Thursday, December 13, 2007



O Supermercado Bom Preço da Pituba pode ter melhorado no visual mas no atendimento está pior que nunca. Principalmente na sessão de fatiados.

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Dois funcionários atendem a fila. Só que um só corta queijo e o outro só corta presunto. Se todo mundo da fila só quiser presunto, que espere. O cortador de queijo nem se abala...

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Atenção galera: bom ficar prevenido, tomar uma dose extra de vitamina ou mesmo vacina. Com o "enxame" de fim de ano em lojas, shoppings e outros pontos, o virus da gripe anda mais forte do que nunca.

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Foi divulgado esta semana o resultado do IV Premio AMB de jornalismo. O grande vencedor foi o jornal O Globo com a matéria O Brasil vive o crime sem castigo. Autor: Silvia Fonseca Barbosa Torres e equipe

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E o Banco do Brasil heim? Depois que mudaram o pagamento dos funcionários estaduais para lá as agencias do BB andam insuportáveis de tão lotadas. Os funcionários do banco reclamam. Mas cadê as providencias?

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Atenção secretaria de transito, em menos de uma semana, duas batidas praticamente no mesmo ponto da Avenida Paulo VI (perto do Correio e em frente a casa das tias do prefeito João Henrique Carneiro).

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Uma delas, na madrugada de domingo, teve graves consequencias com explosão de poste de luz e tudo mais. Resta saber o que eles esperam para reforçar a fiscalização e conter os "apressadinhos" antes que o pior aconteça.

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Falando em trânsito, as ruas de Salvador andam insuportáveis de tão lotadas. E não só as ruas como as calçadas de pedestres, já que os motoristas não respeitam ninguem que anda a pé, mas alegam falta de estacionamento.

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Época de confraternização: os restaurantes da cidade andam superlotados. Até os mais caros, diga-se de passagem, já que para fazer festa o baiano não economiza mesmo.

Monday, December 03, 2007



Novidades da Tela Grande - A lenda de Beowulf

Uma das promessas do Oscar 2007/2008 já está em cartaz nos cinemas: A Lenda de Beowulf. Para quem se interessa por mitologia, o filme é baseado num dos mais antigos poemas épicos de lingua inglesa e remonta a eras muito remotas. Quem assina a direção, é um mestre da fantasia, Robert Zemeckis, que fez De volta para o futuro, levou um Oscar por Forrest Gump e é autor do bonitinho mas desprestigiado Expresso Polar, entre outros.

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A história gira em torno do guerreiro escandinavo Beowulf que precisa libertar a terra do monstro Grendel, quando a mãe dele furiosa, entra no ataque. Só esses ingredientes já valem um filme de ação e fantasia, mas Zemeckis usou uma técnica em que o desempenho dos atores é transformada em animação por computação gráfica. O roteiro, assinado por Neil Gaiman, dos quadrinhos Sandman, e Rober Avary, co-autor de Pulp Fiction, não chega a seguir a historia (lida nas escolas pelos estudante nos países de lingua inglesa) mas nenhum roteiro baseado em livros chega a ser fiel…

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No elenco, a produção não economiza nomes famosos. Um deles o da “darling” do momento, Angelina Jolie, mais uma vez em papel de mãe cruel (o outro foi em Alexandre, que aliás o SBT exibiu ontem, domingo, a noite). John Malkovitch é outro nome no elenco e o galês, par do reino e oscarizado Anthony Hopkins também está no filme que já está nas apostas para o Oscar na categoria melhor animação. Se não levar o Oscar, Beowulf ganha as bilheterias: só num único fim de semana, faturou mais de 1 milhão de dólares nos Estados Unidos.
Serviço

titulo: A lenda de Beowulf
direção: Robert Zemeckis
genero: ação/animação

com: Anjelina Jolie, John Malkovitch, Anthony Hopkins

Locais de exibição e horários:

Cinemark - Cinemark 6 ( 235 lugares)
17:10; 19:40; 22:10
Cinemark - Cinemark 7 ( 235 lugares)
14:30; 17:10; 19:40; 22:10
UCI Shopping Aeroclube - Sala 1 ( 552 lugares)
15:05; 17:30; 19:55
Multiplex Iguatemi - Sala 4 ( 291 lugares)
13:00; 15:20; 17:40; 20:00; 22:20
Multiplex Iguatemi - Sala 9 ( 323 lugares)
14:00; 16:20; 18:40; 21:00

(Maria de Fatima Dannemann)


Quem diria, mas as autoridades andam lendo esta coluna. Carros da SET tem sido vistos fiscalizando a Av. Paulo VI. Agradecemos: a leitura e as providencias.

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Da série “pode acreditar que é verdade”: Shopping Salvador bombando em seu primeiro domingo. Lojas lotadas, especialmente as que vendem eletrodomésticos.

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Mais uma da mesma série: bairro pacatíssimo, daqueles ainda bem residenciais, o Costa Azul tem monte de botecos por metro quadrado. Todos bombando no final de semana.

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Dica para quem quer uma ceia de natal “saudisticamente” correta: bacalhau dessalinizado. Sim, isso existe e está a venda nos supermercados. Os hipertensos agradecem.

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E os provedores continuam aprontando. O “superruing” por exemplo, cobra caro. Mas o serviço de e-mail, apesar das mudanças, continua ruim.

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Sábado a tarde, no pra começar, aulão de dança do grupo Suingue Raça com a presença de todos os alunos dos integrantes do grupo. No comando, o professor Roberto.

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Da série “será que isso existe?”: procura-se desesperadamente alguem que tenha perdido vestibular de faculdade particular.

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Isto porque uma candidata ao vestibular de administração, mesmo reprovada, foi convidada a estudar direito. Claro que ela aceitou…

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Aliás, aluno em escolas, faculdades, cursinhos e até academias, deixou de ser aluno. É chamado de cliente pelos diretores (ou seriam proprietários?).

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Falando em estudos, ridicula a situação da novela Duas Caras: se Branca é a dona da universidade porque ela simplesmente não demite Heriberto e os professores rebeldes e acaba o problema?


Clássico, 17 anos depois

Fatima Dannemann

No cinema, Uma Linda Mulher (Pretty Woman) veio um tanto mutilado com censura livre. Em DVD, sem tanta frescura, a edição comemorativa dos 15 anos, lançado há dois anos atestam: o filme de Garry Marshall, com Richard Gere e Julia Roberts já é um clássico e é cheio de charme. O maior mérito é retratar o sonho de qualquer mocinha ou bandida: o de arrumar um príncipe que lhe resgate da vida normalzinha do dia a dia para um mundo glamouroso, fashion e cheio de divertimentos.

Sentar-se em frente a TV e assistir ao filme pode ser um bom programa para depois da praia. Mais jovens, Julia Roberts e Richard Gere já ensaiam os passos dos “monstros sagrados” do cinema que eles se tornaram. Ela principalmente. Erin Brokowicz, que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz em 2000, coroa Julia Roberts como uma das melhores atrizes de sua geração e sem precisar ser nenhuma beldade. Ela interpreta Vivian Ward, a prostituta resgatada das ruas de Hollywood pelo milionário Edward Lewis com tanta naturalidade que dá até para esquecer que é apenas uma personagem.

A história pode até parecer meio boba. Um milionário, Edward, se perde em Hollywood e pede à garota de programa interpretada por Julia que ele encontra nas ruas que lhe mostre o hotel (o Beverly Willshire, hoje ponto turistico exatamente por causa do filme) onde está hospedado. Conversa vai, transa vem, ele contrata a menina (sim, menina, apesar da profissão ela tem um irresistível ar de inocencia que encanta as pessoas entre os quais o gerente do hotel e o milionário idoso no qual Edward quer passar a perna) por uma semana. Ai o filme começa.

Entre restaurantes, jogos de polo, boutiques da Rodeo Drive, há pausa para a ópera e, como não podia deixar de ser, é La Traviata, que conta uma história parecida mas sem final feliz. No final, mocinhos vencem os vilões mas cai o pano e é preciso voltar a real. Mas a vida está diferente para todo mundo e é ai que… Bom, não é segredo, mas o final é digno dos filmes de princesa. Edward aparece numa limusine, tocando uma das árias da Traviata (tinha que ser) com flores nas mãos e sobe a escada de incendio para “salvar” a mocinha.

“Ah, o filme é bobo, é leve”. Quem pensa assim, que se choque com as imagens sanguinolentas de Tropa de Elite ou veja o Jornal Nacional. O mundo precisa de leveza, a vida precisa de momentos amenos, e qualquer pessoa precisa acreditar que os sonhos são possíveis. Se esse sonho vem de uma fábrica que sabe dar seu recado com competência, Hollywood, melhor ainda. Talvez Pretty Woman não tenha o mesmo charme de dois clássicos sobre garotas de programa, Irma la Douce e Bonequinha de Luxo. Mas tem o final que todas as mocinhas (e bandidas) sonham. E isso basta.
Restaurantes de Salvador - Jerimum

Quer um lugar para almoçar bem, tomar umas, ver e ser visto e de quebra assistir uns clips maneiros? O endereço é no Caminho das Arvores, uma casa extravagantemente pintada de cor de abobora num projeto arquitetonico que mereceu até capa de revista. O nome, Jerimum. O restaurante, charmoso, tem atraido uma porção de gente não só no almoço, que é tipo buffet, como no jantar que é a la carte e mais calmo.

O almoço, dizem seus frequentadores mais assíduos, é mais legal do que o jantar, apesar de lotado. Mérito do buffet supervariado capaz de agradar aos paladares mais exigentes. Grelhados, saladas, tortas salgadas, massas e salgadinhos fazem parte do cardápio modificado todos os dias. O preço é fixo e, boa noticia para a mulherada da cidade: elas pagam menos do que os homens.

Salgado é o preço das bebidas e até o cafezinho é pago. A sobremesa, também, é a parte. A noite o sistema é a la carte mas a criatividade é a mesma - embora os preços sejam maiores e as porções não muito generosas. Detalhes a parte, o Jerimum é um lugar legal, simpático, que vale a pena a visita. E como se não bastasse, tem garçons simpáticos e de saideira, bombons e pirulitos a vontade. É só chegar cedo ou reservar mesa, porque o restaurante fica invariavelmente lotado no horário do almoço.

Tuesday, November 27, 2007



Da série conversas bizarras - fiscal da SET para transeunte quando reclamaram de carros sobre o passeio: “o que você quer que eu faça? que mande rebocar?”

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Mais conversas bizarras - ao telefone, uma atendenter de salão de beleza para uma pessoa em busca de informações: “olhe, nós não temos interesse em cliente novo não”.

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Honestidade - Consumidor esqueceu compras de outra loja na Riachuelo do Shopping Salvador. Foi procurar, estava lá, devidamente guardado e foi devidamente devolvido.

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Casamento, hora e meio de atraso na chegada da noiva, mais um tanto de demora na cerimônia. Um convidado segreda para o outro: “espero que no próximo casamento ela chegue no horário”.

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Encontro de peruas, uma abraça a outra na maior fechação, quando a outra nota que um chumaço generoso do cabelo falso da amiga ficou na mão. Mico!!!

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Sobre o assunto, gargalhadas sonoras numa mesa de bar e um dos rapazes presentes pediu a moça premiada com a mecha da amiga: me arranje para eu fazer um bigode de chinês.

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O professor de dança Roberto está agitando o aulão de seu grupo de dança, Suingue Raça, no bar Pra Começar. Na pauta, encontro de alunos de mais de 30 academias da cidade. No dia 8 próximo.

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Esse aulão, segundo explicou Roberto, pretende fortalecer a dança baiana. É algo comum no sudeste do pais e vai acontecer durante todo o verão.

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Falando em verão, o calor insuportável que tem feito na cidade já diz tudo: o verão chegou mais cedo e antes, mesmo, da trovoada de Santa Barbara chegar.

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Verão na porta e a yoga vai as ruas. O Espaço Mahatma Gandhi já está agendando aulas de hatha yoga em plena praia. Informações pelo telefone 3248-7533.

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E a festa do Bahia? Ninguem merecia um acidente daquele. Nem o time, nem os torcedores mortos e suas familias, nem a Bahia. Que os governantes tomem providências urgentes.

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Mudanças no mundo da estética: as meninas do Victoria Five está de mudança da Av. Paulo VI para a rua das Rosas. Mais espaço e mais estacionamento são os principais motivos.

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E os sequilhos da Blu K, heim? Além da coleção de roupas sempre renovada e com todas as numerações, é mais um motivo para ir visitar a loja do Shopping Salvador.

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Aliás, a Blu K é uma das poucas lojas que se preocupam em ter uma modelagem real voltada para qualquer pessoa e não apenas para modelos anoréxicas.

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Falando em moda, correm boatos por ai sobre uma famosa modelo brasileira. Ela estaria anorexica, magra demais e mais feia do que nunca. Só a Globo não mostra isso.

Saturday, November 17, 2007



Tá dando onda - Desenho ou documentário?

Fatima Dannemann

* De uns tempos para cá, os melhores filmes em cartaz na cidade têm sido os filmes de animação. A computação gráfica permitiu desenhos mais realísticos e como o filão agrada a gregões e troianinhos, os filmes têm ido além das férias escolares e se alternam nos cinemas o ano inteiro. O mais recente, é o bem bolado Tá Dando Onda, investida da Sony Pictures no setor que traz de novo a linguagem usada.

* Nada de narrativa linear, de bichinhos fofos cantando musiquinhas engraçadinhas ou até revisitando clássicos pop como aconteceu em happy feet com a bela Somebody to Love, do Queen, cantada por um coral de pinguins. Em Tá Dando Onda, a estrutura é de documentário com os pinguins - aves são sempre engraçadas e pinguins vêm fazendo sucesso desde sua aparição em Madagascar - dando entrevista sobre surf.

* O filme é “massa” mas é mais voltado para o público adolescente e jovem. Em meio a flashes backs com imagens em sépia ou tremidas, como filmes antigos, em meio a entrevistas - uma das quais com a mãe do personagem principal que sempre aparece na cozinha tratando peixe - acontece a história de Cadu que tem como ídolo um antigo surfista e sai da Antartida diretamente para os mares tropicais onde disputará o grande prêmio do esporte.

* Claro que os personagens “classicos” de todo filme que se preze estão presentes: o amigo meio bobo (um frango, por sinal engraçadissimo), alguem mais velho, mais experiente que ajuda o heroi, o vilão invejoso, a mocinha bonitinha. Mas o que torna Tá dando onda especial é o ar “realístico” que a linguagem de documentário deu ao filme. Ah, não é nenhum campeão de audiência, mas agrada em cheio. E além desses ingredientes, uma trilha sonora bem gostosinha embalam o espectador. Bom programa pro feriadão.


Finalmente a prefeitura se lembrou de pintar a faixa de pedestres em frente a casa das tias de João Henrique Carneiro, na Paulo VI.

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Agora só faltam os motoristas reaprenderem a respeitar o sinal. Até carros de empresas invadem e param na faixa na maior sem-cerimonia.

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Já começou a corrida pelos presentes de Natal. Pelo menos na TV, a campanha publicitária está a mil por hora.

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Este ano, reveillon e carnaval são no mesmo mes com diferença de menos de 30 dias. Os agentes de viagem estão enlouquecidos…

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Falando em viagens, turistas mais experientes que cansaram da mesmice têm uma novidade, uma expedição pelo Deserto do Saara, no Niger.

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Sem hotéis de cinco estrelas, com hospedagem em tenda e banhos racionados, esta viagem é anunciada como uma experiencia única e iniciática.

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Enquanto isso, os que preferem não se arriscar batalham um convite para uma festinha local. Preços salgados: 100 pila sem direito a nada no reveillon mais baratinho da cidade.

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Obvio da Rede Globo: programa ensina o que as nutricionistas já recomendam há anos, azeite extra-virgem para combater colesterol e gordura acumulada.

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Médicos partidarios de certo remédio que custa uma nota mas não adianta nada, estão danados. Claro, e as mordomias, heim? Melhor comer o rango certo…

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Falando em rango, para uma cidade a beira mar, Salvador tem peixes e mariscos caros e a qualidade nem é lá essas coisas.

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No começo de dezembro, no Ondina Apart Hotel, uma exposição reunirá os principais artistas em pintura em porcelana da Bahia.

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Professor de ginástica e animador em uma boate, Allan Azevedo está disputando uma vaga no Big Brother Brasil em voto direto no portal Globo.

Friday, November 02, 2007



O Halloween pegou mesmo. Esse ano, além das escolas de ingles, até as academias de ginástica comemoraram a data.

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Baianizaram, claro. Transformou-se o festival de tres dias do ano novo dos celtas em quase um carnaval.

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Nada contra, claro. O que continua sendo errado é um dia para celebrar os mortos e nenhum feriado no todos os santos.

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Aliás, Finados e Todos os Santos são “irmãos” do Halloween e muita gente nem desconfia. Coisas dos celtas.

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E o Quebra-Nozes com o Ballet Russo? Bem que que o TCA podia fazer mais algumas apresentações e baratear os ingressos.

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O povo precisa de cultura e até mesmo anti-tradicionalistas radicais iriam adorar o Quebra-Nozes.

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A música é de Tchaikowski, algumas peças, aliás, bem populares, e a história é uma fábula de Natal bonitinha.

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Falando em Natal começou a corrida do ouro nos Shoppings. O Barra anuncia uma mega decoração para comemorar seus 18 anos de fundação.

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Nem Ivete, nem Daniela, nem Chiclete: o sucesso deste pré-verão é um “arrocha” e versão de música em ingles.

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Moda cabelo: a era das chapinhas está praticamente aposentada. Os cabelões escorridos, também. Só dá Chanel…

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O visual já está sendo visto na novela das oito. Ah, e franja de todos os comprimentos está na moda também.

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A cantora Mabel Dannemann andou trocando figurinhas com a cantora Madeleine Peyroux durante sua passagem pela Bahia.

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Madeleine, que apesar do nome é americanissima, canta jazz e blues como ninguem mas rejeita o rótulo de nova Billie Holliday.

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Reclamações de todos os lados: o trânsito da cidade está entregue as baratas. Não adianta reclamar: a SET não fiscaliza.

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Palavras de um fiscal refastelado no carro em frente a uma farmacia da Pituba enquanto alguem denunciava abusos: “você quer o que? que eu fique em pé na rua fiscalizando?”

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Com a palavra o prefeito, que aliás não mandou pintar a faixa de pedestres da esquina da casa das tias dele, na Pituba.
Uma fantástica história de amor



Maria de Fatima Dannemann

Que os que gostam de realidade assistam o Jornal Nacional - ou outro telejornal qualquer. Num mundo de Tropas de Elites, é preciso um pouco de fantasia. E é isso o que A Casa do lago, do argentino Alejandro Agresti, com Sandra Bullock e Keanu Reeves oferece. Amor, fantasia, leveza e, de quebra, uma bela música cantada por Paul Mc Cartney.

A Casa do Lago passou batido nos cinemas mas virou sucesso absoluto nas locadoras. Ancorado no mesmo casal de Velocidade Máxima, Keanu Reeves, mais conhecido por filmes de ação, e Sandra Bullock, que além dos dois Miss Simpatia protagonizou outras comédias romanticas entre os quais o belo “Enquanto você dormia”, o filme tem tudo para agradar quem gosta de filmes de amor, com uma vantagem: a história do casal que se corresponde e até se encontra com dois anos de diferença (ela vive em 2006, ele em 2004) é interessante.

Enquanto a câmara desfila sobre Chicago e mostra a arquitetura americana desde os anos 30, os lagos, parques, centros comerciais, e até restaurantes da moda, fica a pergunta: será que Kate vai encontrar com Alex? E realmente eles se encontram sem saber, num aniversário de Kate em que Alex vai praticamente de penetra. E ai…

As coisas vão correndo normalmente em 2006 e 2004 até que em 2008 - sim, no futuro - um dos dois faz uma descoberta sobre o outro. Calma! Este filme não é uma tragédia. E vale cada centavo da locação. Mesmo quem acha que filme, para ser bom, precisa ter porrada, tiro, facada, falar do submundo e ter baiano no elenco, pode parar só um pouquinho para assistir A Casa do Lago. É um filme que faz sonhar. E a realidade exige um pouco de sonho, as vezes.

Friday, October 19, 2007



***Dia das crianças magro este ano: poucos meninos pedindo presentes nas sinaleiras. A algazarra no dia de Cosme e Damião foi maior em alguns bairros.

*** Estacionamento lotado, gente saindo pelo ladrão na área de fast-food. Ao que tudo indica, os preços não assustam o público no Salvador Shopping.

*** Ditadura das anorréxicas: está cada vez mais difícil encontrar roupas com o real tamanho M e G. É pouca a diferença entre o P e outros tamanhos.

*** Vendedoras explicam que é por causa do “padrão”. Que padrão, elas não sabem explicar já que no Brasil o padrão de ser humano é justamente a individualidade e a mistura.

*** Ditadura médica: não basta fazer exames. Tem que ir às clinicas onde os doutores mandam. Ah, e as requisições têm que ter o CPF alem do CRM. Estranho…

*** Mais sobre médicos: alguns resolveram não aceitar mais planos de saúde. E atocham no preço da consulta. Mais de R$200,00 para ficar uns poucos minutos no consultório.

*** Outra coisa sobre os médicos: quando será que o governo vai fazer uma lei obrigando os doutores a escrever receitas com letra legível?

*** Só mais uma de médicos – aliás esta semana é dia deles, fica como “homenagem” – um certo doctor está usando cópia pirata do windows vista. Coisa feia!

*** Verão chegando, calor esquentando e os destinos de reveillon e carnaval sendo traçados pelas agencias de viagem. Egito, Emirados Árabes, Tunísia e Canal do Panamá na mira.

*** Pérolas do Orkut, circulando via e-mail: “onde eu posso encontrar o livro dublado?” Considerando-se as asneiras que circulam no mundo, tudo é possível.

*** Se você estiver pensando em passar o ano novo no litoral norte desiste ou prepare-se para gastar uma boa grana. Os mais baratos estão em torno de mil reais.

Fátima Dannemann – DRT/Ba - 786

publicação simultanea com falando na lata
Restaurantes de Salvador - 1 - Salvador Dali


A localização é charmosa: junto ao mar e num bairro tido e havido como boemio, o Rio Vermelho. O cardápio têm toques criativos, misturando o ocidente e oriente em pratos com massa e molhos tailandeses. O lugar é frequentado pelas cabeças coroadas da cidade e promoções como o almoço executivo tornam uma opção a considerar. Mas as vantagens param por ai.

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Próximo ao largo da Mariquita, o Salvador Dali é mais pretensão e fama do que proveito e eficiência. O serviço é lento, os garçons não prestam atenção nos clientes, nem em seus pedidos, e a comida demora horas e vem gelada para a mesa. Os preços não são dos piores. Mas não paga a irritação de esperar mais de 30 minutos por uma cerveja que não chega e ouvir do garçom que “o refrigerante zero acabou”, desculpa esfarrapada e que tripudia da inteligencia do cliente já que na mesa ao lado, naquele mesmo momento, um garçom serve justamente o refrigerante que teria terminado.

***

O almoço executivo - que muitos restaurantes têm aderido para aumentar o movimento - oferece um cardapio completo do couvert a sobremesa por menos de 30 reais (bebidas a parte) e tem opções interessantes não só com carnes e aves como com frutos do mar, peixes e massas.

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Os pratos não são ruins mas vêm gelados (o Camarão Dali, penne com camarão e molho de queijo, pelo menos veio gelado) e corta não só o gosto como corta o barato do cliente. A sobremesa tem o nome pomposo de Dame Blanche, mas é um sorvete de creme com calda de chocolate. Nada demais embora saboroso.

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O Salvador Dali, apesar de tudo, não é uma opção para ser descartada à noite. No terreo, há uma boite com boa música. Um telão passa os clipes do momento (na hora do almoço, também) e é o tipo do lugar para ver e ser visto onde se encontram deputados, médicos, empresários e a fauna que frequenta as páginas das caras e das colunas sociais. Mas, isso é tudo.

Fatima Dannemann - DRT 786
publicação simultanea com FALANDO NA LATA

Thursday, October 11, 2007



Flores para quem merece flores e Espinhos para quem precisa


- restaurantes japoneses que resolveram fazer rodizios, buffets e promoções de sushi

- baiana Stella, que vem mantendo o preço do acarajé

espinhos para


Renan Calheiros e Monica - farinha do mesmo saco

- Antonio Fagundes - que está imitando ACM na novela Duas Caras

- Prefeitura de Salvador - que ainda não pintou a faixa de pedestre da esquina da casa da TIA do prefeito…

- o retardado mental que anda deixando comentários anonimos me esculhambando.

(publicação simultanea com os blogs Flores Revistas e Cartões Postais e O Traço)

Sunday, October 07, 2007


Flores para quem merece flores e espinhos para quem precisa


Flores para quem merece flores

- nova diretoria do Sindicato dos jornalistas
- TV Bandeirantes por ressucitar a familia dinossauro
- Gisele Bundchen - que finalmente vai desencalhar


espinhos para quem precisa

- o cara de uma ong que quer quebrar o sigilo do orkut e talvez implantar censura na net
- movimento Cansei

Sunday, September 30, 2007



todos os dias é um vai e vem
a vida se repete na estação
tem gente que chega pra ficar
tem gente que vai pra nunca mais...

- as vezes me sinto assim, numa confusa estação de metro. cercada por caras estranhas, vultos sinistros, rostos ameaçadores. Como um texto de terror... E ali num canto uma bruxa me espreita com um punhal. Traiçoeira, me apunhala pelas costas. Mas, não sei porque, eu sobrevivo.

Talvez seja porque os maus são duros na queda e eu nunca falei que era boazinha...

Publicação simultanea com o blog FALANDO NA LATA

Monday, September 24, 2007

Todos os homens de Copacabana

Fátima Dannemann

Daniel é o cara honesto, decente, que se fez por seus próprios méritos, tão bom caráter que prefere ficar desempregado a ceder a princípios que ele não concorda. Olavo é o oposto. Puxa-saco, do tipo que quer subir de qualquer jeito, o que ama o poder mais do que a própria vida, é capaz de tudo para ficar por cima. Antenor é o chefe que a todo momento alega as dificuldades que passou na vida como forma de justificar truculência e maus modos. Basta falar sobre o trio de protagonistas para sentir que há algo diferente no reino de Copacabana. Pelo menos na Copacabana retratada nos últimos meses em Paraíso Tropical, novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, no horário das 20h na Globo.
Essa foi uma história de homens. Chefes, subalternos, executivos, empregados, estudantes, empreendedores, marginais, escroques, bon-vivants, mas principalmente homens com todos os seus pensamentos, sentimentos, afirmações e contradições. Homens que choraram, riram, amaram, odiaram, traíram, mataram, mas que levaram a vida com mais intensidade do que as protagonistas femininas. Foi diferente, por exemplo, de Celebridade, do mesmo Gilberto Braga, em que duas mulheres disputaram o amor e o poder até os últimos momentos (Maria Clara e Laura). Foi diferente, também, de Senhora do Destino, onde a Maria do Carmo de Suzana Vieira deu as cartas do primeiro ao último capítulo. Essa foi uma história de homens. Se não para eles, mas sobre eles.
Talvez porque os homens estejam mudando. Não são mais as figuras que amedrontam mas os seres humanos que não tem vergonha de serem homens e serem felizes. Sim, porque sempre pareceu – pelo menos nas novelas – que a busca por amor, afirmação pessoal, equilíbrio emocional foi uma prerrogativa das mulheres. Ai, o mais machão da história, o Antenor Cavalcante vivido por Toni Ramos, aparece chorando abraçado ao pai Belisário (Hugo Carvana) sem ter vergonha de se mostrar frágil, sensível e até arrependido das inúmeras besteiras que andou fazendo como contratar Tais para separar Paula e Daniel ou demitir a ex-amante Fabiana. Ele corre atrás de Lucia, pede perdão, implora que ela volte para ele, coisas que, qualquer pessoa diria, seria exclusivo de “mulherzinhas” em folhetins do passado.
Paraíso Tropical é na verdade um emaranhado de clichês sem nada de novo. Já houve outras histórias de gêmeas más e gêmeas boazinhas, de assassinatos em série, de promoters pouco honestas, de menininhas que casam com ricaços por imposição da mãe ou mesmo para salvar o emprego dos pais. E outras novelas já tiveram inúmeras cenas na praia (de Copacabana ou do Nordeste, o Oceano Atlântico é exatamente o mesmo). Mas mudou o ponto de vista. Olavo, por exemplo, poderia ter um nome de mulher. Poderia ser Mariana, Quitéria, Isabel ou qualquer outro. É aquela pessoa que puxa o saco do chefe e quer derrubar todo mundo na tentativa de chegar ao topo. Mas foi Olavo. O que chorou de frustração quando alguém lhe disse “você pode ter tudo, Olavo, mas nunca terá o amor das pessoas porque você é amargo por dentro”.
Pois é. Os homens choraram em Paraíso Tropical. De ódio, como Olavo, arrependidos como Antenor, de frustração, como o joalheiro Evaldo vítima das tramóias de Tais. Emocionados apenas, como Daniel. Choraram, mas nem por isso foram menos homens, independente de serem bons ou maus. Paraíso Tropical foi uma história de homens. Pode ser que tudo caia no esquecimento. Mas alguma coisa mudou. Rodrigo e Tiago apareceram abraçados, assumiram que são casados. Heitor mostrou que não é preciso um bom emprego para ser feliz, mas seguir seus sonhos acima de tudo. E foi cozinhar. Coisa de mulher em outras novelas. Mas a coisa mudou. Os meninos foram à luta. Cássio resolveu vender um restaurante somente para aproveitar a vida “senão não vale a pena ter dinheiro”. Mateus resolveu ganhar mais do que a mesada dos pais. Alguns foram pro crime. Outros não saíram da sarjeta. E outros gastaram sua massa encefálica bolando planos para derrubar as outras pessoas. Acontece. Bons, ruins, aplaudidos pela crítica ou vaiados pelo público. Os homens dominaram a novela das nove. Talvez porque eles também assumem que assistam novelas. Ou então...

Tuesday, August 28, 2007

Um video sobre varsóvia



para onde você viajaria se quisesse esnobar ou ser diferente

Tahiti

Islandia com um cruzeiro pelo Circulo Polar Artico

Paris e Londres

Deserto de Atacama

China

Arzebaijão e Turquia

Tailandia e Indochina

Escandinavia e Russia

pela rota do orient express

Las Vegas

Quenia ou Tanzania na Africa

Cachoeira, Lençois ou porto Seguro

Espanha

Japão

Ilhas Malvinas












Thursday, August 23, 2007

besteirol que a gente ouve por ai

Fatima Dannemann

Tava almoçando e pensando umas coisas, vejam só.

A gente liga para alguem. Mas esse alguem não está. A pessoa que atende, geralmente secretárias, respondem:
- Dr Fulano não se encontra
Dá vontade de responder: "Tadinho, ele está perdido, sem eira nem beira, não se encontra? Chamou o psiquiatra?"

Outra, a gente ouve no telefone "você me retorna a ligação..."
pensei numa cena bizarra. O cara desliga o telefone. passa um tempo toca a campainha... dlin, dlooooooon
aparece um panaca com um telefone na mão: "olha aqui a ligação que você pediu para retornar, mas eu acho que roubaram o fio no ônibus"

Ligamos para o suporte do Velox ou para outro setor de reclamações de qualquer outra empresa:
- deseja alguma reclamação?
(essa eu falei): "não, liguei para perguntar como vai sua mãe"...

numa loja tipo a Zara (metida a besta, cara mas com mais pose e fama do que merece), com produtos na mão, indo para o caixa:
- você deseja comprar alguma coisa?
(me perguntaram mesmo... deixei sem resposta)...

outra: dá para fechar a porta por causa do cachorro
a empregada do primeiro andar: ele não morde não
de novo: dá para fechar a porta por causa do cachorro
a empregada: ele não morde não
na terceira: anta, eu não perguntei se ele morde...
ela: ce quer que feche a porta, é?
(aconteceu mesmo, no primeiro andar onde tem um poodle insuportável e que morde mesmo)

- tem shampoo pra cabelo bonito?
- não, mas tem pra ponta ressecada
- eu quero um shampoo para cabelo bonito, normal, que não precise nada?
- ah, pra frizz? ou para chapinha?
- anta, eu por acaso dou chapinha no cabelo?
- ah, seu cabelo é bom assim mesmo, é? (de novo, aconteceu mesmo, no Shopping Salvador, quando acaba - culpa das peruas que vivem fazendo escova progressiva. quem não faz nada, como eu, sofre: ninguem acredita)


quem quiser enriquecer a lista,
esteja a vontade

Thursday, August 16, 2007

Um babaca chamado Anonimo


Desde que inventaram a Internet, muita gente tem se aproveitado da "invisibilidade" para atacar as outras pessoas. Ou usam nicks, ou simplesmente entram como "anônimo" e escrevem besteiras como se fosse um adolescente despeitado em um trote telefonico.

Essa semana, um dos meus albuns do Fotki recebeu uma visita de uma dessas criaturas. Na falta de ter o que fazer, o burro - sim, além de covarde o anonimo é também burro - ainda me jogou praga.

Tudo porque - e esta é a razão pela qual o anonimo é uma anta - não acertou a deixar um comentário e me pedir a tag que eu ofereci esta semana.

Azar dele: porque a essa altura do campeonato, eu já pedi que a vida retribua a ele tudo o que ele me desejar de bom ou ruim...

Fatima Dannemann

Thursday, August 09, 2007



Negócio da China!!!

China ou Japão, não sei. Mas mostra a paciencia e a criatividade dos orientais: recortar flores em formato de cachorrinhos.
Bouquet digno de Zé Guimba


Surf no Porto da Barra

Recebi as fotos via e-mail essa é apenas uma delas.
Uma das praias mais calmas de Salvador virou o Havai
ou quem sabe Canal da Mancha...
PÓS-TUDO (E MAIS ALGUMA COISA)

Fatima Dannemann *


Nana Caymmi canta Sábado em Copacabana numa novela de televisão. A Internet anuncia e mostra foto de duas mil pessoas protestando nas mesmas areias da praia que Nana diz no velho samba-canção ter esperado uma semana para conhecer. Em São Paulo, A perícia continua investigando a identidade dos mortos do avião da Tam. Outra cantora, mais ousada, longe da mídia, diz que “Copacabana não me engana, não/ Copacabana é uma ilusão de fim de semana”. Na Bahia, a ressaca e ventos violentos de 30 km/h arrebentam o clube mais chic da cidade. Longe das praias, das músicas, a população do Rio chora as vitimas das eternas balas perdidas e pede que o aparato policial montado para o Pan continue pelo menos por uns tempos.

Esse é o retrato do país pós-pan, pós-tempestade, pós-morte de ACM, o último coronel do norte que se foi desta para uma melhor sem ver duas coisas que ele talvez gostasse de ter visto: Lula vaiado no Maracanã, Waldir Pires demitido do ministério. Mas até isso passou. Botaram a culpa nos pilotos do avião que caiu em Congonhas, implodiram o prédio atingido e, daqui há alguns anos, restarão lembranças. Nana Caymmi segue cantando na novela num cinco estrelas de cenário para uma platéia que mistura personagens do folhetim com personagens da revista Caras e mais alguns artistas. A essa altura, os Jogos Panamericanos ficaram para trás. Lula não foi receber as vaias que sobraram para o prefeito e o governador do Rio. Nem veio enterrar ACM, mandou o vice. Preferiu ir ver a neta dançando em Joinville.

Sim, está nas revistas chiques, vovô Lula vendo a netinha, gorducha e barriguda, dançando no festival de ballet mais importante do país. Na mesma revista que mostra o casamento da filha de Alckmin, que concorreu com o presidente nas ultimas eleições. Uma festa tucana, cheia de empresários, globais, globetes e até uma ilustre ex-detenta: a dona de uma famosa boutique de luxo, trancafiada por duas vezes como sonegadora de imposto. A imagem nesse pós-prisão é melancólica: vê-se uma senhora de meia idade gorda, mal arrumada, mal penteada e com um vestido que até pode ter custado caro, mas não lhe assentou bem. Passou...

Passou mesmo. Ninguém precisa mais de convite para entrar em certos lugares ditos exclusivos. E senhoras dita colunáveis são vistas em camelódromos comprando imitações. Quem vai dizer que não? “Londres”, diz uma esnobe, “nunca mais me vê. Achei aquele aeroporto o fim da picada”. Pobre esnobe que nem sabe que enquanto Nana Caymmi emenda uma música com a Rosa Morena de seu próprio pai (Dorival), uma perua fictícia lá da novela diz que “in mesmo é Reikjavik, na Islândia, civilizadíssima”. Não! Decididamente muita gente tirou o avião de seus planos depois do acidente em Congonhas. “Vou de navio”. Se não der? Fico em casa e vejo o mundo pela janela.

Só que em terra de bala perdida quem fica em janela tem instinto suicida. Melhor fazer que nem Daiane dos Santos, dar uma desculpa e ficar livre do vexame. Já chegam os micos que todos os brasileiros pagam nesse Brasil do pós tudo. Já chegam os baianos verem a Fonte Nova depedrada e descartada caso o Brasil venha a sediar alguma copa do mundo. Já chegam outras incertezas e a cara de pau de colocar a culpa do acidente de avião nos pilotos só porque, a essa altura do campeonato, não há defesa. E vamos continuar vivendo, sim, porque mesmo tendo passado o Pan, o acidente, ACM, e até a novela das oito já esteja além da metade, a vida continua. É a alface que sobe no supermercado tornando a salada que o médico recomenda simplesmente inviável. É o refrigerante que torna seu lanchinho mais caro do que um jantar no japonês mais próximo. São as ondas e os ventos que cedem lugar ao sol. Ainda bem, porque depois de tanto rolo é preciso um refresco.

Saturday, August 04, 2007

Gente, parece mentira, mas a Telemar me "ama"...
Descobri uma coisa esquisita: liga alguem de lá, eu não aceito as "ofertas", nem os "planos", a Internet ou o Telefone ou AMBOS quebram de uma hora pra outra.

Pior que nem recorrer a Lucia, assessora e nossa colega, adianta. Há exatamente um mes fiquei lutando 15 dias contra uma linha cruzada e fiquei UMA SEMANA sem internet. Os caras só consertaram depois que eu fiquei ligando de 10 em 10 minutos tipo pra encher o saco e fazer pressão mesmo...

Ontem, ligou uma moça se dizendo da Oi e se dizendo "interessada em revelar planos para gastar menos com telefone". Eu disse que não queria saber, dispensei. Hoje, por "COINCIDENCIA" meu telefone ficou mudo de uma hora pra outra e COISA BASTANTE ESQUISITA: continuo conectada (deve ser milagre de meus anjos, mas eu não vou desligar o PC hoje, não)...

Já reclamei via e-mail mesmo, o que eu sei que não vai adiantar nada, mas INFELIZMENTE SE RECLAMAR NA ANATEL É PIOR: AI QUE A TELEMAR SACANEIA... Já senti isso na pele. Reclamei uma vez na Anatel, o tecnico veio aqui, desligou meu telefone alegando que era "pra fazer testes", se picou, me fez eu sair correndo que nem doida pra mandar ele ligar de novo e ele muito ironico falou "vá reclamar de novo na Anatel pra ver uma coisa...".
Infelizmente isso é Brasil e do PT...

Tou denunciando aqui pois é tudo o que me resta. Reclamar, não adianta. Nem via telefone, nem via e-mail. Já basta tudo o que eu não tenho em minha vida e ainda preciso me apurrinhar com telefone.

Fatima Dannemann

Friday, August 03, 2007


Tempestade em Salvador
quase uma tsunami no yate
quem duvidar, assista o video
enviado para o Youtube por
Mateus Tavares

Basta clicar AQUI

Wednesday, August 01, 2007



Monte de notas soltas

1 - todo mundo estranhou a Globo não ter transmitido o encerramento do pan. Bom, vai ver ela achou melhor não interromper aquela cafonice chamada Domingão do Faustão.

2 - A cerimonia foi de bom gosto, mas o solzinho Kauê, eu acho, tornou a não aparecer. Seria o mascote uma invenção da Globo e não uma marca oficial?

3 - Ivete Sangalo não cantou no encerramento do pan. Nem Sandy e Junior, nem os dois filhos de Francisco, nem Xuxa, nem a Banda Calipso. Graças a Deus!!!

4 - Ratattouille, em meio a uma leva de filmes ruins, é o melhor da temporada. O desenho sobre um ratinho chef de cousine é simplesmente demais.

5 - Paraiso Tropical está irritante de tão fraca. Alô Globo. Se oriente. Está todo mundo mudando de canal.

Wednesday, July 25, 2007

ACM e o acidente da TAM lembraram essa cronica (escrita no ano passado)

TUDO PASSA (MAS QUANDO NÃO PASSA, EXORCIZA-SE)

Fatima Dannemann *


“Um rio que passou em minha vida”, diz a música. Rio ou oceano. Depende da intensidade. Ou um simples brejo daqueles que se atravessa a pé enquanto as piabas insistem em morder nosso sapato. Até as piabas passam e por mais que muitas incomodem elas passam. Vão, se perdem na correnteza da vida. Tchau e benção para os que chegam sem ser chamados, ou até os que vêm por engano, ou mesmo os que são convidados mas que... Ah, são piabinhas num rio. Incomodam, chateiam, mas juntem-se cem deles numa gamela que não dá meia moqueca e se der não passará de um tira-gosto meio indigesto mas ainda assim só um tira-gosto. E até o engasgo que as espinhas desses peixes provoquem há de passar. Rio ou oceano, piaba ou tubarão, tudo é tão passageiro que os budistas falam em impermanência e os estilistas inventaram a moda para justificar a efemeridade dos costumes.

Um rio... Um oceano... Vemos gente que gritava palavras de ordem sumirem nas esquinas e esquecerem o caminho de volta. Artistas novos que chegam prometendo ser a mais nova estrela do pedaço sumirem depois do final da novela. A top-model que inspirava bulimia nas meninas se perderem entre as brumas dos conselhos médicos e das denuncias da mídia que não quer mais magricelas de olheiras pretas servindo de cabide para modelitos de gosto duvidosos que serão apenas passado depois do desfile. Um rio que passou pela vida, ou a vida que é um rio desaguando no oceano que é um universo muito maior que o nhem-nhem-nhem dos sonhos e tramas dos humanos. O nirvana dos budistas, talvez. Ou o céu do resto do mundo. Maior e definitivo, sabe-se lá... Quem sabe a tal Passargada do poeta. Mas até poemas passam.

Sim, até poemas passam e muitos deles passam graças a Deus. Com esses versos toscos vão poetas que também passam, mas passam em branco como folhas de papel de um bloco não riscado. E passam músicas, modas, livros, nomes. Sim, nomes também voam, passam por nossos olhos e somem de vista como acontece quando se olham páginas de um catálogo de telefones. Nomes, endereços, números de telefones e de celulares, uins de icq, lugares da moda, coisas da moda. Num exercício de memória alguém resolve fazer uma lista: quem se lembra do uísque que se bebia aos litros nas festinhas nos tempos de dureza? Os tempos de dureza passaram. Alguém quer de volta a dureza de outros tempos, mas os duros daquele tempo amoleceram. Não, a vida passa. O rio corre em frente, não volta a nascente e ninguém se importa. Nem o rio, nem as piabas que insistem em mordiscar as pernas dos intrusos que atravessam os brejos a pé quando nem há sentido para pontes.

Foi-se o rio que passou por nossas vidas. Ou é o mesmo rio que continua ali passando, mas mudando sempre, pois cada dia a água se renova. Um rio que passou pela vida diz a música. Um velho samba enredo, mas até os sambas-enredo se modificaram. O rio passa, mas quem vê? Muitos nem notam. Não vêem que a modelo magricela que faturava horrores vende óculos para sobreviver. Ou que a atriz que estava na pior achou quem lhe estendesse a mão e voltou à cena. Ah, sim. A água do rio passa e limpa a sujeira. Conserta o que está errado. Alivia. Mudam-se os modos e as modas. Mas traz alívio. A enxurrada leva os males e as malas. O mal e os malas. Lava, leva os resíduos. Nem represas resistem quando força do rio cresce. Olham-se as piabas debatendo-se no turbilhão das cachoeiras e tem-se a certeza: muita delas já foram tarde. Nem lembrança deixaram porque... Ah, era um rio. Podia ser um oceano. Ai, as pequenas piabas mordiscantes poderiam ser tubarões. Mas... Nem todos são tão vorazes ou ferozes. E alguns até... Mas até tubarões passam. Vão para praias mais propicias. O que fica? Marcas de maré, cachoeiras, represas, lagos, recifes. Faróis e barcos... Ah, faróis e barcos porque luz é preciso (navegar? Alguém já falou isso antes... Nem frases se repetem. Não precisa...)... E tudo passa (mas quando não passar, exorciza-se).
A LOIRA DE LIVERPOOL

Fatima Dannemann *


Liverpool amanheceu ensolarada naquele domingo. Pelo menos teoricamente, era manhã. Lá pelas sete horas, quase isto, um pouco menos. Mas, ainda havia noite cerrada. Um grupo descia para o café da manhã no mesmo hotel onde o Liverpool, time de football, amargava a derrota contra outro time por algo próximo a 3x2, e uma moça descia o elevador ainda em trajes de noite. Tinha os olhos visivelmente vermelhos. Teria chorado?

Ela parecia decepcionada e não parava de tentar uma ligação telefônica de todos os aparelhos disponíveis no local.

— Será que ela caiu na mão dos hooligans?, cochichavam os amigos que tomavam o café boquiabertos de ver que a noite do Outono Inglês pode durar bem mais que um amanhecer tardio. E os resultados tanto poderiam ser deecpcionantes, como no caso da moça chorosa e que, alias, vestia uma jaqueta prateada, ou supreendentes, como no caso de duas morenas frajolas que desciam o elevador às gargalhadas justamente quando o grupo que acordava provava as toasts (torradas) com raspberry jam (a velha e boa geleia de framboesa, diga-se de passagem) de seu breakfast.

Para aquele grupo, a moçoila de jaqueta prateada, nervosa, doida para conseguir uma ligação, possível presa dos hooligans ou quase isto, parecia um personagem de filme de suspense.

— Seria a vítima ou a criminosa?, especulavam os comensais à mesa.

Era loira como as protagonistas dos filmes de Hitchcock. Estava visivelmente em crise.

— Foi por isso que Liverpool inspirou os Beatles. Por causa dessa vida desvairada.

Na porta da legendária cavern club, a boate onde os Beatles começaram sua carreira e que nem é mais a original, mas uma reconstrução mais que perfeita, garrafas quebradas, latas amassadas, copos plásticos, camisinhas usadas e outras coisas mais.

— Parece a Praça Castro Alves depois do carnaval.
— Cansada?
— Não, decadente e degradante, apenas com o lixo da festa e mais nada.

Liverpool inspira música não por seus muros de tijolo vermelho ou por suas casas idênticas, mas por seus ares de submundo.

O lixo no ponto histórico da cidade portuária inglesa parecendo o lixo legitimamente baiano. A moça loira da jaqueta prateada chorando as dores de amores fazem jus aos Beatles. A vida é louca como uma canção piscodélica e é sempre a mesma coisa, não importa o local. Acorda-se para ver o sol nascer em Liverpool, às 7 horas'. Não, não tem sol. É noite cerrada. Aqui tem sol. Mas ninguém tem tempo de reparar nesses detalhes. A moça loira chora ao telefone. As duas moças morenas riem frenéticas. Enquanto isto, outros tomam o café da manhã. E a vida, como um show, must go on and on and on...

Wednesday, July 18, 2007



Porque será?
Que só os americanos ricos vão para cidades como Abijan?


Esquisito: o mascote do Pan não apareceu na abertura dos jogos pan-americanos do Rio de Janeiro, na ultima sexta-feira

Sobre a cerimônia: de modo geral foi bonita. Correta, sem as frescuras de sempre e com o pé na Bahia. Nota destoante: Elza Soares atropelando o Hino Nacional.

Miss Brasil carregando a bandeira? será que não tinha mais ninguem? como se deu a escolha? perguntas que não querem calar.

Esquisito: gente que faz tudo para aparecer sequer foi mencionado na cerimonia de abertura, uma delas é a baiana Ivete Sangalo.

Galvão Bueno, heim? Perdeu de vez o se mancol e anda falando besteira atrás de besteira nas ultimas transmissões esportivas.

Esquisito: portais de noticia internacionais vêm ignorando os Jogos Pan-Americanos. Nem parecem que duas superpotencias, Estados Unidos e Canadá, estão participando.

Alemanha no sufoco: em estados a margem do Reno, nesta semana, os termômetros acusaram mais de 30 graus... Efeito estufa.

Novelas vêm exagerando na dose de maldade explicita de seus personagens. Priscila Fantin está ruim demais em Sete Pecados (ruim a personagem, não a atriz).

Falando em ruim (dessa vez a atriz), colocar Maria Flor pra protagonizar uma novela como Eterna Magia é queimar a menina pra sempre. Perde de goleada até dos figurantes.

A Globo peca por não olhar além do próprio umbigo. Acha que pode enfiar qualquer novato como estrela... Já era, meu bem.

Boas falas: a Bandeirantes vai voltar a apresentar a Familia Dinossauro a partir de agosto. O telespectador, saudoso, agradece.

Friday, June 29, 2007

Sonhei que estava na Disneylândia

Fátima Dannemann

Folheio uma revista de turismo e lembro de alguns anos, quando a moda era ir aos Estados Unidos. Mais precisamente, a moda era a Florida, que não chega a ser toda a América, apenas um dos 50 estados norte-americanos. Mais precisamente ainda, a moda era ir aos parques de Orlando. Disney, Universal, Bush Gardens. Subiu o dólar, caíram as torres gêmeas. Bush, Osama Bin Laden e as dificuldades burocráticas se encarregaram do resto e hoje, penso, se tornou complicado conhecer o país do Mickey Mouse (sim porque a Disney é um mundo à parte).
Aqui onde moro, já não se vêem aqueles outdoors imensos que me davam vontade de me juntar à pirralhada que todo ano ia brincar na Splash Mountain ou morrer de medo nos Piratas do Caribe e depois voltar de lá com a mala cheia de quinquilharias – preciosas inutilidades que nos tempos de Collor eram objeto de consumo de dez entre dez candidatos a high society reprovados pela política econômica de Zélia Cardoso de Mello. Levar meninos à sua primeira viagem internacional deixou de ser a mais importante das metas das agências de viagem até porque hoje em dia, outro filão vem se mostrando mais vantajoso, os cruzeiros maritmos.
Mas, Disney é Disney e embora o Universal seja mais divertido, pisar o mesmo solo de Mickey, Minnie, Pato Donald e até de vilões como a Rainha de Copas e Malvina Cruela faz o delírio não só de crianças como até de adultos. E outro dia eu sonhei que estava lá. Uma Disney diferente, diga-se de passagem, pois não era nenhuma das três que eu conheci (sim, além da Florida, estive na Califórnia e em Paris. Advinhe onde?). E eu procurava “cadê Toontown? Cadê o castelo da Princesa?” No meu sonho, não havia a fantasia dos desenhos só a realidade de que hoje, apesar da economia brasileira estar melhor e mais estável, se tornou mais difícil viajar. Vistos, burocracia, o eterno jeito como o brasileiro é visto lá fora.
Pois é. Em Londres, andam barrando até inocentes estudantes brasileiros porque “pode ser um terrorista”. Poxa... Terrorismo no Brasil? Só se for o baixo salário, a falta de segurança, a falta de oportunidades de emprego, o racismo, o preconceito, as doenças infecto-contagiosas, inclusive a AIDS, que avançam de norte a sul do pais, as balas perdidas que atingem inocentes. Não, não somos Osama Bin Laden. Terroristas são os outros. Talvez os fantasmas que impedem a minha Disney dos sonhos de ser algum dos três parques que eu conheci e curti em três diferentes pontos do planeta.
O sonho tem algo de bonito e muito de angustiante: em volta do parque, uma praia deserta onde me dizem para não ir. “Perigoso”. Estacionamentos onde um carro corre o risco de ser perdido. Brinquedos esquisitos. Nem sombra do Mickey embora eu veja o ursinho Puff, “mas não é ele. É parecido”, me dizem, “engana”. E eu não quero enganos, quero certezas. Chego a conclusão que aquela Disney poderia ficar aqui mesmo na Bahia em qualquer boca-quente onde se entra por acaso e se sai por um golpe de sorte: a adrenalina da montanha russa é o medo de cair em mãos erradas. Não há trem fantasma porque quem precisa de trem fantasma se um ônibus é seqüestrado na esquina da sua casa?
E essa é a parte feia. O bonito é ver que o mar, ali, ainda é azul. Que na praia tem coqueiros, tem mato intocado, sem nenhum pivete escondido e pronto para atacar. Ah, e dá para ver peixes nadando. Essa talvez seja a fantasia: peixes nadando tão perto sem medo de serem pescados. O vendendor de água de côco lhe dá o troco sem reclamar, e o sorveteiro garante que o picolé não foi feito com água poluída. Sim, minha Disney podia ser logo ali, num lugar onde o faroeste seria caboclo com direito a guerra urbana que nenhum governante resolve, que ninguém acena com um tratado de paz. Mas era um parque que me fez lembrar que já faz tempo que eu fui a Disneylandia, um parque que me fez lembrar que todo ser humano precisa de um pouco de fantasia.

Wednesday, June 20, 2007

Faustão: Dança dos Famosos, comentários sobre a final

Não se sabe quem estava mais mascarado entre os jurados: Carlinhos de Jesus, Claudia Raia ou Fernanda Candido...

La Raia chegou a ser sonoramente vaiada quando deu nota baixa a Rodrigo Hilbert, queridinho do público e vencedor do concurso.

Elaine Mikeli parecia ser a favorita. Mas foi prejudicada pelos figurinos horriveis que lhe destinaram.

Tá... Ganhou porque acharam que devia ganhar, mas Rodrigo foi favorecido nos figurinos. Parecem ter caprichado mais.

Sergio Loroza, que foi darling do público até as semi finais, era apenas um figurante no cenário da finalissima. Quase não falou.
Novela Nova: primeiras impressões

- ainda não dá pra saber ao certo, mas Sete Pecados parece ser bem melhor do que Pé na Jaca

- Priscila Fantim pegou o jeito de Olga, de Chocolate com Pimenta, e não largou. Mas, como a novela é uma comédia, vá lá.

- Elizabeth Savala está ótima.

- Pura realidade: escola da periferia com alunos rebeldes e professores amedrontados... Será que Gabriela Duarte conserta?

Tuesday, June 12, 2007

Pé na jaca ou na paciencia?

Tem novelas que quando terminam a gente dá graças a deus. Assim foi o atual cartaz da globo. Eu tentei assistir Pé na Jaca... Carlos Lombardi sabe fazer boas comédias. Kubanacan, por exemplo, foi ótima. Mas, não consegui.
Motivos pra não assistir:

- Fernanda Lima... Podre e não tem o menor se mancol para ver que não agradou mesmo

- Debora Secco - po, ninguem sabe se é vilã ou mocinha e de qualquer jeito ela estava péssima

- Sergio Hondjakov - ressucitar o chato do Cabeção foi péssima ideia. ah, o personagem foi outro? mas a chatice é do ator.

- Daniele Suzuki - queria saber como uma canastrona daquelas consegue bons papeis

- uma história confusa, sem pé nem cabeça, chata no ultimo.

Até a trilha sonora foi horrivel. Parecia que era a (in)Fernanda Lima que estava cantando.
Novatas e novatas

Grazi Massafera, ex-miss, ex-BBB, e atriz estreante, não está mal em Páginas da Vida. Tá fazendo direitinho o papel que mandaram de caipira e simplória. O mesmo, aliás, que ela desempenhou no BBB e deu certo...

Bom, comparando-se a Fernanda Lima, Grazi está dando de mil. Como se não bastasse a overdose de FL no primeiro semestre, a Globo resolveu impor a mesma loura insossa e atriz peba na novela PÉ NO SACO... uma chatice.

Outra novata que está tão ruim que a Globo resolveu dar um gelo é a irmã de Zezé de Camargo filha em Paginas da Vida de Ana Botafogo. Além de velha para interpretar uma adolescente, a Camila, a menina trabalha mal e não convence.

Falando nisso, Ana Botafogo só não está pior porque aparece como ela mesmo. Ou seja: bailarina e professora de ballet. Nada de mais, e nem de menos...
Diga espelho meu...

Fatima Dannemann

Quantas vezes você se olha no espelho em busca de perfeições e descobre imperfeições. Ou aquilo que julga ser defeito. Isso dá um certo desconforto e gera instatisfação. Especialmente quando você olha além do espelho e enxerga a sua alma. Nem todo mundo consegue se enxergar com a amorosidade que os budistas pregam. A instatisfação cresce e em alguns caros gera depressão. Mas não é por ai. Dê graças a Deus de descobrir seus defeitos, pois você pode corrigi-los. E refletindo sobre eles, corrigindo aquilo que você considera imperfeito, você escapa ao perigo do Narciso (excesso de Orgulho), ou o da Rainha Malvada (excesso de inveja). Pense que ali está você, seu eu real, nem tão mau como você enxerga, e nem tão
maravilhoso como você gostaria, mas um ser humano, antes de tudo. Alguem criado para ser criador principalmente criador de si mesmo.

Monday, June 04, 2007

SALVADOR SEGUNDO EU MESMA

by Fatima Dannemann

Lugares que eu acho legais

- Museu de Arte Moderna/Parque das Esculturas - é o supermoderno e pós moderno funcionando no antigo. Ousadia pura
- Dique do Tororó - O Dique está ligado a minha vida como o proprio fluido vital. Foi ele que me inspirou o Canto para as águas mansas... Basta dizer isso
- Cidade Baixa - eu relaxo quando vou aquelas bandas, Ribeira, Monte Serrat, finalizo o passeio sempre com uma meditação em plena igreja do Bonfim se estiver vazia...

lugares que eu acho um horror

- Estação Rodoviária - caraca, é um caos...
- Porto da Barra - bonito, mas a cara da decadência
- Calçada - nada mais feio do que a Calçada...

lugares que poderiam estar em qualquer cidade

- todos os shoppings centers.
- O Suarez Trade (predio enormeeeeeee, mais com cara de paulista que de Baiano)
- cemitério Jardim da Saudade

Thursday, May 31, 2007

Pai também ama

Fatima Dannemann

Dizem os versos que “ser mãe é padecer no paraíso”. E ser pai? Onde os pais padecem? Sufocados por “ordens mudas” como a de que homem não chora, muitos morrem cedo, de infarto, por serem obrigados a sufocar a emoção. Pai que é pai, reza a cartilha dos ditames sociais, é o que paga as contas, o que dá as ordens na casa, é aquele a quem se devem todas as honras e todas os atos. Algo cerimonial e distante. Um ser quase inumano de quem se deve respeitar e temer. Não concordo com nada disso.
Claro, há pais ausentes. Mas há mães ausentes, também. Há os pais que abandonam os filhos, mas há mães, que ainda na maternidade, saem para comprar cigarro e esquecem os filhos no primeiro saco de lixo. Então não há porque ditar regras como a de sempre amar as mães e apenas respeitar os pais. Que seja feita justiça, cinqüenta por cento de amor aos dois, porque a mãe jamais carregaria um filho na barriga nove meses se o pai não fizesse a sua parte no trato divino (ou cientifico?) da concepção humana. Elas por elas, cada qual é importante em sua presença e em sua ausência embora cada vez mais pais e mães tem que fazer papel de pais e mães ao mesmo tempo numa só família. As emoções podem ser diferentes, mas pai e mãe têm o mesmo sentimento – de amor (ou indiferença, pois infelizmente isso existe) – pelos filhos.
Ser pai ou ser mãe – dá no mesmo – é principalmente amar e respeitar os filhos. É lembrar que colocar uma criança no mundo não torna este novo ser humano uma propriedade sua. Ele pode contribuir com exemplos, com atitudes, com amor, para que o filho crie aspirações sempre elevadas, mas deve respeitar o filho não só como um pedaço de si mesmo, mas como um novo alguém que um dia, lá no futuro, seguirá seus próprios caminhos. Os pais (ambos, claro, pai e mãe) são os primeiros mestres, mas eles não vão poder abrir a estrada e levar o filho no colo por todo caminho. Basta apontar as prováveis direções, falar sobre os riscos na estrada, sobre como paisagens bonitas as vezes escondem penhascos traiçoeiros, nunca proibir demais nem permitir de menos, e nunca permitir tudo e não proibir nada. Mas equilibrando, pois a lei do equilíbrio é uma das normas que põem ordem em todo o universo.
Pai. Como mãe, três letras e apenas uma sílaba na palavra em português. Um ser que remete ao divino, simplesmente porque o nome Pai, lembra Deus. Mas o pai terreno é um ser humano. Alguém que sente, sofre, ama, chora, se emociona, tem tristezas, alegrias, e é obrigado, em nome das responsabilidades materiais, sufocar tudo isto. E ao arcar com toda a família, pouco sobra tempo para conviver com os filhos.
REEDIÇÃO


"O amor que tu me tinhas acabou em baixaria"

Fatima Dannemann

Quem diria: a Cinderela e o Príncipe das Alagoas se separaram. Pior, na maior baixaria. Bom, essa noticia me chegou com uns dois ou três meses de atraso. Culpa das revistas das salas de espera de médicos, dentistas, fisioterapeutas, salões de beleza e esses lugares que a gente precisa ir de vez em quando (na verdade eu não vou ao fisioterapeuta. Minha mãe é que vai. Eu apenas acompanho e aproveito para ler revista de graça). Estava lendo, o queixo foi par ao pé. Comentei em voz alta:
- Uau, Collor e Rosane se separaram...
Alguém respondeu:
- dos anos...
Outro:
- já separou tarde
Em outros tempos se o Brasil não estivesse afundado na lama das maracutaias, fraudes, corrpuções e CPIs atuais, o caso ia parar nas manchetes de todos os jornais. Seria que nem o fim do casamento de Ronaldo e a Cicarelli, uns meses atrás. Pois é. Os dois sócios no crime... er, os dois pombinhos da República das Alagoas resolveram cantar aquela música de Chico Buarque: eu vou deixar a medida do Bonfim, não me valeu...
No caso, a medida do Bonfim são os bens de Collor que ele alega que Rosane não tem direito e vem brigando com ela por conta disso. O resto? "pode guardar, o resto é seu" e foi o que Fernando fez. Encaixotou tudinho e mandou de São Paulo para Maceió onde a ex-primeira dama, a mulher que inaugurou a peruice em território brasileiro, só faz chorar, chorar, chorar. Ah, e recitar versículos da Bíblia, pois depois de toda lama, impeachment, excesso de enfeites e dourados, Rosane ex-Collor agora apenas Malta resolveu virar crente e se converteu a uma seita evangélica. E a revista contou tudo com uma riqueza de detalhes em que só faltou o nome de algumas fontes o que contradiz o que eu digo: jornalista não ouve dizer, jornalista apura...
Tudo teria começado, segundo a revista, quando a mãe de Rosane faleceu. As relações com Collor (aquele poço de frieza, diga-se de passagem) foram ficando abaladas. Ai, ele resolveu reformar uma casa, contratou uma arquiteta e no tirar as medidas daqui, projetar um quarto de lá, ele se envolveu e engravidou a moça que, ao que tudo indica, pode ser a próxima Senhora Collor de Mello.
Rosane não deixou barato não. Ela chora, sim, mas resolveu brigar na justiça pelos direitos dela (bom, Collor paga uma pensão indecentemente maior do que a maioria dos salários brasileiros. Mas, considerando-se todo o mico que a mulher de um político nesse país precisa pagar, é muito pouco. Embora Rosane não seja nenhum querubim). E essa briga promete ser quase tão emocionante quanto à condenação de José Dirceu (tem que sair em nome da Justiça que o PT - ainda - prega).
Toda essa baixaria amorosa passou ao largo dos holofotes. Claro. Aconteceu ao mesmo tempo em que mensalão, Dirceu, Delúbio eram denunciados, em que Severino ainda aprontava algumas antes de ser cassado, em que Maluf era preso, e que Tião e Sol decidiam ficar com Simone e Ed na reta final da novela América. Mas a vida real apenas parece novela. Muitos casamentos, infelizmente, acabam assim. Sejam alianças políticas, seja a união de uma perua com o presidente que limpou o bolso dos brasileiros com um plano econômico maluco para se revelar nem tão honesto como dizia. Pois é... Rosane deve cantar que o anel que Collor deu a ela não era vidro e ainda está inteiro. Mas o amor que ele tinha? Ah, acabou em baixaria. E ninguém sentirá falta.

Thursday, May 17, 2007

CONSIDERAÇÕES SOBRE PARAISO TROPICAL...

Essa novela tem muito de deja vu...

- um mega empresário com dois assessores, um bonzinho e um mauzão: claro que é a semelhança entre Antenor Cavalcanti e Lineu Vasconcelos (de Celebridade)

- duas gemeas identicas de personalidades opostas, uma querendo lascar com a vida da outra... Você pensou em Ruth e Raquel, de mulheres de areias? eu também. Mas é a vez Paula e Taís

- Copacabana como plano de fundo? Você viu isso em Dancing Days? Confere

- Uma mulher-quase-objeto traida e dominada por um marido machista e preconceituoso: Ana Luisa já teve mil outros nomes em várias outras novelas

- Fernanda Candido fazendo o papel da "outra" ou da "concumbina": a moça é linda, classuda, mas insistem em colocá-la sempre no mesmo tipo de papel. Bom, pelo menos dessa vez as roupas NÃO são de época...

- Ivan, um projeto de marginal e desocupado, que insiste em colocar um rapaz ingenuo e bem intencionado numa fria: você vê isso em malhação

- Garoto de programa mentiroso: Umberto. Mas você já viu isso em Belissima, quando o Mateus enrolava o pai para ficar com a coroa Marion... er, a personagem de Vera Holz...

Friday, May 04, 2007

Confissões Perigosas



Fatima Dannemann



- Tenho uma coisa a lhe confessar. Eu transei com seu marido

- Eulália, não acredito, minha melhor amiga e meu marido.

- Foi um momento de fraqueza, Rosenice, só uma vez. Um deslize. Arrependo amargamente, jamais repetiria, mas eu preciso contar.

- Biscateira! Safada! Cretina. Meu marido... Não acredito, Eulália.

- Calma Rosenice. Afinal eu estou lhe contando e foi só uma vez.

- Quando?

- Faz tempo. Num bar. Ele estava num bar, num shopping. Parecia triste. Fui conversar, saber se podia ajudar. Rolou.

- Grande amiga. E que ajuda, né? Me traindo... Sua melhor amiga, Eulália.

- Poxa, Rosenice... Foi só uma vez e, olhe, nem valeu a pena. Muito rápido. Só o trivial, sabe como...

- Sei muito bem, traidora. Eu sou casada com ele, esqueceu? Conheço bem a peça.

- Pecinha para ser mais exata, Rosenice. Por isso não repetiria. Meu marido...

- Sei, Eulália... Sei... Não precisa vir com discurso. Você já falou: momento de fraqueza, deslize, tem seu marido e...

- Sou sua amiga, acredite. Por isso resolvi lhe contar. Eu sei que já faz tempo, mas eu precisava tomar coragem.

- Ah é? Coragem... Pois, depois dessa, eu também tomei coragem. Sabe seu marido? Eu tive um caso com ele, Eulália.

- Vagaba, safada.

- calma, Eulália. Estamos no um a um. Você pegou meu marido, eu peguei o seu. Jogo empatado.

- Nada disso, Rosenice. Ficar com seu marido uma vez não é ter um caso com ele. E você teve um caso com o meu que, aliás, é mais gos...

- eu sei... mais gostoso que o meu. Porque você acha que eu peguei ele, heim? Meu marido é só o trivial e quando não tem futebol, filme, ou a novela está chata.

- Quase nunca...

- E nos intervalos...

- Mas daí a você ter um caso com meu marido, pô...

- Eulália, se situe. Seu marido é o melhor amigo do meu marido. Marquei com ele para conversar, tipo para pedir uma luz. Bom, ganhei outra coisa.

- Quando?

- Quando o que?

- o caso, quando?

- ah, faz tempo.

- E durou?

- Alguns meses, até que meu marido descobriu. Nos viu juntos no shopping.

- E foi afogar as mágoas no bar.

- Como você sabe?

- Ele contou, ora. Por alto, sem dar nome ao canalha que, aliás, era meu marido.

- Bom, no troca-troca eu tive vantagem.

- Que vantagem? Você voltou pro seu, eu voltei para meu marido, a vida continuou.

- Até que você se divorciou, querida. Seu marido trocou você por uma perua muito mais nova.

- E o seu? Trocou você por um tribufu, esqueceu?

- Mas o seu teve uma caxumba e broxou de vez...

- Depois que se separou para ficar com a ninfeta, mas o seu... Sei não, aquele reboladinho suspeito. Aquela mulher horrorosa que ele arrumou...

- Eulália. Estou achando isso uma tremenda frescura.

- Isso o que, Rosenice? Esse papo? Se for o papo não tem nada a ver.

- Pois é, amiga. Abalar nossa amizade por bobagens e eu tenho uma novidade. Estou ficando com um surfista...

- Heim? Surfista? Por acaso tem uns 25 anos, loiro, alto, olhos verdes?

- Você conhece?

- E ainda diz que é minha amiga...



AUTORIA: MARIA DE FATIMA DANNEMANN

Jornalista - DRT/ba - 786
PIADA RECEBIDA VIA NET

Ao ver o marido vestindo o paletó, a esposa perguntou:
- Aonde você vai?
- Vou ao médico - respondeu ele.
E ela:
- Por quê?! Você está doente?
- Não. Vou ver se ele me receita esse tal de Viagra.
A esposa levantou-se da cadeira de balanço e começou a vestir o casaco.
Ele perguntou:
- E você? Aonde você vai?
- Ao médico também - respondeu ela.
- Por quê?
- Quero pedir para tomar uma vacina antitetânica.
- Mas, por quê?
- Vai que essa coisa velha e enferrujada volte a funcionar.

Thursday, April 26, 2007

Eu quase não vi o País de Gales



Fátima Dannemann



Eu quase não vi o País de Gales. Na ida, passei meio rápido por Cardiff, na volta, dormia meio trôpega. Mal deu tempo de parar em Snowdon e comprar dois discos celtas. Para conciliar as cervejas do pub com horas de sossego é preciso algo mais lento. Eu vi lagos, castelos, ruínas, um mar que me lembrou aventuras medievais. Bonito. Tudo lindo e mágico como todas as Ilhas – britânicas ou não – cercadas de água por todos os lados e povoados por histórias, lendas, pelo imaginário e pelo real. Ali era assim, pelo pouco que eu vi. Bonito. Calmo, ou quase isso. Vi Cardiff à noite e de manhã meio cedo. E na volta passei por lugares nunca imaginados. Mas vi muito pouco.

Cardiff é bonita, segura e o povo de lá simpático quando dizemos please e eles abrem portas e escancaram janelas. Ninguém consegue pronunciar aqueles nomes enormes em letrinhas bonitinhas no idioma extra-oficial do país, gaélico. Eu nem tento. Preferi sentar num pub e pedir “a pint” porque nem precisa completar de que. O copão de cerveja vem meio quente, mas nem precisa ser gelado. O país de Gales, no final do outono, é bem frio. Frio, mas verde, nos vales e fora deles, até mesmo no jardim do antigo Castelo.

E o primeiro castelo medieval quase em ruínas ninguém esquece. Eu não esqueço o Castelo de Cardiff – que vi pouco. Ia jantar lá, mas alguém do grupo disse que não haveria jantar. Ninguém foi. Acabei comendo um spaghetti completamente italiano sem qualquer vestígio de sotaque celta. Longe do castelo, mas na rua principal das baladas galesas, cheias de pub, restaurantes e monte de gente andando a pé, pois lá, andar a pé é seguro. Ninguém incomoda ninguém.

A imagem do castelo vira monte de fotografias. Eu faço pose com suéter americano, subo escadas, deixo a imaginação voar e fico pensando: como seria o castelo nos tempos em que o rei da Inglaterra garantiu a autonomia local dando seu filho mais velho como príncipe local. O castelo é tão grande, que de fora ninguém imagina. E sua imagem é tão imponente que só depois eu lembro que este não foi meu primeiro castelo medieval. O de Montreux veio antes.

Mas a travessia de Fishguard para a Irlanda, sim, foi o primeiro cruzeiro maiorzinho do que um passeio de escuna. Esse marca. Principalmente porque o mar joga e o barco sobe, desce e cai em meio às ondas. Me senti Isolda levada por Tristão num caminho de volta, mas num barco transadinho com freeshop onde comprei monte de perfumes “made in France”, fast-food onde tracei um belo combinado de hambúrguer (naqueles tempos eu ainda comia hambúrguer) com batatas fritas regada a coca-cola, naturalmente. Isolda nunca ousaria. Mas eu também não beberia filtros mágicos...

Gales ficou para trás. Não sei quando volto por lá. Mas me sinto “em falta” com o país, que os ingleses esnobam achando meio “caipira” (mas quem os ingleses não esnobam?). Lembro de Cardiff, o porto remodelado com belos prédios residenciais, comerciais, área de lazer e o porto mesmo transferido para outro lugar, que nem aconteceu em Liverpool. Lembro de Snodownia, um belo parque com lagos, altas montanhas e um clima que lembra histórias de cavaleiros e dragões. Saltar na estrada em meio ao frio para uma foto. Aventura. Cerveja na lojinha dos discos celtas. Sanduíche de ovo no meio do caminho.

E na volta o caminho é diferente. Vamos pulando de ilha em ilha em meio a fazendas lotadas de ovelhinhas com a poupança suja de azul ou rosa (a marca do carneiro que será o pai dos prováveis futuros filhotes), em meio a menires, templos, castelos, muros de pedras que nem os da fazenda de E o vento levou... Ah, e o mar. Meio bêbada de sono e cerveja, lembro de abrir os olhos e ver praia aqui e ali, o que, em ilha, não é nenhuma novidade. O sorriso das pessoas marcou. O azul dos olhos e o cabelo loiro das crianças me fez lembrar Roberta, minha sobrinha. A boa vontade em agradar as pessoas me fez lembrar Maysa, minha prima. Eu quase não vi o país de Gales. Passei por lá muito rápido. Mas o que vi ficou na lembrança. E isso basta.



Salvador, 12.04.2007

Monday, April 16, 2007



Especialista em papeis bizarros

Bonitinho, mas...
Vejam os ultimos papeis que ele fez
1 - Inácio, um adolescente problemático que jurava ter matado o irmão
2 - Junior, um jovem problemático que tinha que ser machão para a mãe enquanto queria mostrar seu lado mais sensivel...
3 - Ricardo, outro jovem meio assim e assado, apaixonado primeiro por Ana do Véu, depois por uma mulher mais velha
4 - agora ele é Ivan, problemático, rejeitado pela familia e desonesto em paraiso tropical...
coitadoooooooooooooooooooooo


O Afeganistão é assim

ai na foto, uma mesquita muito bonita, por sinal.
Mazar al sharif, Bakti, e o resto eu não sei

Sunday, April 08, 2007


Um heroi de brinquedo que deu certo

Ele não é alemão. É paulista. Não é nenhuma flor que se cheire, tem defeitos, sabe ser grosseiro quando é preciso. É um mulherengo que teve a mesma mulher por onze anos e já promete se amarrar de novo. Diego Gasques, conhecido como Alemão, parecido, como lembrou Pedro Bial, com Johnny Bravo, é a nova sensação nacional ao vencer com quase unanimidade total o Big Brother Brasil 7.
Sua principal façanha não foi vencer o programa, apenas. Nem entrar no jogo pela janela. Afinal, as vencedoras dos BBB4 e BBB6, Mara e Cida, também não se inscreveram. Foram sorteadas. Sua façanha foi vencer sem contar miséria, sem bancar o pobrinho, sem posar de religioso, santo ou mesmo de bonzinho sem qualquer defeito. Pelo contrário. Alemão berrou, esperneou, desancou a agora amada Iris com desaforos, passou outra mulher na cara dela, fez ameaças e encarou os rivais Airton, Felipe, Alberto, Bruna, Analy e Carol sem medo de ser feliz.
Ele foi e não negou fogo.
Mas, num momento em que o país combate o preconceito, estava mesmo na hora de mostrar o que é ser igual a todo mundo. Mesmo sendo loiro, bonito e bem nascido e com todos os defeitos do mundo.


FLORES PARA QUEM MERECE FLORES E ESPINHOS PARA QUEM PRECISA
flores para

- Carol do BBB7... Ninguem diria que ela chegaria em segundo lugar.

- Bard Pritt e Angelina Jolie - adotam mais um filho em pais de terceiro mundo e tiram uma criança da linha de miséria e abandono.

- Goleiros que impediram o milésimo gol de Romário - por motivos óbvios. Poxa, que carnaval em torno disso...

Espinhos para

- Galvão Bueno

- quem vem escondendo os reais motivos da mortandade de peixes na Baia de Todos os Santos, já que essa historia de maré vermelha não convenceu

- a BaBaca que escreveu besteira no meu outro blog

- dança de salão do Faustão (festival de cafonice)

Monday, February 19, 2007



Oferecimento de Assinaturas Multiplo!!!

Lembram dessa tag?

Pois é uma das assinaturas que estão na liquidação de carnaval do meu Fotki - ofertas especiais.
Podem pedir a vontade mas lembrem-se das regras:

1 - pedido somente pelo http://public.fotki.com/fatimad


2 - Não dê reply nesta mensagem

3 - para pedir deixe comentário com um e-mail válido na tag desejada
obs - não deixem comentários lamurientos... não me comovem coisas tipo "oooooooh, eu já pedi e não recebi" (isso é mentira porque eu mando até pra gente que eu sei que me detesta e pede de sa..,agem)

4 - só serão feitas 15 tags de cada modelo (uma para cada pessoa então, certas "fofinhas" que fizeram verdadeiras listas nas outras liquidações se lembrem disso...)
PRESTEM ATENÇÃO POIS TODOS OS PEDIDOS QUE ULTRAPASSAREM O LIMITE SERÃO DELETADOS.

5 - não peça para terceiros (já tive papeis e assinaturas falsificados por conta disso)

6 - a entrega será via e-mail. por isso deixe seu e-mail junto com o pedido ou não vai receber nada

7 - não há prazo para encerramento dos pedidos, entrega ou atualização do fotki

8 - TENHAM CUIDADO; QUANDO A TAG ESTIVER COM PEDIDOS ENCERRADOS, NÃO INSISTAM...
(e apenas um pedido por modelo)

9 - façam os pedidos certinhos, mandem bem para que ninguem fique sem receber os presentinhos, certo?

Beijos

Fatima

Tuesday, February 06, 2007


Oferecimento de assinatura

Regrinhas para os pedidos

1 - pedidos de duas formas: deixando comentário ou clicando aqui

2 - não peça de outra forma pois corre o risco de não receber

3 - deixe o pedido com endereço de E-MAIL pois a entrega será individual via e-mail

4 - apenas um nome por pessoa

5 - prazo: domingo 10.2.2007

Monday, January 15, 2007

PAREDÃO DE DOLLS

Hello, galera...
Aqui, literalmente tudo azul, pois está um dia tipico de verão, com muito sol e deu uma vontade de brincar um bocadinho...
Vamos lá?

Bom, gente, todo ano eu faço essa brincadeira, um "paredão" de tags como se fosse um big brother de assinaturas. É engraçado, a galera participa mandando seus votos, e um jeito diferente de oferecer tags (eu não gosto só de enviar e
de colocar as regrinhas, gosto de estimular a criatividade das pessoas e até testar alguns limites se bem que isto me custe desaforos e humilhações como a que sofri com a tag arco-iris...) Bom, vamos lá

As tags são essas:





Agora, vamos observar bem as instruções. Não quero que ninguem perca as tags porque não seguiu as regrinhas, certo?

1 - Peça apenas UMA das duas tags. Você receberá a que for mais votada por todos... Veja bem. Explico isso para evitar queixas futuras...
(pois é, tem gente que só falta me denunciar ao procon embora tudo que eu faça seja DOADO e seja PRESENTE...)
2 - os nomes NÃO PODEM ser muito longos senão a tag vai ficar horrivel
3 - justifique seu voto. Diga porque escolheu a doll, o que mais lhe agradou nela.
4 - prazo: 18.1.2007 - quinta-feira IMPRETERIVELMENTE...
5 - para pedir a DOLL COMPORTADA clique AQUI para pedir a DOLL ANJO clique AQUI
6 - não mude o assunto do e-mail
7 - não dê reply nessa mensagem
8 - não faça cobranças, exigencias, etc. Eu demoro de fazer as tags, porque faço nas horas vagas e por diversão, mas faço e mando pra TODO MUNDO, sem distinções...

No mais, uma ótima semana para todos, com muita paz, muita luz e muita alegria

Beijos

Fatima
atualizei meu Fotki-Acervo ontem a noite
vão lá e vejam se tem presentes pra vcs
deixem comentários, please

clique aqui

só não façam pedidos, esse album é o de coisas que eu tenho pronta aqui

Fatima
CARTA DE RAPUNZEL

Fatima Dannemann©

Querida Bruxa:
Agradeço a educação esmerada que eu recebi. Graças a seu acordo com meus pais, quando fui trocada por uma cesta de rabanetes e cenouras, sai da mediocridade da aldeia, onde seria camelô e feirante, e virei uma candidata a princesa que fala inglês, ouve rock and roll e música new age e navega na Internet.
Mas, querida bruxa, meu cabelo não é elevador e depois de anos servindo de escada para você e o príncipe eu estou cansada. Na verdade, estou mais do que cansada. Estou um caco. Exausta. Um verdadeiro bagulho.
Mesmo que aqui na torre eu tenbha todo conforto, como um home theater com TV a cabo, modelitos da última moda, estou em crise existencial. Nunca vejo ninguem, a não ser você, que vem pra cá fiscalizar a faxineira, que aliás ou eu mesma, e o príncipe, para quem eu não passo de objeto sexual. Isso mesmo, Dona Bruxa, mal você vira as costas, chega o principe com aquele blablá romântico, um estoque reforçado de camisinhas para ele, DIU para mim, querendo me mostrar ao vivo todas as figuras do Kama Sutra, e depois de algumas horas de diversão ele vai embora com falsas promessas. A única que ele cumpre é a de voltar todos os dias. Mas, de casar comigo e me levar para passar a lua de mel na Disneylandia, ele faz que Não entende. A última desculpa é que não há planos de transformar miha história em desenho animado e tudo o que queria era virar megastar que nem Branca de Neve, Pocahontas e Cinderela.
O resultado isto, querida e idolatrada mentora, é que resolvi dar um rumo em minha vida. Afinal, já não sou garotinha e quero muito ser independente e ganhar minhas próprias moedas de ouro sem depender de bruxa madrinha ou amante principe enrolão. Como lhe disse, cansei de ser elevador de bruxa e objeto sexual de principe. Juntei meus paninhos, cortei o cabelo e estou saindo da torre. O príncipe me disse que sou gostosa, não sou de se jogar fora e estou indo tentar carreira de top-model em Paris. Se não der certo? Ah, vou para os Estados Unidos virar coelhinha da Playboy. Mas, pode deixar que darei notícias. Nem que seja nas páginas de polícia dos jornais.
Um beijo de sua afilhada, Rapunzel.

Thursday, January 11, 2007

Impressões gerais

*** O BBB7 não vai ter sorteio. Em compensação só entrou gentinha bonitinha, loirinha, cabelinho de chapinha. Todos do sul...

*** O único pernambucano do grupo, e tb o único negro, sobraram pro primeiro paredão, dois dias depois da chegada

*** Mais uma vez, o primeiro paredão tem como indicada uma Juliana. Nos dois ultimos, as primeiras eliminadas se chamavam Juliana.

***No BBB4, tb Juliana foi indicada, mas esta se salvou. Merecia ganhar, por tudo, mas ficou em terceiro lugar.

*** Não se sabem os motivos do final do sorteio, mas... Bom, gente como Cida, Tiago, Agostinho e Mara perdem a chance de ter 15 minutos de fama e um milhão de reais...

*** Além de pobres, eles são gente normal demais pros padrões da Globo onde só existem lindos e lindas