Friday, April 14, 2017

cesta basica – na farmácia



Shampoo dove ultra cacho – R$ 19,99
Desodorante suave aerossol – R$6,99
Gel dental close up – R$ 3,85
Shampoo seda recarga natutral – R$ 8,09
Lavanda Johnson- R$ 17,90
Sabonete Phebo – R$ 3,09
Sabonete liquido granado bebê – R$ 13,25
Sabonete Nivea – R$ 2,15
Sabonete Protex – R$ - 2,09
Sabonete Dove – R$ 2,59




Fonte  Farmacia Pague Menos

Thursday, March 30, 2017

Uma novela que já foi tarde


Uma novela que já acabou tarde: Sol Nascente. O que tinha tudo para ser uma historia interessante mostrando o cross-over dos costumes japoneses, italianos e praianos brasileiros virou um faroeste caboclo muito igual a tudo que a Globo já apresentou neste e em outros horarios. Tirando a paisagem e a atuação de alguns atores, a Globo errou feio em Sol Nascente uma das piores novelas que a Globo apresentou no horario das 18h.
Pra começar o par romantico principal: Giovana Antonelli e Bruno Gagliasso. Parecia mais que ela era tia dele e não namorada. Alem disso, não houve quimica. Gagliasso se mostrou fazendo a mesma coisa que ele já fez em outras novelas. La Antonelli não exibiu nem um décimo do charme e competencia que ela mostrou como a Delegada Helô de Salve Jorge. Ficou algo forçado e sem graça.
Uma honrosa excessão foi o par formado por Marcelo Novaes e Leticia Spiller. Talvez por já terem sido casados, algum dia, eles mostraram sintonia. Deu para convencer. La Spiller, quando não faz comédia nem interpreta perua, trabalha melhor. Marcelo só ficou forçado como pai de Bruno Gagliasso. Em certos momentos pareciam que tinham a mesma idade.
Ah, a história. Faltou falar sobre o que parecia ser uma bela historia de amor passada a beira mar e que virou um festival de vilanias, assassinatos, trambicagens e vigarices. Os "bandidos" se alternaram do começo ao fim sendo que Malvino Salvador e Laura Cardoso acabaram levando a melhor no México, enrolando os locais, o que não pegou bem porque até parece que só porque é latinoamericano os caras tenham que ser burros.
Nesses tempos de "politicamente correto não há, entretanto, do que reclamar. Alem de japoneses e italianos, houve um numero considerado de nativos e moradores das praias brasileiras, entre os quais alguns negros. Foi uma boa oportunidade para Juliana Alves mostrar seu talento. Em matéria de cenário, a Globo até que deu um show de paisagens. Mas não há mais o que falar dessa história descartável que, se algum dia voltar na sessão da tarde, muita gente nem vai se lembrar a que veio.
Maria de Fatima Dannemann - jornalista e noveleira.

Tuesday, March 28, 2017

Bicho da vez - Iaque, o boi peludo do Himalaia



Quem lê as revistas de Tio Patinhas já viu mais de uma vez  o quaquilionário de Patopolis com seus sobrinhos Donald, Luisinho, Zezinho e Huguinho montados em animais enormes, peludos parecidos com bois ao subir as montanhas do Himalaia em busca de tesouros ou reinos perdidos. Pois o Iaque existe mesmo. O iaque é um animal herbivoro de pelagem longa que vive no Himal, Sul da Asia Central,  Planalto do Tibet e até a Mongolia. O Iaque (Bos grunniens) é um bovino de pelagem longa encontrado na região do Himalaia, no sul da Ásia Central, Qinghai, no Planalto do Tibete, até à Mongólia, a norte. Sâo animais de rebanho sendo que os iaques selvagens chegam a 2,20m enquanto os iaques domésticos tem em media 1,60m de altura. Ambos tem pelos longos que os protegem do frio. Os iaques selvagens podem ser marrons ou pretos. Os domesticados também podem ser brancos. Tanto os machos como as fêmeas têm chifres. Os iaques domésticos acasalam por volta de Setembro; as fêmeas podem conceber com 3-4 anos de idade, parem de Abril a Junho cada dois ou três anos, ao que parece dependendo da provisão alimentar. O período de gestação é de aproximadamente nove meses. Os bezerros são desmamados em um ano e ficam independentes logo depois disso. Os iaques podem viver mais de 20 anos. Os iaques secretam uma substância pegajosa especial no seu suor que ajuda a manter o seu pelo de baixo entrelaçado e age como isolamento extra. Esta secreção é usada na medicina nepalesa tradicional. O pelo também serve também para proteger o seu corpo de arranhões. Outra função do pelo é a de proporcionar camuflagem em lugares com mata mais fechada e escura, assim enganando os predadores, que são o lobo-tibetano, o leopardo-das-neves e o urso-azul-tibetano. Além da camuflagem, os iaques usam, também, os chifres para se proteger de inimigos ou predadores. Por essa razão, apesar de ser um animal lento, consegue ripostar. Muitos iaques selvagens são mortos pelos Tibetanos pela sua carne; hoje em dia são uma espécie vulnerável.

Fonte: wikipedia

Monday, March 27, 2017

O dia em que a terra tremeu em Salvador e não foi no carnaval


Ontem, domingo, pela manhã, as redes sociais entraram em polvorosa por conta de explosão e tremores sentidos em vários pontos de Salvador e até em municipios vizinhos como Itaparica e Lauro de Freitas.

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O que aconteceu ninguem soube ao certo. Rumores associaram o acontecido a queda de um meteorito nas proximidades, outros acham que foi reflexo do terremoto acontecido no Peru. Houve até quem falasse que foi um cometa que caiu na baia de todos os santos.

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Muito estranho foi o silencio oficial sobre o acontecimento que deixou os baianos assistados. Mas, jornalistas que apuraram o fato informaram que o Centro de Sismologia do Rio Grande do Norte, o mais próximo da Bahia estava  fechado ontem, domingo.

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Nas ruas, o tremor ou explosão foi sentido de formas diferentes. Uma trabalhadora doméstica, ouviu o barulho mas achou que "foi alguem que bateu o portão com tanta força que a cadeira onde eu estava sentada se tremeu toda.

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No Campo da Polvora, em Nazaré, o estrondo foi muito forte, janelas tremeram, Houve quem pensasse em acidantes com vizinhos ou mesmo em explosões de caixas eletronicos. Houve tambem quem não prestasse atenção.

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Na Pituba, algumas pessoas disseram que ouviram o barulho mas "como toda hora tem um poste ou transformador explodindo", nem levaram em consideração.  A tarde houve pipocos tambem, mas segundo as pessoas informaram "foi o vice comemorando que finalmente ganhou um jogo.

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Em Lauro de Freitas foi vista, por volta das 7h da manhã, luzes e fogo no céu. O fenomeno deixou em polvorosa frequentadores de uma igreja de crentes que acharam que "Cristo está voltando" e começaram a gritar histéricos na rua.

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Curiosamente, por volta das 9h, integrantes de igrejas evangélicas percorriam as ruas da Pituba distribuindo folhetos apocalípticos nas portarias dos prédios da rua Território do Guaporé. Até crianças participaram da romaria (que não tem sido vista em outros domingos).

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O mundo não acabou, a terra não tremeu e o assunto praticamente morreu já que ninguem mais tocou no assunto fora das redes sociais. Mas, a noite, num acidente que nada teve a ver com a explosão, houve um pequeno desabamento numa famosa igreja de Salvador.

Saturday, March 18, 2017

Zebra - a mascote da loteria esportiva




    Nos anos 1970, quando começou o Fantastico, na Globo, a zebra aparecia dando os resultados da Loteria Esportiva e quando algum dos resultados não era o esperado ela dizia:"olha eu ai, zebra". A  origem do termo "deu zebra" no entanto, vem do começo do jogo do bicho. O animal não estava listado entre os 25 bichos da loteria que até hoje corre paralela ao mundo oficial das loterias. Listada, semelhante a um cavalo, prato mais desejado dos leões e outros felinos, a zebra é um parente do cavalo tão arisco que nunca conseguiu ser domesticada.

    As zebras são equideos da mesma familia dos cavalos que vivem nas savanas do leste da Africa. Não se encontram a beira da extinção, vivem em bandos, e tem como arma contra os leões e outros predadores sua capacidade de atingir grandes velocidades. Chega a correr até 64km/h. Existem tres especies de zebra. A das planicies, a das montanhas e a zebra de grevy.. A zebra-da-montanha-do-cabo é a menor zebra, de pé mede cerca de 1,2 m na altura do ombro e pesa cerca de 272 kg. As listras da zebra-da-montanha-do-Cabo são ligeiramente mais largas e mais curtas do que as da outra subespécie, a zebra-da-montanha da Namíbia. A zebra-da-montanha-do-Cabo tem uma barbela sob o maxilar inferior, que outras zebras não têm.

Anteriormente acreditava-se que zebras eram animais brancas com listras pretas, uma vez que algumas zebras têm ventres brancos. Evidências embriológicas, no entanto, mostram que a cor de fundo do animal é preto e as listras brancas e barrigas são adições. É provável que as tiras são causadas por uma combinação de fatores. A gestação de uma zebra pode chegar a mais de um ano.e nasce apenas um potro de cada vez.Alem da velocidade, a Zebra dá coices fortissimos e a relatos de leões que foram mortos por elas. 

Fonte: wikipedia
     

Friday, March 17, 2017

Diversos



Tem gente que tem medo de avião, mas o que mata mais é o trânsito. Todo dia o noticiário está repleto de informações sobre acidentes principalmente na BR-324 uma das principais vias de acesso a Salvador.

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Esse ano, a Regata dos Saveiros João das Botas foi realizada quase na surdina. Muita gente não entendeu nada ao ver um monte de barcos enfeitando a Baia de Todos os Santos no primeiro domingo de março.

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Uma pena que isso tenha acontecido. Alem de uma belíssima festa e uma maneira de preservar uma embarcação tipicamente baiana, o saveiro, é uma festa do calendário oficial que vai sendo relegada ao ultimo dos planos.

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Vai começar a estação das chuvas e ninguém dá mostras de tentar resolver o velho problema da calçada de pedestres ao longo do Colégio Militar na Pituba. Engraçado é que prédios particulares foram ameaçados de receber multa caso não colocassem a guia de cego.

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Dia da poesia, 14 de março, aniversario de nascimento de Castro Alves, e tem gente que não sabia que o nome do poeta mor da Bahia é Antonio Frederico. Vai ver e achavam que ele se chamava Praça ou Teatro.

Thursday, March 16, 2017

Livros – Sobre diversidade e preconceito


Uma jovem inglesa casa com um viúvo cheio de segredos e vai morar numa casa na área rural. Rebecca? Nada, pode esquecer. Até porque qualquer semelhança do romance de Daphne du Maurier com O perfume da Folha de Chá, de Dinah Jeffries, começa e acaba no fato de Gwen, assim como a heroína de Rebecca, casa com um viúvo cuja primeira esposa morreu afogada e envolta em segredos. Enquanto Rebecca era fútil, dissimulada e adultera, Caroline, a primeira mulher de Laurence, era doce, suave e todos gostavam dela.


O Perfume da Folha de Chá é ambientado na área rural do Sri Lanka quando o pais ainda era uma colônia inglesa chamada Ceilão. É para lá que Gwen segue recém casada e passa a viver numa bela fazenda de chá, sem compreender as brigas entre etnias, o preconceito dos ingleses para com os criados cingaleses e tâmeis. Ou seja, bem diferente do clima dark de Rebecca. Aliás, Gwen nem precisa enfrentar uma governanta chata. Para “atentar seu juízo” tem sua cunhada mimada e desonesta além de uma banqueira americana que era apaixonada por seu marido.

Em meio a vida na fazenda, as tramoias da cunhada e a presença de um cingalês charmoso, Gwen tem seus filhos gêmeos, é obrigada a fazer uma escolha drástica e aos poucos vai desvendando o mistério que cerca a morte de Caroline, a primeira esposa de seu marido, pouco tempo depois de ter tido seu primeiro filho.  É o segundo romance de Dinnah Jeffries, que nasceu na Malasia e foi criada na Inglaterra. Publicado pela Editora Paralela, vale a leitura.


Wednesday, March 15, 2017

poderosas da semana - escritoras




Jane Austen

Daphne du Maurier

Agatha Christie

Clarice Lispector


Cecilia Meireles

Sobre perdas, danos e recuperações



Fatima Dannemann

Relutei em ir assistir Manchester a beira-mar. Pelo trailler, achei que seria muito dramático e baixo astral. Dramático é, baixo-astral, em termos; mas tem um final que mostra que nem tudo está perdido nem nos piores momentos e que sempre haverá uma solução até para os problemas que parecem insoluveis.

Lee Chandler, mora num suburbio de Boston, vivendo de sub-emprego, quando é informado que seu irmão morreu e que ele precisa ir até Manchester (uma cidade costeira dos Estados Unidos e não a Manchester inglesa) cuidar de seu sobrinho adolescente Patrick. Nessa ida ele reencontra seus proprios fantasmas, traumas e lembranças e alem da perda do irmão precisa rever sua própria vida.

Não, isso não é um daqueles resuminhos de programação de cinema. Mas é uma forma de falar sobre o filme sem contar o filme que é impactante em todos os momentos principalmente pela atuação de Casey Affleck (o irmão talentoso de Ben que ganhou todos os premios da temporada vivendo lee) mas tambem pela atuação de Lucas Hedges que está impecável como Patrick.

Kenneth Lonerghan, que ganhou o Oscar de melhor diretor, fez uma verdadeira poesia com o filme. Tudo é parte da historia: personagens, cenários, e a belissima locação a beira mar com direito a penumbra dos filmes dramáticos. O oscar de melhor roteiro original tambem foi para Kenneth e a lista de premios que o filme faturou esse ano inclui alguns dos trofeus mais importantes do mundo como o Bafta e o Globo de Ouro.

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Porque não ganhou o Oscar de melhor filme? Bom, 2017 foi uma safra de filmes excepcionais. Manchester concorreu com o darling Lalaland, que ganhou 6 premios e mesmo sem ganhar o Oscar de melhor filme foi o grande vencedor do ano, com Estrelas Alem do Tempo, Lion, A qualquer custo, Até o ultimo homem, Fences e o vencedor Moonlight. Talvez porque tenha faltado no filme negros e drogados apesar de Lee provocar o incendio de sua própria casa justamente porque estava bêbado e chapado.

Manchester a beira-mar é um belo filme que merece ser visto e quem sabe até revisto. Tem muito a refletir sobre a temática do filme. Um menino que fica de repente sem o pai, é praticamente impedido de ver e morar com a mãe, tem um tio que não quer ser seu tutor justamente porque não sabe lidar com a própria dor de perder seus tres filhos por causa de sua própria irresponsabilidade. Há que refletir a dor de Randi, ex-mulher de Lee, o vazio das relações entre uma mãe e um filho que levaram anos separados. Coisas que podem acontecer com qualquer pessoa. Sim, vale cada tostão do ingresso. E Casey pode não ter o charme do irmão mais famoso, mas com certeza tem talento de sobra para uma longa carreira no cinema.

Flores para quem merece flores e espinho para quem precisa



Flores para

Alinne Moraes (bem, fazendo uma antagonista na novela das sete)

Claudia Abreu (levou a novela das empreguetes nas costas)

Ivete Sangalo (com ou sem marketing, brilhou)

Espinhos para

Direção da Globo:  demitiu uma série de atores, alguns muito bons e deixou outros horríveis

Taxistas que são contra Uber (há mercado para todo mundo)


Intolerancia que reina entre as pessoas

Tuesday, March 14, 2017

Prateleira Basica



Manteiga Milano........................R$15,98

Caldo Knorr de carne ................R$2,89

Café Santa Clara (250 g)............R$ 5,39

Queijo Polenguinho (pacote com 8).....R$ 7,69

Filé de pescada amarela (quilo)...........R$42,98

Arroz tio joão (1 kg) ............................R$3,59


Fonte:  supermercado Redemix

Tuesday, March 07, 2017

Poema, o filho eterno. A alma da mãe além do tempo e do espaço



Fatima Dannemann
Visito o blog de uma amiga. Lá encontro uma homenagem a Cecília Meireles, biografia, fotos, poemas, textos, comentários sobre sua obra. Nascida sob o signo de escorpião, versátil, sensível, modelo para as mulheres que escrevem, através da Cecília  me vêm a mente e todas as poetas que eu conheço, e as que não conheço, todas as poetas que existiram, as que existem e as que ainda vão surgir. E vem uma lista em meu pensamento. Em meio a todas as poetas, alguém especial, que só conheci através dos versos, mas é como se tivesse convivido com ela: Evangelina Moniz de Aragão (Lina de Villar) minha avó.               Sim, porque quem escreve versos gera um filho, é assim que me sinto quando escrevo qualquer coisa, e acho que é assim que se sentem todas as pessoas que escrevem ou produzem arte, gerando filhos. Assim, o livro com suas poesias é seu quinto filho e o único que será eterno. Sempre que alguém abre este livro, uma pequena antologia póstuma, sua poesia é perenizada. Isto acontece, claro, com todos os poetas. Mas… As mulheres acabam vendo e sentindo tudo com olhos de mãe. É diferente e inexplicável.
Mulher e poesia. Uma dupla em que os dois elementos, mulher e poesia, combinam perfeitamente. E vão combinar sempre. Seja a mulher que inspira ao bardo os seus mais elevados versos, seja a mulher que apenas senta e traduz seus sentimentos em versos. A musa e a poeta (ou poetisa). Porém, entre ser apenas musa e ser a autora dos versos há uma incrível diferença. Não sei o que minha avó sentia quando abria seu caderninho de poesia para rabiscar seus versos. Mas, imagino ela elegantemente sentada (minha avó faleceu aos 28 anos) naqueles movéis antigos maravilhosos que as famílias costumavam ter, escrevendo o que lhe vinha na alma. Talvez, com perfeccionismo de virginiana, mas cuidando de cada palavra como quem cuida de um bebê, pois cada poema é um pedaço de seu autor, por isto, um filho, tal como uma criança.
Poesia e mulher. Combinamos. Mas, aqui falamos de uma poesia que de fato é poesia, que vem do lado mais elevado de nossa alma, a que nos revela ao mundo, a que nos faz íntima de desconhecidos, companheira de pessoas que jamais encontraremos um dia. Produzir poemas é como um parto. Um parto, sim. Mas não falo de dor. Falo sobre a satisfação de dar forma a uma criação eterna. É um parto tão natural que só ao ver os versos prontos acreditamos: dei luz a uma criatura que transcenderá tempo e espaço, mesmo que fique esquecida em algum papel amarelecido pelos anos no fundo de uma gaveta. É o que eu sinto quando escrevo. É o que acho que Cecília Meireles sentia quando escrevia.
Findo o verso, revisado, corrigido e lido, vem o momento de soltar o filho no mundo. Publicar a poesia ou dar a alguém para lê-la. Vem aquela sensação de dever cumprido: “meu filho está criado e agora vai caminhar sozinho”. Mas, isto também assusta. Que uso farão de meus versos? Ou a que esquecimento ficarão relegados? Os caminhos de um poema transcende tempo e espaço, corremos risco ao soltar os versos no mundo, mas chega um momento que encontramos alguém que leu nosso verso, entendeu, compartilhou de cada sentimento. E aqui falo de poetas e poetas. Homens e mulheres indistintamente, porque arte é arte e não tem sexo. Alguém lê nossos versos e comentam e nesse momento vemos quão íntimos dos poetas são os leitores, apesar de distantes.
Claro que tem poetas e poetas. Agora me refiro às mulheres que escrevem poesia. São as que escrevem poesia com letras maiúsculas. Florbela Espanca,  Cecília Meireles,  Lya Luft, ah, e deixa ser só um pouco neta coruja,  Lina de Vilar. Poetas, poetas de mão cheia, mulheres que tornam o dia a dia das pessoas mais bonito com sua poesia. Como as poetas que fizeram poesia em música. Por exemplo,  Dolores Duran, que pode até não estar na moda, mas se eternizou. Poetas pós-modernas como a Ana C. que se foi jovem, Elisa Lucinda, que teatralizou seus versos em recitais que fizeram sucesso no palco. Mestras, imortais e eternas como a Cora Coralina.
E nem falei – ainda – na net. Dizem que todo mundo que entra na net vira poeta. Não é por ai. Escrever em linhas quebradas, contar pseudo-cenas eróticas que muitas vezes não passam de vagas quimeras, exagerar na formatação e na música de e-mails ou sites não significa poesia e mais: não escondem a vulgaridade ou a mesmice de muitos textos que circulam por ai de lista em lista, de blog em blog. Poemas verdadeiros não são simples versos. Poemas são seres completos, elaborados. Poemas são os filhos que uma poeta gera, quando conta sobre a beleza das pequenas coisas da vida, quando se revela por inteira, mostra sua alma sem medo de ser feliz. Poesia e mulher, combinação perfeita. Inseparável e que sempre dará bons filhos. Filhos eternos que levarão pelo mundo, além do tempo e do espaço, a alma de sua mãe. Assim como eu sinto a presença viva de uma avó que eu não conheci, somente ao ler seus versos.
Salvador, 11.11.2003 (postado antes no Recanto das Letras)

Monday, March 06, 2017

Que fim levou: Cinquentona e premiada


Aos 50 anos, completados no ano passado, a baiana Ingra Liberato é hoje moradora de Porto Alegre, mãe de familia, e uma atriz de cinema que já faturou tres Kikitos no Festival da Gramado. Ela continua mantendo a forma dos anos 90, tempo em que foi protagonista de novelas e séries na Rede Manchete. Ela começou a atuar muito cedo, ainda em criança, sob a batuta do pai, o cineasta baiano Chico Liberato. Depois, foi para a televisão e estreou na Globo em Pacto de Sangue. Na Manchete fez Pantanal, Canto das Sereias e foi protagonista em Ana Raio e Zé trovão. Foi casada com o diretor Jayme Monjardim e com o músico Duca Leindecker. Vem se dedicando a trabalhos no cinema e na RBS. Tem um filho, Guilherme.



Saturday, March 04, 2017

sete livros para sete irmãs




Descobri Lucinda Riley por conta da capa de um de seus livros que me impressionou muito, A luz através da janela. Comprei, gostei, fiquei fã, comprei e li outros livros da mesma autora até chegar à saga As Sete Irmãs. Segundo a autora, serão sete romances, cada um deles contando a historia de uma das irmãs adotivas que ganharam nomes inspirados nas estrelas (e lendas) da constelação das Pleiades. Em linhas gerais, um milionário identificado como Pa Salt, cria seis meninas numa mansão às margens do Lac Leman, na Suiça, próximo a Genebra. Um belo dia ele morre, as moças são convocadas à casa onde além da herança recebem pistas de suas origens.  Então vão a luta para descobrir quem realmente são e de onde vieram.

Já saíram três volumes. O primeiro, é a historia de Maia – a primeira a ser adotada – que se passa no Brasil e cujos ancestrais estão ligados à construção do Cristo Redentor. “A irmã da tempestade”, o segundo livro, se passa entre a Grecia e Londres atuais de Ally (Alcione), cujas origens estão ligadas à Noruega e ao compositor Grieg. Em “A irmã das sombras”, a protagonista é Estrela com participação de sua inseparável irmã Ceci. Se passa na Inglaterra e novamente tem o aspecto fantasioso ao ligar sua historia ao Rei da Inglaterra e a uma escritora de historias infantis.

Os livros de Lucinda Riley são bons de ler embora sigam sempre uma mesma linha misturando passado e presente. No final é que tudo é esclarecido embora seja possível até advinhar algumas coisas. São meio clichês na medida em que as heroínas sofrem, sofrem, sofrem até chegarem ao sonhado final feliz. Mas vale a leitura. Das sete irmãs, a historia da Ally foi o que eu mais gostei. Principalmente pelo modo como ela narra o estilo de vida na Noruega da virada dos séculos XIX e XX.  Mas de todos os livros de Riley, os que eu mais gostei realmente foram A luz através da janela e A garota do Penhasco. Mas estes são outras historias. Lucinda Riley é irlandesa e seus livros são publicados pela Editora Arqueiro. 


ainda sobre as cinzas



Carnaval acabou quarta-feira mas a cidade continua vazia. Vai ver que o povo preferiu emendar a quinta e a sexta com o fim de semana e continua nos arredores de Salvador. Ou então, perderam o avião do retorno.

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Os abadás de bloco viraram uma blusinha muito chinfrim. Algumas nem se distinguiam na multidão. Honrosa excessão para o bloco Camaleão que apresentou um dos abadás mais bonitos do ano, bem colorido, aliás.

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E a Oi ataca de novo em pleno fim de semana. Velox encrenca, suporte não atende. E o usuário acomula números e mais números de protocolo que nunca dão em nada. Com a palavra a Anatel  (será que adianta?).

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O Facebook? Está se tornando uma verdadeira fabrica de ódios. Ou a pessoa concorda com determinadas tendências ou é xingada nos comentário cadê a pluralidade do ser humano? Será que viramos todos formigas.

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O bicho pegou mesmo. Lojas entraram em liquidação antes do natal e continuam até hoje dando descontos substanciais. Tem loja que está vendendo coisas de mais de um ano a preço de banana (e de fim de feira) e mesmo assim ninguém quer.

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Os preços nas feiras e supermercados, em compensação, foram para a estratosfera de tão elevados. Só o ovo é que passou a custar menos de uns tempos para cá, embora o tamanho do produto vendido nos supermercados não compense.

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Com a moda das bolerias, se tornou muito mais barato comprar bolos prontos em Salvador e Vilas do Atlantico do que simplesmente fazer em casa. Um bolo pode custar desde R$15.00. A questão é o gosto. Algumas bolerias tem apenas fama.

Friday, March 03, 2017

O campeão de gracinhas no reino animal




Se o bullying chegasse ao mundo animal, com certeza o jegue seria o campeão absoluto da categoria. Como vitima. Ele tem sido alvo de piadas, brincadeiras, corridas com nomes engraçados e até de musicas de forró. egue é um mamífero da família dos equinos, conhecido cientificamente como Equus asinus, e costuma ser muito utilizado como animal de transporte, tração e carga, devido a sua grande resistência.
Muita gente não sabe que jumento, asno e jegue são exatamente sinônimos embora muitas pessoas prefiram o termo jumento ou a palavra asno por causa do sentido pejorativo que a palavra jegue assumiu com o passar dos tempos associado a pessoas com comportamento exagerado ou sem noção.
Os jegues medem aproximadamente 1,30 metros de altura e chegam a pesar 400 quilos. Não devem ser confundidos com burros e mulas que são híbridos e resultado do cruzamento entre jegues e éguas. No Brasil, o jegue é um animal bastante popular na região nordeste. Costumam ser organizados festivais dedicados exclusivamente a estes animais.

Fonte: significados.com

Thursday, March 02, 2017

Pequenos Luxos



Tentáculos de polvo............ R$58,00 (quilo)

Prime Rib Wessel.................R$96,97 (quilo)

Suco Casa Madeira.............R$16,00 (litro)

Relish chorando com cebola...R$20,98 (unidade)

Hamburguer de Picanha .......R$16,40 (400g)

Gin Tanqueray.......................R$89,90


Fonte: Almacen Pepe

Wednesday, March 01, 2017

Flores para quem merece flores e espinho para quem precisa - algumas



Flores para

Sgt Pepper Lonely Heart Club Band – o álbum dos Beatles por seus 50 anos
Mulher Maravilha – que inspirou monte de fantasias de carnival este ano
Rock Story – a novela deu uma melhorada nos últimos tempos

Espinhos para

Quem ainda quer votar em Lula a essa altura do campeonato
A agencia que fez a propaganda da Sadia chamando a concorrência de Luis Augusto. Ficou feio. Para os “Luis Augusto” e para a marca
Reporteres perguntando besteiras aos foliões em vez de ficarem calados e só mostrarem a festa.

Tuesday, February 28, 2017

Tudo o que ainda é preciso dizer sobre o Oscar 2017


Maria de Fatima Dannemann


Mico, macacão, King Kong. Não há como descrever a vergonha que foi o final da festa do Oscar 2017. A turma de Lalaland no palco, com estatuas na mão, fazendo discursos, agradecendo coisa e tal quando alguem diz: "foi um erro. Moonlight o premio é seu". Melhor pra turma de Moonlight que fez um carnaval no palco. Nem tanto ruim pra Lalaland que foi o grande vencedor da noite. Com cara de tacho ficou Faye Dunnawaye para quem Warren Beatty entregou o envelope errado para que ela lesse e a produção da festa. A pobre da Emma Stone estava sem entender nada, ela estava com o envelope com seu nome o tempo todo. Havia outro. A Price Waterhouse, responsável há anos pela contagem, tabulação e sigilo dos vencedores sempre dispõe dois envelopes na festa para evitar confusão. Não adiantou nada. Um funcionário mais interessado em tuitar sua participação na festa do que reparar se entregou o envelope certo. Bom, mas não são dois envelopes? E o outtro, estava com quem? Teria outro funcionário? Onde ele estava?

***

Achei a explicação simplória demais. Tudo, pra mim, tem a ver com Trump. Sim ele. Depois de elegerem os delegados que deram maioria aos republicanos que elegeram Trump, os americanos resoolveram fazer oposição. Lalaland, que é lindo, uma verdadeira fábula sobre sonhos e realizações, mas protagonizado por brancos (pobre, trabalhadores, honestos, decentes, mas brancos e sadios), não poderia ganhar de um filme pesado, feio, falando de drogas e do submundo do crime. Não, as minorias perseguidas por Trump é que tinham que ganhar. Por isso Lalaland perdeu. Não vi Moonlight, agora deu vontade de ver só para comprovar minha teoria. E olhem que eu nem estava torcendo por Lalaland. No fundo, sabia que ele levaria tudo, menos o melhor filme. Achava que Estrelas Alem do Tempo levaria a melhor. É um filme comovente, tem denuncia, tem cenas imperdiveis, mas é positivo, mostra que mesmo com racismo, discriminação, etc, é possivel dar a volta por cima.

***

Comparando com o Miss Universo, o Oscar foi pior. Ali, quem se enganou foi o apresentador. Dessa vez o erro foi da empresa que desde priscas eras vem cuidando da lisura e correção dos candidatos. Foi como roubar no sorteio do amigo secreto. "Esse presente é meu". Só que quem viu o erro foi o produtor de Lalaland que chamou a turma de "Moonlight" ao palco. Pois é. Já estava zangada pela falta de premios a Estrelas alem do tempo e ao belissimo Lion. Mas, a Academia é careta, não curte musicais (nem sei como premiaram Chicago que cá pra nós é uma droga), racista, xenofoba (a menos que os estrangeiros estejam na lista de "queridinhos da vez" como aconteceu em "quem quer ser um milionário) e machista. Pena. Moonlight e Lalaland passam a historia do cinema americano como protagonista da pior trapalhada da academia desde 1927 quando os premios começaram a ser distribuidos. A Academia de Artes e Ciências Cinematograficas sempre foi alvo de boatos e acusações de favorecer esse e aquele tipo de filme. Dessa vez, tudo mundo viu.


Wednesday, February 22, 2017

Sobre Filmes e Premiações



Uma boa safra de filmes indicados e premiados fizeram a festa neste verão. Claro, tem altos e baixos. Para um monumental e maravilhoso Lalaland, tem a chata da Tata Werneck mais uma vez interpretando ela mesmo num filme brasileiro que tomou conta dos multiplex da cidade não sobrando espaço para titulos de melhor qualidade. Uma lástima que nem todos os exibidores tenham sensibilidade para relegar esta invenção da Rede Globo ao Corujao da Madrugada.

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Bom, quem passa ao largo dessas baboseiras, teve a chance de assistir não somente ao belo e mágico Lalaland (deve ganhar o Oscar assim como ganhou o Globo de Ouro, o Bafta e outras premiações) e outros bons filmes que passaram em outros cinemas da cidade como os do Shopping Barra e os do Shopping Paseo onde os exibidores têm sensibilidade suficiente para agradar ao público mais cabeça que frequenta essas salas.

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Alguns desses belos filmes poderão ser vistos inclusive durante o Carnaval nas  salas de arte do Shopping Paseo Itaigara. Tá, os cineminhas andam meio com cheiro de mofo. Mas se os filmes são bons, as mazelas nem se fazem sentir. No Paseo estão em cartaz em horários alternados: A qualquer custo, Lion, uma jornada para casa, Estrelas Alem do Tempo, Manchester a Beira mar. Este último (ainda não vi) tem agradado em cheio a todos os que assistiram apesar da historia triste.

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Lion eu classifico como um belo poema sobre perdas e recompensas, solidão e amizades, persistencia, sobre sofrer mas sonhar com o belo da vida. Um menino se perde do irmão, é adotado por uma familia australiana, se livra da pobreza e de um destino  trágico, mas nunca esqueceu a familia de verdade, a quem ele busca encontrar 25 anos depois. O filme é simplesmente lindo. Talvez não ganhe nenhum dos seis Oscar, mas ficará gravado na alma.

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Estrelas além do tempo é mais do que um filme de denuncia de racismo. Sim, tem isso e você fica indignado com o que acontece. Mas, tem muito alem disso. São tres mulheres simplesmente geniais que ajudam a colocar o americano no espaço. Calculos que nem os gênios brancos da Nasa conseguem fazer, as tres negras da Virginia conseguem fazer numa boa. Uma delas desafia os homens e o preconceito e se torna engenheira, a outra é a genia da matemática que o astronauta considera a unica capaz de calcular sua reentrada na atmosfera com precisão. A terceira estuda computação sozinha e poe para funcionar o trambolho que a IBM instala na Nasa e que ninguem consegue manejar.

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Qual eu prefiro? Filmes sobre mulheres me tocam mais. Sou Estrelas alem do tempo desde criancinha, mas a mágica de Lalaland me encantou. Amo a música, a realização dos sonhos, o numero de abertura é o máximo. Sou péssima de prognósticos. E tivemos A Malvada que de todas as indicações só levou uma. Mas de todos, seja o que ganhar, MERECEU. E olhe que ainda falta eu assistir vários dos indicados.
PS: depois falo sobre Moana e Sing.

Monday, February 20, 2017

Tutti Frutti e Hortelã - em ritmo de Carnaval



O pre-carnaval tem ganhado cada vez mais força na Bahia. Talvez porque o "loteamento" das ruas da cidade entre blocos, camarotes e sabe-se lá mais o que tenha afastado o povo que quer apénas brincar e se divertir.

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O Yacht Clube da Bahia não vai fazer carnaval, mas desde janeiro vem movimentando a barra com festividades. Primeiro foi o Yacht Sunset, que levou ao clube a grande Marcia Short, o sempre animado Fred Moura, Marcelo Timbó e outros.

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No dois de fevereiro, a dose foi dupla: feijoada de Yemanjá, no salão de festas animada pela banda Negra Cor -´evento impecável em todos os aspectos - e mais tarde um hiper-mega-top show de Durval Lelis que fez o chão do clube tremer de alegria.

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Durval chegou pelo mar, fazendo a maior festa, dispensando seguranças dizendo "estou entre amigos". E a partir dai foi desfiando velhos e novos sucessos. Ninguem ficou parado, mas a festa foi tambem um show de como um mega evento deve ser.

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Ainda no Yacht, Waltinho Queirós e a banda Os Marchistas se dividiram entre os sucessos dos eternos blocos do Jacu e Amigos do Barão. Foi um momento para os mais velhos, mas a galerinha mais nova tambem dançou.

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Finalmente outros dois momentos: o baile infantil. Show de bola, como sempre, e o A La Vontê que fechou a temporada, no dia 16 com um mega hiper show com músicas novas e antigas fazendo todo mundo dançar sem parar.

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No sábado, 18, foi a vez dos adeptos da zumba, professores e alunos, se reunirem no boteco do estacionamento do centro empresarial Iguatemi com um aulão pre-carnavalesco muito animado onde deu de tudo, desde os hits latinos e caribenhos ao discutivel arrocha.

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Na Praça Ana Lucia Magalhães, no sábado 18 e no domingo 19, ainda rolou aulinhas de fit dance comandada pela equipe do Hammer Fitness Clube. Alem de um divertido desfile de fantasia de cachorros.

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Ainda sábado, 18, foi dia de Jacu e Barão juntos na Barra, Fuzuê, Feijoada do Mar e outros eventos de maior e menor porte como bailinhos infantis, e lavagem de condominios residenciais. Está provado: o povo quer retomar o carnaval.







Sunday, February 19, 2017

Câornaval na Praça

Na Bahia, até os cachorros cem na folia. Ou pelo menos, seus donos tentam trazer para seus pets um pouco do espírito de alegria do reinado de Momo. Hoje, na Praça Ana Lucia Magalhães, durante a feira Boa Praça, houve um desfile de fantasias caninas, muito divertido.


Tinha colombina, havaiana, bailarina, cigana...


Tinha uma marinheira muito charmosa


Não sei se era fada ou borboleta, mas foi realmente a que eu mais gostei.


Não, eu não gosto de Roberto Carlos, e daí?

Fatima Dannemann

       Você sabe qual o titulo do último CD de Roberto Carlos? Você sabe cantar alguma música recente (não, não vale Emoções, e Como é grande meu amor por você é mais velha do que a Sé de Braga)? Aliás, em algum dos últimos shows que a Globo transmitiu o rei (?) cantou alguma música nova? Qual? Ah, não lembra. Então, não me venha com xurumelas. Você diz que gosta, diz que morre de amores por Roberto Carlos mas apenas segue uma tendência, a de que pra ser “sensível”, “bom”, “romântico” tem que gostar do cantor. Pois se for assim eu sou insensível, má e interesseira pois assumo: não, eu não gosto de Roberto Carlos. Acho o estilo de suas musicas cafona, e o que o separa de “astros” mais do que populares como Reginaldo Rossi é apenas o preço do ingresso dos shows, o público que se enfeita para ver e ser visto e o respaldo da Globo. Fora isso, merci beaucoup, mas entre ver um filme que eu já vi zilhares de vezes como um da série Batman SBT exibiu no ultimo sábado e o “inédito” e “superproduzido” show de Roberto Carlos em Jerusalem, eu preferi o Batman.

     Até dei uma olhada no show para ver aquele terninho que lembra farda de motorista (com todo respeito aos motoristas), aquele cabelinho de franja rala, o microfone virado de lado e toda a parafernália que cercam seus shows. Nada contra Roberto Carlos pessoa, que eu aliás nunca conheci, tudo contra o que ele se tornou. Onde anda o parceiro de Erasmo Carlos (aliás, o cabeça da dupla segundo tudo o que a historia revelou) em clássicos dos anos 1960 como Negro Gato, Sua Estupidez ou As curvas da Estrada de Santos? Dessas eu gosto, especialmente da última. Mas, me parece que chegando às décadas de 1970, 1980, 1990, Roberto Carlos resolveu seguir a trilha das músicas “românticas” (eu chamo de brega, mesmo, mas deixe o romântica entre aspas, porque é o rótulo nas lojas de disco). E então, formula pronta, RC começou a produzir discos e shows anuais e mais recentemente um cruzeiro marítimo que arrasta milhares de pessoas pelo litoral brasileiro e até gerou outros produtos semelhantes com duplas sertanejas e outros artistas.


    Criou-se a imagem do ídolo “certinho”, tão politicamente correto que ninguém nunca soube sua opinião ou seu voto em nenhum momento da historia do pais, tão religioso que criou uma música que é tocada em todas as igrejas católicas no lugar da Ave Maria. Nunca vi entrevistas do Rei, nem coletivas nem exclusivas. Mas, também nunca vi Roberto Carlos em fotos de baladas de revista de fofoca. Até ai, tudo bem, o povo precisa de bons exemplos. Mas essa imagem dá também impressão de alguém inatingível, alguém que só pode ser visto ou no palco ou nas telas da TV, de longe, falando com aquela voz anasalada “são tantas as emoções”.


          Santas diferenças, Batman. O Roberto de hoje está longe do cantor da jovem guarda que junto com Erasmo Carlos, Vanderleia e outros que ninguém mais lembra o nome, eram os rebeldes dos anos 60. Rebeldes, sim. Mas até certo ponto. Eram os que andavam pelas estradas de santos a 320 km por hora, os que esnobavam carrões enormes, calças boca de sino mas pareciam ignorar que o Brasil vivia uma ditadura militar repressiva e das mais severas. Ou então, era a válvula de escape para isso, um modo de seguir a vida e apenas ser jovem, sabe-se lá. Ainda assim, era mais interessante e até mais rico musicalmente do que a baboseira em que a carreira de Roberto Carlos se tornou.

          Sim, baboseira. Talvez muitos pensem como eu, mas falte a coragem de assumir: Não, eu não gosto de Roberto Carlos. Tem gente que gosta, sim, que se descabela e até chora quando ver algumas cenas patéticas como Gloria Maria dançando valsa com o cantor. Bata-me um abacate e meio. Eu prefiro uma reprise do Batman. Pelo menos, Batman tem um conteúdo mais real como os conflitos humanos, a briga eterna entre bem e mal, a segurança e a violência em eterna guerra nas grandes cidades e em cada um de nós. No show de Roberto é tudo lindamente fake. Como quase tudo na Globo, aliás.

Tuesday, February 14, 2017

Orca



A fama de pedradora da Orca vai alem do filme "a baleia assassina",  Ela é o único cetáceo que ataca outros da mesma espécie. As orcas são predadores que ficam no topo da cadeia alimentar. Tirando os humanos da conta, nenhum outro animal caça as baleias-assassinas. Já elas se alimentam de pássaros, lulas, polvos, tartarugas-marinhas, tubarões, arraias, peixes em geral e mamíferos que se aventuram no mar, como focas e dugongos. As exceções da sua dieta incluem golfinhos e peixes-boi — além de humanos. Mesmo chamadas de baleia, elas são na verdade golfinhos. Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam-se através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, o Velho o qual já a descrevia como um monstro marítimo feroz. 
O nome orca foi dado a estes animais pelos antigos romanos do nome "Orcus", que significa inferno ou deus da morte, e o nome do seu género biológico - "Orcinus" - significa "do reino da morte" (ver Orco). A partir da década de 60, quando ganharam popularidade entre os espectadores de oceanários, o termo neutro "orca" foi mais utilizado do que "baleia assassina", o qual conota um comportamento incompatível com objetivo desses parques.
 A inteligência das orcas, a facilidade em treiná-las, a sua aparência impressionante, o seu comportamento brincalhão em cativeiro e o seu tamanho anormalmente grande torna-as um animal bastante popular como exibição em aquários e em espetáculos aquáticos, como em parques temáticos. A primeira captura e exibição de uma orca teve lugar em Vancouver, em 1964. Nos 15 anos seguintes, cerca de sessenta ou setenta orcas foram retiradas das águas do Pacífico com este fim. No final dos anos 1970, e na primeira metade da década de 1980, as águas da Islândia eram a origem de muitos dos animais capturados - nos cinco anos antes de 1985, capturaram-se aí 50 orcas.
No Sea World de Orlando, Florida, Estados Unidos, a orca Shamu faz o show sozinha no tanque.

Fonte: Wikipedia


Nas prateleiras do supermercado



ovo branco extra (duzia)........................................R$ 7,29
pão de forma integral limiar (unidade)..................R$ 4,99
Leite longa vida (litro)...........................................R$ 2,89
Batata lisa (quilo)...................................................R$ 2,99
Leite condensado moça......................................... R$ 6,98

Fonte: Rede Mix da Pituba