Thursday, November 03, 2011

Bicho da vez – Casuar, grandão e esquisito


Quem vê este animal no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, logo se pergunta “que bicho é esse?” Casuar, ave da Nova Guiné, tímido por um lado, agressivo por outro, uma das três maiores espécies de ave existentes na terra (as outras duas são a avestruz e a nossa Ema). O Casuar lembra um peru gigante, tem uma crista esquisita, patas enormes com um gancho metálico que o deixa capaz de matar alguém que lhe provoque (fora isso, dizem as pesquisas, ele é até tímido). O habitat preferencial do casuar são zonas florestais, onde haja um grande número de árvores disponíveis para produzir os frutos de que se alimentam. Neste ambiente o casuar desempenha a importante função ecológica de dispersar as sementes das árvores. O casuar tem papel importante na mitologia da Oceania representa geralmente uma figura maternal.
A plumagem do casuar é abundante e de cor acinzentada, com penas coloridas na base do pescoço. Estas aves têm uma crista encarnada no alto da cabeça, que cresce devagar durante os primeiros anos do animal e com função desconhecida. O casuar é uma ave ágil, que pode correr a cerca de 50 km/h e saltar 1,5 m sem qualquer balanço. São animais normalmente pacatos e tímidos que no entanto podem ser extremamente agressivos e perigosos para o Homem para proteger o ninho ou as suas crias.
Na época de reprodução os machos reclamam um território e procuram atrair uma fêmea, que permanece apenas, até pôr entre de 3 a 5 ovos. Após a postura a fêmea abandona o ninho e pode eventualmente acasalar noutro território. Os machos cuidam sozinhos dos ninhos e das crias durante os nove meses seguintes. Os juvenis são de cor acastanhada e só ganham a plumagem típica do adulto por volta dos três anos.
O casuar é uma ave importante para o Homem há centenas de anos como fonte de proteína através da carne e dos ovos. Algumas tribos nativas têm o hábito de assaltar os ninhos e criar os juvenis até à idade adulta, quando são vendidos ou mortos para consumo local; no entanto o casuar nunca foi completamente domesticado. È considerado “brabo” e uma placa no parque adverte aos incautos que uma simples patada pode matar alguém.
Fonte: Wikipedia

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