Friday, November 02, 2007

Uma fantástica história de amor



Maria de Fatima Dannemann

Que os que gostam de realidade assistam o Jornal Nacional - ou outro telejornal qualquer. Num mundo de Tropas de Elites, é preciso um pouco de fantasia. E é isso o que A Casa do lago, do argentino Alejandro Agresti, com Sandra Bullock e Keanu Reeves oferece. Amor, fantasia, leveza e, de quebra, uma bela música cantada por Paul Mc Cartney.

A Casa do Lago passou batido nos cinemas mas virou sucesso absoluto nas locadoras. Ancorado no mesmo casal de Velocidade Máxima, Keanu Reeves, mais conhecido por filmes de ação, e Sandra Bullock, que além dos dois Miss Simpatia protagonizou outras comédias romanticas entre os quais o belo “Enquanto você dormia”, o filme tem tudo para agradar quem gosta de filmes de amor, com uma vantagem: a história do casal que se corresponde e até se encontra com dois anos de diferença (ela vive em 2006, ele em 2004) é interessante.

Enquanto a câmara desfila sobre Chicago e mostra a arquitetura americana desde os anos 30, os lagos, parques, centros comerciais, e até restaurantes da moda, fica a pergunta: será que Kate vai encontrar com Alex? E realmente eles se encontram sem saber, num aniversário de Kate em que Alex vai praticamente de penetra. E ai…

As coisas vão correndo normalmente em 2006 e 2004 até que em 2008 - sim, no futuro - um dos dois faz uma descoberta sobre o outro. Calma! Este filme não é uma tragédia. E vale cada centavo da locação. Mesmo quem acha que filme, para ser bom, precisa ter porrada, tiro, facada, falar do submundo e ter baiano no elenco, pode parar só um pouquinho para assistir A Casa do Lago. É um filme que faz sonhar. E a realidade exige um pouco de sonho, as vezes.

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