é que na sexta-feira, quando aparecer a palavra fim encerrando definitivamente a novela (que ninguem tenha a idéia de jerico de reprisá-la no V ale a Pena ver de novo), a sensação do público será "já vai tarde". E já foi mesmo. Com esta novela, a Globo afastou de si uma fatia de público que passou a fazer outras coisas no horário das 19 (quase 20h, aliás, já que todo dia a novela começa mais tarde e termina mais cedo). Culpa de quem? Está na hora da Globo pensar que o povo não é burro, sabe escolher e é o publico quem manda na emissora. Se todo mundo preferir desligar a TV do que
assistir porcaria...

Thursday, April 13, 2006

EXTRAAAAAAAA

Julia Assunção paga os pecados de Fatima Roitmann

Julia Assunção, personagem principal da novela Belíssima e mãe de uma psicótica-ninfomaniaca-narcisista chamada Erica, vem pagando os pecados que cometeu em sua encarnação anterior como Fatima Roitmann da novela Vale Tudo.

Justamente quando se viu livre de Bia Falcão (que conseguiu ser muito pior que Odete Roitmann a falecida sogra da mesma Gloria Pires na novela anterior), Julia descobre que sua filha Erica consegue ser um misto de cobra jararaca, dragão de Komodo, tubarão-branco e jacaré ainda sobrando troco.

Depois de pegar seu (ex)marido, André, lhe dando corno justo com sua filha, e ter toda sua fortuna roubada pela dupla, Julia se lembrou que em sua encarnação anterior ela fez pior e vendeu a casa em que morava com a mãe, Raquel Acioly, só para vir atrás de um cara chamado Cesar, um michê muito pior que o Mateus de Cauã Raymond porque conseguiu ter coragem de faturar Odete Roitman o que nem o Jamanta merecia...


Flores para quem merece flores, espinho para quem precisa

Flores para

- minha sobrinha Julia Goes de Araujo

- Manuela, professora de pilates

- Ludmila Rohr, do Espaço Mahatma Gandhi

espinhos

- Conselho Regional de Farmácia - pela intolerância com Kardé Mourão, presidente do sindicato dos jornalistas

- Suzane que matou os pais

- Fatima Bernardes

Monday, April 03, 2006

Extraaaaaaaaa!!!

Pedro, que já foi Jorge Junqueira, vai reencarnar. Dessa vez sem barba, sem bigode, sem cavanhaque e sem roupa de hippie na novela das sete, Cobras e Lagartos. Alem de Henri Castelli, vão estar lá duas extraditadas de AMÉRICA: Raissa e Lurdinha. Pra completar o trio, a ex-filha de Maria do Carmo, a Senhora do Destino, Isabel botou megahair, exagerou nas tintas e aparece de vilã. É só conferir.
A partir do dia 24 quando (FINALMENTE) vamos ficar livres de Bang Bang para quase todo o sempre (pelo menos até a globo empurrar a novela no vale a pena ver de novo. ecaaaaa).

Mariana deveria ter sido a vencedora do Big Brother. Ela, sim, engoliu cobras e largatos, sofreu traição, ouviu desaforo e carregou Mara nas costas. Mas o Brasil assistiu estarrecido a vitória de Mara. Pior: na própria Globo, no site do Video Show, está lá a enquete pra quem quiser ver: a maioria queria Mariana para ganhar o milhão de reais...